Poemas de Timidez
Se não me conheces te direi
Tímido,medroso,chorão...
Possuo até um bom conhecimento
Mas reconheço minha ignorância
Quem sabe até pacifista
Nunca egoísta e tenho um enorme repúdio à arrogância
Me conhecer não é fácil ,admito que não
Quem pouco me conhece já sabe que sou tranquilo,calmo,direito...
Á,mas não convencido
Minha meiguice é mais pieguice mesmo
Se merece meu amor,terá
Se não merece,terá de qualquer forma
Marmanjo sentimental
Simplicidade,cordialidade,pessoas educadas me cativam com enorme facilidade
Meu muito obrigado
E no fundo ela era tímida
Guardava seus sonhos numa caixinha de musica
E toda noite colocava pra ouvir bem baixinho
Não tinha coragem de aumentar o volume
E no instante que ouvia a melodia ela sonhava
E adormecia.
Meu orgulho às vezes é tão tímido
Que prefere calar no paradoxo das poesias
Amedronta com o julgamento alheio, prodígio e insensível
Mas também enobrece a minha alma
Cultiva a humildade que bate em meu peito sadio
E reflete em centelhas no pulso do meu coração
Semeia a passagem do jardim futurístico
Que aos poucos desmitifica as qualidades...
Que busco nas leituras e estudos diários
Vou escrevendo o que poço com o lápis
Penso no que quero e estudo para evoluir
Coloco no papel para não esquecer...
Não quero escrever e ser só!
Sei que não conseguirei viver sozinho!
Orgulho é só um argumento pequeno
Para desperdiçar o tempo
E não amar...
Vida de Escritor é repleta de perdas;
Perde-se a carapuça da vergonha;
Perde-se o casulo da timidez;
Perde-se o freio do devaneio;
Perde-se o temor da acidez;
Vida de Escritor é repleta de ganhos;
Ganha-se um olhar mais atento;
Ganha-se amizade a todo tempo;
Ganha-se cores, flores, amores;
Ganha-se afeto como advento.
Vida de Escritor não é fácil não;
Vida de Escritor é tudo de bom.
Téia Camargo
Não sou tão tímida para mostrar que te amo
Não tenho arrependimentos
Te amo demais, demais para esconder
Esse amor ainda não acabou.
Mudança
O amor chegou aqui
Meio assim
Tímido,quieto,cuidadoso
Batimento secreto,grandioso
Instalou-se
Apoderou-se
A tristeza partiu
A felicidade seguiu
Iluminando o caminho
Retirando todo espinho
Devolveu a alegria
Da mente triste vazia
Antes sem planos
Vividos de enganos
Agora o presente
De pegadas contentes
No caminhar da esperança
Como a pureza de uma criança
Sensação como sonhar
De não querer acordar
Porque os olhos agora vêem
E no íntimo do peito tem
Motivos para sorrir
Vontade imensa e desesperada
de querer existir.
Timidamente
alguns perdigotos de Zeus
caíram barulhentos
no zinco.
Olhei o revolto dos céus
e firmei que vinha deveras
um temporal.
Estampidos sonoros se seguiram
diante dos meus olhos.
Escutei o tropel
de minhas vaquinhas
se recolhendo no barracão.
Elas estavam sorrindo.
Eu também!!!
Poucas palavras foram ditas, outras tantas foram editadas pelo silêncio.
Quando se é tímido, as frases flutuam pelas cordas vocais, se arrastam pelos caminhos da fala e se perdem no céu... Da boca.
Ah, minhas fraquezas!
Amo teu jeito de menina...
A magia do teu sorriso, a prudência do teu olhar e até tua pseudo timidez.
Amo teu jeito único e mil vezes te amaria outra vez...
Un Poemita
Un puerto seguro,
Un barco en lo oscuro.
Una Luna tímida en el cielo,
Sin ganas de brillar.
Estrellas pálidas se pierden en el velo de la noche.
Mientras en el puerto, una Sombra inquieta en el barco, espera,
La Figura amada nocturna que debe de llegar.
De repente, un Bulto romántico se aproxima,
Para en el mar de la felicidad, los Dos, navegar.
Trae consigo un perfume de flores,
Se viste de sueños y fantasías, para al amor inspirar.
Mientras en el cielo, ¡oh!
Pobre Luna pálida espera,
Noticias de su amado Sol
Para entonces volver a brillar.
Es de noche y ella sabe bien,
Que su Sol es dueño del día,
Y ella es la Madre de las Estrellas.
Reina de los Poetas,
Fuente de toda Poesía.
Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu
Agora eu vejo
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa o que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar
Agora eu vejo
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia
Agora eu vejo
Aquele beijo era o fim, era o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
Agora eu vejo
Aquele beijo era o fim, o fim
Era o começo e o meu desejo se perdeu de mim
jessica do coração
Jessica menina bonita que me deixa timido.
Menina de bom coração
Portadora de boas ações
Jessica o teu nome me seca quando por perto nao estas
Jessica sem palavras fico quando os teus labios tremem de amor pelos demais
Jessica alegre , me prenda se contigo nao me alegro.
Jessica de bom coração com a sua linda voz levaste uma parte da minha bondade somente na minha mente tenho a minha idade.
Seu sorriso continua...
Tímido, mas atraente.
Hora triste, hora contente
Mas ele sempre
Se faz presente.
Com um jeito bonito e acanhado
é um riso tímido que encanta
muito mais do que eu havia sonhado
meu coração transborda e canta.
