Poemas Vazio
Hoje acordei com um vazio, um grito em silencio,
uma tempestade sem barulho.
E, pela primeira vez, O que passou passou.
Todos os meus planos para te encontrar já não me cabe em resistir na espera que me dá o vazio de você;
Pois todos os meus planos para ter você juntamente com o meu coração se fazem apertado no meu interior;
E nos seus olhos eu sou o que te deixa viver mesmo quando não mais cabia entre nós;
Atiro-me tranqüilo a seus braços para satisfazer o meu querer que tanto transborda meu ser;
Mais ou menos.
Um vazio... Talvez essa seja a definição do meu sentimento.
Nem mais, nem menos.
Não sofro demais, nem de menos. Não quero muito nem pouco.
Quero o que vejo na TV, o que encontro nos livros.
Um pouco de doçura, um pouco de carinho.
Nem demasiado, nem escasso.
Aquela razão... De quando se acorda sonhando. De quando se dorme
sorrindo.
Aquelas histórias que todo mundo conta. Mas que ninguém vê.
Queria não mais do que tenho, mas também não queria que fosse
pouco.
Deveria ser intenso, que resgatasse aquele brilho de moleca nos
meus olhos.
O qual me desse um bom motivo para ainda acreditar que existe
amor.
Um sentimento verdadeiro.
Que ouvi naquela música que tocou agora há pouco.
Não precisa ser eterno... Mas que seja terno.
E que me tire desse vazio. Que faz minha vida se tornar mais ou
menos.
Nem mais alegria, nem menos porquê.
Ou mais ardor, ou menos prazer.
Não quero me sentir com um vazio sem importância de lutar comigo mesmo na vida que tanto desperdicei com o meu tempo passando despercebido;
Já me senti flutuar pensando em você para que eu pudesse me encontrar e conseguisse me acalmar minhas ansiedades;
Agora é a sua vez de se encontrar ou quem sabe se perder para que eu possa te amar com o meu silêncio que transborda meu querer;
Não sou vazio apenas sensato com as indiferenças, não sou sem falta de atenção apenas realista, não sou hipócrita e sim me amo com todas as letras;
Não sou egoísta, mas sim preservo o que tenho de valor e com toda certeza nunca fui insensível apenas me defendo de ataques insolentes;
Se não seu pedir nada é por que ninguém percebeu minha pessoa culta e bondosa que demonstro ser;
Eu te amo quando estás presente,
E no vazio de tua ausência
Continuo te amando.
Eu te amo no sorriso
Que fazes surgir
Em meu rosto
E nas risadas gostosas
Que arranco de ti.
Eu te amo no sorrir,
Que imagino,
No brilho do olhar
Que vi,
No suor de tuas mãos,
Que pressinto.
Eu te amo nos teus dias de luz
E mais ainda nos dias sombrios.
Eu te amo na minha insegurança
Quando buscas a solidão
E te amo quando retornas
De teu exílio voluntário.
Eu te amo no ciúme que sinto
E no ciúme que finges não ter.
Eu te amo do meu jeito explícito.
E no teu jeito contido, te amo.
Eu te amo em teu talento,
Que transborda,
E te amo quando a inspiração
Te abandona.
Eu te amo pela atenção que me dás
E pela vontade de dedicar-me só a ti.
Eu te amo pelos gostos em comum
E pelas nossas diferenças, que fascinam.
Eu te amo por tuas ansiedades e teus desvarios,
E por me encontrares, quando perdida estou.
Eu te amo pelo desejo instantâneo
Que te provoco
E pelas vontades intensas
Que despertas em mim.
Eu te amo do meu jeito solto,
Sem explicações,
Promessas
Ou cobranças,
Sem planejar o amanhã,
Sem hora de chegar nem de sair.
Eu te amo sem devaneios
De amor perfeito.
E por me aceitares
Com esse amor
Tão único,
Tão meu e tão teu,
É que me deixas
Livre
E tão presa a ti.
