Poemas Sombrios

Cerca de 4688 poemas Sombrios

gritos no silencio divulgam as sombras da paixão...
paranoia talvez
obsessão, se diz falta de medicação,
seja fruto do homicídio,
desatino, absurdos do amor,
agora tem culpa por mais dos sentimentos
a abstinência, sorrateira até a morte...
singular sentimento a tal destreza
todos tem mesma desculpa para amar...
por que amas se mata o que amas?
ditos de um surto psicótico...!!!
insanidades, talvez,
aberrações, não sei...!
julgado pelo desejo de viver...
crueldade seja o amor,
empalhado em tua humanidade...

Inserida por celsonadilo

Prefiro as sombras a claridade
Prefiro está sozinha a ser magoada
Prefiro a morte ao sofrimento eterno
Prefiro a escuridão a luz
Pois essa já me sufoca a cada dia…
Viver ou morrer?
Pensar no descanso de minha alma, me acalma
Pensar em não precisar pensar…
Pensar somente em descansar…
É tentador não é? …
Morrer!
Para a dor acabar…

Inserida por jacquelinetavares

Sombras em sombras a despertar
Fazendo as trevas se erguer…
Não tenha medo
Não corra
Não se apavore
As trevas vão se mostrar o melhor caminho
Das sombras a escuridão
Da noite a visão
Das trevas o poder
Para despertar todo seu ser…

Inserida por jacquelinetavares

Dois Desenhos

Guardo dentro de mim um reflexo pequeno e outro grande. Duas sombras. Dois desenhos.
Quando amor eu sou gigante!
Se desilusão, nossa, sou tão insignificante... Minúscula escalo as pedras e, em meio ao percurso sinuoso, falo de tantas coisas: do olhar que vejo além daqui, do horizonte que se estende ali, de um tal de desamor, do brusco desencontro, da face frustrante que oferece a realidade naquele instante. Mas gosto mesmo é de vencer os obstáculos e sou maior quando alcanço a planície.
Aí reencontro o amor, faço as pazes com meus sonhos, retomo a coragem e serena vou admirar. Admirar o céu de tarde: o brilho das cores pinceladas que despertam quando o sol se prepara para dormir. Admirar o céu de noite: pontilhado de estrelas ou claro de lua cheia. De manhã: acordo em expectativa. Admiro o céu luminoso do dia, cobrindo meus passos na terra fresca e macia da estrada. A estrada que me fala de caminhos. Linda em pensamento, guarda além das margens, lembranças e acontecimentos. E o melhor, nela está não só o que já foi, mas o que ainda pode ser.

Inserida por longobucco

SOMBRAS DO AMANHÃ

Em dia de fúria,
Desgosto e tempestade
Há tanto medo e trevas
Em todo pensamento
Sobre o amanhã...

Nem Kafka me socorre
Nem Pessoa,
Que Dante
Socorria.
Nem Castro Aves
Com o peso da
Cruz de Sousa
Sobre o lombo dos homens.

Pobre Zaratustra
Ventríloquo de Deus
Na língua do diabo
Palhaço de Goethe
Verlaine e Rimbaud.

Nada me socorre
Nem poesia nem vinho
Nem fumo ou absinto
Nem Maiakovski
Neruda
Ou Baudelaire.

Inserida por EvandoCarmo

Matem-se as palavras...

Sombras sorrateiras
correm pelo chão
coberto de folhas
cheirosas!

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

É tarde, últimos retalhos de sombras já cobrem e se despedem da cidade que dá espaço a noite
Os minutos passam e é apenas mais um dia que se vai e se perde na lembrança
Te vejo ali em um espaço movimentando aonde crianças correm e sorrir
Casais enamorados aprecia a lua que já abre as cortinas desse cenário de enlace
Te vejo sentada apenas com um livro de um cotidiano não muito distante, mais seus olhos se enchem anseio para saber o fim da história
Linda em uma noite onde até mesmo as emoções se curvam aos seus pés
Seus cabelos negros dançam com o vento sobre seus ombros e meu coração bate mais forte
Ao aproximar-me, você levanta o olhar e casam com os meus e no interagir você faz soar as poucas palavras ...
Quanto tempo a mais iria deixar me esperando?
Com poucas ações e palavras respondi... Desculpe-me, espero com um beijo curar esta ausência
Em noites que agora seriam diferente..

