Poemas sobre Violência

Cerca de 1520 poemas sobre Violência

O sangue deveria correr apenas nas veias, artérias e capilares.
Não deveria correr nas teias das ruas.
Nos recintos desalmados.
Nas mãos de cidadãos.
No corpo como banho de aflição.
O sangue deveria correr apenas nas veias, artérias e capilares.

Inserida por MartaXavier

Todo dia o mundo acaba
Todo dia acaba tudo
Pra alguém
Mas se você não conhece não importa
Ou importa pra quem?

Tantas mães chorando
Enquanto o mundo segue girando
A vida segue andando
Pra frente ?
Mas tem que aguardar
O iml liberar o corpo
Para o seu mundo ela enterrar

Mas se você não conhece não importa
Ou importa pra quem

O mundo acaba Todo dia
Porque todo dia a vida acaba
Mas fica difícil de suportar
A injusta noção de justiça
Que o estado incita a acreditar
E temos de dizer amém

Sem lutar ?
E a minha luta
Você não conhece
Você não se importa
Ou importa pra quem

Não aguentamos mais
enterrar nossas crianças
Seus sonhos nossas esperanças
Não aguentamos mais
Passar a noite em claro
Porquê a polícia vai entrar
Enquanto os "nobres" festejam ao som de fogos o fim de cada ano

A gente "dorme" aos sons dos tiros
Aqui no fim do mundo
Enquanto o marketing divulga
É maravilhosa nossa cidade
Balas perdidas encontram crianças em tenra idade
Onde ?
Lá no fim do mundo
Nas comunidades

Daqui alguns dias não serão lembrados
Enquanto a gente chora nossos mortos
E se pergunta o porque disso
Pela segurança eles dizem
Tá seguro para quem mas vc ñ conhece não importa Ou importa pra quem

Inserida por pamela_pacheco

Eu sou a sociedade
e sou especialista em criar
Não pense que é fácil
Precisa primeiro se acostumar
Já não dizia o fulano
Necessário ñ é viver
Necessário é...
Enfim vou lhe ensinar um macete
Não tem erro pra entender
Meu método é simples
E o que eu faço?
Eu fecho os olhos ,
Eu fecho os olhos quando a criança chega na escola depois de ser espancada,
Eu fecho os olhos para as crianças dormindo na calçada,
Eu fecho os olhos para a menina de 10 anos grávida ,claramente violentada,
Eu fecho os olhos para o assalto que vejo da janela na minha sacada
Eu fecho os olhos para o meu colega desviando a verba da merenda,
Eu fecho os olhos e durmo em paz?
Não precisa exagerar também,
Quem tem paz num mundo desse ?
Não penso muito .
Eu crio muito!
o importante são os números
não as pessoas certo ?
Um dia mais tarde tragicamente eu encontro tudo aquilo que criei
E sou manchete no jornal da tarde
Morre beltrano com requintes de crueldade
Aquela que eu não repudiei
Aquele assalto na esquina era meu filho,
Mas como eu não reconheci
na hora eu não me importei
Os monstros que eu criei estão sempre a espreita ,
A violência ,o medo ,a fome , o descaso.
Quando bati o carro dia desses fui parar na emergência
faltaram remédios para me salvar , lembrei me do meu colega
que desviava a verba sem pensar
Lembro também de ver uma notícia
de um hospital público que por desvio
de verba não tinha
o mais básico para trabalhar
eu fechei os olhos novamente
e dessa vez eu não os abrirei mais
deixo este mundo como um gigante
Por que tudo o que eu criei
está aí pra te assombrar
Você segue como eu , a fechar os olhos
E no final abre a boca pra reclamar ?
Ha ha ha ha ha ha
________Pamela Pacheco

Inserida por pamela_pacheco

Meus olhos fecharam-se, e minha boca secou
A força não me era mais presente
E meus gritos, inválidos

Assim, foram destruídos
Respeito e caráter
Marcando minha pele, rasgando minhas vestes,
Expondo segredos

Expondo um vil sentimento
Instável pensamento
Doentio até

E meus olhos, fecharam-se
Para a realidade
Onde via tua face
Enraivecida e perversa

Mas, cansado,
Entorpecido,
Ferido,
Os abri.

Inserida por AmaiSforza

Covid-19

Há relatos de portugueses agredidos além-mar,
Culpando-os do novo vírus propagar.
Muitos media não noticiam estas atrocidades, nem encontram os culpados.
Coitados… permanecem por lá, assim, desamparados!

Será que estas hostilidades não revelam racismo,
Ou, de certa forma, desejo de vingança ou segregacionismo?
Pois, muitos povos vivem no recato e tranquilidade
E, sempre, imunes a qualquer atrocidade…

by António Vilela Gomes

Inserida por antoniovilelagomes

Aprendi que é preciso ter consciência
O tempo é feito uma nuvem, passa e jaz;
As armas por si só não geram violência
E ás flores nem sempre trazem paz.

Inserida por ubaldo_jesus

⁠Impunidade

O líder permite que eles maltratem os cidadãos,
Com injúrias e agressões das próprias mãos.
Mas, a culpa é dos ignorantes, cúmplices desta dança,
Que esperam, no conforto do seu recato, pela mudança.

Inserida por antoniovilelagomes

⁠Março chegou!

Vamos celebrar nossas conquistas!

Direitos iguais;
sem distinções sexuais.
Salários iguais;
lideranças femininas, normais!
Significados plurais;
liberdades totais,
nada demais!

