Poemas Sombrios

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⁠O melhor da Humanidade…

No abismo das sombras, quando o caos se faz presente,
Surge a centelha humana, de brilho resplandecente.
O mundo se desfaz em turbilhões de incerteza,
Mas o coração desperto revela sua fortaleza.

No grito da tormenta, onde tudo parece ruir,
A mão que se estende faz a esperança ressurgir.
Em meio ao desespero, a bondade é a corrente,
Que une almas perdidas num gesto eloquente.

A compaixão floresce em terrenos de desolação,
E o instinto de ajudar é a mais pura redenção.
Na face do perigo, a coragem se manifesta,
E o melhor da humanidade, enfim, se manifesta.

Pois é no calor dos momentos extremos e decisivos,
Que os atos de amor se tornam os mais vivos.
E assim, na adversidade, encontramos a verdade,
De que a essência humana é, na ajuda, a eternidade.

Inserida por mauriciojr

⁠Estrelas em noites distantes…

Na senda estreita que o espírito escolheu, há sombras densas que o mundo semeou.A quem a luz do alto um dia acendeu, a treva zomba, pois não a conquistou.

Eis que o ódio, qual vento frio e feroz, não surge apenas por serdes errantes; mas, porque ouvistes do céu a doce voz,
sois como estrelas em noites distantes.

Se fostes terra, raiz ou comum chão, os homens vos tomariam por iguais; mas sois do alto, de etérea dimensão, e o mundo teme o que não possui jamais.

Não vos espante o rugir da multidão, nem o peso das pedras que vos lançam.Maior é Aquele que vos deu a mão, do que o abismo e as forças que avançam.

Escolhidos fostes, não pelo acaso, mas por amor que o tempo não apaga.
E quem caminha sob esse ardente abraço, provoca o ódio de quem na treva vaga.

O Cristo, antes de vós, foi rejeitado, a Ele cuspiram, cravaram madeiro.
E ainda assim, Seu amor imaculado triunfou sobre o mundo inteiro.

Portanto, erguei vossa alma ao infinito, não sois do barro que a turba venera.Sois chama viva, sois o inaudito, o céu vos chama, e o mundo vos espera.

Inserida por mauriciojr

⁠[Verso]
Fui lançado ao vento sem direção
Sentença de um mundo sem compreensão
Entre sombras eu busco minha razão
Na solitude encontro meu coração

[Verso 2]
Sozinho em terras que ninguém quer ver
Onde a luz do sol se esconde do poder
É na dor que nascem forças ocultas
E vejo que minhas feridas são cultas

[Refrão]
No silêncio ecoa a voz da vida
Um grito que a alma perdida abriga
Da solidão nasce a chama da verdade
E descubro o valor da eternidade

[Ponte]
Olhos que julgavam agora olham prantos
A força emerge dos mais longos cantos
Grito mudo que o universo abraça
Na escuridão eu encontro a graça

[Verso 3]
Caminhos tortuosos que escolhi
Levando-me a ver o que nunca vi
Na penumbra floresce a compreensão
O exílio tornou-se forte lição

[Refrão]
No silêncio ecoa a voz da vida
Um grito que a alma perdida abriga
Da solidão nasce a chama da verdade
E descubro o valor da eternidade

Inserida por valter_martins

⁠Coração em sombras


Na escuridão do coração,
Onde sombras dançam sem luz,
Um vazio profundo habita,
E a dor se esconde sem cruz.

Nesse abismo sem fundo,
Onde a esperança se perdeu,
A solidão ecoa forte,
E o silêncio é o único refrão.

Mas mesmo na escuridão,
Há uma centelha que resiste,
Um fio de luz frágil,
Que clama por redenção.

Não se perca, coração,
Na escuridão que te cerca,
Busque a luz que te guia,
E encontre a paz que te cerca.

Inserida por WMX_666

⁠"Sombras da Tristeza"

A noite caiu, e a escuridão me envolveu,
Como um manto de tristeza, que não me deixa respirar.
A lua está escondida, e as estrelas não brilham,
E eu estou aqui, sozinho, mergulhado na tristeza.

Meu coração é um poço de dor,
Onde as lágrimas caem, sem parar.
Minha alma é uma sombra, que vagueia sem rumo,
E eu estou aqui, perdido, sem saber o que fazer.

A tristeza é um peso, que me esmaga,
Um fardo que me impede de respirar.
E a escuridão é um abismo, que me engole,
E eu estou aqui, sozinho, sem saber como escapar.

Mas mesmo na tristeza, há uma beleza,
Uma melancolia que me faz refletir.
E mesmo na escuridão, há uma luz,
Uma esperança que me faz continuar.

Inserida por WMX_666

⁠“Acima das sombras que compõem o ápice da escuridão, brilha vivamente a lua soberana”

“Rainha da madrugada, em vossa companhia nossa alteza o Sol”

“Uma vez súdito dessa monarquia dos astros reis, em minha caminhada não haverá brechas para as trevas”

“Assim expondo a imponência e predominância da claridade sobre o breu, seja no dia ou na noite.”

Inserida por canaya

⁠Um poema-candelabro
conduz ao sol
sombras do coração.
Abre clareira em mata densa.
Dá à luz a introspecção

Inserida por PalavraMotriz

⁠É noite,
o silêncio cai,
chegam as sombras,
e o vento sussurra ao longe seus segredos.
Estrelas brilham distantes,
entre brancas nuvens esfarrapadas,
iluminadas pelo luar .
Cada uma,
isolada,
parece gritar solidão.
Um vazio imenso.
Porque insiste em ficar?

Inserida por maria_raquel_2

⁠Os cargos são sombras, breves e fugazes,
Títulos, meros ecos que o tempo desfaz.
A posição social, uma máscara que desbota,
Mas a essência do ser, essa sempre ressoa.

No trato com os outros, revela-se nosso brasão,
Nos gestos de gentileza, no olhar que não engana,
Ali jaz o legado, verdadeiro e sem fim,
O que realmente importa, o que fica de mim.

Vaidade é o vento, que tudo leva sem pesar,
Cargos e títulos, ilusões a se dissipar.
Mas a essência do ser, essa sim vai perdurar,
Na memória de quem tocamos, o legado a se eternizar.

⁠Na pálida claridade de mais uma eleição, vejo desfilar, como num teatro de sombras, os rostos imutáveis dos políticos. Eles, os artífices da mentira, bordam com fios de ilusão as promessas que nunca se hão de cumprir. Nos palanques, seus discursos ecoam como cantos de sereias, enfeitiçando a multidão que, na sua eterna esperança, esquece a repetição do engodo.

As palavras, outrora instrumentos de verdade, são agora ferramentas da falsidade. Os eleitores, pobres marionetes, dançam ao som do desejo de um futuro melhor, enquanto aqueles que governam enchem seus bolsos com os frutos da nossa crença. É um ciclo vicioso de promessas e decepções, onde a esperança é plantada e a desilusão colhida.

A política é a arte da hipocrisia, onde a máscara esconde o rosto verdadeiro dos interesses pessoais. A riqueza, esse ouro vil, só aflora nas mãos dos que enganam, deixando aos outros apenas a poeira dos seus sonhos desfeitos. A riqueza, essa dama caprichosa, beija apenas os lábios dos que mentem com destreza, enquanto a honestidade definha na indigência.

E nós, pobres espectadores da nossa própria ruína, continuamos a buscar uma luz no meio da escuridão. A verdade, talvez, resida não nas promessas vazias, mas na força silenciosa que brota da nossa vontade de resistir. Pois, mesmo na penumbra, há sempre uma chama que insiste em brilhar, uma alma que se recusa a ser pequena, encontrando no próprio coração a chama da mudança.

Apesar de tudo, só nos resta ir votar, eleger quem se vai governar, pois a democracia, com todas as suas imperfeições, é ainda a nossa última esperança. É nela que, ainda que iludidos, depositamos a fé de que um dia o ciclo se rompa e a verdade prevaleça. Porque, afinal, a escolha é a nossa única centelha de poder, por mais ilusória que seja.

