Poemas Sombrios
Flores para pisar...
Um caminho para seguir...
Um beijo do vento...
A vida para sentir...
Não passar...
E sempre existir...
Dores no lugar onde andei...
Lugar certo a ir...
Quando nossos gestos...
Forem de amor e paz...
Saber a diferença entre amor e preço...
Uma palavra generosa ...
Um abraço carinhoso...
O amor dado e ofertado...
Isso não tem preço...
Que meu amanhã...
Seja melhor que hoje...
O meu mundo...
Não é desse reino...
Aqui apenas sobrevivo...
Desse jeito...
Qual legado que você vai deixar?
Alguma boa lembrança...
Para alguém lembrar?
Ainda preciso aprender muito...
Ver a luz brilhar em minha escuridão...
Ter paz em meu coração...
Compreender que essa vida que tenho...
Existe outra mais além...
Morrer não é o fim...
Mas renascer sim...
Tudo que aqui eu deixar...
Serão apenas sombras...
Quando a pureza encontrar...
Não mais olharei para trás...
Para frente enfim...
Seguirei em paz...
Distante sol próximo, ilumine minha vela
Padecida é, pois vagaroso veneno que apagou ela
Porque acesa diferença não faz
Se de mim sai a sombra nunca fugaz
Que planta na vela sua angústia exponente
Florescendo com o tempo, nessa interminávael dança da serpente
Poesia é o poema que morre apenas por existir.
A vida continua te fazer chorar pois a estrofe termina sem sentido.
Enquanto o soneto de teus lábios declaram a poesia que morreu...
Palavras jogadas num momento.
No que é soneto se torna roubado ?
Pois a pois é uma forma expressão.
Demonstra que reações flutuam nas sombras da alma.
No resquícios de lembranças boas amizades.
Nas profundezas desejos da sombra.
Animações.
Que tudo pode transgredir.
As regras da língua morta.
Pois o esquecimento é apenas um remédio.
Nas maiores virtudes da gramática.
Errado pois somos o produto da sua imaginação.
A floresta canta tanta histórias e seus espíritos são ricos momentos nossas vidas...
Como a luz que vivida nas sombras dos mares ricos de uma natureza indomável e sonhadora....
Seria mais digna que muitos que desdenham o viver nas sobras do que foi a humanidade.
Entretanto o desmatamento se dá a essa tragédia de tantos que se acham provedores de conhecimento...
Dor todavia em barra mansa seja demanda por madeira nobre...
Lágrimas formam rios de sangue e as florestas chorando o desespero ao mesmo que se derrama gasolina para chamar atenção, o gado ouve o berrante...
Seja tristeza do aumento dos alimentos...
Ou falácia daqueles se acha na razão daqueles que choram com fome... E não só essa fome!
O saber se tornou mais pobre e aonde ficou a dignidade e humanidade...?
Exploramos a verdade e colocamos fogo na insanidade...
Aonde foi parar a razão.
Somos loucos apenas e quando acordarmos será tarde ou estaremos sonhando ainda...
O cataclismo é parte do ensino fundamental...
Os digam mestres são bandidos da salas de aulas pois educação não veio de casa...!
Somos cegos e mudos diante do poder insanos que se constitui na obras de um senhor que se diz líder de uma nação...
Defere a constituição e os direitos humanos.
Seria verdade nós faz calar... Somos culpados!
Podemos ainda mudar essa situação.
A liberdade de todos está aonde vivemos e como vivemos...
Uma mesma árvore floresce,
enfrenta altas temperaturas
e às vezes ainda serve de abrigo
com uma sombra acolhedora,
aguenta algumas tempestades,
solta suas folhas na hora certa,
uma renúncia necessária
para alcançar seu avivamento,
um exemplo natural de resiliência,
suporta a frieza do inverno,
tudo isso, graças a Deus,
sem perder suas raízes, sua essência, assim resiste a cada estação
com a naturalidade da sua persistência
O que move a humanidade é o amor. Tudo que fazemos todos os dias, tudo, nada mais é do que a busca pelo amor. A busca por dinheiro, para ter coisas e assim ser respeitado, a busca por conquistas, ser um vencedor… tudo leva ao mesmo final. Queremos que o outro nos ame.
Mesmo as maldades, crimes, foi um caminho torto que a pessoa encontrou para obter respeito… e ser amado.