BONECA DE TRAPOS:
Alguém me calou,frio,vazio,o silêncio ecoou.Alguém me feriu.Quem foi, você viu?
Presa,amordaçada,muda,eu sinto a presença, adivinho a sentença.Mais quanto tempo de solidão?Um ano,uma vida,um século?Prazer,submissão!Você me encolhe, me lacra,me embala pra presente.Nada sente ...Se diverte com a situação e me despacha com um NÃO!Assim vou passando... de mão em mão,buscando sei lá o que ou quem no olho do furacão.Depois que passa a tormenta você vê que não aguenta,quer notícias,fatos,conversas,carinhos,cios.
Procura de novo a cega, aquela que nunca nada te nega.Desembrulha o presente, papel mais amassado que quente,se finge de gente.Com a boneca de trapos(aos farrapos)você brinda,você brinca,ok, brindemos nós,brinquemos de estátua.Até quando?Até você mais uma vez embarcar pra algum lugar que não consigo alcançar,até me dizer sorrindo:serei sempre bem-vindo?
Até logo...Alguém partiu.Alguém me feriu.Quem foi?Você viu?
Abísmo do vazio
Estamos sentadas à beira do abísmo. A visão lá de cima é linda, porém, perigosa. Você entrega-se as vontades de pular, de jogar-se a imensidão do vazio.
Apesar de lindo nada restará após o primeiro passo, o primeiro passo é a injustiça, sinto- me intrigada a dá-lo.
Estamos à beira do abísmo não sei se pulo ou se a deixo pular.
Eis que como um oásis me surge,
Um obelisco no vazio,
A saúde á uma vida doente,
Aquecendo meu corpo tão frio,
Pondo gosto em meu lábio dormente,
Regando-me de satisfação,
Me fazendo viajar
É tanta satisfação!!
Quando a dor se aquietar
seu sorriso vai aquecer os nossos corações
e quando o vazio insistir em ficar
vamos todos nos abraçar
para sentir a sua essência
nos fortes laços de amizade
E, então, vamos entender
que esse vazio deixado por você
vai sim continuar a doer
mas vai sempre deixar você
dentro das nossas melhores lembranças...
Especialmente para Rennan Gois
Por quê??
Hoje é mais um dia daqueles…
Sabe aqueles dias que você acorda com um vazio dentro de si como se faltasse um pedaço seu? Pois é…falta mesmo…falta um pedaço de mim, que se encontra distante…e nem imagina o quanto ele é importante para que eu viva em plena harmonia.
A falta dele me consome tanto que sinto que deixo de existir por alguns instantes. Tê-lo novamente é o desejo que me mantém forte e consciente da realidade que vivo a fugir.
Seria tudo mais simples se no final de um relacionamento ambos os lados simplesmente deixassem de amar. Mas não é assim que acontece…ou ambos sofrem ou somente um lado fica feliz.
Depois de tanto sofrimento seria bom se pudéssemos usar a tão famosa frase, “viveram felizes para sempre”.
Se a arte imita a vida e a vida imita a arte, por que no amor da vida real não pode ser igual??(Jul 10th, 2011 4:47pm)
Noite!
Silêncio, vazio, solidão...
Só a lua sozinha e solitária e um pensamento distante que me leva até você.
Você...
Meu bem, meu mal!
O que sinto me consome, de forma assustadora!
E na noite meus pensamentos, meus sentimentos se mostram e me pertubam.
E no fim, tudo se resume em VOCÊ!
"O vazio que voce deixou não pertence a você, este é um vazio que cultivo a anos, um vazio que me é bem quisto me é caro e custa caro.
Um vazio de dimensoes astronomicas, de tao pequeninas.
Nele so cabe um unico ser, a outra metade de mim, aquela que me foi arrancada a gritos choros e berros de desespero.
É minha missão, é minha sina, nasci para perde-la, só para ter a alegria de encontra-la uma vez mais.
