Poemas Vazio
As Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz -
No vazio da penumbra dos meus sentidos
vagueiam memórias caiadas de silêncio,
saudades, palavras e gestos perdidos
que se aninham, recalcados no meu peito,
batendo como asas de Anjos adormecidos.
Uma só caricia me vem ao pensamento,
uma só vontade adorna os meus desejos,
Voltar atrás, beijar seu rosto, amar o tempo
em que nos tinhamos tão próximos, tão juntos
e que a morte nos tirou num pé de vento.
Sua voz ... essa voz calma e serena,
as púrpuras que caiam das suas mãos,
seu corpo, cheio de aves, tantas penas,
agora na paz sepulcral de um jazigo,
adormecido num ataúde d'açucenas.
E cai a madrugada sobre mim como aquela
tarde triste e tenebrosa em que partiste
do cais da minha solidão num barco à vela!
O mundo parou! Parou a vida! Parei eu
naquela casa frente à sacada da janela ...
Casa, outrora, de Poetas e de Paz!
E a janela, a sacada, aquela rua ...
... a Victor Cordon que saudades que me traz,
um tempo que não volta, voltar aos braços
das Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz.
Até sempre querida Maria Flávia!
Um ano de saudade.
Poema: "Átimo"
Estrito ao vazio,
curvo letras
em trapézios
de solidão.
Exposto a ventos,
disperso certezas,
por emoção.
Na suave lembrança,
retenho brisas breves,
plenos momentos...
INDIGENTE POESIA
Quando o vazio se ocupa do nosso peito
E a solidão nos consome e nos invade
O pranto não tem um qualquer direito
De em seu nome nos dar uma saudade
Ingratidão, suplício da dor sem respeito
Que dorido dentro d’alma sem caridade
Adentra o sentimento de um tal jeito
Que não acalma e nós deixa na metade
Estes silêncios são dívidas da sofrência
Que na carência não tem uma alegria
E no desamor o sonho é só impotência
Então, quando o não o falto anuncia
E no sim o amor perdeu a cadência
Lágrimas causam indigente poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/10/2020, 06’53” – Triângulo Mineiro
O vazio é mais Harmonioso que o todo que está cheio.
Porém ambos teem suas peculiaridades, e suas utilidades.
Ainda é mais valioso quem percebe suas perspicácias...
Pois é o vazio esperando um propósito para viver nos arautos... Me lembrou de ti no vago momento que corpo inerte causava o preconceito.
Então entendi nada ainda está bem...
Fora de controle na exatidão para viver.
Num mundo de desigualdade social.
Rebelde o seja. Indignado o seja.
O triunfo dessa vida seja a morte.
Declaração do esquecimento era pobre coitado...
Da sua alma sempre haverá um pouco de orgulho de ser o que era de viver como era.
E tudo bem era o arco da solidão.
A vida bem vinda ao vento que as levou.
A bebida o fez ser infrator e um assassino.
A língua foi fugir sem prestar socorro.
O socorro para Liberdade de expressão.
Então julgado culpado por assassinato em cinco anos ou menos ninguém vai te culpar mais.
Calados em silêncio demonstra que a vida segnifica para que já viveu muito pouco.so amou.
Vazio,tudo que sinto,não sei se é algo comum ou distinto ,mas parece um atrito.
Um buraco,uma sensação,uma coisa sem definição,como um apagão.
Um sentimento de incapacidade,que te deixa pensativo com facilidade,sem buscar uma alternativa,eu fico na comodidade.
Como preencher isso?
Uma pergunta com tantas respostas,mas nenhuma que te toca,a partir dessa situação vc nota, que de tudo em sua volta,nada importa.
Vc sente tudo,mas não entende nada,as vezes penso em desistir dessa jornada,indescritível,essa é a palavra,esse vazio existe mesmo tendo amigos,família ou renda estabilizada.
Desisto disso,essa poesia não vale nada,não vale ouro muito menos prata.
PARIÇÃO DUM SONETO
Como um vaso de cristal, vazio e de aporte
Ideias vem, pois bem, tal lampejo em rama
Se arranja, desarranja num sublime porte
Inspirando formas, que da alma derrama
É uma sensação num sentimento forte
Enredando entre os dedos, e ali clama
Poética obra, cheias de encantada sorte
Dum verso em rima que a estima chama
E entre clarões dispersos, assim, venha
O que vibre, que enlouqueça o secreto
Em um rebento da imaginação prenha
E, no somo apogeu do destinto alfabeto
Da quimera, passa a ter ideada ordenha
Dos devaneios, para se parir um soneto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/11/2020, 18’42” - Araguari, MG
Queria compreender mas não consigo, acordei com um vazio enorme aqui dentro. Com todos seus defeitos você continua linda aos meus olhos, energia que me completa, senti frio essa noite, por não ter seu corpo ao lado do meu perante o oco da solidão.
Não sou a melhor pessoa do mundo, nem pretendo ser, mil defeitos, muitas questões e dúvidas. Em você encontrei calmaria, em meio a tempestade da minha vida!
Seu beijo doce,
Toque suave e delicado,
Olhar estonteante,
Pele sedosa,
Jeito menina mulher,
Vulcão em erupção,
Cheirosa,
Apetitosa ...,
Arisca,
Meiga,
Amável,
Teimosa,
Cada momento guardado num lugar,
Um sentimento,
Intenso,
Profundo, ...,
Arrepio,
Entrega,
Fervor,
...,
Paixão,
uma centelha apenas,
De um possível,
Amor .
Seus olhos viajam no vazio...
Sinto minha vida se perder...
Seu beijo gostoso e frio...
Defloro cada desejo
Exploro seu corpo...
Ninguém compreende o tanto a amo.