⁠Sob a Luz da Lua Despedaçada – Vinicius M.Tito

Nas sombras da noite encontrei,
A luz que em teus olhos brilhou,
Em meio ao caos me abriguei,
No amor que em ti floresceu.

Era a lua que iluminava,
Minha alma perdida na dor,
Seu sorriso que me acalmava,
Trouxe vida, trouxe cor.

Mas como toda estrela cadente,
Desapareceu num instante,
Deixando-me só, descontente,
Com sonhos quebrados, distante.

Eu me pergunto o que adiantou,
Acreditar no amor novamente,
Se no fim, tudo se despedaçou,
E restou-me a solidão, somente.

Ainda assim, não guardo rancor,
Desejo-te paz e carinho,
Que encontres um verdadeiro amor,
Que te guie pelo caminho.

E enquanto aqui me refaço,
Pedaço por pedaço no chão,
Espero um dia, no espaço,
Encontrar nova direção.

Inserida por viniciusmonteirotito

⁠No sopro do vento, as sombras dançam,
Lâminas de luz cortam a escuridão avançam.
Linhas que sufocam, em silêncio gritam,
Ecoam canções de reis, em triunfos que fitam.
Azul profundo, escada celeste,
Doce melodia na língua, um banquete.
Vultos se agitam, prelúdio de luta,
Farpas na alma, o destino refuta.
Silêncio dos mares, sereias a cantar,
Solidão e amor, no abismo a se afogar.
Coração acelerado, fraco, em desespero,
Cortes abertos, a dor, um mero desterro.
Anestesiados sentidos, força fingida,
Noite clama por fora, por dentro, dividida.
Ventos carregam desesperos, em fuga,
Ciclos do tempo, medos que se anulam.
Guia-nos algo, alguém, no vazio imenso,
Curvas vastas, fim incerto, intenso.
Planícies ocas, solidão impossível,
Ainda há vantagem, visão indelével.
Linhas e dimensões, memórias fixadas,
Quase palpáveis, no tempo ancoradas.
Adormeço os sentidos, pausa na jornada,
A fresta do salto, ainda não chegada.

⁠Me devora o frio de escamas negras que cresce na alma
Escuto eles rastejando nas sombras dentro das paredes como o câncer que cresce
Desaparecendo sinto o hálito da morte, algo me sufoca
Meu corpo casca seca estala no corre do sangue nas veias
A escuridão da noite onde penetra a luz da lua não existo ali
O medo e incertezas corro entre as sombras os braços feridos
respiração curta e acelerada
Sopra o vento areia fina e se vão o tempo pesado o cansaço e as laminas que retalha pensamentos já asfixiados
Me empurra jogando me fora e de lá os outros me puxa sem sentir aqui, sinto compelido a partir
Não à emoção e sem noção devagar deixo me levar
Nas águas turvas afogo com a dor oca no peito
Para outro existir outro tem que se apagar
O relógio frio escreve as voltas no vazio
Não consigo sentir...
Tentei cria um luz corpo de metal cabeça branca tentei planta o equilíbrio três e cipreste italiano só dois me deixaram...
Pequenas coisas são tão grandes para mim e algo que deveria se relevante não sinto

⁠Sombras pontiagudas me ferem a alma
Crescem e perfuram, visão que se esvai
Olhos embaraçados nas teias geladas
No limbo, um calabouço, aprisionado esvai
Ecoam os lamentos nas paredes sombrias
Onde o tempo se perde em uma eterna lua em seu luar
Algemas de memórias, frias e vazias
Em cada canto escuro, busco esgueirando novo pesar
Uma centelha em meio à escuridão
As sombras se retraem, com a luz e na esfera guardo o fardo
E a alma, outrora cativa das minhas escolhas
Não a fim deste calabouço, aprende a renascer sombras, encontra-se a própria paz em mim

