Poemas sobre o Verão
Primavera
Outono, verão
Flores e mar
Versos, melodias
Rosas, cheiros
Canto de encanto
Doces poesias
Pássaros a cantar
Olhar de anjo menino
Sorrisos
Poemas adolescentes
Músicas a recordar
Gira-gira
Volta e meia
Meia-volta
Nos tocamos
Sonhamos
Belos dias
Teu olhar
No meu olhar!
Saudade
A saudade que bate aqui no meu peito
É igual a fogo de munturo no verão
Por fora parece que tudo tá do mesmo jeito
Por dentro ardendo como larva de um vulcão.
Essa dor que mata por dentro a pessoa
Sem ter da gente um pouco de piedade,
Essa coisa é boa mesmo que no coração doa
Mesmo sendo uma lembrança é dor de saudade.
A recordação do que foi bom é um aperreio
Saudade do que na vida foi bom e pouco durou
É um desarranjo na mente, que faz da vida devaneio
Lembrar daquilo que na vida já passou.
Saudade é canção que fez parte do passado
Dói no coração de quem sente
Mas é bom ouvir mesmo que sinta o peito magoado
Eco nos tímpanos como uma coisa presente
Dilúvio de amor
O meu amor é uma chuva de verão que alimenta a terra do coração florescendo a alma que vive cheia de paixão.
Foram apresentados
Ele poeta
Ela pintora
O encontro foi breve
No verão de 1996
Susan vivia numa simpática casa
junto a serra da mantiqueira
um local paradisíaco
Foi por essa altura
que ela começou a receber a visita regular
daquele poeta que conhecera três anos antes
Ficavam abraçados no tapete da sala
bebiam chá
e ficavam a olhar um para o outro
calados ou falavam de coisas da vida
trocavam idéias...
Desses encontros nasceu o amor
O poeta absorvido na sua maneira de falar, de andar,
o jeito de vestir
Ouvi-a em silêncio
lia seus pensamentos
Entre elas havia uma comunhão de almas
O tempo passou
O poeta ficou famoso
As duas almas que em tempos se amaram
separaram-se
Ela foi sucumbindo e ficou no esquecimento
Ficou as lembranças do passado
de momentos eternos
de um entendimento profundo e de uma tristeza e nostalgia
encontrados na poesia
O amor que vai
O amor lhe vem
Como uma brisa de verão.
Chega sem que o note,
Repousa em seu peito,
Lhe rouba tudo o que conhece.
Diz que vai embora,
Porém não tem como partir.
Por que se então ir
Irá levar-te com ele por onde for.
É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Corre como um Rio"
Memórias de um dia
Mais um dia de verão, ná cidade central de uma grande metrópole pessoas caminham apressadamente, enquanto eu andando calmamente observo o povo passar. Paro no bar de sempre, sento em uma mesa, que se tornou meu lugar preferido para relaxar e por os pensamentos em ordem. Mato minha cede tomando uma gelada. Deixo o bar para caminhar pelas ruas do centro velho.
Caminho pela rua dos livros, procurando algo que valha a pena ser lido, quando um sujeito mal fadado me tira dos pensamentos, tenho vontade de socar-lhe o nariz, por querer divertir-se as minhas custas, mas sigo meu caminho um tanto indignado. Paro no restaurante da esquina, e da mesa onde estou observo uma bela mulher, morena de cabelos pretos longos e lisos, olhos negros e belas pernas, me aproximo puxo conversa como quem não quer nada. Ela uma garota vinda de uma cidade interiorana, que agora está com dificuldades para viver, não tem filhos nem é casada, 28 anos. Poderia fazer feliz qualquer homem de bom senso. Então volto a mim mesmo com meus problemas conjugais e sigo meu caminho.
Volto ao bar preferido, sento em uma mesa, que fica em uma movimentada rua, peço uma cerveja e uma taça de vinho, e trato de muitos assuntos, concernentes a vida, e como a situação de outros países afetará a nossa vida, e essa gente que passa nem se da conta disso.
Volto para minha cidade, que não é uma grande metrópole, más é aconchegante, na porta da estação de trem, entro em outro bar, sento na mesa e observo agora a gente da minha própria cidade... é hora do rush, muitos voltando dos seus afazeres diários, eu peço mais uma gelada, e continuo a refletir.
A vida ainda é boa, apesar de todas as dificuldades, fico pensando na bela mulher que conheci, e encontro forças para prosseguir, e viver mais um dia.
