Poemas Vazio
Sinto o silêncio
Um vazio
E tudo o que mais quero
É ouvir
Você
Dizer
Voltei....
Esse desespero
Incomoda
E o meu desejo e te amar
Como posso te mostrar
Que eu sou seu amor
O silêncio
A distância
O tempo
O respeito por mim mesma
Um vazio preenchido
Um saudade
Uma vontade
De beijar sua boca
Sentir seu corpo
Mas a necessidade
Em ser eu outra vez
O bater a porta
O abrir
Você entrar
Um sorriso
Uma palavra
Um significado
Você
Em minha vida
Desta vez
Para ficar
Ninguém pode amar
Aquele que não se ama
Islene Souza Leite
Um sentir vazio,
um querer sem querer,
uma escolha sem escolha,
um absurdo.
Pensamentos viajam em meio a um retrocesso, perdida em uma nebulosa ,
ofusca a mente.
Razão ou emoção?
Tudo tem um sentido que não faz sentido,
confusão mental.
Uma febre que não passa.
O corpo dói
Um querer que me faz sentir estúpida.
Imaginação fértil
Os pensamentos viajam
Eu sinto você.
Poesia de Islene Souza
Vazio de amor
Vazio de afeto
Vazio de carinho
Vazio de respeito
Vazio de recíproca
Vazio de alegrias
Vazio de paz
Vazio de compaixão
Vazio de esperança
Vazio de fé
Vazio de Deus
Vazio de vida
A pessoa joga tanto com outros que se torna vítima de suas atitudes, o grande caçador torna-se refém.
Refém do medo
Refém dos seus pensamentos
Refém de suas escolhas
Vida vazia
Vida sem graça
Vida sem vida
Vida em desgraça
Vida que passa
O relógio não para.
Poesia de Islene Souza
Fiquei o dia todo ocupada, rodeada de pessoas muito queridas, mas no momento em que o vazio da casa se fez presente eu pude abraçar o silêncio desse instante, nesse momento de solidão eu percebi o luxo que é a solidão. Estar em boa companhia é ótimo, mas a solidão tem sua excelência, amo meus momentos de reflexão.
Pensamento de Islene Souza
Não existe vazio,o vácuo foi preenchido.
Existe hoje o essencial, o preenchido foi ocupado pela razão, a emoção ficou em segundo plano e o que antes fazia sentido, hoje não é necessário.
Frase de Islene Souza
Um silêncio tão pesado, quase cruel,
Vazio ecoando, como um quarto sem céu.
Tuas palavras, outrora meu abrigo,
Agora ausentes, deixaram-me contigo.
Procuro em mensagens, rastros de “nós”,
Mas só encontro o peso da tua voz.
Que calou-se no escuro, sem despedida,
Deixando-me à deriva nesta vida.
Foste embora sem fechar a porta,
Levando contigo o que mais importa.
E eu aqui, sozinha, tento entender,
Como gostar de alguém que escolheu desaparecer?
As estações passaram lentamente,
Estou no vazio dos teus abraços,
Na plenitude das tuas mãos,
As horas agem implacavelmente!...
As músicas presenteiam inteiramente,
Virei poesia reverente na canção,
Na altitude solar ardente,
Jurei virar um oásis de sedução.
As aspirações mais sutis subscrevem:
- Estou no ápice de te pertencer
No ponto que a Lua e Vênus convergem
As saborosas doçuras que hão de acontecer!...
As suratas e as femininas obediências,
Bem aprendidas desde cedo,
Tenho alma saharaui;
Carrego lições que não as esqueci,
Porque hei de amar-te e fazer-te ledo,
De um jeito que jamais vi!...
O último beijo
O último beijo, gélido como rigorosas noites de inverno,
vazio como se a felicidade desaparecesse do mundo.
Desesperador, como o silencio ininterrupto da madrugada
e triste como viver amargurado.
Eterna é a noite sem ti
Quando teu cheiro vem para de lembrar
Me matar de saudades, sinto um vazio entre meus braços
Rolo de um lado para outro, na esperança de que se agarre em mim
Mas o frio toma conta, sinto a falta de tua cabeça no meu peito, da sua respiração lenta e calma, de sentir teu coração batendo devagar no mesmo ritmo dos meus pensamentos
A noite é eterna sem ti...
Vaidade…
Um vazio crescente cada vez que é falsamente suprido...
Uma busca incessante pelo prazer momentâneo e sufocante.
A imagem do que se é em contraposto com o que se vê.
Vaidade... É isso que vejo nos olhares tristes de quem acredita ser mais do que é.… vaidade... É isso que sinto nas atitudes desesperadas e egoístas por prazer.