Porém, enquanto buscamos o amor de outras pessoas, jamais conheceremos um amor verdadeiro. Queremos que outra pessoas nos ame porque não nos amamos e precisamos que outro nos diga que temos qualidades que muitas vezes duvidamos.
Quando nos amamos não precisamos que outra pessoa diga que estamos bonito, que somos inteligentes… sabemos o que somos e isso basta. E nesse momento sim podemos encontrar um amor verdadeiro, porque não buscamos preencher o vazio interior, estamos tão plenos de amor que compartilhamos naturalmente.
Mas não é simples se amar todo o tempo, por vezes, precisamos plantar.
Eu não tenho religião, mas respeito todas, creio que a finalidade de todas é o amor.
Mesmo Cristo, que só pregou amor, precisou ir para o deserto encontrar o demônio. Algo que muitos temem, mas é o único caminho para a felicidade verdadeira: conhecer os próprios demônios.
É possível fugir do sofrimento buscando consolo no amor alheio, mas é um paliativo. Somente o amor próprio gera luz.
Não estou num momento de sofrimento, mas quero cruzar esse deserto novamente. Porque uma vez que conhecemos a luz, nunca mais queremos sombras!
O sol ainda não tinha despontado e eu já estava caminhando na praia, comigo estavam todos os meus pensamentos e também as minhas dúvidas. Mas num instante a luz do dia dissipou aquelas sombras, anunciando que as lágrimas e as dores da noite passada haviam terminado.
Percebo pelos teus versos que em ti, há um coração melancólico que sofre por outrora haver esquecido
de amar a si mesmo, nem ao menos um pequeno gesto amoroso.
Entretanto, aos poucos, graças a Deus, está se erguendo, juntando pedaço por pedaço, ainda que não volte a ser o mesmo.
Provavelmente, será mais forte,
um lampejo doce de esperança
que brilhará intensamente
nas sombras das angústias.
Nas profundezas clamo seu nome...
Sinto o sabor da sua alma...
Seu coração sangra em lembranças vivas...
Invoco os mortos seres que esperam o sono perpétuo...
Sua alma sabe que nós unimos num ritual pagão...
Seus olhos queimam como os livros dos mortos...
Reis voltam a vida para serem levados ao seus destinos e o poder me pertence...
Canto para que volte a vida e sinta meu coração...
Milhares de anos se passaram para que encontrei...
Os cães do sub mundo clamam por sangue.
#SONHO
Sonho absurdo...
Chamado realidade...
Desprevenido menino...
Diante mundo de maldades...
Deixe-me ver a vida...
Tal como eu queira...
Afaste de minha essas sombras...
Que me fazem chorar...
O mundo não se modifica...
E às vezes viver cansa...
Os homens são os homens...
E os ignorando...
Teimo em sonhar...
Teimoso em viver...
Ninguém vê minhas lágrimas...
Mas eu choro ...
Confiante e ansioso por mais querer...
Melodia de silêncios...
Em meus ensandecidos pensamentos...
À procura do eterno...
Perdido...
Sem nada saber...
Tão longe de mim...
Onde meus sonhos estarão?
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poeta
Nós somos chamados para iluminar a vida das pessoas, com nossa luz.
Nós somos chamados para fazer outros felizes, com nossa felicidade.
Nós somos chamados para levar paz, onde não há.
Nós somos chamados para levar luz, onde existe sombras.
Nós somos chamados para ensinar o perdão, para quem precisa perdoar.
Nós somos chamados para levar amor, para quem precisa ser amado(a).
Nós somos chamados para viver, e esse é o nosso destino.
Nós somos chamados para dar sentido à vida, e continuar a viver.
Nós somos chamados para sermos nós mesmos, essência de nossa alma.
#PERDAS #ESQUECIDAS
Obcecado por anjos...
Um derradeiro desejo...
Em sonhos, na imaginação...
Aflige-se como humano...
Em seu coração...
Ardendo em pureza...
Sem nenhum descanso...
O peso é deveras demasiado...
Em solidão angustiante...
Bem ali adiante...
No sonho em que perdeu...
Quer subir ao céu...
Quer descer ao mar…
Anseia ir à procura...
Em todo lugar...
Não se dá pelas mudanças...
Que o espelho reflete...
Nas histórias de muitas loucuras...
Então se perde...
Perde algo a cada dia...
Muito já perdeu...
Os amigos...
Familiares...
Os gostos...
Desejos tão comuns...
Fantasias...
Perdeu a graça...
