Poemas sobre o Verão
Sem você
Sem você a vida é como um dia de verão sem sol, tudo é nublado.
É como um céu sem estrelas,
Sem você a vida perde o colorido, tudo é preto e branco.
Uma volta sem ida.
Sem você a vida é uma religião sem fé.
É um olhar sem ver, um tocar sem sentir.
Sem você a vida é um caminhar sem rumo, uma viagem sem destino algum.
Um espelho sem reflexo.
É um livro sem palavras.
Sem você a vida é um carnaval sem samba
É um jardim sem flores
Sem você a vida é uma melodia que não pode ser ouvida
É como esperar por aquilo que nunca chegará
É um sorriso incompleto
Sem você a vida é uma vitória como amargo sabor da derrota
Sem você a vida não é vida, é apenas um vazio que me corrói.
Sem você a vida é como um submarino sem radar, perdido num oceano de saudade.
Tudo quase nada
dá-me algo que arda
um verão, o fogo ou a boca
para por momentos esquecer
até a tua boca e chamas
tudo tudo quase nada irremediavelmente perdido
Verão na Ilha
Sobre a ilha um ardido verão,
lassidão dos corpos largados nas marés,
sol que toca na alma da terra,
longos sóis, longos dias na ilha da magia.
É verão, suor sem matéria, cheiro da maresia,
o sol pintando de vermelho os corpos na areia.
É preciso entrar no mar, mergulhar nos pensamentos,
neste mar descompassado, imprevisível, amoroso
que cerca a ilha num verão que devora.
O mar azul em pedaços e brancas espumas
acelera as velas que deslizam, desenhadas no céu.
Dourados corpos passeiam no intenso calor
pintando o quadro da ilha verão,
tela cheia de cor, calor, paixão
Cor do verão que a tarde mormacenta devassa,
e este poema distraído mal traça.
Se nos concentrarmos demasiadamente no inverno, não testemunharemos a chegada do verão.
É crucial experimentar todas as estações.
Algumas pessoas optam por viver em um inverno constante, buscando sempre motivos para não se aventurarem.
"Oi, verão, estive perdido na correnteza, Esqueci do
meu propósito, Ao retroceder, só encontro pausas, No
momento exato de quando tudo se perdeu."
☀️
O sol ardendo na minha pele
O calor do verão e oque me fortalece
Curtindo a brisa do vento ouvindo TWS
Tô na correria desde moleque
Com nós não tem estresse
Essa é a tal da vida rasa
Se tiver na covardia nós te passa
Nós fazendo fumaça
Exibindo arte na praça…
Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...
Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...
Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...
O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...
Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...
Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.
Conforme o VERÃO
se converte em OUTONO,
a natureza vai revelando
a sua magnitude
e despertando a elegância
da nova estação.
"Verão, amores curtos que se eternizam.
Primavera, alegrias que brotando do chão.
Outono, ecos do que se foi.
Inverno, rugas...rugas...rugas.
Quero morrer na primavera!"
Haredita Angel
29.04.18
As águas de março,
que fecham o verão,
chuva de vida que
cai na estação.
Pessoas perdidas
em sua solidão,
paradas na linha,
incontáveis no vagão.
Como a Neve no Verão,
e como a chuva na sega.
Assim não é conveniente o julgamento dos outros na Minha vida
A primavera passa e lembramos da inocência de alguém.
O verão passa e lembramos da exuberância de alguém.
O outono passa lembramos da ireverência de alguém.
O inverno passa e lembramos da perseverança de alguém.
Mas há uma estação que nunca passa,
é a estação de vidro.
Yoko Ono
O vento quente do verão me leva à realidade sem piedade.
O verde das árvores me leva ao canto das canções mais poéticas não sintéticas.
E se eu deixar que a canção domine, ela me levará até você sem que eu peça, e é depressa.
Eu fecho os olhos e sinto cheiro do que é real, ou do que é ilusório?
É...
Confunde minha mente, como quem pergunta a diferença de solitude e solidão, de cavaquinho e ukulelê.
Os dois são um pequeno violão.
Na minha concepção, solitude e solidão é estar sozinho de qualquer forma e em qualquer situação.
E se não for, tanto faz.
Sou leiga, sou meiga, sou presa, estou presa, presa à você.
Na minha cabeça tudo faz sentido se você estiver comigo, e eu não corro perigo.
Grande amor e meio amigo.
Não me pergunte, só fique aqui comigo.
Depois que o mundo girar e o sol desaparecer, e tempo certo virá e você vai conhecer.
O quê? O lado ruim? O lado bom?
Sou um pesadelo de vestido, de humor instável e até duvidoso, que vira seu mundo de cabeça para baixo, porque eu não me encaixo.
Meu bem, não esqueça, aqui só nasce o amor uma vez, e dessa vez é você.
E eu já quero esquecer, e se eu desaparecer...
Querido, nunca esqueça, você foi a realidade sem piedade, as canções mais poéticas, onde eu cheguei depressa além de uma conversa.
A confusão da minha mente que ninguém entende, e pra mim tanto faz.
É só fechar a porta desse mundo, e tudo acaba num segundo. Você é meu mundo.
Aconteceu…Porque?
Ninguem sabe.
Apenas aconteceu.
Aconteceu numa tarde de verão
Numa manhã triste apagada
Num quente e tardio serão
Numa fria e ríspida madrugada
Nas vésperas do Natal
Às portas do Inferno
Nas férias de Carnaval
No início do Inverno
Numa tarde clara e sombria
Numa hora curta e extensa
Numa noite escaldante e fria
Numa pequena época imensa
E se nada disto faz sentido:
Pura e simplesmente…
É porque tem de ser assim
Foi por volta do outono
Foi quando me deu o sono
Foi a meio do final
Foi assim e não foi nada mal!
Primavera que cura, verão que embriaga
outono que chega e inverno que não passa.
Mulher que hidrata, e que não se disfarça.
resolvida de si, sorriso me abala.
Gelo que não derrete, congela minha alma.
Você é a quinta estação, a unica que nao passa.
Cicatriz que não cura, amor que não Sarah.
Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.
Aprendi que tudo passa
Como chuva de verão
Feito barco a zarpar
Se perdendo da visão
Só tem algo pra ficar
A semente que eu plantar
Em um certo coração
Era verão e um calor escaldante proporcionava aos mais atentos um desfile de corpos bronzeados como estandartes de tecidos leves e coloridos.
Conversava com amigos em tom descontraído quando ele passou sozinho, olhos em minha direção e todo aquele cenário de repente desapareceu e lá fiquei, lá sonhei.
Olinda,1997