Inserida por Jsduarte

Crócea nebulosa firmando
Sobre as estrelas blasfemando
Feixes escuros de sombras volumosas
Dão o tom a criaturas ostentosas
Um apocalipse visceral tormentoso
Sobre o firmamento, nuvens vermelhas
Asseguram o fim das eras
Hora da colheita, das feras
O ceifeiro acordou é agora que começou
O fim almejado cobiçou
Chuva de chamas na íntegra alvorada
Deixam desprotegidos os falhos dos que não acreditam na condecorada
Maremotos em ardência escapulam dos céus
Despencando no que reflete o céu
Trazendo baleias assassinas a voar pelos ares
Deixando rios e lagos correndo ao contrário dos mares
Astro caído de aço, luzidio como a sorte
Fez as fontes encontrarem a morte
Absinto é o seu gosto
Amargo fel que provoca desgosto
No exílio da luz, galãs espaciais apagaram
Intencionalmente causando perturbação nos que já enxergaram
O câncer profético alimentaras demônios e matarás a legião
Longínquo já avisa este guardião
O que restou não restará mais, as pragas aladas
Conseguiram extinguir o amor ás deixaram mutiladas
Como um fim um sinal forasteiro
Iluminarás o mundo por inteiro.

Inserida por rmatos

É tarde.

Sombras ao sol envolvem seus pequenos
raios aos poucos somem.
A noite chega com suas estrelas, e sua
principal atriz, a lua que tem a
capacidade de a todos envolver e a quase
todos enternecer.
Faz de amores lembrar, e a outros esquecer.
Noite, onde muitos irão sofrer mas muitos
terão a alegria de amores rever.
Manhã e noite, fases de um dia, que sempre
se repetem,e retornam a cada amanhecer.

Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

O SONHO

Acima havia somente
Quatro estrelas dispersas.
Abaixo, apenas sombras.
No escuro ouvi a voz:

"Tu não podes me ver.
Mas te levarei onde
Está teu pensamento."

Alguém, a mil quilômetros,
Acordava de um sonho.
E com olhos pequenos
Olhava o celular.

Inserida por emmanuel_gomes

Na vida, luta
via de mão dupla;
mesma mão que chama,
mesma mão que expulsa.
sombras de uma chama
formam imagens confusas.
emana, exala, atraia e acalma
ensina, machuca, orienta e usa.

Inserida por gabriel_montanari

sou pluma que morre entre as brumas,
que se denota nas sombras do destino,
com o frio da chuva que se desprende,
deste mundo que tanto renuncia tua...
espumas sublimes amor que consome,
em chamas no teu silencio em teu sorriso,
em que sou uma fagulha que queimou...
nesses espaços que o vazio predomina...
que assim seja em fogueiras de vaidade,
paradigma do desejo que reprime
na esperança que se cala na voz da noite.

Inserida por celsonadilo

A luz inibi as sombras,
Que por sua vez reluta contra a luz,
Mesmo sendo opostos, eles coexistem.
É impossível definir uma existência com ausência de quaisquer que sejam,
No início se fizeram, para toda eternidade.

Inserida por JacksonJosiano

ACORDES ALADOS

As sombras se despediu, amanhece dia
... Agora a lua, jaz... Se escondeu,
deixando a noite e as lembranças
do seu prateado e de nossos afagos.

Nesse ínterim...
Os compositores alados
treinam os primeiros acordes
da sua união, e do seu fado,
e com isso... Saem chilreando
pelas folhas do seu salão.

