Poemas Vazio
Amores
Quando nossos olhos não encontram a presença daquele que amamos tudo se torna vazio. Toda alegria que se pode sentir não é suficiente para saciar a saudade. Estar sozinho e sentir-se sozinho. Não me parece muito justo após ter empenhado tanto amor e momentos felizes ao lado daqueles que escolhemos para nos fazer felizes. Sim, eu costumo colocar no papel tudo o que sinto, porque mesmo que eu pudesse não daria pra revelar todo o sentimento dentro de mim sem estragar a perfeição das fantasias que criei. O amor traz tristeza, quando não podemos vivê-lo. Mas quem sabe um dia. Enquanto isso a incógnita continua indecifrada.
Sobre perder o chão
Não sabemos o que pensar quando sentimos que o nosso coração continua vazio. Isso definitivamente não é normal. Não era pra ser assim. Passamos tanto tempo pensando nisso que a nossa mente se esgota. Esse vazio nos tira tudo como se ele ocupasse todo o espaço do nosso coração não restando mais nada. Desejar não sentir pode ser mais difícil do que sentir. Chega um momento em que a gente só deseja acordar se sentindo diferente de como nos sentimos todos os dias. Se sentir assim nos faz perder o chão, todos os dias. E isso nunca termina. Por mais que a gente queira.
Coração vazio
sem Dor
Contrariado pelo ódio
Ficou vazio
Sem raiva e sem amor
Contrariando a Minha Dor.
Breve encanto efêmero, distante oculto e vazio.
De tanto te esquecer, lembrei do meu caminho.
É triste ser o desatento, é frio respirar o ar alento.
Estou Caído, deixado por alguém desconhecido.
Ferido, viciado, mas não quero ser interrompido.
Fábrica
O vento vestido e vago! Diz quem grita no vazio que produz orvalho solitário. Quem passara quem caiu, não deixou nada a funcionar. A máquina movimenta um pouco de vaidade e abandono, veste as baratas em suas festas, sei que nem mesmo a corrente de meu sangue tornou como energia, funcionava a palpitar e a pouco para parar a única que vivia a me lembrar de estar.
Como dizem! Passa a criança que não percebeu que aquele acaso levou sua inocência, sorrio, olhou a fumaça logo no teto do céu e não da fábrica e disse: morte ao abandono; saudade do movimento interno, lamentos por quem fez desistir quem nem havia sentido, choro por quem não recomendou por quem não se machucou para deixar ali um pouco de sangue, para saber a produção, de outro.
Carro entregara os últimos doces de um namorado apaixonado para a moça que desejara experimentar a fama daquela fabricação, há tempos aconteceu, há anos amarga, esquecera. Ambição foi-se antes de tudo, não recebia, dava sua graça como um ser que pena na rua. Deixou as idéias, apagou-se a propaganda que fazia seus olhos. Alguém lembre! Resta ao pobre apenas ferrugem que deseja a morte na renovação.
(Tiago Nogueira).
No átrio do conhecimento estou, na verdade quem é?
Uma luz, uma escuridão.
“Sou seu vazio de noite ou sua força pela manhã”
Ainda que caído no vale da morte esteja, calor existirá e foi assim que veio a ligação entre nada e poder, você acha que estive só, o que você acha?
Minhas pernas doem, meu fôlego é fraco, mas dentro de mim existe uma chama tão fervente como um vulcão na fúria, tão longe de ti quanto o fim do universo, aqui dentro sou eu, sou tudo isso que você não ver, ouvi e toca.
Você é o ultimo, a saber. Porque sou tanta estrutura que muitas vezes me perco.
Às vezes parece que eu vou morrer de algum tipo de vazio.
Do mesmo modo como buracos negros funcionam, sabe?
Se consome.
Vazio...
Enquanto os carros transitam por entre sinais vermelhos
O homem corre, ameaça, morre. Sorry!
A alegria em baixa, melancolia a parte
No arranha-céu de fios entrelaçados
Como somos engraçados!
