Poemas Sombrios
No brilho das estrelas
encontrei a fantasia
de um sonho sem fim.
Por entre máscaras e sombras
quase desesperadamente perdido
você, eu senti.
Sombras da rejeição...
Medo...
Que medo é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e ali construiu o seu reinado?
Que medo é esse que,
temendo o exílio,
formou logo o seu exército?
Medos, medos, medos...
Nada mais que projeções
do medo amedrontado:
medo da rejeição
Amor...
Que sentimento é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e se fez servo?
Que sentimento é esse que,
entendendo a fragilidade do medo,
muito amou e aceitou e,
do coração, o medo exilou?
Medos, medos, medos...
Vidas despejadas
nos ralos do tempo
E nós, indiferentes,
não vemos que os medos
são sombras da rejeição,
facilmente, dissipadas
pelo Amor e a Aceitação
Leveza do SER...
Véus se rompem...
Gélidas noites descortinadas
Pelas sombras de um viver errante,
Perdido, sem sentido
Estou só? Não!
Vozes distantes... Cortantes
Ecos de minha consciência
Revelam-se algozes de mim mesma
Estou só? Não!
Ausente... Inconsciente
Lacunas abertas em átimos marcados,
Vazados nas arestas do tempo
Tempo... Que tempo?
Ah! Aurora... Dissolvo as sombras,
Apago o tempo em tempo
Recomeço AGORA viver
A leveza do SER!
Poema:
CAMPO DE TRIGO DE VAN GOGH (tela de 1890)
Cuervos ferinos, mímicos ferinos,
sombras de la genialidad,
murmullo de ríos subterráneos,
canal de las aguas del inconsciente,
campo de trigo con negros cuervos
moliendo las tenebrosas horas.
El viento susurra entre los oídos y la tela
- casi un ulular de muerte.
do livro de Isabel Furini: "Os Corvos de Van Gogh"
Anjo da noite beleza noturna
Cheia de sombras em tua alma
Com o olhar obscuro
Desvendando minha alma e lendo meu espírito
És a beleza que encanta a todas as criaturas
Livra-me do que me tornei
Salva-me da cultura falsa que nos coloca
És rosa negra com perfume da própria morte
És liberdade dos grilhões
Tens o sangue que sacia a minha sede
Pois sou como um leão faminto
E petrificado por dentro
Gente em turbilhão
As luzes adormecem.
Finda a noite…
Mas as sombras permanecem.
Comecei a ter medo nesse dia.
Uma noite que jamais se fazia dia.
Por que o sol não mais aquecia?
Ninguém me falou que a dor não diminuiria.
Trevas, solidão.
Gente em turbilhão.
Só… meu coração.
Boa noite Nobres almas pensantes.
Vivemos num mundo de sombras...
Alienígenas de outras épocas...
Assombrações em nosso presente.
Vivemos épocas de glórias...
Em tempos de guerra sofremos muito...
No abraço eterno damos nossas vidas...
O amor vence com serenidade...
A paixão adormece com o luar...
Tantas lembranças...
O julgo inesperado parece...
Como os espíritos que vagam sem rumo...
No defere no limiar da vida te amo profundamente.
O negacionismo...
A verdade torna se o senso comum.
Aonde vivemos no iluminismo das sombras.
Vivemos apenas na caverna da aceitação e a ignorância perdemos a humanidade.
Nossos limites são impostos por regras.
Percepção coletiva dominadas por sombras...
As vontades do maior sentido do consumo.
Será que o atributo de pensar se limita a essa caverna.
O domínio da tirania que expõem seus discurso de deformação da verdade.
A liberdade é ainda dá conquista de questionar a realidade.
Tudo pode ser ato de submissão...
A verdade do bem comum é a razão da lógica.
A sombras demonstram a falta de ética.
Mas luz da ciência atravessam as labaredas da verdade que escondem evidências.
Tudo que é expostos pode ser questionado.
No momento que vivemos a ética de ir e vir
A liberdade tornar se uma Questão tão viva.
Aceitamos o poder político sugere.
Em um labirinto de sombras me perdi,
Com medo de não mais sentir o que é existir.
Na escuridão, busquei meu próprio ser,
Ansiando renascer e viver outra vez para valer.
Nas sombras da noite calma,
um sussurro de esperança,
cada lágrima é uma palma,
batendo forte na dança.
A vida é feita de ciclos,
em cada dor, um novo passo,
como flores em seus vínculos,
renascendo no espaço.
E quando o sol se erguer,
abrindo os braços pro dia,
saberemos renascer,
com coragem e alegria.
"Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança"
Prefiro andar pelos vales sombrios junto aos lobos, do que em campos floridos ao lado de falsos cordeiros.
Sua amizade trouxe cor para a minha vida, isso até nos momentos mais sombrios, sou a pessoa mais sortuda do mundo, por esse presente, espero não tê-la desvalorizado, acho que talvez eu tenha, por que as vezes você não vê, que a melhor coisa que aconteceu à você esta aí, bem sob o seu nariz, mas isso também é bom, de verdade, porque eu percebi, que não importa onde você esteja, ou o que esta fazendo, ou com quem esteja, eu sempre, honesta e verdadeiramente, te amarei com todo o meu ser!
Tenho tido momentos sombrios, noites em claro, e pensamentos confusos. Há dificuldade em se decifrar sentimentos e emoções que nos fazem sentir assim, tristes, e com uma pequena dose de melancolia. Às vezes precisamos de um tempo sozinhos, para entendermos o que se passa conosco.
ÚLTIMO SUSPIRO
A escuridão abraçou minha alma vazia
Vejo meu mundo se diluindo, sufocado pela
Mortalha do destino.
Gotas rubras pingam de meus pulsos dilacerados
Frias, sem dor, sem vidas...
Nada mais importa, apenas meu último suspiro.
Vejo a luz esvanecer e a escuridão eterna me engolfar.
Sinto o mórbido sussurro da morte me chamando,
Enquanto a chuva entoa sua lamúria no vale da névoa fúnebre.
Minha essência melancólica mergulha
Na solidão da natureza morta.
Agora eu posso vagar ao lado dos emissários do silêncio,
Nas sombras gélidas, eu caminho em meio aos túmulos ermos
Sentindo as brisas deprimentes soprarem minha lápide!
Meu mundo agoniza, tudo que resta, são memórias esquecidas.
No orvalho da floresta, minhas cinzas caem e
São sopradas pelos ventos frios do inverno.
Agora posso voar como os corvos,
Enquanto meu espírito mórbido descansa
No vale do silêncio eterno.
Preto para caçar de noite e dar sorte,
Pois o branco é a cor do pranto e da morte.
Dourado para a noiva em seu vestido,
E vermelho para invocar um feitiço.
Seda branca quando nossos corpos queimam,
Bandeiras azuis aos perdidos que retornam, pois teimam.
Chamas para o nascimento de um Nephilim,
E, para apagar nossos pecados, és um fim.
Cinza para o conhecimento que não deve ser dito,
Cor de osso para aquele que não envelhece, bendito.
Açafrão ilumina a cor da vitória,
Verde para um coração partido, almejando a glória.
Prata para as torres demoníacas, cor de adamas,
E bronze para invocar poderes malignos, nada mais."
quanto menos sangrar da metal matéria mais
intervalos componho nas constelações com a etérea
maneira felicitar.
De repente, o mundo inteiro começa a ficar sombrio, e nada mais importa a não ser a pessoa na sua frente.