Poemas sobre o Verão

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Às vezes, sobretudo agora, verão e lua quase cheia, me surpreendo melancólico pelas noites a suspirar na sacada espanhola, com vontade de chorar. Choro quando consigo. Ou ouço Caetano cantando Contigo en la distancia, e choro mais. Não tenho pena de mim, mas por vezes sinto falta de amor. Fico sempre muito só.

Aprendi com o verão que até as mais fortes chuvas não tiram meu brilho, com o inverno que as pessoas gostam da minha frieza mas procuram o calor. A primavera me ensinou a me deixar cortar para dar bons frutos e o outono, sempre me livrar de certas folhas para me fortalecer por dentro até ficar florida novamente. Minha vida é feita de altos e baixos, idas e voltas e por mais cansativo que seja, é necessário mudar de estação.

Este sonho que eu sonho desde que sonho, ecoa sempre ao longe no deserto.
E os meus olhos cansados já não ponho na direção do seu destino incerto.
Hora longe de mim, hora mais perto, ouço o murmúrio d’água.
Pobre sonho! São meus ouvidos que me traem certo.
No desalento deste andar tristonho, desfaleceram pela longa viagem os meus sentidos exaustos, peregrinos numa ilusória crença da miragem.
Será que não existe a sombra boa, nem a água fresca que eu sonhei menina e que a vida inteira se caminha à toa?

Inserida por marcusvintage

Romances de verão terminam por todos os tipos de razões. Mas quando tudo está resolvido, eles tem algum em comum: São como estrelas cadentes, um momento espetacular de luz, um brilho de eternidade. E como um clique, eles se vão.

Nicholas Sparks

Nota: Autoria não confirmada.

Se eu aprendi algo nesse verão, é que você não pode forçar alguém a te amar. O melhor que você pode fazer é tentar ser alguém que mereça o amor.
(Dipper)

O verão de 1971 foi fantástico. Eu não me lembro de nada, mas nunca me esqueço.

Mesmo se eles chegarem ao topo fazendo coisas más, quando olharem para baixo, verão a trilha suja que deixaram para trás. Alcançar o topo só é bom quando você se comporta.

Sua voz foi a trilha sonora do meu verão. Você sabe que você é diferente dos outros? Você sempre será meu trovão, e eu digo: Seus olhos são os mais brilhantes de todas as cores. Eu não quero amar mais ninguém, você sempre será meu trovão.

Minha velha avó sempre costumava dizer: amigos de verão derretem como neves de verão, mas amigos de inverno são amigos para sempre.

A primavera tem as cerejeiras da noite. O verão tem as estrelas do céu, que iluminam os olhos. O outono tem a lua cheia refletida na água. O inverno tem a neve, que flui na relva. Bastam essas coisas simples para que o saquê seja delicioso. Se, mesmo assim, o gosto do saquê não for bom então quer dizer que há algo de errado dentro de você.

E por ser um dia lindo de verão a felicidade decidiu bater na sua porta. Que surpresas mais o Sol lhe traria? Não sabia e nem ficaria triste se não trouxesse mais nada, só a volta do sorriso era demais pra quem triste foi por tanto tempo. Pra quem não tem nada, o pouco é muito.

"...E decidiu: vou viajar. Porque não morri, porque é verão, porque é tarde demais e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi e ainda mais do que já vi, como um danado, quero ver feito Pessoa, que também morreu sem encontrar. Maldito e solitário, decidiu ousado: vou viajar."

Olhem o céu. Perguntem a si mesmos: O carneiro terá ou não comido a flor? E verão como tudo fica diferente...
E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!

Quero ser o Coberto que aquece o seu coração, o Sol que te esquenta num dia de verão, seu frio e te fazer tremer de desejos, e a sua Luz quando você se ver ao meio aos seus medos, te amo , te quero , te desejo, e a você , me entrego de corpo inteiro.

Nós somos os Pogues, e nossa missão neste verão é nos divertirmos o tempo todo.

Se você é um brasileiro intelectualmente superior, muitas pessoas em torno o verão como uma instituição, um prédio, um monumento, às vezes algum tipo de fantasma ou vampiro, e terão extrema dificuldade de perceber seus sentimentos, seus estados interiores, suas afeições e sofrimentos. Só dirão que você é humano quando querem acusá-lo de algum erro.

Ele partiu num lindo dia de verão; Será que me ocorreu que eu podia estar vendo-o pela última vez? Claro que sim. Foi exatamente o que ocorreu comigo: sim, estou vendo você pela última vez; isso, de fato, é o que eu sempre penso, sobre tudo, sobre todos. Minha vida é uma perpétua despedida de objetos e pessoas, que muitas vezes não prestam a menor atenção à minha amarga, breve, demente saudação

Neste dia quente de verão, eu vi um sorriso tão quente como os raios do sol e um olhar tão frio como gelo.

Era sábado à noite, quase verão, pela cidade havia tantos shows e peças teatrais e bares repletos e festas e pré-estreias em sessões de meia-noite e gente se encontrando e motos correndo. É tão difícil renunciar a tudo isso para permanecer no apartamento lendo, espiando pela janela a alegria alheia.

Há quem goste do inverno e há quem goste do verão, outono ou primavera. Eu gosto mesmo é de ver as estações mudarem. A natureza como a vida, se equilibra na mudança... no transitar. E como é bom saber que as coisas mudam. Que depois de um inverno rigoroso novas flores surgem e a raiz fica mais forte. Há beleza na passagem... no ciclo que se fecha e permite que outro surja. É pela benção da efemeridade que podemos ver a beleza em todas as estações que, ora nos permitem sorrir, ora aprender e eu comprei o bilhete da vida pra experimentar as várias "estações".