Poemas Sombrios
Queira se vê pelos meus olhos
E veja como eu te vejo.
Sem sombra de dúvidas,
Com puro desejo..
Enxergue a mulher que amo
E por quem me apaixonei
Veja não é engano você
Me escolheu também
AMOR.
Eu escolho viver sozinho em vez de viver como sua sombra. Estar ao seu lado o
tempo todo. No entanto, ela nunca
irá te tocar, nunca irá sentir seu abraço nunca irásentir o cheiro e o calor do seu corpo.
Hoje já não é mais dia
Mas o sol jaz no teu olhar
A sombra do temor
Deu lugar a brisa
Ao canto que soou
Que celebrou por ti
Os laços que quebrou
Então corre para o teu mar
Contempla sua vastidão
Não há porque temer
As ondas e vendavais
Creia nos teus remos
Na proeza de teus rios
Que nada jamais
Te impedirá!
Deus não criou o Ser humano para que este, viva mórbido nos recantos da vida, envolto a sombra da morte.
O sol nasceu para todas as 'criaturas'. Mas, a Sombra do Onipotente pertence aos 'filhos'. Nos cantos do mundo, o escaldante sol do exício flagela a alma e escarmenta a existência. Mas a Sombra do Onipotente, proporcionaliza aos filhos da Luz, a nirvana brisa (Sopro) de vida mediante ao SOL da Justiça.
"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará." (Salmos 91.1)
Descanse em Deus.
LUIZ SOUZA TNT
A chuva passou e a sombra do céu migrou para o chão
O sol está lá e eu
Vejo que o fim ensinou a lição que a vida está sempre
A ensinar
A história acabou mas sou grato pelo que vivi
Junto de ti
SOMBRA REAL
Não sou eu aqui, agora.
Olhe aquela folha seca,
O vento que a sopra
Revela-te onde estou...
Vês aquela rosa pálida?
Não estou em suas pétalas
Nem no seu doce amargo mel...
Mas se vês a minha sombra
Melhor que a minha face,
Eis que nela eu estou
Mais real que em mim mesmo.
De minha forma corpórea,
...parecera, que fora arrancada a minha sombra!
Seria prudente,sob tal acometer emocional,questionar á minha alma,se ela estiver em uma bruma com a razão,confabulando arrancar a coroa de meus pensamentos?
Dama Hekate,
Mistico é sua sombra,
que mostra quem nós somos
Sem sua presença não sabemos que nós seremos.
Sem tu a mostra-la escodida nossa sobra estar a ficar.
Sinergia Vital
No compasso do vento, eu danço,
Na luz que se entrelaça com a sombra,
Sou a vida pulsando em cada canto,
Um eco de vozes, um canto que assombra.
Totonpegi, guardião das memórias,
Teus olhos vêem o que o coração esquece,
Na roda da cura, teço histórias,
O fogo sagrado, em chamas, resplandece.
A terra ressoa em sua essência,
A água canta, a chama se ergue,
Na união do todo, a experiência,
De ser parte do todo que não se nega.
Oh, sagrado momento de estar vivo,
Em cada respiração, um universo se forma,
Na sinergia vital, eu me revivo,
E na poesia, a vida se transforma.
Na sombra do nada
nada se perde
se nada existir
existe a suavidade total
e é total a harmonia da alma
rpi
CANÇÃO DA ESPERA
Sendo a sombra, apalpo o medo
Que sobre mim se resvala.
Para cantar ainda é cedo,
Mas minha voz não se cala
Há noite Espessa lá fora
Nenhum galo ainda canta
Mas brilha em meu peito a aurora
Nasce o sol em minha garganta
Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.
Num dias desses havia uma sombra me seguindo...
O sol estava quente, mas a sombra me seguia bem de perto, foi quando resolvi entrar num barzinho ali perto...
A sombra deve ter percebido que seria descoberta, desapareceu...
Tomei um sorvete e fui pela calçada sombreada e fiquei tranquilo, pois a sombra desconfiou que eu desconfiei dela e se mandou. rsrsr
MORAL DA HISTÓRIA...DESCONFIE DA PRÓPRIA SOMBRA...
ALMA PENADA
Das valetas da vida de onde foi tirada...
Sombra deformada...
De braços longos e ossudos...
Pernas tortas...