Sobe, desce!
A alegria em baixa, decepção com a arte.
Os signos se confundem e se fundem
Em ideias abstratas
Eis aqui a nata!
Que cheira a perfume francês
Mas fede como vocês
Que dança na fantasia
Mas grita cadê você alegria?
Suor que desce, arrepio que sobe
Sufoco grudado na garganta
Me traga uma fanta!
A minha solidão completa meu vazio com o valor bem semelhante ao meu pleno;
Em meio a pretensão não se obtém o caminho desejado, entendendo do inicio ao fim;
Não desdenhe o acreditar da pergunta indefinida, pois a resposta é o meu mistério;
O Destino Nao Existe...
No vazio da noite,
no silêncio da madrugada
a procurar
sem perturbar seu sono,
nem seu descanço
seguimos a procurar
uma procura insessante
sem nada a encontrar
no brilho do farol perdido
algo nos faz lembrar
que tudo ja era esquecido
e nada iria mudar
nele morreu, perdido, invisivel
O Destino que nada fez lembrar
Eu admito.
Eu admito de uma vez por todas que o meu espaço vazio suplica pelo seu encaixe. E que posso não ter certeza de muitas coisas, mas sei que você deveria largar tudo e vim correndo para os meus braços sem pensar duas vezes. Também admito que estou num mar de tortura e que cada onda se balança formando o seu nome. Esse espaço inútil que está entre nós poderá ser destruído em segundos e por mais que eu tente colocar um fim quando me encho de esperanças, bom… Digamos que de tanto colocar um ponto final, acaba virando reticências e não preciso nem explicar aonde esses pequenos pontinhos levariam. Embora o meu coração tenha apagado as luzes, também abriu as portas e admito que o labirinto para chegar até ele é formado por 1000 saídas, 999 levam até você, pois afinal, todo labirinto deve ter no mínimo um caminho sem saída. Admito que eu adoro me iludir para poder te ter pelo menos em meus sonhos. Também te acho egoísta por não querer dividir você comigo, mas não tem problema, irei exigir lucro desta espera. Então por que não vem pra mim… agora!? Estou farta desses segredos, estava mais do que na hora de jogar tudo para o ar e ver o que voltaria para mim. (espero que você esteja incluso) Eu admito, eu confesso, eu te quero… bem aqui!
Um tanto de apreço, meu bem!
Não vejo ninguém caminhar pela rua
O parque está vazio, as cortinas parecem bailar
Estão escondidos dentro de si
Concentrados em suas condições
Ao sonido do aguaceiro que veio de longe pra cair aqui
Assim se resume minha tardia contemplação
Com uma trilha que me aquieta
E me enche de estimação!
Todos os meus planos para te encontrar já não me cabe em resistir na espera que me dá o vazio de você;
Pois todos os meus planos para ter você juntamente com o meu coração se fazem apertado no meu interior;
E nos seus olhos eu sou o que te deixa viver mesmo quando não mais cabia entre nós;
Atiro-me tranqüilo a seus braços para satisfazer o meu querer que tanto transborda meu ser;
Mais ou menos.
Um vazio... Talvez essa seja a definição do meu sentimento.
Nem mais, nem menos.
Não sofro demais, nem de menos. Não quero muito nem pouco.
Quero o que vejo na TV, o que encontro nos livros.
Um pouco de doçura, um pouco de carinho.
Nem demasiado, nem escasso.
Aquela razão... De quando se acorda sonhando. De quando se dorme
sorrindo.
Aquelas histórias que todo mundo conta. Mas que ninguém vê.
Queria não mais do que tenho, mas também não queria que fosse
pouco.
Deveria ser intenso, que resgatasse aquele brilho de moleca nos
meus olhos.
O qual me desse um bom motivo para ainda acreditar que existe
amor.
Um sentimento verdadeiro.
Que ouvi naquela música que tocou agora há pouco.
Não precisa ser eterno... Mas que seja terno.
E que me tire desse vazio. Que faz minha vida se tornar mais ou
menos.