FOI PARA TI
Que desfolhei as flores no verão
Que abri as janelas da alma
Que amei quando não sabia amar
Que a chuva chorava de alegria
Que as palavras eram de felicidade
Que as amoras se tornaram lembranças
Que os umbrais de casa são saudade
Que plantei camélias de várias cores
Que desenhei nas paredes do quarto o teu rosto
Que pintei as rosas do jardim de vermelho
Que amei-te hoje para voltar a amar-te amanhã
Que enganei a morte quando me veio buscar
Foi para ti, só para ti, meu doce amor.
ღღ
2018
E o dia se faz noite
antes que o sol se amoite
É o horário de verão
transgredindo a situação
O sol fica incomodado
sai de cena apressado
Mas antes de sair de cena
com mil cores nos acena...
Boa noite meus bons amigos!!!
melanialudwig
22 de janeiro 2017 ·
CHUVAS E FLORES.
Márcio Souza.
Em meio às chuvas de verão,
Pintando a Natureza de cores,
Trazem paz à Alma e ao coração,
Enchem-nos os olhos de amores!
Márcio Souza.
Hoje termina o horário de verão
todo cuidado é pouco
com o que fazer nesta hora a mais
pode dar um baita azarão
por um motivo meio louco
não seremos o mesmo jamais...
TEU OLHAR
Solstício de verão de minha vida
Luz do firmamento que cega
Reflexo da cor das paixões
Silhueta negra que contorna fronteiras
Inocência flagrada no meninar
Flecha eficaz atingindo seu alvo
Gotas de ternura
Chegaram como a chuva fina de fim de tarde de verão, tão calma era a chuva que veio devagar, não parecia chuva e sim um sussurrar. Vieram como gotas de ternura e um leve perfume no ar. Hoje quando meu caminhar é mais lento, são eles que delicadamente seguram em minhas mãos. Quando alguns vestígios de memórias se perdem pelo caminho, são eles que vem em minha direção. Quando meus olhos refletem as ausências, são eles que brincam nas minhas lembranças com suas presenças. Longe e tão perto, são o tempo e a pausa...imersos no silêncio da noite e envoltos nos meus versos indefinidos e na minha serena solidão!
Não são lembranças de um verão qualquer,
São lembraças de nós dois
E as que lembram do final
Essas eu deixo pra depois
Depois que a noite acabar
Queria eu poder voltar no tempo
Mas pra mudar coisa alguma
Apenas para reviver o que não volta
E novamente guardar tudo que foi de bom
Então escreveria de novo essa torta história
Talvez devesse ter me comprometido um pouco mais
Mas acho que melhor não
E enquanto tudo ja passou
Ainda aguardo sua resposta
Porque eu até acredito nos meus sonhos
Só tenho medo do que pode acontecer
Se eu os tornar reais
Pois é arriscado sair
Desse sonho de juventude
Mas se afinal eu tiver a derradeira chance
o farei...
...e jamais olharei pra traz...
AMIGO
É como abrigo de cobertor num inverno,
Como sol abençoado de iluminado verão,
Como fruto caindo de maduro no outono,
Como chegada de nova era de primavera,
Enfim, independente da estação que for, é
Sempre gente em flor florescendo no amor!
Guria da Poesia Gaúcha
No princípio foi apenas fantasia de uma noite de verão
Essas noites em que a gente sai a rua procurando distração
Nestes dias em que a gente sente falta de um carinho pra sonhar.
Queria que fosses minha
Que vivesses a cantar junto a mim
Sob o alpendre, no verão,
Pela rua, entre as nuvens,
Ter-te e te amar, amar-te para não te perder.
Você pode esperar que chegue o verão para ir à praia, Você pode esperar o ano novo para fazer novos planos. Só não pode esperar que a vida espere por você.
Hoje pode ser o melhor dia da sua vida, basta você querer e acreditar!
Você sempre pode esperar...
a primavera pra sentir o perfume das flores,
o verão pra sentir o calor do sol,
o ano novo pra fazer novos planos,
aquele dia especial pra viver um dia especial...
você sempre pode esperar...
Mas já pensou que hoje pode ser o melhor dia de sua vida?
então, pra que esperar?
A nebulosidade sussurrou-me um adeus
Aquarelas inteiras jorram-me em sentires
De um verão permanente.
É verão e eu estou triste.
Como se eu não ficasse em outra estação...
Não enxergo a beleza, nem amores;
Não ouço nenhuma canção.
Tudo o que eu quis,
Não passou de querer.
Tudo o que eu fiz
Foi só por Você.
Agora, não vejo nada que me atraia.
Não sinto nada que me alente;
Só contemplo a solidão da praia
E não há nada de contente.
Por detrás da montanha do tédio,
Existe um mar escuro, uma vaga bem fria;
E no prelúdio linear da vida,
É tão pungente minha agonia.