Poemas de Lamento
"ESTENDAL👒 "
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me, senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Não aceite maus conselhos
Não se deixe levar por palavras de desânimo
Existe sempre uma saída para qualquer problema
Por mais que nos pereça complexo e difícil
Não se esqueça que a nossa força está dentro de nós
Tenha sempre amor no seu pensamento
Ele o ajudara a vencer todos os obstáculos.
Somos Uma Só Carne...
Somos uma só carne, um corpo só,
uma só alegria, um só lamento,
uma baixeza, um alto pensamento —
a grandeza divina em nosso pó.
Somos Judas e a luta de Jacó,
o Balaão safado em seu jumento,
a Canaã de angústia e sonhamento,
tédio de Salomão, sofrer de Jó.
Somos Ana abençoada por Eli,
somos Tomé e aquele centurião...
e a bravura e a baixeza de Davi.
Somos a confiança de Abraão
no silêncio de Sara que sorri...
e as águas do Jaboque e do Jordão.
LA
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
Sorria,
O teu sorriso é o quebrar do silêncio,
Transforma o choro,
O lamento,
Num abraço,
Farto,
Sem precedentes,
Alma quente,
Calor,
Nos teus braços,
Teus abraços se encontram,
Carinho,
Nada mesquinho,
Doação,
Satisfação,
O prazer foi todo meu,
Em conhecê-la,
Ler-te,
Como um livro bom,
Daqueles que se relê em breve,
Sem pressa,
Com uma taça de vinho na mão,
Porque nada acontece em vão.
Prece em tempos de pandemia
O isolamento social
Produz um lamento
Desalento sem graça
Parece que o colorido da vida
Apagou
Apartou
Arredou
É preciso esse jogo
Virar
Quebrar
E novamente encontrar,
Celebrar com os que amamos
Quando isso vai acabar?
Em que se agarrar?
O retiramento
Por hora é a solução
Resolução que temos em mãos
Vamos acatar
Colaborar
E se Deus quiser
Essa nuvem vai passar
Evaporar
E o milagre da cura
Vai se concretizar
Deus, de nós vai zelar!
A luz que brota da ressurreição
Vai nos iluminar
Amém!
Celina Missura.
Eu lamento ter tomado o exemplo de pessoas inexistentes me valendo apenas da aparência externa, quando o maior exemplo de todos estava bem à minha frente de braços abertos. ..
Eu lamento ter dado ouvidos a milhares de vozes que inquietaram minh'alma, não havendo repousado no silêncio e calmaria do meu coração...
Eu lamento a imaturidade em momentos determinantes da minha vida, ter corrido atrás do tempo e me apressado em decisões que não pude sustentar. ..
Eu lamento a decepção da minha consciência em ocasiões que me deixei seduzir pela doutrina de homens que mais serviam a criatura do que ao Criador. ..
Eu realmente deixei de existir quando fugi da verdade de Cristo e só me dei conta quando renasci.
Só tenho esse canto
É meu
Eu fiz
Eu compus
Nesse canto aqui canto meu canto
Um lamento sobre o encanto
Que falta
Que sobra
Que atrapalha
Um canto
Sem melodia
Sem letra
Sem ângulos
Um canto só meu
Fui vindo
Vindo e aqui parei
Por muitos desencantos
Aqui estou no meu canto
Nem o canto me ajuda
Mas acostumo
Canto no meu canto
Em silencio
Pois pouco sou
Pouco sei
Estou sempre no meu canto
Bosta.
Os dias frios.
Lamento.
No ador.
Expressão.
Em lágrimas que busquei a cura diamante do tempo.
Em dias que fogo consumiu
Agora será um mar de chuva negra.
Será mágoas do fogo que devora alma da natureza.
outubro ou o que?
primaveril
não rime
mas pariu
um pensar
sentimento
lamento
parar
de pensar
não
monossilibar
mneumonizar
ou
tu
brow
piu
Soneto : lamento
Com tudo meu amor eu lamento
Nosso amor foi pouco é não intenso
Aguentei o tempo necessário em detrimento
Do meu sonho, um desejo fervoroso
Não guardei nenhum ressentimento
Um breve amor, que um dia tentei
Não tenho mais você no pensamento
Minha alma esta leve, eu aceitei
As vezes o desejo de encontrar
A pessoa certa, dá tudo errado
No entanto, tudo é um aprendizado
Tentar Quantas vezes for possível
Para um sonhador com fervor
Com coragem e desejo de um grande amor
@zeni.poeta
Lamento na presença do luar.
Por intermédio da ansiedade
meus, uivos poéticos ao sereno
Na companhia do Anseio carnívoro De um lobo sedento e lascivo Observando-o com avidez!
Ao Frenesi exalado por tua epiderme.
O som orquestrado por violinos fúnebres.
Colocará um encerramento ao vosso sofrimento.
Momentos marcados,
desfrutados outrora,
inesquecíveis lembranças
que causam gratidão e lamento
pelo o tempo que não volta.
Becco do Cotovelo Silenciou!
Cala-te Becco por um instante, sem murmúrio e sem lamento, mesmo por um tempo, mas, já tornarás o que é e sempre serás.
Meu coração bate forte por tua vivacidade...
Deus está te dando uma benção que vc a muito tempo tem pedido, ele ouviu o teu pranto e lamento, ele sabe da tua necessidade. E ele te diz, seja fiel a mim, e tudo te darei, permaneça na minha graça e te farei próspero sobre essa terra, e viverá em alegria. Mas não retroceda do caminho que já percorreu, afaste se do ímpio, que é como a moinha que o vento vem e espalha.
Vc pediu e eu te dei, seja fiel e eu te darei muito mais...
