Poemas sobre o Verão
Queria ser amor, queria ser canção. Queria ser neve em pleno verão. Queria ser um beijo, Queria ser bondade. Mas sou apenas verdade.
Não quero viver uma paixão tórrida, mas rápida como tempestades de verão.
Quero um amor tranquilo, mas duradouro como o Sol: mesmo quando escondido aos nossos olhos, sabemos que está lá, brilhando acima das nuvens, iluminando outras partes do mundo ou refletindo sua luz através da Lua.
Não importa quantos corpos você tenha no verão, no inverno você sente falta da história, da alma, das manias. Vai ser ele por um bom tempo o dono das saudades bobas, das carências mais fortes, do carinho. (...) Você vai tentar substituir ele por outro, assim, como quem muda de manteiga no café da manhã. E pode dar muito certo por uns meses, depois o novo cara é só mais um anexo no arquivo de decepções e a saudade, de algum modo estranho, nem é do cara novo. (...) Não se cura um amor com um novo amor. Se cura com amor-próprio.
Aqueles que hora fazem de muletas os que estão próximos, quando os mesmos faltarem verão o valor de curarem sozinhos suas feridas e encarar de uma vez só os seus próprios fantasmas...
O verão me queima como fogo, um gosto gelado de pecado pra aliviar o calor que emana do desejo. Vem depressa me envolver nesta pele quente que me seduz e me transporta como um raio de luz vermelho-laranja.
Bem-aventurado os mansos, pois herdaram a Terra, bem-aventurado os limpos de coração, esses verão a face de Deus.
Irmãos em Cristo Jesus não se devem deixar levar pela luxúria nem pelos prazeres da carne, mas se amarem a Deus e aceitarem Jesus como Salvador, então irão contemplar a glória do Todo-poderoso em suas vidas.
Palavras jogadas no vazio é como o ar que passa por você e não te refresca num dia de verão, mas quando são ditas através dos lábios do coração, elas se transformam em pétalas levadas pela brisa da eternidade.
Assim como o verão se finda e o outono se aproxima, o ciclo de vossas vidas também findará como as estações do ano.
Desejos de uma noite de verão: amor em tempo integral, paixão incondicional, dinheiro que se multiplique, sorte que me acompanhe, saúde em abundância e tranquilidade suficiente para receber tudo que a vida me der.
Vai terminando o verão em mim e você deveria vim, para sorrir dos meus olhos frios, cinzentos, da cor do inverno, que fora da estação, está por surgir.
E quando o verão chegar, não venha atrás da minha água pra te resfriar, nada mais justo, já que no inverno seus braços não puderam me aquecer.
Início de verão, setembro talvez fosse o mês. Não me lembro ao certo. Sou péssima com datas. Péssima com a hipocrisia. Ela não se encaixa em mim. E acho que sou péssima nesse lance de levar a vida. Não sei. Talvez eu só não tenha um talento específico. Sou extraordinariamente péssima com palavras. Sinto. Sinto bastante. Sou uma nuvem imensa de sentimentos, guardados, acumulados. E não sei ao certo para quem devo mostrá-los. Sou fechada, fria, arrogante. Talvez seja esse pessimismo todo.
Beijos secos e amargos, intocáveis e mal formados, titubeiam entre sólidas madrugadas de verão. Putrefatas, ratazanas de mil olhos e sereias penetrantes encontram-se diante da multidão, ingerem absinto e sermão, vomitam palavras afiadas e quadradas, inspiram espinhos e expiram ilusões, não sentem medo, não sentem nada, paulatinamente desencontram-se então.