Poemas Sombrios
prosa de alma e coração.
sendo cúmplice noite boa
que paira num momento,
belbas nas sombras, suas
puras lagrimas profundas,
na loucura na orbita do luar...
Incertezas...
na luz que cava nas sombras...
as obras lucidas...
até quando bebidas
chegam no profundo do peito.
o medo translucido...
sentimento que virtua...
a intensidade do desejo,
amplamente, o resquício...
Não se preocupe antes do tempo.
Sempre...
...sempre depois das sombras.
A luz vem mais forte do que nunca. Esse é o valor da conquista.
AME
Ame a beleza, nas suas diversas formas.
Ama a vida, nas suas luzes e sombras.
Ame a natureza, nas suas diversidades.
Ame a incerteza, nos seus mistérios.
Ame a amizade, nas suas divergências.
Ame a música, nos seus efeitos meditativos.
Ame o vinho, nos seus sabores inspirativos.
Ame a arte, nas suas retratações do belo.
Ame a unidade, nas suas inter-relações.
Alma que vaga,
pairar pelo além.
sombras que sussurram,
em lagrimas que desaparecem,
abraços em purpuras lembranças,
relatos que se perdem no ventos,
beijos e lagrimas que secaram,
momentaneamente a esperança...
no algoz impuro sentimento que impera...
surto de instante desaparece num sonho,
alucinações breves até as lagrimas secarem.
pelas sombras da madruga
sou um momento
passando pelo tormento
vendo a noite passar
pelo delírios momentâneos
vou abrando e beijando
cada momento que desejo,
mais dia tudo parece como ultima madrugada
esperando um beijo e um desejo no campo
apenas mais uma caminhada entre bares
da cidade que ainda amo ver nas sombras da madrugada
seus olhos caídos de sono entre sonhos
tento acorda ver que tudo passei entrei momento outro
seu aconchego tem ainda dias passado em meus delírios
as ilusões que determinam mais um beijo
esqueço de tudo que magoou por instante,
parece bom até espinhos apareça se doces
num copo de vinho barato...
isso ainda seja apenas um domingo.
e tudo pareça ser um sonho..
lhe digo que valeu pena pois o que desejou
foi tão imenso quanto a grandeza desse mundo.
Sombras me rodeiam a mente
Enquanto busco luz dentro do peito.
Sinto em meus olhos o ar desses dias frios...
PauloRockCesar
Este dia que amanhece
Rasga-me como numa luta de morte
E as sombras que me cobrem
Abrem-se ao silêncio, ao esquecimento
Numa ferida em agonia neste medo de viver
Ilusão numa cova coberta de flores ciprestes
Nas emoções que geram o sal da vida
Da nossa própria dor flagelada que nos ceifa
Nossas Sombras
Nossas sombras permanecerão escondidas
na penumbra daquele quarto,
aconchegadas entre os lençóis
e sedentas de nós,
implorando para que o dia não amanheça
e para que nossa paixão nunca envelheça.
momento obscuro
detalhes das sombras
deixados em alguns momentos,
despedida pouco a pouco,
desdenho um sonho que terminou
pura morte que te amo de verdade,
ser eterno pura morte,
no veneno a perfeição,
no instante que a encontrei
desejo único transcende
a eternidade me espera,
num sono profundo e tardio
suas lagrimas derrama sangue,
entre esses instante tentei chora
tudo secou como um deserto.
TRIGÉSIMO HEXÁSTICO
há por certo ainda muitas sombras
a caverna no ser resiste
“eus” diversos acorrentados
vidas assim são condenadas
Guaraci há de resgatá-los
luz… calor… há de libertá-los
concertos atroz
em desatino...
som peculiar...
sonhos entre sombras,
sobras de um amor,
vago terror,
lagrimas secas...
desejos em rios de sangue...
confesso o sofrimento...
mais uma facada no peito...
o fel se transfere para o vazio.
Prologo da alma,
rebento da perdição,
dores que se aprofundam
para unica sombras de um sonho,
folgaz as opera da vida que debate...
de tantas formalidades,
magoas que o ar benéfica.
até mais simples dadiva do teu amor.
Sombras
Tenho medo da discórdia
Dessa luta infernal sem misericórdia
Cabeça e subconsciente em guerra
Tomada pelas ambições da nova era
Continuar se tornou um novo desafio
Em uma lembrança vago
Sem gloria sinto o presságio
A minha liberdade paga pedágio
No caos em que me encontro
As sobras que sem sono
Me cobrem e me fazem prisioneiro
A mente grita socorro
Ciente que serei engolido por inteiro
Dúvidas
Conflitos
Confusão
Este furacão que me encontra
Assola minha mente sem dó
E a beleza que havia se vai só
Corroído pelo escuro
Destruído e inseguro
Do que me adianta a melancolia?
Como o dia sinto se esvair a energia
Em questão de momento
Não há se quer um sentimento.
Enquanto eu tiver Deus do meu lado,
Não haverá sombras,nem tristeza capaz enegrecer meu coração!
25 09 18
É noite plena, misteriosa, envolvida em sombras,
a lua sem dono, vaga lentamente, distante,
imponente, nos leva a ter alguns sonhos,
Já é a hora do descanso do corpo
e da mente que precisa um certo abandono
entre lençóis, envolvendo-se docemente
Lá na amplidão tudo é silêncio profundo,
há um vazio e promessas de infinito,
ao dormir nada somos, apenas pausa da vida
numa canção que nem percebemos, tocamos...
em notas de amor afinado ou de saudade, um grito...
Salgueiro
Eu e o velho salgueiro,
No repouso destas sombras, sóbrio.
Ondas que se quebram na solidão
Sol poente ao findo horizonte pensamentos...
Quem dela cuida ser a minha última ilusão
Sabe bem que o fim é sempre um recomeço,
Nem para a última, nem a primeira...
Mas sempre á ela que é a única.
No velho salgueiro do horizonte poente,
Meu repouso, meu contento pensamento.
Das muitas formas que te amei
Em todas elas, me desejei em ti...
Nesse tempo, que em mim você não passa,
Eu te vejo nos teus olhos de menina,
Quando moça,
No horizonte, se fez mulher...
Edney Valentim Araújo
Sombras, sobras
omoplata...numa cova rasa
espíritos cantam...
mais uma novela...
nas esquinas tantos intervalos...
luzes artificiais...
quem pode ser,
fantasmas de um passado
que te amou...
mais uma dose um trago de cigarro,
uma noite barata,
mais uma crise de existência,
a lua parece cheia,
o frio padece de criticas,
entre bandeiras frustrações,
contradições e separações,
vulgo da sombria solidão...