Não pense que por que tirei suas medidas comparei os tamanhos e formas que tua metade se encaixa em meu vazio.
Foi por pouco. Talvez por ser um pouco áspero nas bordas."
Eu moro numa cidade chamada solidão
Aqui, tudo é vazio, sem cor, sem brilho.
Há pouco tempo, essa cidade estava habitada
Havia brilho, havia movimento.
Hoje, não passa de um local ermo, deserto, apagado, onde tudo é cinza.
O sol não aparece por completo.
Quando um raio tímido faz menção de aparecer, eis que surge uma nuvem enorme e carregada e tudo fica escuro novamente.
Nas ruas o que se vê são cicatrizes, imagens deturpadas da realidade.
O ar é carregado, pesado e difícil de ser absorvido.
As árvores e plantas estão secas e a chuva é constante.
O palhaço que ficava na praça alegrando a população, há muito tempo deixou de pintar seu rosto, pois não encontra motivos para sorrir, tudo apagou, tudo acabou.
A noite é sombria, as luzes não acendem mais, a lua não tem coragem de aparecer, e as estrelas nesse lugar, deixaram de existir. O que se ouve, de vez em quando, é o cricrilar dos grilos e asas dos morcegos que sobrevoam o país abandonado.
Assim, dessa forma, é que os dias passam na cidade da SOLIDÃO, meu atual endereço.
Ou tudo ou nada
Nas entrelinhas do nada
Vive o tudo com um vazio
Que o completa
Na necessidade de se compor
Pois nada seria o tudo
Se o nada deixasse de existir
Pois tudo só tem valor
Quando suas propriedades
Se provém por completo
Não deixando se fortalecer
com a intromissão do nada.
O vazio do amanhã
Não, não a nada aqui...
Não sinto o mar, nem o vento a me levar.
Sinto um nada a me provocar ...
Sons, palavras pequeninas, papel a pintar.
Um lápis aqui, e lá.
E nenhuma palavra a me guiar.
Sinto-me fraca, como uma flor seca,
Sem vida, sem sonho, a espera da terra fria ...
E mesmo que eu quisesse viver, não poderia.
...
Não penso em nada ...
Não sinto mais nada, não sei de nada ...
Não sei do amanhã ...
Mais, o amanhã existirá?
Calhambeque...
Lata furada. E pneu vazio.
Este é o meu carro cozido,
Enlutado por um vazio brio,
Com o qual o sorriso é lido.
Sou o teu velho calhambeque,
Apenas tenho um centavo,
Nem gasolina, nem leque-leque,
Apenas conheço esta cruz. Este cravo.
Ouço a voz de um carona,
Será que acertei na mega?
Será que esta pessoa é cega?
Quase me atropelou na quinta com a nona,
A mulher que passou é bonita,
Nenhuma carona ofereceu. Calhambeque, me evita!?
Roubaste o meu amor como s nada valesse
Roubaste o meu coração sem interesse.
Deixaste um vazio em mim.
Brincaste com meu amor sem fim.
Roubaste a minha paixão.
Roubaste tudo até a minha canção.
O pobre coração.
Olha por esta solidão.
Roubaste os meus olhos.
Eu te amo como te amo.
Porque eu te amo.
Roubaste os meus sentimentos.
Roubaste os meus conhecimentos.
Maria meu amor olha como me deixas.
Porque que tu roubas sempre os inocentes?
Se eu te amo como te amo
O meu amor para ti será infinito.
Transforma-lo no mais bonito.
Eu não quero ser um carente de amor.
Quero ser um amante do amor.
Por isso é que eu te amo como eu te amo.
Meu amor eu amo-te.
Já não quero q roubes nada de mim.
Porque o meu amor é só para ti.
Usarei a minha paixão só para te conhecer.
E os teus olhos poder ver.
Os meus lábios desejam-te.
Maria meu amor, me ama como eu te amo.