Poemas sobre o Verão
Separação
Parece noite fria em dia claro
Como tempestade em verão
Como ir e voltar do nada
Numa inquietação
Uma construção desmoronada
Vazio e desesperação
Silêncio que cala
Despovoada multidão
Palavras entaladas
Todas e pensadas e não
É o fim da estrada
Sobras da sepração
Linda manhã, manhã de verão
de céu azul.
Uma brisa suave a embalar as folhas.
Na imensidão uma solitária núvem
desliza silenciosa e cálida.
De repente...
Se transforma em um dinossauro.
Que não amedronta
não ameaça
e lentamente
se dilui no azul
desse lindo céu de
uma manhã de verão...
Mas estou só,
continuo só.
Quero uma chuva de verão,
Água que lava o corpo, renova a alma ....
Escorrendo na nuca idéias, fatos e direções
Eu me perco no turbilhão.
E quando os trovões soam no céu confuso
Eu olho, sorrio e não me assusto.
Minha paz está fincada no coração das minhas idéias,
E não há som, uivo ou dilúvio
Que me faça desistir do mundo.
Sentido de gratidão pelo meu universo em evolução.
Dia de Verão
O sol não brilha mas,pelo menos nao igual
a quando voce está comigo !
as estrelas ultimamente estão farceiras e não querem mas me acolher
e iluminar-me com sua luz ...
a manhã sem vooce acaba comigo de maneira que fico sem destino..quando me perco,estou pensando em voce e quando me acho estou tão só que só a lua para me dizer onde esta voce !
Quando meu mundo estava vazio e me sentia A INVISIVEL voce resolveu aparecer e os meus dias nao eram mais como um dia frio e monótomo de inverno ... o meu dia mais parecia um dia de verão em férias !
Teu nome completo
Se forma com flores
Num fim de tarde
De um verão profundo,
Um beijo adoçado
Com cores tão vivas
Fizeram o sentido
De toda minha vida.
Ah se o mundo soubesse
O quanto te amo…
QUERO CHUVA
Chuva de garoa.
Chuva de trovão.
Chuva de granizo
Chuva de verão.
Chuva de curar ferida
Chuva de encharcar a vida
Chuva em ritmo de canção.
Chuva de lavar a alma.
Chuva de trazer calma.
Chuva de fazer feliz.
Quero me molhar na chuva,
na chuva afogar meus prantos,
para de meus prantos fazer chover
Minha alegria.
Minha fantasia.
Minha pirologia*
Minha poesia.
E neste misto movimento febrento
De alento.
De sentimento
De esfacelamento.
De rompimento.
acalentar o sono perfeito do esquecimento.
OS NÓS, EM NÓS
Os nós se fazem
em nós,
nos sentimentos emprestados
de uma noite de verão.
Falo dos nós,
em nós,
amarrados na cintura da distância
sufocando a saudade que se faz.
Falo dos nós,
em nós,
que nos sustentam dependurados,
na esperança da nossa fantasia.
Falo dos nós,
em nós,
fragmentando a liberdade dos pretextos
para estarmos a sós,
sem nós
Chegou o Verão
-
Você me lembra o verão.
Sua pele branquinha contrastando com seus cabelos castanhos, mas não muito.
Seus braços finos e longos me lembram partidas de frescobol de frente pro mar.
Suas pernas me convidam para um passeio na beira da praia na companhia do por sol e a leve brisa que vem do mar me confunde com o acariciar de suas mãos.
E ao olhar o seu rosto vejo as ondas que nascem para morrer logo depois, e renascem só para trazer alegria aos olhos que observam.
Tão rápido, mas tão marcante.
Bento
Um sábado pacato......de um dezembro deserto, típico de Curitiba.
Um ar gelado, em pleno verão acanhado, regado com o sol que reluz nos ventos encanados por entre prédios e rostos fechados, sob as calçadas varridas.
É como se de repente os anos voltassem, e as fotos tomassem conta da cidade, sem as vaidades dos ilustres desconhecidos nas calçadas, onde as árvores e flores se misturam aos monumentos.
Mesmo em dias de verão, o frio prevalece sob o som triste que repousa discretamente no silêncio da morosidade da pressa, enquanto o nervosismo dos passos suados surpreende-se com os calafrios das sombras estacadas nos cantos vazios.
Os desesperos solitários dos transeuntes que perambulam nas praças, com suas feições amarradas entre fachadas de caras geladas, esbarram em sorrisos disfarçados, quase forçados e mal concentrados, em um sábado pacato, de um dezembro deserto, típico de Curitiba.
Eu canto primavera no verão
Povoando o chão que me vê
Chorar, sorrir e amar.
Entre o balançar de alto abaixo
Desse vento que chega, sem
Passado, nem futuro.
Relembrando-me as saudades de ti.
Seus sussurros são silêncios que abrigo.
Mágoa - um efeito de duração indeterminada.
Uma chuva de verão que pode destruir vales, rios e pontes.
Pontes entre pessoas, ou países.
Mágoa, aquilo que nem sempre se diz, mas que aparece em um olhar.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
- Todos que tiveram seus corações lavados pelo sangue de Jesus e que vivem em harmonia com o coração de Deus.
No fim da tarde, olhos se põem
Deixando de lado esse curto verão.
Esqueça o que ficou,
pois nosso trem desgovernou
na contramão.
No verão não te verei mais.
