Poemas Vazio
corpo descartável
mente vazia
apego carnal
caraminholas na cabeça
nada
e tudo
dois extremos
onde está o equilíbrio?
Esse vácuo
Perdido nesse espaço
Cada beijo desperdiçado
É um minuto desesperado
Em que o tempo tá de blues
Se perguntando:
Por que eu tô passando errado?
O vento
Ainda que me sinta pesada
Andando por aquele espaço aberto senti que o vento me levaria num instante
Porque nada sou
E o nada o vento leva...
"Um século um mês
Três vidas e mais
Um passo pra trás?
Por que será?"
Devaneios da minha mente.
Devaneios surgem a minha mente não consigo se quer mais, me descrever, em versões de mim continuo me perdendo não sei oque sinto ao certo e isso me corrói, o tempo se passa e o vazio se torna mais presente .
Todos os dias acordo com a esperança de que alguém me salve talvez eu devesse me salvar, mas como se salvar se sua mente vaga pela escuridão, incertezas se surgem a minha mente a todo momento e cada dia luto tentando não desistir de tudo.
Espero um dia acordar e encontrar a minha tão esperada grande salvação.
Eu não ligo para o que pensa sobre minha vibraçao no entrelaçamento quantico.
Tem a sorte de ter encontrado a materia escura.
A mas rara no espaço.
A certeza e quis os rituais ancetrias.
Nao vão lhe trazer o conhecimento do presente.
Pois no passado seu buraco negro sugou todas as suas estrelas.
Sem entender, tento definir esse sentimento e simplesmente não veem palavras que define essa sensação.
Nesse momento não consigo explicar o que a mente tenta passar, a minha boca não transmite o que eu quero dizer. Quero gritar, correr, sentir o vento no meu rosto a chuva no meu corpo, quero sentir o sol me esquentando e que tudo possa preencher esse vazio em mim. Hoje estou assim, sem definir o que é importante para mim.
Nada supre o que os meus olhos querem ver, e o meu corpo não sente o que o meu coração quer mostrar. Mas, somente hoje permito-me ficar assim.
Uma palavra ao seus ouvidos á matou!
Um sorriso de bom dia arrancou sua alma e covardemente apagou seu brilho...
Ao chão ela se contorce pela grande dor que á aflige. Dedos atrofiados, pernas encolhidas, pele repleta de lesões e olhos arregalados
Da sua boca pode se escutar um som muito baixo, parece um nome ou alguma condição, parece ser...
Izadora que a garota encontrou!
Natureza branca
Uma raposinha no matagal escuro.
Seu conhecimento é vasto ao sentimento branco.
Sempre sozinho, sempre imaturo.
Sua natureza é um formato endêmico.
Ao vale da sombra vazia, vaga a raposinha.
Sempre sozinha, coitadinha.
Acompanhado ao lado de bichos benevolentes.
A sua máscara é um pertence inerente.
A sua dor da natureza solitária.
O tornava ordinária.
Se culpava da sua solitude que mais virou foi solidão.
Muitas vezes seu desejo era apenas de ser o padrão.
Em um dia qualquer, com tudo mais tranquilo.
Tranquilo de mais, não fazia seu estilo.
Um vulto o atacou, formou uma dor de cavalo.
Isso sim combinava com seu sentimento modelo.
Mesmo desconhecido, ele sabia o que o atacou.
Aquele vulto, era o branco, ele voltou.
Desolado e desacordado.
Sentindo ser carregado.
Só podia sentir a presença de um ser bem maior.
As pregas do olhar, viu aquela que recuperou seu vigor.
Uma loba ao seu vislumbrar, percebera uma virtude.
Vidrado a aquele ser, só podia ver sua pulcritude.
Com receio as naturezas distintas, tinha medo de se machucar.
Mas quebrado pela loba, uma mudança estava a almejar.
Passado tempos, um sentimento criou .
Um desejo se formou.
Uma esperança brotou.
O devaneio o pirou.
Mas, a natureza não pode ser vencida.
Mesmo sem nossa vida.
Ela continua a crescer a uma lenta medida.
Mesmo com esforço.
O produto é um caroço.
Gerado em seu coração.
Perdera toda sua convicção.
A raposinha continua o seu caminho.
Sendo sozinho.
Tadinho, coitadinho.
Em seu caminho continua a trilhar.
Quem sabe um dia as diferentes naturezas não venham a culminar..
#PERSISTE
Em minhas histórias de loucuras...
Que há muito me gabei de possuir...
Tanto sonhei...
Como tanto vivi...
Escrevi silêncios em noites longas...
Pelas ruas solitárias que trilhei...
Atrás de vozes que me atraíram… Deu em nada...
Só um grande vazio encontrei...
Em meu mundo acendi...
Centenas de estrelas para me iluminar...
À lua tanto cantei...
Querendo me encontrar...
Não, jamais fecharei as portas dos meus sentidos...
Mesmo que minhas ilusões tenham ardido...
E os meus desejos...
Antes tão fortemente vividos...
Jamais serão esquecidos...
Mesmo que os frutos do amor que não deram...
