Poemas Sociais
Se a gente parasse para prestar atenção a vida está o tempo todo reforçando a nossa desimportância. E isso não é algo ruim, pelo contrário, são lembretes diários mostrando onde a gente deve se situar. Acontece que nos dias atuais, mais do que nunca, as redes sociais dão uma falsa impressão de relevância e poder; exacerbam a cobiça, a inveja, o exibicionismo, a competição e geram uma expectativa de retorno em forma de likes, comentários, engajamentos que, quando não acontecem levam a uma frustração imensa.
O que você é por trás da tela, esse verdadeiramente é você, às vezes nem isso.
Conhecer é um eterno aprendizado.
O mais doente flagelado social, é aquele que se julga culpado, por sua pobreza, infelicidade, infortúnio, sua falta de sorte e predestinado para sofrer.
Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.
A Internet não destrói nenhuma relação humana, apenas ela mostra o aquilo que existe e aquilo que não existe. O amor e amizade quando são verdadeiros são indestrutíveis e estão acima de QUALQUER ideologia seja política ou religiosa.
A Internet é vitrine daquilo que você é e daquilo que você finge que é. Para domar as 'humanidades digitais' descontroladas só existem três caminhos: educação, tratamento psicológico impositivo pela justiça e aplicação da 'Lei de Segurança Nacional' para os que usam da Internet para praticar qualquer crime através dela.
A produção, difusão, mercantilização e comercialização de intrigas, brigas e fofocas, tanto pela mídia tradicional quanto pelas redes sociais, parecem ser um caminho sem fim.
É crucial estar atento às referências que estão moldando as preferências das pessoas, especialmente nas redes sociais.
Constantemente nos deparamos com cenas em que o auxílio é negligenciado, enquanto o foco está na publicação de conteúdo nas redes sociais.
Antes de tudo, não podemos esquecer o processo histórico brasileiro, assentado na escravidão da população negra durante séculos, contribuíram substancialmente para as enormes desigualdades sociais presentes em nosso país.
Não se trata de eleger vítimas, mas sim proteger pela
lei às minorias: mulheres, idosos, deficiente, negros, índios, LGBTQIA+... a partir da realidade brasileira extremamente excludente e desigual.
Nos dias atuais, há uma certa exacerbação, uma lacração do horror, da tragédia e da guerra nas mídias e redes sociais.
Estamos vivendo uma época em que a fofoca, o mal dizer e a mentira estão sendo monetizadas excessivamente pelas da mídias e das redes sociais.
Fatos banais e irrelevantes tornam-se relevantes para as pessoas apenas por terem sido noticiados pelas mídias e redes sociais.
“As experiências utilizadas no passado onde se era imposta à violência para se adquirir o controle não deram certo. Descobriu-se que é necessária uma autonomia, mesmo que ilusória, por parte do controlado, no sentido de permitir o controle sobre si. Foi com esse objetivo que nasceram as redes sociais. Então, nós, movidos a like's prestamos conta aos nossos controladores sobre o que vestimos o que comemos, para onde vamos é com quem nos relacionamos. Atualmente a servidão voluntária tem sido a forma mais inteligente de se escravizar."
A máscara de hipocrisia de um líder déspota só é vista por quem não está preso às suas redes sociais.
As mentiras que ouvimos quando escutamos os políticos são as mesmas que lemos quando publicamos fotos nas redes sociais.
Século XXI, estamos vivenciando uma transformação significativa nos paradigmas sociais e culturais, especialmente no que diz respeito à igualdade de gênero e às dinâmicas de relacionamento. A exemplo, risos, O Dia dos Namorados, evoluiu para um momento de celebração mútua, onde ambos os parceiros trocam presentes e compartilham afeto de maneira igualitária, refletindo a mudança de valores em direção a uma reciprocidade genuína. Maneiraigualitária, entendeu?Hoje, como empresárias, mães, líderes executivas e donas de casa — e compreendem que o tempo em que um parceiro se sacrificava para o conforto do outro deve ficar no passado. Yeah o homem não é mais o sujeito que se F*** a busca da Riqueza, aumento do patrimônio e conforto da família é mútua e a igualdade de direitos e oportunidades deve continuar a ser um objetivo coletivo. Valorizar o esforço e as conquistas de cada indivíduo, independentemente de gênero. Não mais aos homens baterem no peito como donos de tudo. O time precisa ser entre mulher e homens empenhados a construir algo juntos. Para evitar o isso é meu e aquilo é seu. J.R