Poemas sobre o Verão
E assim ela vem, como uma chuva de verão
Aparece do nada, como um trovão!
Seu charme é intenso como uma festa de carnaval
Essa tempestade de mulher, é como um vendaval
Então do nada chega esse olhar jocoso
São dois olhos verdes lindos
E um sorriso que me deixa ansioso
O verão não apaga as lágrimas
O inverno é longo no país tropical.
Com o sangue de indígenas e africanos, regamos a terra fértil.
Nessa nação com palmeiras, onde canta o sabiá.
As aves que aqui gorjeiam marcam a canção dos excluídos.
As correntes dos escravos inundam nossos ouvidos
com as queimaduras dos que têm dedos pobres
esquecidos pelos Senhores do seu tempo.
Mesmo com o verão intenso,
as vidas dos condenados à miséria são sempre geladas.
Suas barrigas ainda estão com fome,
mas o inverno dá lugar à primavera.
O vento sopra o lamento.
oh inferno, onde está nossa dignidade?
confrontados com a pobreza, a dura realidade.
Devemos deixá-los morrer no verão para ajudar os sobreviventes no inverno.
O inverno dura o ano todo para os miseráveis.
Então, novamente aprendemos a compartilhar as migalhas do pão.
Pensei que duraríamos um verão inteiro
que durante as demais estações, estaríamos aquecidos o suficiente para as resistir
antes mesmo que o verão acabasse, não suportamos o fogo da paixão
nos distanciamos um do outro
como quem foge de um inverno mais rigoroso, nos desintegramos
fomos mais frios que a própria estação
não suportamos a dor antes mesmo dela acontecer
durante o verão fomos rigorosos em nossas opções e opiniões
as dores de invernos passados nos deixaram feridas
ainda não as digerimos, não conseguimos curá-las
e por isso, inda no verão, nos condói as dores doutra estação.
quiséramos chegar à primavera
e ver o florear do nosso amor se esparramar como Álisso
a perfumarem as cidades e as noites dos casais apaixonados com seu cheiro suave de mel
não suportamos o inverno que ainda em nós faz morada.
vts
Sou o outono da vida que,
no verão do amor,encontrou
uma primavera sem flor.
Que venham os invernos bem frios
pra congelar essa dor.
Porque tambem sou do mar,o gigante,
sou dos campos verdes,em trigos,
sou luta com vitorias,
sou a luz do luar.
Semeei rosas sem espinhos,sinta o perfume...
são pra ornar....
Doei carinhos e em desmazelo,vi o vento levar.
Mas sou forte!não se engane,
armas ainda tenho pra vencer.
Esta tempestade vai passar.
Hei de ver essa gente crescer.
Novos caminhos hão de surgir.
Sorrisos hão de me embriagar.
Meu espirito é jovem,não envelheceu.
Que culpa tenho eu?
Ainda suspiro,ainda respiro,ainda amo.
AMOR DE VERÃO
--
Namorei seu rastro na areia
Traçando poças rasas de carinho.
A transparência marinha lambeu-me os pés
Entrelaçados, nossos dedos se afogaram...
Espumou desejo!
Mergulhei fundo no beijo salgado;
Em teu corpo dourado sonhei...
Morri de amores em teu sorriso,
Nos olhos teus ressuscitei!
As promessas esculpidas no fulgor
Do fim de tarde, perderam-se na maresia.
Da onda passageira restaram lembranças
Em versos simples da poesia.
Amor De Um Olhar
Esse amor que veio de um olhar
Como raio em chuvas de verão
Como a brisa que sopra do mar
E transformou em um furacão.
Nunca passou pela minha mente
Que o amor fosse dessa maneira
Sentimento que vem de repente
E que pode durar a vida inteira
E agora já não tem mais jeito
Não consigo, nem mais disfarçar
Eu preciso arrancar do meu peito
Esse amor que pode me matar
Quantas vezes tentei te esquecer
Mas o meu coração proibiu
E assim, a cada amanhecer
Esse amor foi crescendo, expandiu
Mesmo estando e vivendo distante
Nem o tempo foi capaz de apagar
Esse amor que já durou bastante
E não tem previsão para acabar
Primavera, Verão,Outono e Inverno.
Cada estação traz uma sensação.
As cores,o calor, a renovação que vem antes de tudo se transformar .Todos esses elementos que se transformam,evoluem é uma referência do que pode acontecer com tudo. Tem momentos que vemos tudo colorido e extremamente encantador, em que o calor de um abraço amigo,nos entorpece e renova nossas energias para continuarmos a arrancar toda as camadas superficiais ,que tenta sufocar o nosso recomeço!
Desejo Sombrio
Tantos invernos se passaram e ainda não vi o verão.
Ver o mar, sempre foi o meu desejo
Ainda escuto quando os gritos começaram
O desejo veio como uma assombração
Pois não sabia que seria vermelho
Por quê? Por que os humanos são tão fracos?
Por que não conseguimos fazer nada além de chorar?
Que droga! Ainda não é o fim!
Eu juro que eu vou matar. Eu juro que eu vou me vingar!
Mas hoje te entendo, nós somos iguais!
Manipulados por aqueles que acham que sabem mais!
O mundo é cruel, ele implanta o medo e tira o sossego!
Afinal, eramos só crianças, não é mesmo?
Nem todos são maus, é verdade, o mundo que torna mais!
A tropa já está vindo, eles mais querem é a paz!
É uma pena, também queria poder esquecer,
mas tiraram tudo de mim!
Por isso vão morrer!
Tarde de um verão sem sol.
Foi quando eu me dei por conta, sem saber por onde, nem onde se encontra, o pedaço que me falta, a alegria que não chega, o dia que não termina.