Restarão as fotografias que sei de cor e a brisa nas árvores...
E se chover dentro de mim, me tempestuarei nas páginas de um bom livro com uma história de vidas retalhadas.
Você sempre foi meu verso favorito, apesar de inverso e feito á mão.
Eu deixarei te esquecer, enquanto as luzes cintilantes invadem meu quarto.
Todos nós aprendemos, cedo ou tarde.
Pois hoje faz frio, mas amanhã terá sol.
Você é como uma brisa fresca, num dia de verão
Você é como um rio correndo pela planície do deserto
Você é meu abrigo da tempestade
Você foi meu conforto até mesmo antes da dor
Posso ouvir o som de cinco tambores no vento
As folhas assobiando na brisa, soando como guitarras
Uma lata pode rolar sobre as pedras como um tamborim
Não sou nada além de uma veia, então eu canto, porque você está
Na minha cabeça, você está sempre na minha cabeça
Nos meus sonhos, você está sempre na minha cabeça
Na minha dor, você está sempre na minha cabeça
Na minha paz, você está sempre na minha cabeça
Um arco-iris de ritmos espande sobre o céu
Um avião na distância, toca um lindo violão celo
Não é coincidência, isto está em harmonia com a musica nos meus ouvidos
Se você fosse um ombro eu seria todo o resto, mas eu sou sua veia, então eu
Te escuto
Na minha cabeça, você está sempre na minha cabeça
Nos meus medos, você sempre está na minha cabeça
Na minha alegria, você sempre está na minha cabeça
Nas minhas lágrimas, você sempre está na minha cabeça
UM MILÊNIO DE AMOR
O frio das manhãs de verão tem o mesmo poder que o sol em dias de inverno. E as nuvens que não aparecem no inverno, aparecem no verão, mais nunca se encontram para tocarem umas as outras. O sol pode até aparecer e aquecer os dias frios de inverno, mais é no verão que ele sempre aparece, e permanece sozinho, aquecendo unicamente sua própria consciência, pois a lua sua eterna amada, desde a ultimo contato do milênio, nunca mais apareceu, para vê-lo, e também vive sozinha, a menos permanece em suas lembranças a certeza do encontro caloroso, e ambos guardam algo em comum a pesar da diferença entre os dois: a certeza de que não existi traição entre eles.
Assim parece ser o meu destino, aquecer os dias com minha mente e esfriar o fogo que guardo para o reencontro, apesar de que o que queria era aquecer todos os dias a amada e fazê-la delirar de paixão a minha querida e passar todos dias a fora espiando sua beleza e vendo o luar aproximar-se dos raios de sol, e que os dois se aqueçam com o fogo e o frio do reencontro, e juntos possam entrar em chamas e queimarem de tanto prazer, pois um milênio passar rápido, quando se ama a pessoa certa.
E um beijo será dado e um outro será devolvido e muitos roubados nesse delírio de paixão, mais enfim nessa jornada o tempo urge, o tempo foge, o tempo se esconde, e já não temos tempo pra o desfrute, nem tampouco ao de quem se ama. Somos que nem o sol e a lua, mais havemos de seguir e conseguir um dia nos amar muito e loucamente como nunca, e nesse dia a lua irá delirar de paixão, pois o sol também fará loucura de amor com sua amada milenar.
E certamente o contrário há de acontecer, o sol e a lua iram esperam e espiar o nosso encontro “eu e minha amada”. E sentiram inveja, pois nós passaremos a nos amar todos os dias e bem embaixo de suas vistas, fria e quente de solidão, e viveremos um milênio de amor.
Devagar e sempre...
Acredito que nosso amor é eterno
Um gostoso sonho de verão a inverno
Então vamos aproveitar e amar
Usar e quem sabe abusar
E quando ele pensar em acabar
Ainda nos sobrar, mais que o bastante
Caminharemos sem querer parar
E mesmo quando chegar o fim
Poderemos seguir sempre adiante
Quero falar de amor, talvez até gritar
E quando eu me calar
Fazer você me ouvir
Em pensamentos gritantes
Sem que você possa pensar
Que quero ser mais do que sou
E apenas fazer você acreditar
Que tudo o que faço é por amor
Quem ama não pode parar
Assim eu vivo a acreditar
Pois de que adiantam os sonhos
Se eu não puder com você realizar?
A espera do meu Eu
São versos de verão,
A espera de alguém,
Que possa me mudar,
Chegar sem ligar,
Sem dizer,
Sem sofrer.
E que apenas num olhar,
Faça me estremecer,
Transpirar,
Sem chorar.
E que ao ler os velhos textos,
Coloque me num lugar,
Tranqüilo , calmo e sereno.
Sem pressa de mudar,
O que o tempo irá alterar.
Muda se a estação
Inverno, dor, frio e tremor.
E me pego a esperar,
Aquele alguém a atravessar.
Minha vida pra mudar.
Deparo me ao espelho,
Assustado e tremulo me percebo.
Encontrei alguém que tanto aguardei.
Equipamento de salvatagem e segurança...
A se confirmar minhas pesquisas nesse verão e pelas recém postadas fotos no Facebook, breve a Marinha vai exigir que camisinhas sejam incorporadas ao equipamento de lanchas e iates.
O ataque de periguetes a qualquer coisa que flutue pode significar perigo a quem não dispuser desse equipamento sempre à mão.
Aliás, pode significar literalmente ficar “na mão”