Poemas Variados e Diversos
Dúvidas Eternas.
Por que não consigo respirar?
Essa borboleta em minha barriga
Me faz te desejar
Mais e mais
Tenho uma briga
Entre meu coração e a razão
Que me intriga
Desde do início
Do brilho nos sorrisos teus
Até o apedrejar do seu olhar ao meu
Quero um dia esquecer
Esse sentimento
Que meu coração se fez derrotado
Quando aquela única dúvida ficou
Não queria ter me lembrado
Quando a realidade me atormentou
Mesmo assim, nunca saberei
Do "não" ou do "sim"
Queria um abraço seu quentinho,
Mas hoje isso não vou poder ter,
Seu abraço faria meu dia,
Mas só de falar com você me sinto em um abraço, iguais aqueles da TV.
"Do que são feitos os sonhos?
Perguntou o pensador.
Atento, o poeta lhe respondeu:
da matéria prima dos desejos contidos,
dos sorrisos aparados,
dos beijos não dados,
enfim,
de todas as coisas que guardamos no bolso da alma,
próximo do pulsar do coração."
Defenda-se com um sorriso, ataque com o silêncio e vença com indiferença.
Ser perseguido, difamado e conspirado permanentemente pode e é um sinal de grandeza....
O que não sei eu sinto, o que sinto não sei descrever, mas no silêncio de um olhar a gente sente e sabe sem querer.
Gritos de silêncio
É quando não sei expressar
Não sei falar só sentir
É quando as canções falam por mim
É quando o texto tem vida
Quando tem dor em cada sílaba
Querida noite!
obrigado por agregar-me
em tua infinita e sem com par
silêncio
tu és tão amiga,
tão cúmplice.
criadora de pensamentos,
de ideias,
projetos inefáveis,
é comigo sempre
em segunda pessoa,
és um ser,
não me deixas solitário.
Somos parceiros
por toda a eternidade ou
pelo tempo que nos custe,
amo-te querida parceira
faceira e intrigante,
me ponho a pensar ....
Penso que às vezes
me abres feridas,
ao mesmo tempo
que me ajuda fechá-las.
Ponto, nasci para ti,
e, tu para mim,
amo-te!
Noite.
És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma
Nota 6:00 Horas
No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.
No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.
Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.
Vejo a luz dos olhos teus,
Sublime luzindo ao escuro;
E no silêncio da noite,
Podendo, me sinto seguro.
O silêncio não é ausência ou negação
como ensinam os antigos
é privação
A Cavalgada
A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta,
A lua a estrada solitária banha…
Amigo
Amigo de momento
A muito tempo
Em silêncio
Em partida
À distância
Desde a infância
Amigo, só se tiver relevância
Até Logo!
Despediu. Assim onde outras coisas
estão,
poisas.
O céu tranquilo, silêncio, imensidão.
Num caminho sonoro,
de toadas e paisagens
vai-se em coro,
outras miragens...
O maestro de batuta na mão
regendo o espírito.
Ovação!
Saudade assim é escrito.
É fração do infinito!
Amanhece triste o cerrado erudito…
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
26 de abril de 2018
despedida ao primo Guilherme Vaz,
compositor, músico, maestro.
Sentir
O que não consigo falar,
está escrito,
escrito em meu olhar,
onde o silêncio insiste,
insiste em gritar.
Só ouve quem sabe escutar;
escutar o som de enxergar;
enxergar o que não se vê.
Só enxerga quem sabe ler;
ler o que há no invisível do ser.
E quem é que sabe ser?
- Somente quem sabe sentir.
Sentir é o ler, é o ver e ouvir da alma.
¡atenção!
pede silêncio!
faça silêncio!
O mundo cala.
A TV cala.
A repórter cala.
A Boca cala,
o coração GRITA.
o olhar suspira!
¡atenção, num mundo de ira!
GRITO EM SILÊNCIO
Autoria: Edson Cerqueira Felix
Datação: 12/01/2019 16:10
Localização: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Dissertação: Diário em versos
Dedicado a: Sem especificação
Classificação Indicativa: Todos os públicos
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Eu tento a cada dia
Romper a barreira do som
Sem um jato super-sônico
Mas só há o silêncio
E eu tento encontrar em outras pessoas
Algum sinal, um vestígio
De algo novo que me liberte do velho
E só encontro esboços passageiros
Que dão uma breve sensação
Daquilo que pode libertar, mas não plenamente
O meu silêncio grita e não pode ser ouvido
Eles vêem minhas expressões
Mas não há um que me auxilie
Eles esperam que eu seja forte, é só isso
A noite entoa canções
no silêncio vasto e abstrato
que enche de luz
os passos cambaleantes
os pensamentos distraídos.
Entre as estrelas o vento sopra
palavras em chamas e
no caminho do silêncio à palavra
poemas – constelações surgem
riscando o céu do coração.