Pele clara, um cheiro cobiçante
seus cabelos, minha morada
entre meus dedos, és viajante
fito, apalpo, poeira dourada.
Penso, que me absorves no peito?
olhar, simples no lugar a que foi feito
uma selva primorosa para o leão
uma música fabulosa para o refrão.
Linda, seus passos e sombra pela rua
vida, sol e lua, se encantam ao ver
flores, um perfume, presença sempre sua
sem ar, tortura, meus sentidos vou manter.
(Riso - Denis Santana - 2015)
MOÇO TÍMIDO
Este moço atraente chamou minha atenção,
Ele é diferente e me causou boa impressão;
Tímido, moço tímido, o seu olhar me deixou assim;
Tímido, muito tímido, quero que também goste de mim;
Não me importo o quanto vai demorar,
Desde que consiga de mim gostar,
Para juntos formarmos um belo par.
E mesmo com sua timidez
Fez com que eu me apaixonasse de vez;
Me faz sentir uma gostosa emoção,
E conseguiu resgatar meu coração.
Tenho em mim uma tristeza tímida... disfarçada por um sorriso débil...
Definitivamente o que importa é o fim. Se você ainda não se deu conta disso, está na hora de se apressar... Não, não tenho um bola de cristal... mas vejo que seu tempo está a se acabar.
O que acontece mesmo é que não importa quanto tempo você tenha... ele vai se acabar... e daí, quando seu tempo acabar, tudo o que vai lhe restar é o fim... pra você, pro mundo ao seu redor... pra mim.
O caminho importa? Sim... ou não. Sim... e não. No fundo, no fundo... 'tudo é vaidade'... repetindo aqui o autor de Eclesiastes... tudo é correr atrás do vento, ou seja, tudo é nada. O caminho é nada.
'Mas tem de ser alguma coisa', insiste você...
Quer saber!? Eu acho que é nada e ponto final... tudo é uma canseira só... pó, e pó, e pó... e só.
A queda - proposital!?? - do avião na França me fez ver mais uma vez que este mundo é cheio... bem cheio de loucos... e que nós não temos a mínima ideia do que pode acontecer ao dobrarmos a próxima esquina... ou a próxima.
A queda do avião aumentou minha tristeza. E tenho certeza de que não fiquei sozinha nessa.
Triste... muito triste saber que há mentes por aí tramando o mal.
Quer saber? O homem é incapaz de controlar o seu destino... 'o homem não pode contender com quem é mais forte do que ele'... o homem é pó... e só.
É por isso tudo que eu digo que o caminho pouco importa... o homem é finito e por causa de sua finitude tudo acaba quando ele acaba... o caminho... tudo...
Misturei um monte de coisa... divaguei... me atrapalhei. Desculpe-me, é isso que a tristeza faz comigo.
Mas uma coisa ela não faz.. não tira meu discernimento do que a morte de Cristo por mim foi capaz.
A despedida
Me despeço do sorriso tímido, quase proibido, que surgia nas piadas mais idiotas.
Me despeço dos olhos cor de jabuticaba, e os devoro com apenas um piscar.
Me despeço do cheiro de roupa limpa e dos cabelos lavados.
Me despeço do toque dos dedos, que escorriam sobre meu corpo, sem nenhuma licença.
Me despeço da voz que me dizia frases sem nexo, mas, que se juntas, entre o que me dissera ontem e hoje, faziam certo sentido.
Me despeço das horas em que não fazíamos nada, porém, fazíamos nada juntos.
Me despeço das músicas intituladas como nossas.
Me despeço do chão da sala, porque, ao me deitar lá, sinto o frio e nada consegue me aquecer outra vez.
Enfim, me despeço de mim, pois, nunca existi sem você, e as lembranças e esperanças de um futuro, era o que mantinha minha alma viva dentro desta casca ensurdecedora. Já que o inverno se instalou definitivamente, resolvi deixa-lo seguir e conquistar tudo o que almejava. Não mande notícias, mande um adeus.
P.K.
Não olhe agora
Não olhe agora,
Minha timidez vai me condenar.
Verás apenas meus olhos sem brilho.
Meio tristes e com vontade de te encontrar.
Não olhe agora,
Neste momento não há ondas no mar.
Apenas o barco da saudade ancorado e mudo
E a brisa fria insistindo em me torturar.
Não olhe agora,
Tudo é silêncio. Posso teu íntimo escutar.
Meus ouvidos se fecham nesta hora,
Pra não ouvirem a música que faz emocionar.
Não olhe agora,
Estou apenas olhando pra você.
Não tenho flores pra te dar.
Só versos secos pra te oferecer.
Não olhe agora,
Não quero que me vejas assim descontente.
Prefiro te ver feliz depois
Quando estiveres em minha frente.
um corpo flácido
lixo tóxico
permanece estático
no piso gélido
na noite tímida
desgosto e náusea
da partida asmática
sufocante
apática
as marcas
O Poeta e a Rosa
Conheci um sonhador, um poeta,
Que criou em seu jardim
Tímida rosa, fresca e quieta,
Da semente de um sonho sem fim.
Ignorava ser impossível a quimera,
Regava com tal zelo sua flor invisível,
Protegia-a tanto, feito sentinela,
Que a rosa cresceu e teve o céu como nível.
Pobre poeta! Pequenino que era,
Não pôde subir à altura da rosa,
Ficou embaixo, ao pé da quimera,
Ausente de sua aura perfumosa.