Poemas Sombrios
SOLTO UM ESPECTRO 🌺
Solto um espectro de falecidas
Sombras noturnas tristes
Uma pausa sem forma tocada
Um espírito que murmura só
Uma dúbia luz no negrume
Uma cruz pesada de mármore
Um ser vivo sem saber
Que mora dentro de mim
Uma alma perdida num nevoeiro mar
Uma ópera cantada em silêncio
De alguém que morreu sem saber
Nos lençois rasgados num olhar
Lirios que voam de cruel temporal
Nos sonhos de ambição morte
Na fugitiva eternidade cega
Sepulcro perdido lá em cima na serra
Reza de joelhos na escura noite
Sombra de si mesmo murmurava
No fim um espectro de falecidos sonhos
Meus, teus, nossos, mas quem sabe
As trevas sabiam das lágrimas choradas
Perdidas de falecidas dores de morte
Dos sacrifícios feitos pelos vivos
Pois dos mortos nada sabem nem querem saber
Prefira se abrigar às sombras da esperança,onde Deus oferece colo,
a vida da uma pausa e os sonhos adormecem felizes,
Acredite num despertar vitorioso onde
seus pés tocarão o chão e no instante seguinte Deus aliviará a sua alma.
E todas as demais coisas virão a ti em forma de bênçãos,assim sorrindo,como presente dos céus.
29 de novembro 2018
Em cada cantinho de sol refletiam as sombras do amor que reinava ali.
O tempo se vestiu de paixão,
E eis que ...um toque sereno,um beijo doce envolvido aos lábios molhados,
um cheiro de flor,um gosto de amor.
Um calor no coração,
O vinho,
E derrepente vi a saudade se despedindo entre um abraço e outro.
A alma fazia festa,a pele repetia os movimentos,as mãos já não obedeciam
a razão.
A alma desaguava em maresia,
Enquanto a boca dizia docemente...
"-Amo -te para sempre ..."
Dias ruins de confusão
Noites frias, só há sombras
Acho que tudo está pior, vejo sombras
Em noites escuras
A querra espalhou o medo e a dor
Cresce a violência e os demônios se alimentam
O fim chegou a esperanca se foi
Não há lugar pra Deus , nos corações...
A de pensar uma vida, onde as paredes cobrem o futuro
Quando as sombras pintam as cenas
Onde os refletores costumam cair
E me fazem pensar, isso tudo vale a pena
A vida pode te jogar pra baixo
Quando você não estiver procurando uma saída
Você não pode escutar estes sons
de corações batendo bem forte
Embora os nomes mudem
No fundo nós somos todos o mesmo
Por que não podemos derrubar essas paredes,
e mostrar as cicatrizes que estamos cobrindo
Aparentes momentos
folgaz na sombras retalhos...
tudo tão severo...
meus pesares.
estes sejam desejos
profundos querer
num mundo frio...
diga foi por amor...
depois ainda...
nunca sob que foi amor
podemos ser amigos.
me deixe em paz...
noite cai na brutal natureza...
o sentimento termina no vulto das sombras.
absoluto as brumas se revoltam,
sensato momento que a aparição
retorna aos laços da escuridão.
Sombras na paredes...
pensamentos que se refletem sobre as paredes
essas sombras são desenhos e mesmo tempo são sombras sobre a paredes.
as vezes mente se distrai isso torna se funcional.
Estou perdido, vagando sem rumo
Esquecido, o andarilho das sombras
Amargando o fracasso, sonhos destruídos
Sentindo dores nas feridas que eu mesmo causei
Mas nem sempre estive assim, derrotado
Já caminhei pela luz em belas paisagens
Já exalei o perfume da vida
Um tempo em que havia paz no meu interior
Porém, deixei tudo de lado
Encantado pelo brilho de falsas joias
Mudei de direção
E desde então, é como se não houvesse mais nada
no meu coração
Tudo foi abaixo
Tranquilidade? Já não lembro como é
Meus sonhos refletem o que há no meu Ser
Pesadelos infinitos, medo, desespero
Ao ponto de quase procurar paz, com um caco de vidro
sentado o chão do banheiro
Tudo foi abaixo
Não sou a sombra do que um dia já fui
Trevas ocupam o lugar que um dia a luz já brilhou
Não me reconheço mais ...