Vamos comemorar nossas conquistas!

Em meu corpo ninguém mexe!
E os estupros só crescem;
A polícia não debanda,
mas as leis ainda são brandas.
Relacionamentos arruinados,
culminando com a morte.
Porquê os “garotos mimados”
diante de um NÃO, perdem o norte!
E no campo ou na cidade
mulheres são eliminadas
e cresce a impunidade
com milhares, assassinadas!

Inserida por LuizaCastro22

⁠No país do faz de conta:

De um lado clamamos "Sou Mulher Quero Respeito"

Do outro lado cantamos e dançamos músicas que reproduzem o machismo e a violência contra a mulher.

Inserida por I004145959

⁠Jeffrey
Eu não te conheci
Mal ouvi falar de ti
Meu coração é seu
O mais sujo pensamento
Você anda no vento
O passado te matou
1994 anotei no meu caderno
O desgraçado te mata-ra
Que tal irmos atrás dele
Arrancar tudo que há dentro dele
Seu sorriso é gelado
Você tem seus ácidos
Te chamo todo dia
Quando acordo
Quando durmo
Quando me arrumo
Você é único e especial
Matar pessoas foi seu especial
Sinto seus sentimentos
A força do arrependimento
Que tal voltarmos no tempo ?

Inserida por Pensamentos-mortem

⁠Num dia, aflita, ela cedeu e desistiu de partir.
No outro, decidida, arrumou as malas...
e foice.

Inserida por AndraVal

⁠Na dor, a leveza voa

Verborragia que sustenta o vazio
Política do Cancelamento: Cultura, documento
O “não importar-se”, já se importando, o representante
A voz, a cor, a raça, a cega religião, o sexo, a carne
É corpo em movimento, alma em aflição, morte em silêncio.

O batom vermelho, magra, alta, loira, olhos em chamas
O perceber do cantar dos pássaros nem é mais música
Morte em vida, um ser finito, o amor em falência
Ufa! Uma janela, mas o vizinho não é social, ele é chefe
Uma porta, a música, a dor, a dança, tudo cansa.

O outro que completa, o inimigo sempre à espera
O silêncio que faz gemer, o doloroso ser sem ter
Gritar, correr, seguir... Ao passo que sou mulher
Existe vida, em demasia, no excesso do calar
O tu, nós, vós, a força de um todo em ação.

Inserida por iasminny_loiola

A Lei Maria da Penha
Está em pleno vigor
Não veio pra prender homem,
Mas pra punir agressor
Pois em mulher não se bate,
Nem mesmo com uma flor.

A violência doméstica
Tem sido uma grande vilã
E, por ser contra a violência,
Desta lei me tornei fã
Pra que a mulher de hoje
Não seja uma vítima amanhã.

Inserida por pensador

A Tranquilidade das Violetas
contra as⁠ Violentas Ansiedades
Que Violam nossos pensamentos
trazendo Violência e tormentos
para nossa Essencialidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠A frase dura que escapa

da boca de muitos pais

é tão cruel quanto um tapa

e, às vezes, machuca mais...

Inserida por gersoncesarsouza

⁠Bolinhas de gude

Jorginho foi preso
quando jogava bolinha de gude
não usou arma de fogo
nem fez brilhar sua navalha

Jorginho era criança igual às outras
queria brincar
O brinquedo poderia ser um revólver
uma navalha
um pandeiro
quem sabe um cavalinho de pau
Jorginho queria brincar

Jorginho viu um filme americano
no outro dia
fez uma quadrilha de mentirinha
sempre brincando
a quadrilha foi ficando de verdade

Jorginho ficou grande como Pelé
todos os dias saía no jornal...

Televisionado
só não deu autógrafo
porque estava algemado

Ele era o facínora
que brincava com bolinhas de gude.

Inserida por pensador

Janeiro de férias
Férias de alegrias
Alegrias na praia
Praia quase deserta
Deserta pela violência
Violência, te peço, tire férias.

Inserida por roberto_fortuna

⁠É mais fácil para uma pessoa
agredir verbalmente ou fisicamente,
do que dizer 'eu te amo'.
O ser humano é um animal que odeia.
Fica eufórico e se regozija com a violência,
mas fica pálido, trava e emudece
ante o perdão, a paz e o amor.

Inserida por AugustoBranco1

⁠Na periferia,
o braço do Estado oprime,
mas faz acreditar que reprime
o cidadão que caminha
carregando sua melanina
sem cometer um único crime.

Inserida por giovanimiguez

⁠O que fazer quando é maltratada, abandonada e agredida?
Eis a questão,ou você aceita,ou sai fora,...
A dor é forte o bastante pra não aguentar?
Ou você acostuma com ela e aceita mais uma vez...
Meu coração dói tanto que não consigo nem pensar o que fazer!
Talvez fugir?...
Ou ficar um pouco mais e esperar que tudo mude...
Talvez amanhã eu esqueça novamente de tudo e te perdoe...
Mas agora nesse momento,eu só queria um pouco de amor,...
Um abraço,
Ou talvez um carinho gostoso...
Será que eu estou preparada pra próxima?
Acho que não!
Aqui eu não fico mais nem um dia!
Mas pra onde vou?
Se tudo que penso agora é em morrer, Amanhã eu posso não estar mais aqui!
Pois amanhã pode ser que eu esteja viajando,ou me mude pra longe!
Mas com você eu não fico mais.

Inserida por Elianedossantoslima