Não me ralo e nem quero saber...
Andar desengonçado...
Sem reza forte mandei embora...
Mas insiste em aparecer...
Voz medonha...
Bicho feio de se ver...
Gemeu, rezou, gritou perdidamente...
Entre os vivos vaga indolente...
Achando ser gente...
Diz a Deus que é bom...
Apenas não compreendida...
Mas seu coração, se há...
É apenas uma latrina...
Professa ameaças a quem contradiz...
Interpreta uma perfeita atriz...
Mas é triste e sabe bem...
Só um enjeitado...
Uma concepção que deveria ter sido abortado...
Contaste tanta coisa à noite...
Que calada tudo ouviu...
Motivo de chacota...
Para quem sabe quem é e viu...
Algumas pessoas que o universo parece ter escolhido para tormentos especiais...
Desde sempre, essa tristeza...
E ela ainda me persegue...
Tendo a falsa certeza...
Tão encolhida em sua própria mente...
Arrumando pretextos...
Jurando vingança macabra...
Vá de retro satana...
Passe de largo alma penada...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Quando digo que não há sombra de dúvidas
Não é porque elas não existem
E sim porque não há luz sobre elas
PLATÔNICO
Triste sina
Amor silencioso
Presença de sombra
Ausência de senso
Olhar sutil
Carinho abstrato
Fantasia inútil
Vida perdida.
Enquanto isso,
O motorneiro vai tocando o bonde
Espetáculo de sombra e luz
Que num instante desaba
Nunca mais tentei parar o tempo
Depois que ele se foi
A impressão que dá é que ele acaba
Em todo lugar onde há começo
A vida é que corre ao avesso
E ninguém vê
Se esquece que o Sol se põe
No momento em que nasce
Desse modo é que tudo se dá
Só não dá pra mudar nada
Mas eu teimo em transformar
Poesia em sonho
Pra não ter que dizer adeus
Confesso o pecado alheio
Coisa estranha
Os sonhos não eram seus
E aos poucos se foram
Deixando ficar
Sem altos, sem baixos
Nem perdas e ganhos
Enquanto isso
Um violeiro louco vai tocando no deserto
O sonho parece mais perto
Que o lugar bonito que vejo, quando acordado
Passo a noite pensando e quase rio
Quase rio, quase todo dia
Quase dia, quase poesia
Enquanto isso
O timoneiro vai tocando o barco
A vista alcança o invisível
E durante o caminho
A vontade de aço fraqueja
A gente erra
E os sonhos parecem naufragar
Em um Mar tão distante daqui
Nada mais que o pó da estrada
Dá um nó na garganta
Só de pensar
Na pena de não sonhar
Pois hoje é dia de semana
Te aparta de mim
Eu sou um cara por demais comum
Enquanto isso
O coração que vai tocando a prece.
Edson Ricardo Paiva.
Que a Noite seja a estrada por onde eu caminhe;
Que a Noite seja a sombra que me ampara;
Que a Noite eu seja como as feras noturnas;
Que a Noite eu siga aroma do sangue;
Que a Noite eu destrua o que atrapalhar no meu caminho;
Que a Noite eu viva eternamente.
À sombra dos cinamomos,
com suas delicadas e perfumadas flores,
abrigavamo-nos do calor escaldante.
Um perfume exótico tomava conta do campo
e fomos envolvidos pela impressão de que
mais nada seria preciso para que aquele dia fosse inesquecível.
A brisa sacudia de leve as árvores
e dela se desprendiam pétalas
que salpicavam o chão de branco e lilás.
Mamãe estendia a toalha xadrez
e servia sanduíches de patê de salame
e as suas famosas cucas alemãs
acompanhadas por "gengibirras"
que faziam a nossa alegria.
Ali permanecíamos até o anoitecer
a jogar conversa fora
e nós, crianças, encantadas com as histórias
repetidas de geração em geração.
Ou ainda, pelas intermináveis cantorias
de onde não escapavam o "Luar do Sertão",
e outras jóias do cancioneiro popular do sul,
que papai adorava cantar.
Quando a noite chegava, junto com o coaxar dos sapos,
ajuntávamos tudo e voltávamos rumo à casa grande,
iluminados pela lua e sem olhar para trás,
com medo dos boitatás que pareciam nos seguir...
Cika Parolin