Mas não perdeu a agonia...
Da última estrela a réstia...
E na esperança de vê-Ia também se perde...
Mas numa volta, súbito, à estrada...
Cujas sombras lhe seguem...
Onde não esquece...
Retorna à sua casa...
Desafiando o tempo...
Sem nada mais de seu a dar...
De si mesmo...
Já se perdeu...
E não sabe mais onde encontrar.
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Simplicidade valiosa que fomenta oportunamente a serenidade que é tão escassa, durante uma breve ocasião quando a luz do sol de uma maneira harmônica se uniu a uma sombra muito acolhedora.
A justa atenção para o que é simples permiti o encanto por detalhes que aquecem alma e renovam o ânimo, a visita pela janela do quarto de um pássaro livre que gentilmente emiti seu belo canto de liberdade.
Simplesmente, um ponto de equilíbrio indispensável para o sossego da mente com alguns pensamentos agitados e outros recorrentes que muitas vezes deixam o coração angustiado ou trazem estresse.
A Falsidade das Aparências
No toque suave, insídia no aceno,
Em gestos gentis, oculta-se a maldade,
A dualidade humana, eterno terreno,
De bondade e perversidade vivendo em igualdade.
Sob a pele macia, a ganância se disfarça,
Neste mundo de interesses corrompidos,
Na ilusão de nobreza, onde o ego abraça,
A avareza que se esconde em sorrisos fingidos.
A falsidade sorri onde o ego se inflama,
Enquanto a vida e a verdade se desfazem,
No jogo das sombras, o homem se aclama,
E a alma se perde nas ilusões que trazem.
No término da jornada, a verdade há de emergir,
Na mente do homem, um sábio discernir,
Para transpassar o véu da falsidade,
E abraçar redenção na autenticidade.
Na masmorra da razão, na escuridão profunda,
A dualidade se revela, a mente se afunda.
Entre o empirismo dominante e a crítica pura,
Desponta a lucidez ácida, uma voz que perdura.
Explorando a energia cósmica, além do visível,
O poeta mergulha nas camadas mais sensíveis.
Questiona o domínio do empirismo estreito,
Buscando a verdade além do mero preconceito.
Na dualidade do pensamento, a luz e a sombra se entrelaçam,
A lucidez ácida em cada verso se desfaçam.
Enxerga além das amarras do racionalismo comum,
Desvendando mistérios que a razão não assume.
Na masmorra da mente, a crítica se debate,
Entre o empirismo dominante e a razão que abate.
A energia cósmica pulsa, invisível aos olhos,
E o poeta desbrava caminhos, voa em seus voos.
A lucidez ácida o guia nessa jornada,
Explorando horizontes além da empiria adotada.
No cerne das trevas, encontra a faísca de luz,
E revela verdades que desafiam a cruz.
Que o poeta, com sua voz ácida e ardente,
Rompa as amarras da razão, ouse ir além da mente.
Que a dualidade se dissipe na energia cósmica,
E que sua poesia transcenda qualquer lógica.
In, A sombra sobre o véu
O Navio Das Prioridades Invertidas e o Caos Moral.
Mulheres e crianças primeiro: um navio que deveria resgatá-las, mas que as lança ao mar da indiferença, onde mulheres tornam-se sombras esquecidas e as crianças, presas fáceis de monstros que nadam livres nas águas turvas da impunidade.
Errantes
Os julgamentos, as indiferenças, a falta de;
As escolhas, os caminhos, as ações mal executadas por motivos, como;
O abraço vazio, o beijo sem alma, um corpo sem sombras ou imagens no espelho para;
No altar promessas, no dia a dia mentiras e no final...
O Olhar do Mundo
Não, não é fácil ser lido.
O mundo vê-me passar
e já decidiu quem sou
antes que eu tenha dado um passo.
Se fico, sou pedra imóvel.
Se ando, sou vento sem raiz.
Se espero, sou indeciso.
Se escolho, sou rígido.
As sombras que se movem nos muros
não são minhas,
mas o mundo insiste em vê-las em mim.
Os gestos que lanço no tempo
mudam de forma ao tocar outros olhos.
E assim me perco nos reflexos,
na dobra das interpretações,
na lente de quem vê o que já esperava ver.
Mas talvez valha a pena seguir,
deixar que o dia corra o seu curso,
que a poeira assente,
que o próprio mundo reveja o que viu
e, quem sabe, um dia entenda.