⁠Sopradas as sombras sinto a sensação solitária sucumbir os sonhos a sonorosa na espreita na quietude quase quieta, quimeras quase quentes
Quisera eu, qual querubim, quebrar o quórum quente
Que quase quebra o quarto, quase queima a quinta
Quando quase quieto, o quasar quase pinta
Sussurros suaves, suspiros sussurrantes
São sons que sobem, são quase suplicantes
Sob a sombra suave da lua serena
Sonhos se soltam, sob a noite amena.
Sentindo o sopro suave do vento ao lado
Soprando as sombras, sussurrando no seol
Semeando nos sonhos a noite nítida e nasce a nostalgia
Nas notas nuas
Navego nos nuances da lua rara
Ecoam ecos etéreos, em êxtase escondido
Enquanto estrelas espreitam, em esplendor elas brilham
Em cada espaço, em cada sombra escolhida
Esperanças encantadas, em silêncio, se filiam
No firmamento, faíscas furtivas fogem,
Formando figuras, fábulas, fantasias
Fecho os olhos, faço um pedido, e foge
Fugaz, a formosura das noites frias
Assim, adormeço, abraçado à alvorada
Ansiando pelo amanhã, alma acalentada
A aurora avança, e a noite acaba
Abre-se o ato final, a alvorada aclamada e volto ao pesadelo real

⁠Vultos em toda parte seres que rastejam nas sombras e entre elas sons que ecoa entre dimensões rostos e sussurros assombrados...
Vozes entre as paredes falando baixo...gemem e gritão me pedem favores alucinação que mistura a preocupação do cotidiano...
Liberto eles as vezes a noite da esfera que criei para segurá-los mas eles á roí me causa dor... então as vezes sem objetivo salto entre mundo para ver se fujo deles pois eles me desperta ate do sono me tragam com pesadelos reais de mais...
Queria ir de encontro ao azul da nirvana... posso sentei-los mesmos de olhos fechados sinto a gastura da sua presença as vezes quando eles tenta me toca anjos vem e posso senti o calor da armas e luz forte então eles se distanciam ficam ao derredor gritando com ódio
Vejo entre a película dos mundos o real se compilando com o imaginário um inferno sem brasas...

"⁠Além das Sombras"

Nas sombras da mente, a escuridão se esconde, A depressão, um buraco negro, profundo e além. Não é frescura, nem defeito, mas uma batalha real, Que muitos enfrentam em silêncio, sem alarde.

O preconceito, como um veneno sutil, Se infiltra nas mentes, como uma erva daninha. “É só tristeza”, dizem, sem compreender, Que a dor é mais profunda, uma ferida que não se espinha.

A alma encolhe, o coração pesa, Enquanto os olhos sorriem, mas a dor permanece. Julgamentos cruéis, como flechas afiadas, Atacam aqueles que já estão à beira do abismo.

“Supere!”, dizem, sem entender a luta interna, Como se a força de vontade pudesse dissipar a tormenta. Mas a depressão não é uma escolha, nem uma fraqueza, É uma tempestade que devasta, sem piedade ou prece.

Então, ergamos nossas vozes, contra o estigma e a ignorância, Defendamos aqueles que enfrentam essa batalha silenciosa. A depressão não é frescura, nem defeito, mas uma doença, E todos merecem compreensão, empatia e esperança.

Quebraremos as correntes do preconceito, Com palavras de compaixão e amor. Porque, além das sombras, há luz, E juntos, podemos ajudar uns aos outros a se levantar.

Inserida por PatySdQ

Sobre Ser

Mais preocupada em ser do que em ter,
Caminho nas sombras, mas busco o amanhecer.
Carrego o peso de sonhos sem fim,
No peito, uma chama que arde em mim.

Ser é a escolha que a alma reclama,
No silêncio profundo, minha voz se inflama.
Enquanto o mundo se perde no que é passageiro,
Eu sou o eterno, o simples, o verdadeiro.

Não quero o ouro que a terra consome,
Nem o brilho falso que apaga o nome.
Prefiro a essência que o tempo não rouba,
A alma tranquila que o vento já soube.

Mais preocupada em ser do que em ter,
Deixo o mundo correr, sem me prender.
Porque na quietude, encontro meu lugar,
E no ser, sou livre para sempre voar.

SimoneCruvinel

Inserida por simone_cruvinel

⁠As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro da cor do jardim.

Inserida por pensador

⁠Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.

Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.

O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.

As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.

Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.

No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.

Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.

Inserida por TchescoMarcondes