Procura te em mim
Mesmo que eu não seja nada
Seja vazio e sem rumo
Procura te na minha pele
Nos meus olhos
Nas minhas mãos cansada
Nos dedos
Não te acharas
Pois habitas em
Meus pensamentos
O que eu tenho para falar, se o que quer escutar é dito em silêncio
Um Beijo não é o vazio é entrega
E você e todas as músicas
Monalisa
Mata-me a suas incertezas, vazio e tristezas
A fonte desses males sei que surgem do nada comendo bons pensamentos como se fosse praga.
A sensação de estar só na garganta surge um nó e o medo desses grilos dividir e sentimentos prefere engolir.
Mata-me saber que pensa que não nos importamos ou achamos que é drama.
Digo que pensar isso também é armadilha traiçoeira não se importar com tristeza não é condição pra quem ama.
A vida é Boa, mas as vezes bate essa sensação que estamos só no meio de uma multidão
E hora de aproveitar essa ótima oportunidade escolher aquele amigo de verdade e mergulhar seu abraço como se fosse o seu travesseiro.
Poder confessar suas angústias ou não falar nada se quiser afinal as vezes nossos olhos falam mais do que a boca.
Esse sentimento mau vai passar tão rápido quanto surgiu vai voltar a ser feliz.
Aí use também para os outros essa receita.
Que a melhor coisa no momento que está triste e ir de pressa ligeiro
Procurar seu amigo de abraço gostoso como travesseiro.
Consciência.
Pisar...
Ou não pisar...
Pois andar...
Não é caminhar...
O chão é extenso...
O vazio....
Muito mais...
Mas esse equilíbrio....
Não é pra todos...
Não é para os fracos de corpos...
Não é para os fortes em musculatura....
Não é para os brigões dos rings...
Não é para o bacharelado em direito..
Não é para os mestres da literatura...
Não é para os mestres da magistratura...
Não é para deputados....
Não para senadores...
Não é para o auto escalão....
E outros mais....
Pisar errando...
Faz parte...
Mas pisar em pessoas humanas...
Já não é arte....
Assim...
Todos pisamos e caminhamos...
Desde que não afetamos...
Nossos irmãos....
Que são seres humanos...
E se machuquei alguém aqui...
Peço Mil perdões....
Foi por um engano....
Autor:José Ricardo
Se o mundo onde você vive é sombrio
E não te traz nada de alegria
Complete seu vazio com a sua mulher companhia
O Vazio...
Eu contemplo o vazio...
Intuitivamente...
Sou um viajante...
Do vazio...
Nada se encaixa...
Não estou na caixa...
A calça não me cai bem...
O sapato não calça bem...
Contemplo as árvores...
Pássaros...Céu...
A natureza se integra...
O ser humano desagrega...
Concreto...Cimento...
Cinza...
Sonhos...Onde tudo é...
Possível...
Corpo...
Não existe...
O abstrato...
Concreto...
Cores...Cheiros...Sensações...
Mente Calma...
Acalma a alma...
Máquina do tempo...
Vida...
Vários portos...
Idas...Vindas...
“Somos um poema curto
em uma página de vazio sem fim,
palavras são faróis
que inflama e luta
para levar luz às margens escuras do infinito
e sons místicos lutam para dar voz
para os seres não vividos,
para levar uma jovem alma até o portão do nascimento. ”
Nas extremidades da poesia.
Nas extremidades da poesia...
O vazio foi preenchido...
Resistente e apreciador de alguns sabores da vida...
Inacessível e solitário....
Deixei os lamentos...
Não limitei fronteiras...
Louco...
Vivo e decidido...
Junto á minha alma de criança...
De mãos dadas com ela...
Ilusões na contra mão...
Desilusões em linha reta...
Enriquecendo o currículo da minha inspiração
Gemidos e ruídos...
Não me permitindo...
Ser apreensivo no meu paladar...
De carona com a saudade...
Quatro rodas traçadas...
Patinei e não deslizei...
Mais realizei o que sonhei....
No tic-tac acelerado...
Sem ponte de safena para ajudar....
Único e exclusivo...
Acessei o meu feriado imaginário
Descobrindo dentro de mim...
O que por muito tempo...
Estava escondido...
Estrelas cadentes e solitárias como eu..
Na proeza de um assunto...
Eu e ela falando de algumas coisas...
Fitei e continuei...
Latejei o meu cérebro...
Poema de uma delicada escrita...
Categórico e inconfundível...
Olhos pra mim...
Perdido e achado no tempo...
Nas verdades e mentiras...
Das sementes que espalhei...
O palco ilusório...
Me fez lembrar aqui...
Solidão porquê..?
Se a poesia causa em mim..
Asas voadoras...
Porque na alma...
A sede é interminável e satisfatória...
Pois pra eu decolar...
Não me custa nada...
E tudo isso..
É fruto da minha imaginação...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Deus, dá-me uma notícia que alegre meu coração,
afasta de mim o vazio, a tristeza e todo mal que me leva a depressão.
Venha com teu imenso amor e cura minhas feridas, que estão expostas diante de tantas frustrações.
Derrama sobre mim teu bálsamo santo com cheiro suave do teu perfume , para que eu possa sentir a sensação de alívio e conforto .
Apaga as minhas transgressões, pois são tantas e só o Senhor tem o poder de me redimir. Perdoa Senhor ao que me feriram sem causa, assim como o Senhor tem nos perdoado.
Mostra-me Senhor a tua luz, pois as vezes penso que estou no escuro , faz-me sentir de novo a tua presença santa e me livra do castigo eterno. Lembra-te de mim e do meus familiares na tua volta .
Mesmo oque eu perca aqui na terra, mas a maior vitória será estar com o Senhor para sempre na eternidade.
Sensação de alívio; conforto, lenitivo.