Nem mais alegria, nem menos porquê.
Ou mais ardor, ou menos prazer.
Não quero me sentir com um vazio sem importância de lutar comigo mesmo na vida que tanto desperdicei com o meu tempo passando despercebido;
Já me senti flutuar pensando em você para que eu pudesse me encontrar e conseguisse me acalmar minhas ansiedades;
Agora é a sua vez de se encontrar ou quem sabe se perder para que eu possa te amar com o meu silêncio que transborda meu querer;
Não sou vazio apenas sensato com as indiferenças, não sou sem falta de atenção apenas realista, não sou hipócrita e sim me amo com todas as letras;
Não sou egoísta, mas sim preservo o que tenho de valor e com toda certeza nunca fui insensível apenas me defendo de ataques insolentes;
Se não seu pedir nada é por que ninguém percebeu minha pessoa culta e bondosa que demonstro ser;
Eu te amo quando estás presente,
E no vazio de tua ausência
Continuo te amando.
Eu te amo no sorriso
Que fazes surgir
Em meu rosto
E nas risadas gostosas
Que arranco de ti.
Eu te amo no sorrir,
Que imagino,
No brilho do olhar
Que vi,
No suor de tuas mãos,
Que pressinto.
Eu te amo nos teus dias de luz
E mais ainda nos dias sombrios.
Eu te amo na minha insegurança
Quando buscas a solidão
E te amo quando retornas
De teu exílio voluntário.
Eu te amo no ciúme que sinto
E no ciúme que finges não ter.
Eu te amo do meu jeito explícito.
E no teu jeito contido, te amo.
Eu te amo em teu talento,
Que transborda,
E te amo quando a inspiração
Te abandona.
Eu te amo pela atenção que me dás
E pela vontade de dedicar-me só a ti.
Eu te amo pelos gostos em comum
E pelas nossas diferenças, que fascinam.
Eu te amo por tuas ansiedades e teus desvarios,
E por me encontrares, quando perdida estou.
Eu te amo pelo desejo instantâneo
Que te provoco
E pelas vontades intensas
Que despertas em mim.
Eu te amo do meu jeito solto,
Sem explicações,
Promessas
Ou cobranças,
Sem planejar o amanhã,
Sem hora de chegar nem de sair.
Eu te amo sem devaneios
De amor perfeito.
E por me aceitares
Com esse amor
Tão único,
Tão meu e tão teu,
É que me deixas
Livre
E tão presa a ti.
BONECA DE TRAPOS:
Alguém me calou,frio,vazio,o silêncio ecoou.Alguém me feriu.Quem foi, você viu?
Presa,amordaçada,muda,eu sinto a presença, adivinho a sentença.Mais quanto tempo de solidão?Um ano,uma vida,um século?Prazer,submissão!Você me encolhe, me lacra,me embala pra presente.Nada sente ...Se diverte com a situação e me despacha com um NÃO!Assim vou passando... de mão em mão,buscando sei lá o que ou quem no olho do furacão.Depois que passa a tormenta você vê que não aguenta,quer notícias,fatos,conversas,carinhos,cios.
Procura de novo a cega, aquela que nunca nada te nega.Desembrulha o presente, papel mais amassado que quente,se finge de gente.Com a boneca de trapos(aos farrapos)você brinda,você brinca,ok, brindemos nós,brinquemos de estátua.Até quando?Até você mais uma vez embarcar pra algum lugar que não consigo alcançar,até me dizer sorrindo:serei sempre bem-vindo?
Até logo...Alguém partiu.Alguém me feriu.Quem foi?Você viu?
Abísmo do vazio
Estamos sentadas à beira do abísmo. A visão lá de cima é linda, porém, perigosa. Você entrega-se as vontades de pular, de jogar-se a imensidão do vazio.
Apesar de lindo nada restará após o primeiro passo, o primeiro passo é a injustiça, sinto- me intrigada a dá-lo.
Estamos à beira do abísmo não sei se pulo ou se a deixo pular.