Poemas Variados e Diversos
Há tempos venho me perguntado,
Porque entre várias pessoas,
Meu coração insiste te amando.
Mas tenho certeza que não foi à toa que comecei a te amar,
Será se foi pelo seu sorriso?
Ou através de seu olhar?
O coração pode ser enganoso,
Mas tenho certeza no que digo,
Vou te amar até o além,
E muito mais que o infinito.
As vezes me pergunto,
Se a pena valerá,
Mas a minha parte eu fiz,
Que foi de te amar.
Não tenho certeza de nada,
Pois o coração engana,
Mas enquanto existir vida,
Terá esperança.
Somos versos da mesma estrofe,
E nosso amor é cortesia,
Separados não fazemos sentido,
Mas, juntos, fazemos poesia.
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AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
SINFONIA
Nas sombras da tristeza me encontrei,
O coração em pranto, o peito apertado,
Lágrimas como chuva a cair, sem lei,
Em meio às lamentações, perdido e cansado.
A melancolia tece teias ao redor,
Emaranhando os sonhos, prendendo a voz,
Suspiros ecoam, pesaroso clamor,
Em busca de alento, anseio por uma voz.
Nas noites mais escuras, busco a luz,
Mas a escuridão parece tão densa,
Em meio às sombras, sinto-me em cruz,
Navegando em mares de tristeza imensa.
Porém, em meio a essa penumbra e dor,
Deixo um pedido ecoar em meus lamentos,
Que nenhuma nota de felicidade se cale,
Por causa dos meus tristes pensamentos.
Que mesmo nas horas mais sombrias,
A alegria encontre sua morada,
E que em meio às minhas melancolias,
A esperança seja sempre despertada.
Que a música da vida siga a tocar,
Um acorde de esperança e contentamento,
Para que a felicidade possa encontrar,
O seu lugar, rompendo meu sofrimento.
Que, ao contemplar o céu estrelado,
Eu possa ver além das nuvens cinzentas,
E saiba que, mesmo com o coração apertado,
A vida é uma sinfonia, complexa e lenta.
O CORREDOR DA MORTE
Correndo, correndo, avançando,
O coração pulsa incessantemente.
Passando por obstáculos,
Vencendo barreiras,
A mente trabalha incansavelmente,
Conquistando, passando, vencendo.
O corpo obedece fielmente,
Movimentos sincronizados,
Perfeição e precisão a cada instante.
A morte espera pelo erro,
Mas não há erro algum.
Continua-se a atravessar, a trespassar,
Completa harmonia entre corpo e alma.
O trajeto é infinito, tal como o viajante,
Passando por entre infernos e céus,
Mundos e estrelas, luzes e sombras.
A vitória, tão perto e tão distante,
Afastando-se mais e mais, indefinidamente.
O coração pulsa, pulsa eternamente,
A mente calcula cada ponto, constantemente.
O corpo mantém-se estável, continuamente,
A alma prossegue com o seu desejo, sempre.
E o tempo passa, o trajeto continua.
Passam-se horas, dias, anos, séculos,
Mas todos permanecem perfeitos, imunes a ele.
Não há nada além deste corredor, desta passagem,
Mas continua a viagem, o percurso final.
Quando alguém, de fora, observa
O viajante incauto, parado, imóvel, percebe:
Não há viagem que leve a algum lugar,
Se não houver um lugar.
Na sua pressa de alcançar o inalcançável,
Faltou-lhe o destino, o ponto final.
O infinito era a sua meta…
Tornou-se a sua passagem.
E por ela o coração parou, a mente adormeceu,
O corpo paralisou-se e a alma padeceu.
A perfeição foi desperdiçada,
E nunca mais voltou a existir.
"Coração blindado, Alma de vidro...
Em sonhos revelo pensamentos oprimidos
Seria pedir de mais uma cor nesse mundo descolorido.
Indo e vindo e sem salvação, sendo gentil e de bom coração neste mundo sem emoção.
Então, lhe dou a mão com você tenho esperança de moldar um mundo onde a felicidade eu posso criar.
Eu estava num escuro de pesadelos mais tua beleza transformou esse pesadelo e desespero numa poesia de perfeito enredo."
Desejos de Natal
Natal é tempo de reflexão.
Que desejos de Natal tem aí no seu coração?
É momento de olhar para seu inteiror
E ver o que se pode transmitir com amor.
