Poemas Sociais
Estou em tratamento psiquiátrico. Sinto vontade de responder certos comentários nas redes sociais, mas o remédio me impede. Saco!
Em momentos normais, eu iria pegar o meu celular, mexer nas minhas redes sociais e tentar várias poses para uma foto, até que alguma delas fiquem boas. Mas agora, eu só quero sentar no meu quintal e relaxar.
"O consumismo nos consumindo, jogos sociais, acabamos sumindo por ser transparente demais.Os que sustentam a aparência são os mais vulneráveis, capachos! ditam o futuro de um galho baixo. Filhos da tela... sabem de tudo mais não conhecem nada, é cômico! a redução da vida ao plano econômico"
Em meio a tantos padrões sociais, nossa maior expressão de liberdade é aproveitar a graça de ser e ter a si mesmo. Lembremo-nos que carregamos uma identidade singularizante e é justamente isso que nos faz colher a alegria de, em todo tempo, provar o melhor daquele "melhor que nos é possível".
Virou regra e receita nas redes sociais: Se mostrar feliz (o tempo todo) no Facebook; Ostentar no Instagram; Ser "marrento" e falastrão no Twitter; Manter o anonimato no Tumblr; ver e "aparecer" no YouTube; Baixar aplicativos de autoajuda (olha a que ponto chegamos!) e sobreviver - um dia após o outro - na "terra sem lei" do WhatsApp...
Não se discute em redes sociais. Na maioria das vezes essas pessoas querem preencher as suas vidas vazias com alguma coisa.
Na vida real nos afastamos de quem não vale a pena. Em redes sociais isso se chama botão bloquear. Use sem medo.
Sêneca era contra a escravidão e contra as diferenciações sociais entre as pessoas. O que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude e essa todos podem ter. Na sociedade o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais. A nobreza é uma construção de cada homem no desenvolvimento do seu espírito.
(da filosofia de Sêneca)
Entramos na era babaca das pesquisas feitas nas redes sociais, tipo "o que você faria em tal situação?". Nauseante.
Onde encontrar injustiças sociais?
Da periferia aos centros urbanos, do carro importado ao carro simples, mas adquirido com muito zelo, dos jovens com realidades diferentes que dividem o mesmo mundo, mas que ao mesmo tempo pertencem a "mundos" completamente diferentes e com realidade cultural, étnica ou espacial demarcadas pelo desumano, pelo desigual, pela guerra, pela luta de classes, desigualdades... seria mesmo a natureza mãe e fruto de todas as desigualdades? Teríamos nós o livre arbítrio de cometer o que nossas intenções sugerem? Será mesmo que no estado natural todos somos livres e ao mesmo tempo servos de um estado natural tão peverso e análogo a existência? Então a lei da natureza que Charles Darwin fala( o mais forte sobrevive) seria predominante apenas nesse estado peverso ou nossa condição humana por si é detentora de oposições, de contrários, de guerra, de desigualdade e não haveria nada para mudar essa realidade?
Não devemos postergar nossas responsabilidades sociais... Afinal sabemos a diferença entre instinto e inteligência.
Constatação numero um, todo mundo é bonito nas redes sociais
contatação numero dois, algumas vezes isso não é uma ilusão de ótica
As redes sociais virou um afronto de microcontos. "Quem conta um conto aumenta um ponto". O enredo está pronto, reconto e reconto, esse é meu desaponto colocar um ponto final naquilo que não aponto como critério.de escolha para ler, excluo. .
Comece a assumir seus pequenos erros e compreenderás todos os grandes problemas sociais existentes a sua volta.
Não tenho NENHUM interesse por doutrinas filosóficas, políticas ou sociais. Só por análises da realidade. Não troco a obra inteira de Jean-Jacques Rousseau por duas páginas de Eric Voegelin.
Somos seres eminentemente sociais. Temos uma necessidade emocional de nos sentirmos aceitos pelos grupos no qual fazemos parte e, por isso, buscamos nos adaptar a eles. Sendo assim, o ambiente ao qual convivemos e o grupo ao qual pertencemos exerce forte influência na forma como sentimos, pensamos e nos comportamos.