Continuarei persistindo...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Na marginal do rio,
De curvas salazes,
Margeio o cheiro de casa,
A vontade de descalçar o pé do chão,
E silenciar num vazio de asa,
Quem tem um amigo, um amigo de verdade, mesmo que seja só um, não importa a onde você esteja, jamais sofrerá de solidão;
Poderá morrer de saudades, ficar deprimido mas ao mesmo tempo feliz pensando no que fizeram no passado ou no que podiam ter feito.
Mas uma coisa é certa, vc não estará só.
Caso contrário, não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades.
A falta de amigos faz com que o mundo pareça um vasto buraco negro, onde ninguém se importa com você.
Não existem espaços vazios no universo.
O que existe é um único universo com diversas faixas vibratórias e cada uma com seus planetas e civilizações, se influenciando em um ritmo contínuo.
Quando o dia da vida na Terra deixar de existir, não significará a extinção da raça, mas sua continuidade numa outra faixa vibratória.
A tendência é, com amadurecimento dos espíritos as faixas mais grosseiras deixarem de serem utilizadas.
Quanto mais sutil a vibração, menos preso na máteria o espírito está.
SONETO VÃO
Poética que passais pela poesia
De amor, porque não vos fixais
Que passais tal a breve fantasia
De um sonho, para nunca mais!
Ou o tal agrado que supor viria
Em um poema luzidio, e iguais
As sonatas com suave melodia
Porque na rima paixão não traz?
É sem sentimento, de dor coberto
Uma inspiração inútil, sem noção
De um pobre coração tão deserto
Sinto sequer o acorde, a emoção
Tudo supérfluo, tudo tão incerto
Estranha prosa de um soneto vão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 18’55” – Araguari, MG
Caos. É assim que eu percebo a minha mente. Os dias passam, a semana passa, e a vida se esvai...
Como se estivesse no olho de um furacão, eu não consigo me concentrar em nada específico, somente o girar em meu entorno. Tudo é um grande borrão, uma massa disforme.
Não consigo me livrar do sentimento de terror. É angustiante sentir medo o tempo todo, não saber quando tudo isso acabará, e pior, não saber como tudo ficará, e no que se tornará.
Será apenas o vazio? Branco como uma página nova a ser escrita?
Será a continuação de um tormento que não quer me abandonar? Como o limbo, arraigado a minha alma, não me deixando ter a paz tão necessária neste momento?
Ou será uma grande bagunça a ser arrumada, colocada em ordem por eu mesma, em uma realidade alternativa?
Possibilidades, devem existir inúmeras, ainda assim, todas podem estar erradas. E o que me espera seja apenas o nada.
Cansei de sorrir;
Cansei de fingir;
Não estou bem, nem vou ficar ;
Não tenho mais ninguém;
Ninguém que posso contar ate o fim;
Pensamentos, sentimentos, ressentimentos,
Escondidos em minha mente;
Não aguento estar aqui;
Só quero estar longe;
Longe dessa gente;
longe de mim.
Hey fadinha, suas canções tocam tão alto como os ‘sets de pedais’ que o Slash toca.
Sabe, o que é mais engraçado disso tudo? Não sai nenhum som.
Emoção? Nenhuma.
Um vazio total ecoando no ar como a sua própria vida.
Me perdi, cadê aquela fome de me conhecer? Onde foi parar minha vontade de acordar bem cedinho para ouvir o lindo canto das aves?
Me sinto um desconhecido em um corpo vazio, como fui me perder sem nem mesmo ter trocado de alma?
Possa ser que de fato nunca me conheci, e somente agora notei o tamanho da minha distância.
Hm...
A Dor..... meu acompanhante da noite... Que revive junto com as lembranças do passado...um sentimento amargo..... Gritar...escrever.....parar de pensar......ou se distrair....para fazer essa dor q habita em mim...adormecer...talvez n tenha cura.... tentar apagar as marcas que há no meu coração...as feridas n cicatrizadas...e com essa dor...vem o medo...o medo de se deixar levar...o medo de amar....o medo de por um momento viver como uma criança sem se preocupar....o medo de deixar que conheçam suas inseguranças...o medo de se entregar....é como um bloqueio q faz com que a minha única saída seja sumir...me afastar....n deixar se apegar...se esconder entre os sentimentos que me sufocam...talvez esse pequeno texto seja confuso de entender...mais n è surpresa ser assim...se é escrito por um coração confuso.... talvez.....eu preciso só me afastar um pouco mais... talvez....eu me acostumei com a solidão..... talvez.....eu possa aprender a conviver sozinha com isso...... talvez.........n deixar ninguém chegar perto evite com que eu espalhe mais esse caos que há em mim....
Se esforçar para se encaixar talvez seja a parte mais difícil de viver
Estar a todo momento tendo que provar que você é boa o bastante pra estar aqui
em qualquer coisa…
Parece que todos sempre me olham querendo que eu seja mais
Parece que estão todos juntos olhando pra mim e tirando sarro o quanto sou pequena e ridícula por estar tentando
Parece que todos estão falando de mim
Cochichando
O quanto minha vida é falsa
E o quanto não sou nada.
Por isso que fico aqui no meu quarto… sozinha…
Aqui as vozes não chegam
Aqui é só com o vazio que tenho que lidar
E com ele eu já peguei jeito.
Terreno árido e quente preencheu meu coração
O desejo de entregar-me à saudade
Alimentou a mente, que não queria ser a dona da
razão.