Vaidade... É isso que ouço nos gritos abafados pelos discursos arrogantes...
Vaidade, vaidade e mais vaidade...
E é quando deixamos de lado a arrogância da vaidade e a ilusão da supremacia
Que descobrimos que a escuridão de tudo isso nós impede de ver a luz.
Meus olhos podem ver uma gotícula de água se formar.
Meus olhos podem ver um vazio em seu olhar.
Meus olhos podem ver o bater de asa de um beija-flor.
Meus olhos podem ver uma pessoa suportar a dor.
Meus olhos podem ver uma estrela se formar.
Meus olhos podem ver a luz de um luar.
Meus olhos podem ver uma agulha no palheiro.
Meus olhos podem ver o seu reflexo no espelho.
Meus olhos podem ver que nada se mantém.
Meus olhos podem ver que você está sendo refém.
Meus olhos podem ver um futuro iluminado .
Meus olhos podem ver que nada está acabado.
Meus olhos podem ver você chorar.
Meus olhos podem ver você se lamentar.
Meus olhos podem ver solidão e desespero.
Meus olhos podem ver você sofrer o tempo inteiro.
réstia dessa vida,
horizonte de dor e tristeza,
ao longo do tempo,
o vazio se deprime,
pelos auge que destino
urge nos profundos sentimentos...
para o que sentir
dentro da devastação sendo o amor.
DE VOLTA
Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
a distância e, a poesia ficou com fastio
Se tudo tem seu tempo, em mim doeu
ao deixar o seu gosto sem o seu feitio
ao sentir que já me esqueceu, arrepio
e que no seu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a minha metade
dum coração solitário, onde, eu sou réu
e neste cancioneiro, está triste fatuidade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o seu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019
Perdida no vazio...
Luzes escuras, tempestade de lágrimas
Coração vazio num lago tão frio...
Coração perturbado mente distorcida, palavras incompreendidas sofrimento que aflora nesse peito que chora, sem você a minha alma vai embora...
Nesse canto tão florido no jardim tão escondido a paz e a felicidade se vai...
Liberdade de voar só que o tombo é mais alto...
Parte da vida sonhos ou pesadelos buscar enfim alternativa no caminho
Viver sem ti falta parte de mim...
Licia Madeira
Dias de solidão
Hoje estou vazio
sem nada pra escrever
não sinto calor nem frio
mas peço para chover.
quero ver o dia cinza
como a cinza do cigarro tragado
do homem parado na esquina,
pois nada me chama atenção
nem o sorriso de uma bela menina
não tenho sina
nem gana
parece que estou sem chão.
Como é ruim dias assim
dias que parece não ter fim
dias que em mim
há uma grande confusão.
Dias que não como pão
pois na garganta parece ter um nó
dias que prefiro estar só.
Dias de solidão.
"Depois"
E assim,
Quando todos estiverem atentos
à imensidão do meu vazio,
cortarão, como pétalas,
as folhas solitárias dos meus livros
e lerão o que deixei palavra por palavra.
Frente a frente, cara a cara desses versos,
saberás a origem que expresso
os meus pesos carregados pelos ombros
como as lágrimas mais pesadas dos teus prantos,
quando cito nossos tempos como amigos…
E me abre, diante à flor da poesia,
um desprezo, do segredo à revelia,
expostos por ruídos do desvelo
tão secretos e sentidos pelo medo.
E, então, tu me atinges à memória…
E resgata a minha voz por teu silêncio
quando fechas o livro na lembrança
e abres, no coração, meus pensamentos.
Agitação secreta;
*Vazio espiritual;
* O céu se tornou apenas espaço cósmico;
* Emboscadas por ausência de autoconhecimento;
* Nossos dias não conseguem preencher o vazio interno;
Por isso é preciso que cada um volte para dentro de si, de nada adianta ter o externo, enquanto nem sabes quem és.
É enfado, é loucura.
Dor dos meus Jejuns -
No branco silêncio de um depois
fica sempre um cheiro de vazio
porque esse alguém, p'ra onde foi,
não levou a saudade nem o frio.
E lá na rua onde morava
oiço ainda o eco dos seus passos
o cheiro a rosas que deixava
quando nos envolvia nos seus braços.
Às vezes, fechando os olhos, vejo ainda
aquele olhar que nos trespassava
e oiço aquela voz que nunca finda
dizendo o quanto nos amava.
Eram gestos, palavras incomuns
que ao fundo da infância davam paz
e fiquei livre da dor dos meus jejuns
minha alada e adorada Monsaraz!