A tolerância é algo bom para se almejar
E com ela ter um mundo onde a paz pode reinar.
A resiliência é uma meta a se buscar
E infinitas alegrias você pode alcançar.
Com ternura seu futuro será melhor,
É valioso ter empatia e boas amizades ao seu redor.
Pedimos a Deus nessa ocasião especial
Ver toda família reunida, um belo ideal.
A todas as pessoas queridas dar atenção
E tornar um hábito diário, a gratidão.
Sentimentos bons e momentos felizes quero desejar
E o nascimento de um amor maior celebrar.
AFETO QUE AFETA
No afeto que se entrelaça,
um laço que o coração afeta,
nas sutilezas que o amor enlaça,
o sentir que a alma inquieta.
Afeto que em cada gesto se revela,
nas tristezas do olhar que afaga,
um toque suave que não se desvela,
na dança nossa que não se apaga.
Meu afeto em ti renova,
em seus braços nada afeta,
nos pensamentos compõe a trova,
nos seus lábios se completa.
E assim, o afeto nos afeta e conduz,
por caminhos de ternura e cuidado,
afetando-nos em um fluxo de luz,
num universo onde somos amados.
Expressa-te
Coração acalantado
De Paixão
Que voa como avião
E chora de desejo e emoção
Arrebatado pela chama da paixão
“E me dói que desconheça
Minha existência.
O seu coração pertence
À outra mademoiselle
Não a mim, Roselle.”
O SEU CHEIRO
aparece em todo canto,
como a doçura de um abraço
que acalma e aquece o coração.
É suave, como o toque de uma flor,
levando um sorriso,
e fazendo o dia brilhar
com um simples suspiro
DEPRESSÃO
Uma escuridão assola o meu coração
minha depressão esta em acessão
meu coração rodeado de solidão
e a felicidade esta em supressão
A arte urbana é a oportunidade que o artista tem de expressão;
É aquela arte de que vem do coração.
A inspiração vinda dos periféricos;
É uma criação única, ao invés de algo genérico.
Com as cores vibrantes do grafite nas cidades;
Os olhos dos apreciadores ver a arte.
קלודיו
CLAUDIO
N- Ao descer
pelo caminho
do desejo,
o seu coração
desconectado
abre a porta
do paraíso
e da compaixão...
Menina amável com coração ardente,
É em seus olhos que me descubro gente.
Pergunto teu nome, tão insistente,
Me torno curioso por acidente.
Saudade que aperta o meu coração,
Em sua ausência ele é preocupação.
Tão ágil a pulsar, que perco a noção,
Sinto que tudo o que faço não vale um tostão.
Para que sirvo, se não para a amar,
Como esperar, se preciso te encontrar.
Amor é intenso, e, por isso, sinto aflição.
No fim, o que esperar do coração?
Nele, os sentimentos você desperta.
Não consigo esquecer tal emoção.
ACROBATA POESIA
Sonha, devaneia, numa prosa que acalenta
Como a sensação dum coração enamorado
Nervoso, poético, em um versar encantado
Sentimental e de um desejo que apimenta
Versa a imaginação, com a alegria atenta
Agita a alma e, dum sentimento povoado
Salta, celebra, gargalha, frenético pecado
Sai e escorre pelas mãos, a trova sedenta
No movimento a inspiração se lança no ar
Do alvor do papel, e em piruetas a apontar
Viravolteando cantos de amor e de magia...
Saltitante pensamento, poeta, saltimbanco
De ilusão inquieta, num rumoroso arranco
Se arroja e se mostra em acrobata poesia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 junho, 2023, 20’32” – Araguari, MG
Á Virgem Santíssima
A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...
Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...
No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...
Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
região
chão árido cascalhado
de tradição e moda de viola
à alma consola
coração do Brasil
- Goiás do cerrado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
flerte
olhava o céu
nuvem inerte
alvas como papel
cá do cerrado
calado, meu coração
dispensava qualquer termo
numa espera sem ação
um olhar perdido, ermo
pensando só em você
e neste glacê de emoção
o meu sentimento voa
até ti, buscando razão
desta distância atoa
que ao amor maltrata
é dor chata, que dá solidão
aquelas que não cabem
no peito, de tanta aflição
e só os que sentem sabem
como é contramão sentir...
então, venha logo! Não fique por vir!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 14 de outubro
Cerrado goiano