O que me tornei?
Quero voltar a bela estrada..
Não consigo voltar, não tenho forças
Há alguém pra me ajudar?
Ou irei morrer aqui?
Perdido, vagando
Está escuro
Tenho medo
nas sombras a chuva que caie
rebento que chora em tuas vaidades,
escolhas mortas por vontades,
desejos que se esvaíra por querer
ainda assim quero mero destino.
entre tantos caminhos o seu prazer...
dizendo entre linhas e curvas
terminam em tuas cavas
como sonhos que desaguam em sombras
que te fazem gemer
entre abito de línguas e linguajares
o sopro que delimita o desejo,
sendo intenso mais e mais seu querer
mais fundo faz mais
tudo que se embriaga nos dito amor.
O que sou pra você?
- Pedaços de sonhos que você esqueceu no coração;
- Sombras de um gesto que se perdeu no tempo
- Um sorriso medroso que se escondeu na saudade;
- A mágoa de uma folha que secou e caiu;
O que sou pra você?
- Apenas sei, o que desejo ser pra você;
-As notas festivas de uma canção em êxtase;
- A calma da primavera arrebentando em flores;
- A energia criadora da juventude em chama;
- O momento eterno de uma vida de amor.
A escuridão
A noite e um habitat escuro e vazio
Onde persistem as sombras dos seres que se perdem em seu profundo poço sombrio.
As ruas são convites a propagar o mau, entre becos e ruelas uma faca no escuro, rastros de sangue pelo chão esse e o final.
Andarilhos da noite uivam para a lua, deixe seu sangue esfriar...essa noite e uma estrada sem fim, fantasmas que a vida deixou de lado venham comigo...esta noite quero apenas no escuro caminhar.
parte da realidade criada por você
pode ser boa na sombras da vida que terminou...
parecendo que tudo que se destina o prazer,
sensações consomem momentaneamente,
e sinceramente o insperado é decorrência
de atos que sugerem que sempre esteve aqui,
só tornei ausente nas minhas profundezas,
quando notei que tu do passou de um conto de terror.
noite cai nas sombras dos seus lábios frios,
derradeiro motivação sem limites,
sobre imersão de desejos obscuros,
vagamente sonho entre nuvens,
que destinam o sopro que teu deu vida.
meros momentos no desatino
aparentemente deseja o mais doce amor.
algoz,
da terra para a mídia,
sombras e assombrações
no desatino o realce público
denomina o que curtiu e comentou,
passou desapercebido,
quando tempo passava a vulgaridade...
sensato momento que se passou numa miragem
a pareidolia parece nesse sonho.
Os cheiros indeléveis da verdade
Sombras de um passado obscuro
Que me acompanham qual um cão
Sem dono, sem rumo e sem prumo
Tentam ceifar o que me cabe em vida
Mordem , puxam, arranhando tristes feridas
Já cicatrizadas e bem passadas
Extraindo uma dor desnecessária e vã
Que serpenteia, uma alma mal lavada
Não há fuga bem sucedida e sim o querer não concedido
Não há o amargo do café em minha língua
Há um agridoce meio amargo sentimento
Que se tornam agradáveis com sua receita
não muito melíflua a me fitar de cima
Um breve coma da fantasia herege
Agora é realidade vestida e travestida
Sem sombras, só gosto, só gosto
Não carece temer a desconhecida conhecida existência do lapso
Não por opção
Essencialmente , não .
Adoro o seu altar mor
Um dia ele será nosso
Sem chagas, sem feridas
Só o sentimento banalizado pelo nefasto cotidiano .
Cinamomos eram companhia constante,
espargindo perfumes sutis,
sob as sombras deles
o abrigo repousante
onde em sonhos,
galgando as nuvens ou voando em asas de bem te vis,
era simplesmente a criança,
que dos verbos,
sabia conjugar
apenas um tempo: sou feliz!
Adormecer?
Perante as sombras e a quietude,
Quando o Sol se afasta e a Lua surge,
Eu sinto-me completo nesta plenitude,
O silêncio abraça-me e o meu ser abrange,
À medida que todos adormecem, eu acordo,
Esta é minha fraqueza, eu concordo.
Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.
Alma dilacerada...
Nas sombras turvas
Como desejo expressa se,
Na fome de viver,
Alva sem destino
Solidão...