Poemas Variados e Diversos
Ela surge em meus sonhos
Meu silêncio retorna
Ela é dona da noite
Senhora das minhas fantasias
Me diga se é um anjo
Brinca com minha mente
Me toma com tanta força
Que eu penso que isso é real
Meu arrepio mais doce , sinto me bem
Em tua presença, doce menina, estou
Mulher que me assombra
Mistério estranho, é reflexo é noite.
E que saudades eu sinto quando não sonho , sinto me vazio, tento fazer um sono forçado, ela surge quando bem quer , quando não estou mais procurando.
Noite e dia...
Quando se faz o silêncio
Na densa noite sombria,
Tudo para nessa hora
Até que amanhece o dia.
E na escuridão da noite
-Somente o clarão dos faróis.
Se uma agulha cair no chão
Ouço um barulho, refrão,
Em silêncio nesta hora.
A noite não é vazia
É apenas escuridão.
Quem tem medo do escuro
Não sai sozinho é inseguro,
E não tira os pés do chão.
-Tem gente que prefere a noite,
-Tem gente que prefere o dia,
Na verdade companheiros
Tem dia e noite o ano inteiro,
O tempo não pode parar.
"Quando o silêncio expressa
tudo o que a voz não pode dizer,
coloca nas mãos de Deus...
E deixa para os anjos responder,
a linguagem de um Amor...
De um viver".
Ouve esse silêncio
escuta esse sim
que meu não te diz.
Sente meu anseio
por teu toque:
o sino
da velha matriz
anseia por mãos
que o façam vibrar.
Sente meu anseio
por teu beijo:
margens
tórridas do Paraíba
ansiando pelas primeiras
chuvas de janeiro.
E quando você acorda mais cedo que todos
e no silencio frio da solãolidade
que te rocorre os sapentos,
te fazendo sentir lam mais uma vez,
é naquele tomento em que sua lapravas já se focundem com seus sapentos,
falar,
já não é o bastante.
Seria digno eu de fazer tal otracidade ¿
Óh! Queria eu poder estar numa margem distante,
Observando o silencio, sentido o vento..
Aqui e só barulhos, reclamações, estressadamente.
Cidade, aonde a lua é paisagem.
Aonde o estresse, faz parte.
Silêncio
Meu silêncio é assim,
todos o esculta,
é tudo que inova para mim,
até mesmo na nevoa oculta.
Silêncio que dói,
silêncio que machuca,
silêncio que nos corrói
silêncio que me perturba.
Na ponta do verso
escrevo teu silêncio.
Poemo.
Rabisco.
Rasuro teu corpo.
me ama.
te amo.
componho-me em teus desejos.
Mergulhei
Mergulhei
No silêncio dentro de mim
Encontrei boiando
A esperança
Nadei com ela
Pronto pra
Emergir
Em mim ?
Como ?
Se em mim
Estava já
A me procurar
E
Falhei
"Meu peito rasgado grito calado.
A voz ecoa no silêncio do vale.
Mesmo fraco, sorriso no rosto.
Sorriso que tinha motivo, hoje busca razões.
Razões pra que? Pra entender?
Entender o que?
Solidão se faz, o destino capaz...
Palavra machuca, atitudes destroem.
Mas quem sabe um dia, um dia qualquer.. volto a ter razões e motivos para sorrir à toa, sem ser por conta de outra pessoa.
Busco em Deus o que os homens não podem me dar.
Fé e esperança, o que me resta.
Meu peito rasgado.. grito em silêncio."
neoplatônica
a boca é o lugar onde se engendra
o silêncio e se proferem sentenças
de morte e colhem blasfêmias
e serpenteiam sortilégios
e se enfunam as flores da fala
até forjar a ficção de outra boca
de onde se extrai a idéia do beijo
Flor do Silêncio
Ocê passou púraqui e deixô
Aquilu quinú pôdi ser ditu
Muito menos iscrituai
Pumodiqui é semeadu Nuoiá.
Nu Fundo a Menina Ama
Silenciosa Incanta
Disperta desejos
E continua Sardadi
Biblioteca
Entre gritos abafados
no silêncio da Babel
Pensamentos empilhados
entre sonhos de papel
Ideais catalogados
deuses, reis empoeirados
Um inferno! quase céu...
Olá silêncio, sou eu de novo, desculpa incomodar..
Mas está muito difícil, não sei se vou suportar
Eu tentei me enganar, e fingir que tudo está bem
Meu peito dói com todo esse vazio, e no fundo sei que não tenho a ninguém
Em lágrimas está se afogando meu coração
Não entendo o motivo, será que algum dia serei feliz? Sinceramente acho que não..
Para todos, uma pessoa forte tento transparecer
Porém, esse monstro dentro de mim, está prestes a me vencer
Eu não sei nem como explicar
Como tudo dentro de mim está a desmoronar
Toda essa dor é sufocante
Muitas vezes penso se realmente deveria seguir adiante
Pois já não aguento mais a você vir recorrer
Silêncio.. és tão calmo e atrativo, mas cada vez que recorro a ti, uma parte de mim vem a morrer
Oi silêncio.. você está ai?
Eu prometi que nunca mais te procuraria
Mas não consigo mais sorrir
Prometi pois achei que isso novamente não aconteceria
Mas vivo em um loop infinito
Em que por curtos periodos fico bem
Esqueço de tudo e vivo com a leveza de algumas penas
Mas tudo isso se esvai para o além
E resta-me tristeza apenas
Sabe silêncio.. eu estou perdido
Sinto que não vou me encontrar
Pois como uma criança alegre e pura, já não tenho mais sorrido
Já são incontáveis as vezes que me deparei a chorar
Juro que estou suportando o máximo que puder..
Mas venho morrendo a cada dia
Não se surpreenda de em algum dia eu aqui não estiver
Saiba que pelo menos, a dor deste aspirante à poeta se cessaria
No silêncio da noite, as estrelas brilham,
No amanhecer, o sol desperta o mundo.
Na brisa leve, as flores se abrem,
E no mar, as ondas abraçam a areia.
Tudo tem seu próprio movimento, seu próprio ritmo,
Mas nada se compara ao que eu sinto por você,
Que cresce a cada olhar, a cada palavra,
A cada instante em que estamos juntos.
O universo segue seu curso,
Mas meu coração? Ele escolheu você.
E, em cada novo dia, a certeza só aumenta:
Você é meu destino, meu amor, minha escolha,
Hoje, amanhã e sempre.
Do silêncio que habita o meu vazio
um minuto de silêncio
por todos os desejos
irrealizaveis
pelas palavras que
nunca saíram do papel
pelos sentimentos que
matarão
por serem
intensos demais
para viverem em
um peito só
por todas
as vezes que
sou vítima de mim mesmo..
O poeta sangra
A caneta é sua lâmina, o papel, seu altar,
No silêncio das palavras, seu tormento a ecoar.
As letras se entrelaçam, dançando em desespero,
O vento um mistério, seu amor verdadeiro.
A tinta escorre como lágrimas da alma ferida,
Cada palavra, uma cicatriz, uma ferida abatida.
Entre versos e rimas, ele derrama sua verdade,
Como um rio de emoções, fluindo na saudade.
Sobre as páginas brancas, o poeta desnuda a dor,
Desenha com versos as sombras que traz no interior.
Seu sangue, a tinta que colore a narrativa,
Cada estrofe, um eco de sua jornada sensitiva.
Talvez o protagonista dessa história seja o coração.
Mas, é na boca do estômago onde se encontra a emoção.
Borboletas presas moram lá, e quem será capaz de as libertar
O poeta sangra, sobre as páginas que estás a escrever.
Pois cada gota derramada é a própria ternura.
Sonhar com um amor real é uma verdadeira tortura.
- Nanda Caelum
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...