-
A paz de Deus seja convosco.
Compreensão
Hoje a tarde vai,
Em mim, como há muito
Não sentia, a tarde vazia.
Lamento, se meu intento
Foi mal resolvido,
Faz-me falta, e essa me dói.
Talvez depois eu consiga,
E se não, assim,
Como a tarde vai,
Poderá soprar uma brisa,
Que encanta e suaviza
E, quem sabe, ameniza,
Este triste sentimento de
Não ter compreendido tua dor.
Não gosto de ir a funeral
Por não suportar o lamento
Pois sei que aqueles gritos
Não passam de fingimentos.
Os pais moravam no mesmo prédio
Ou do outro lado da rua
Os filhos não os vistavam
e os netos também.
Mas quando os pais vem a óbito
Logo vem a confusão é tantos gritos
e lamentos na hora do sepultamento
Depois de sepultados aí vem a confusão
Eu tenho direito a casa e eu a televisão.
Uma briga do inferno
Por algo que nem comprou
Mas quando os pais eram vivos
Os miseráveis, os abandonou.
Otário é os pais, que trabalham
Para quando morrer, deixar herança
Pois se meus filhos me abandonam,
Por certo eles dançam.
Piro, Suspiro, Respiro, Sugiro....
Volto a caminhar, como quando nem se quer pensava, lamento, mas tento retomar de onde pirei.
Suspirei mas retomei, chorei mas alcancei, batalhei, guerreei mas retornei, orei.
Agradecido por não ter desistido , abatido mas nunca vencido, ferido.
A vida é um pulo, um pulo no escuro, de cara no muro, no fundo do mundo.
Cansar é normal, tudo bem não faz mal, o que faz mal é ser mau, ferir o amigo e tal, feio, nada legal.
O mundo é círculo,a vida é um ciclo, hoje vai depois volta, de nada vale se vai com revolta , o que fica é valor, geralmente é amor ,aproveite o calor, de um pai um avô.
A experiência perdida, vale muito pra vida,nem se trata de grana,muito menos de fama, gostoso é ter cama , um sofá, uma dama.
Apesar das tristezas , tudo tem sua beleza , as vezes não vemos , achamos que nem temos, só vemos no outro o que pra nós sempre é pouco.
O que pra nós hoje é pouco, pra alguém somos é tolo , mas se quer ter valor, procure o amor, nem que seja na flor, porque nesta vida, que se quer é comprida.
Cumprida ou não, só o que temos é caixão, do nada nós vamos, sem saber quais os planos , para os dias ou para os anos
Um dia do nada já era, perdemos tudo o que nunca tivemos, se quer iremos para onde quisermos , mas no máximo para onde coubermos.
Esta reflexão me deixou foi sem chão, só de lembrar que amanhã tudo volta ao normal, reclamar até do pão isso já é opção.
Vou nessa agora, já passou foi da hora, de Deus nos ouvir, de novo eu piro, toda hora suspiro a falta de algo, que não consigo ouvir .
Lamento De Um Forrozeiro
Logo eu, que fui a tantas drilhas, vi o trem do forró, acompanhei com expectativa a montagem do palco, dancei quadrilha, representei: o padre, o véi bêbado, até mesmo o rei do milho, rasguei a chinela de tanto dançar na caminhada do cuscuz, e sem se falar naquela foto tradicional ao lado do mestre Vitalino, que tanto representa nossa cultura.
Eita negócio ruim!
Que Epidemia mulestada...
A está hora estava no Alto do Moura, defronte a Dona caipirinha, aguardando os "zamigos", ouvindo um autêntico forró, tomando uns "guaranás", e claro sem esquecer na vestimenta aquela camisa xadrez, para mostrar que entende de cultura e como é bom ser nordestino. E sem se falar nas amizades que todos os anos só faz aumentar.
Quando chega a noite, aquela roupinha organizada para ir ao pátio de eventos Luiz Gonzaga, aquela passada para ver os bacamarteiros, cantadores e os repentes, um olhar observador para ver a decoração da vila do forró, onde remete aquela vila que era dentro do pátio. Na volta era de lei encher o bucho.
Oh meu São João, não se esconda pois não vou aguentar muito, o coração tá apertado, a cidade tá cinza e silenciosa, os artistas estão com nó na garganta e os forrozeiros com as chinelas e roupas mofadas.
Mesmo com tudo isso sou muito grato a Deus por vivenciar momentos maravilhosos, obrigado #Caruaru por me ensinar tanto, agradecer ao forró e a todos os artistas que hoje nos mostra o tamanho da saudade. Mas sabemos que logo tudo volta ao normal, e forró que eu não dancei hoje será dobrado igual a tapioca.
Viva a vida,
O viva são João, fica na recordação.
SONETO DE INVERNO ...
Cai a madrugada fria, lá fora, sem lamento
E, cá dentro, hora em hora, indo a semana
Afora, uivando na janela o soprar do vento
Um cheiro úmido do chão e do chão emana
No cerrado e sobre o torto galho cinzento
O orvalho escorre, e da frialdade dimana
Sobre o vasto horizonte o nevoeiro lento
Sedento, é a invernada em sua total gana
Aí que frio! arde o fogão de lenha, a flagrar
No alarido da madeira chora o fogo doído
Como é bom nesta hora o agasalho do lar
Sob o teu olhar, teus beijos, ternuras feito
Coração aligeiro, abrasado, amor querido!
E, eu prazido, me aquento no nosso leito...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18/04/2021, 04’57” – Araguari, MG
Mente, Sincera Mente
que não silencia,
que expressa o que sente,
do lamento à alegria,
Ainda que inconveniente,
pior se fosse vazia
e agisse falsamente.🧠