O doce se tornou fel, a graça em amargura, o pranto chegou, e a tristeza faz pirraça pra não ir embora, tudo por que você não está aqui, minha menina, Nina.
Se tudo nessa cidade me lembra você, se todo o medo insiste em residir no peito, em desobedecer, o que me deixa perdido, à mercê, estar sem seus olhos.
Pode ser egoísmo, que seja, mas a sua falta resiste em bater, lateja.
Até das brigas e implicâncias eu sinto falta. Sinto falta de ser amado de exercer o amor, colocá-lo em pratica.
Falta do teu sorriso, da sua voz, do teu toque, do teu cheiro, falta do teu beijo.
A comida perdeu o sabor, a música se achou em uma longa pausa, os dias se tornaram cinzas e eu tentando te esquecer.
Me sinto perdido, amando sozinho o que eu insisto em não deixar se desfazer.
Dentro de mim a esperança fez morada, na dor, na solidão, no desejo, no sonho, na utopia de ter e fazer de você a minha eterna namorada.
"Inverno, primavera, verão ou outono
Tudo que você tem de fazer é chamar
E eu estarei lá, sim, sim, sim
Você tem um amigo......"
Por entre as flores na primavera,
Entre os vales de outono,
As alegrias de verão.
Guia-me há caminhos de honestidade
Longe das dores e amarguras
Livra-me da solidão.
E por todo o percurso que haja em mim esperança!
Permita que não abale em mim a minha perseverança,
Para que meus sonhos tenham o poder de se transformar
E que eu alcance a realidade!
Não esqueças da minha fidelidade,
Minha caminhada para te louvar,
O meus pecados de nada valem
Pois em ti estará a minha fé.
É um gostinho assim bem doce, daqueles que lembram o verão, o calor, a brisa do mar.
Gostinho da última bolacha do pacote, do último pedaço de pizza. melhor dizendo, do último gole de Coca-Cola (assim é bem mais sincero).
Um gostinho apimentado, sonhado, fantasiado. Gostinho de domingos de manhã, aqueles domingos de manhã.
Gostinho de escurinho, de beijinho na nuca e segredinho ao pé do ouvido.
Gostinho de filme na sala, de conversa na varanda, de riso na cozinha e de... bom, o resto dos cômodos deixa pra lá.
Um gostinho que arrepia o pelo, um gostinho que é 'inho' só na palavra, porque é forte, é arrebatador, é viciante.
Mas, quem diria, é leve.
É um gostinho de quero mais você
(pra ele)
Perceber
Sorriso aberto como uma praia no verão
Olhos de quem vê o futuro no passado
Cabelos pretos como sombra assustada
Pele bonita como fada encatada
Assim é você, que conquista sem vê
E mesmo assim, continua sem crê
Que a vida quem faz é você
Se existe problemas
A vida é curta pra tudo que ruim
Mas basta viver, como sonho sem vê
E basta viver como se tudo fosse sonho sem fim
Pois se existe alguém que gosta de você
Você, vai ver..
Vai perceber
E vai sentir todo amor que ele tem por ti.
O OUTONO E NÓS, SERES OUTONAIS
Foi-se embora o espalhafatoso verão!
De dentro do eterno ciclo da natureza retornou o outono, sereno e calmo!
“La belle season” é como batizaram os franceses esta estação que nos descortina as renovadas-vestes-da-divindade presentes na natureza.
Outono é uma parábola de nós mesmos, seres outonais! Suas manhãs são mais poéticas e os seus crepúsculos são mais filosóficos. Aquelas são belas em sua melancolia. Estes são melancólicos em sua beleza. Assim, somos todos nós.
Creio que é no outono que entendemos melhor o ensinamento de Oscar Wilde: “ser como crianças, para não esquecermos o valor do vento no rosto e ser como velhos para que nunca tenhamos pressa".
Isso é sabedoria. E se nos tornarmos mais sábios, já não precisaremos mais ter medo de envelhecer. Afinal, a vida também é um eterno renascer.
Coisa que só o outono ensina. O resto são folhas mortas.
Dizem que um amor de verão acaba, mas às vezes o que começa com algo pequeno,
pode levar a algo real. Uma simples viagem à praia pode ser o preciso para limpar
nossa cabeça e abrir nosso coração. E escrever um novo final para uma antiga história.
Tem aqueles que são queimados pelo calor. Eles só querem esquecer e começar de novo. Enquanto têm outros que querem que cada momento dure para sempre. Mas todos concordam em uma coisa. Bronzeamentos desaparecem, clareamentos escurecem, e todos ficam de saco cheio de areia em nossos sapatos. Mas o fim do verão é o começo de uma nova estação, então, nos encontramos olhando para o futuro. Você ainda não viu nada.
Sou um extremista
No inverno como sorvete
No verão chocolate quente
Faço de mim um solo improvisado de jazz
Toco notas belas e notas tortas
Marco encontros com o acaso, sussuro e grito dentro e fora do tom
O que importa é o momento, a emoção
É
A moça que disse:
"Não namoro mais!
Eu quero curtir o verão
Mais uns carnavais..."
Hoje namora...
A gente nem conversa mais
Somos desconhecidos
Depois de tantos beijos
Abraços perdidos
Ela achou alguém que quebrasse a promessa
Mas ainda acredito
Que a promessa
Só valia comigo
Hoje ela, provavelmente, ri
Das coisas que eu falei
E das coisas que eu senti
É
Senti...
Meu nome nem deve ser citado em diálogos
Se é
Vem de lembranças remotas
De um qualquer
Um dos idiotas
Em comentários vulgares
Sendo motivo de chacotas
Deixa assim
Eu não impeço ninguém
Nem a mim
Mas peço
Não lembres de mim.