O sol reaparece...
E aquece com sua prece,
iluminando o amanhecer do seu reinado
... Perdurando a sua esperança pelo dia
para logo, cair colorindo em seu crepúsculo
... E outra vez, fixar a saudade
da nossa frenesia.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Seu olhar

Negro como as sombras que transpõem pensamentos noturnos.
Tão nítido quanto harmônico.
Claro e cristalino como água pura.
Misterioso e obscuro que me fascina como uma arte milenar, tão belo quanto raro.

Inserida por Camila_A

Nos vales das sombras tenho teu corpo
e ofereço sua alma aos chacais,
sobre o rio dos mortos clame por tua vida...
mais moedas de ouro
e outros sacrifícios são detalhe.
num mar de sangue que cobre teu corpo
sem alma ou espírito,
expresso aos anjos que voltem
entre as chamas revoltas
devoram o tempo até o luar
que verte em sangue,
marcando o exato momento caminho das estrelas.

Inserida por celsonadilo

Atirei uma pedra em direção ao lar das águas. Corri nas sombras das florestas por entre os feixes de luz da copa das árvores ancestrais. Desci por caminhos ocultos na escuridão.

Em meus ouvidos apenas chegavam os sons da pedra, o cair dos frutos maduros,amanhecer das plantas e nascer dos pássaros.

Meu corpo tornou-se uma casca de semente brotando na terra, minha pele una com o solo, minha perna tronco e raízes.

Sou um pouco do fluxo dos rios com o sopro do ar e chamas do fogo. Sou um canto fora do tempo na ausência de pensamento. Meu ser uma flauta da selva tocada com gotas de chuva.

Inserida por aratykyra

Quem sou eu além daquele que fui um dia?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis
Jogado aos chutes pelo engano, engano que eu mesmo criei na minha mente?
Salvo pelas mãos delicadas de Deus
Reerguido, mais forte, redimido,
Me salvei!!!

Pelo o que acredito luto, por nós ainda luto...
E no amor? Ah novamente? só dúvidas, eu não sei se é, o que acho que é
Não quero me machucar, não sou qualquer um, não mais que ninguém

Quem sou eu neste imenso planeta?, conto com a minha caneta
Não sou puro, não sou um sábio, mas de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante seja tentado
Graças aos céus sou muito forte, mesmo sem muitos músculos...

Mas será que vivemos outra realidade?
Mas será que estou enganado? Será?

Inserida por Ariel-Souza

►Navio Do Asfalto

Sombras indo e vindo
Calçados refletidos pelos vidros
Sorrisos e brincos, moletons contra o frio
Os quebra-molas que sempre são percebidos
Os raios do sol que desenham os cílios
Em um navio de metal,
Transportando os marujos até a capital,
Que desembarcam no ponto final.

Crianças no colo dos pais,
Que lembranças isso me traz
O navio possui o seu próprio conforto
O capitão está a caminho do porto
As ondas de concreto causam sono
As paisagens são expostas em cada canto
Normalmente os marujos não possuem um canto,
O silêncio as vezes é constante.

Ah dia que o tempo não passa
Outros, ele simplesmente me ultrapassa
Alguns eu mal adormeço e já chego em casa
Parece até que viajei dentro de uma espaçonave
E quando desço, me sinto pesado, e não leve
Posso levar para casa novas pessoas que conheci
Dentro deste navio também posso interagir.

Inserida por AteopPensador

RELÓGIO E SOL

Fora das sombras e da noite
o sol, em sua vil solidão...
Pendula-se em seu branco solidário
aquecendo seus dias, mantendo
vida e, sufixando seus amores.

Enquanto o relógio por ai...
Com seus braços e suas torres,
suas paredes, e seu tic, tác...
Não conta o tempo,
não mede momento, mas com
suas marcas, demarcam seus dias,
separam seus meses...
E ainda, arrasta seus planos,
empurrando a sua idade
contra as rugas dos seus anos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes