Poemas sobre o Verão
Ah, o verão... Gente bonita e bronzeada, muita festa, muito amor... Deve ser por isso que o Sol vê nascer tantos amores na sua estação!
Lá fora só se ouve o vento. Ele deve ter vindo para me consolar. Tremendo calor de verão e ainda não chegou nem a primavera. Contraste curioso entre o clima e o meu coração no momento. Um quente e o outro congelando gradualmente. Sensação estranha, melancolia adversa. Esse nó na garganta está me sufocando, dando a impressão de que quanto mais eu tento desatá-lo, mais espesso ele fica. Abro a janela, enquanto sinto meu coração se quebrando, batendo lentamente. Sinto aquela brisa gelada que vem em direção ao meu corpo. E eu luto… Literalmente eu luto contra essa vontade desesperador de chorar. Luto para não deixar as lágrimas quentes e salgadas transbordarem dos meus olhos e molharem toda a minha face. Mantenho meus olhos fechados, me focando na escuridão por detrás das minhas pálpebras. Escuridão. É isso o que eu vejo. É isso o que sinto. Escuridão, essa, que me rodeia e me abraça.
Preciso de um amor forte como as chuvas de verão, calmo como a brisa do mar e belo como o nascer do sol.
Quero um amor como o dos meus pais, amor que dure mais que um verão, que vá além das flores. Amor louco que não pode ser compreendido, mas, sentido, vivido, questionado, e, que acima de tudo isso ensine que nem sempre os caminhos serão os certos e, nunca será tarde para recomeçar.
Ele era lindo como as tardes de verão. Os cabelos e a barba eram tão negros quanto a mais bela noite estrelada. Os olhos eram castanhos claro, mas nem tanto. O sorriso iluminava toda a praça. E ele próprio, por onde passava, iluminava a minha vida. E era como o sol: quando vinha, brilhava a minha vida; quando ia, restava-me o escuro.
Você prometeu não me abandonar em nenhuma primavera, ser meu amante em todo verão. Prometeu se esfriássemos no outono, aqueceríamos no inverno.
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
A vitória que todos verão vem das lutas que você passa em secreto, mas que Deus cuidadosamente te capacita para vencê-las!
"Boas vindas ao verão, esqueçam todos os problemas: Bob Marley e Che Guevara se encontram em Ipanema"
Quando o verão passou por mim, eu chorei o mar e esfriei o sol.
Como posso sorrir se vc só me faz chorar?
O sol da minha vida é como a tempestade no verão, no outono cai a felicidade e no inverno volta a brilhar meu coração.
Saudades de um tempo em que ser feliz era tão natural quanto o sol pelas manhãs de verão, saudades de alguns lugares, pessoas que conheci e tudo que ainda não conheci. Saudades de realmente coseguir sentir saudades.
Horário de verão é igual ex vitalício. O relacionamento termina, mas a gente já fica apreensiva porque ano que vem sabe que vai voltar!
"Hoje é aqueles dias que já não importa se é inverno ou verão, se faz chuva ou sol. Pois só o que sinto são calafrios, só o que vejo é um breu. Todos concordam que foi penas um sonho. Mas se eu sonhei porque não consigo acordar? Vejo meu olhos abertos mas eles se recusam a ver o fim e a contemplar a a ruína de um amor. Meu corpo reage retoricamente a este fato. Me vejo encurralada entre a espada e o precipício, meu maior desejo é criar asas e vencer. Voar até você e salvar a nos dois de uma vida sem sentido. Mas talvez nem você saiba que precise ser salvo. Perco-me neste devaneio. Hoje sou a menina perdida neste palco da vida. Você era a peça chave, mas as cortinas se fecharam antes do publico ver o grande ato. Nosso tempo acabou e eu realmente sinto muito, mas não quero acordar."
23 – Nós que trabalhamos como Missões pedimos a todos que em tempo de Férias e de Verão, não nos deixe na mão, faça um esforço e tenha consideração. Pr. Teófilo Karkle.