Poemas sobre Violência
rosas vermelhas são violetas
na violência apenas rosas...
no fetiche apenas rosas purpuras
rosas são rosas mundo cor de rosa,
vinte e oito dias de agonia
sobre a escuridão
sentimentos ardis
na ilusão do tardio instante
sua voz aperfeiçoada por uma maquina...
tudo por amor
e a violência tendencia do absurdo
notoriedade, vitimas da separação.
entre desmandos da vida
apenas ignorância,
erroneamente, o prenuncio da morte,
sendo a despedida do amor.
Ainda que calem as rosas
A cada notícia
FEMINICÍDIO
A cada instante
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A cada sorriso
LÁGRIMAS
A cada queixa
QUEDAS E TROPEÇOS DA ESCADA
A cada mulher a menos...
8 de março vem sendo comemorado sem reflexão!
Ainda que calem as rosas
que lhes tirem as pétalas
que lhes puxem do talo
teu cheiro
tua cor
teus olhos
vocês
JAMAIS
serão esquecidas...
Fecho os meus olhos tento não ver.
É tanta violência não sei onde viver.
São tantas páginas que regem o meu mundo.
Não me sinto seguro.
Machismo
Achas que é Deus
Nada es que um ser bruto
Poder da violência
enoja o ver
alimenta da covardia
horror de ira
monstrusa oprimindo
o ser humano
torna-se bicho.
A violência…
Por só ter mal fazer, quando em nós tida;
É um mal, que temos que erradicar;
Por a tal, em todos nós se encontrar;
Para em nós denegrir, a Linda vida!
É um mal, que em nós se encontra escondido;
Mas que em nós, é mui fácil de encontrar;
Sempre que alguém a nós venha irritar;
Devido ao explodir, em tal contido!
Por tal, cuidemos nosso actuar;
Em todas as acções, deste viver;
Se a essa, tal sacana em nós; detestamos!...
Por em parvos e maus, tão transformar;
Todos os que não virmos, seu fazer;
Por nela, até ferirmos; quem AMAMOS.
Com uma especial prudência;
A violência é a pior coisa existente na sociedade e também a mais antiga,
pois, biblicamente falando, o primeiro homicídio foi cometido nos primórdios da
história da humanidade, entre os primeiros filhos da terra, quando Caim matou seu irmão Abel.
O desgaste da tolerância
Meu Deus apartai me dessa violência.
O mundo ignorante muita truculência.
Os males ganha força de imunda essência.
Tudo é vaidade plena.
A plateia em cena.
Aplaudindo cada dilema.
Tudo em torno do dinheiro.
É peito estufado e bumbum arrebitado.
O gosto da vida sem tempero.
O ego inflamado na ganância do diabo.
Se tem estabilidade financeira tem valor.
Até as drogas ganhando vida.
Dilaceração da dor.
É a prostituta pregando castidade.
A igreja diz santa e cheia de vaidade.
Dinheiro, dinheiro que malandragem.
Só quem se relaciona quem cria um padrão.
Status e mais uma vez dinheiro.
A liberdade enclausurada nessa podridão.
A gaiola está aberta por alguns cruzeiros.
Normal, é o geral, é o ciclo, é a condição.
Estou mesmo cansado, neste momento sou caixão.
Oxe, amanheceu, hoje já é amanhã, lembrei que comi da maçã
Sou pecado, sou dor, sou rebento cansado.
A elite sem pudor, corrupção e furor.
Sou eu um anseio, um tímido produto do meio.
Sou uma força escondida, o grito mudo.
Então me calo diante desse pranto imundo.
É a vida relevância.
É dança.
É lambança.
É o desgaste da tolerância.
Giovane Silva Santos
Em tempos anteriores, a violência reinava em nosso país e eu sempre falava assim : Deus está para todos, mas nem todos estão com Deus... Agora, o medo do inimigo oculto, traz à humanidade um sentimento de proteção, e ao mesmo tempo a necessidade de clamar por Ele para declarar ao mundo inteiro que tudo mudou por meio das atitudes solidárias, bem como os olhares piedosos e amorosos para com os seus semelhantes.
Quando tudo passar, já não seremos os mesmos, tudo de melhor florescerá em cada um de nós, assim espero Senhor!!
O mundo anda triste demais.
Vandalismo agora é vingança,
Violência se tornou uma crença,
Ninguém quer mais a paz.
Inteligência se tornou arrogância.
A mistura que um dia nos criou,
As diferenças, em ódio se tornou.
Humildade é viver de ignorância.
Parece difícil olhar um irmão nos olhos,
Perdoa-lo, esquecer o passado.
Mais fácil é arrancar-lhe os ossos.
Mas a esperança não irá se findar.
Sei que um dia vamos conseguir.
Todos irão se amar e se respeitar.
Tenho um grande sonho e vou realizar
Quero viajar o mundo e arte levar
Num mundo de violência, levo a paciência
Num dia de solidão, levo a oração
A cada dia me reinvento
Busco me fortalecer a cada sofrimento
Quero conhecer todos os outros de mim
E lidar da melhor forma, tudo o que está por vir
Seria a interrupção da fala do “outro” a forma mais sofisticada de violência?
Seria este ato de ruptura e violação do princípio básico do ser SerCiente, ser ouvido e compreendido?
Ao se interromper a fala do “outro” “Sapiens” o instinto primitivo de ATAQUE é despertado. A conexão de Amor e Verdade é “desbalanceada”. Causando um movimentando ajuste. Ação e reação da dualidade Espirito (Ser/Luz) e Realidade (Matéria, Verdade) AGORA, não no futuro e no passado que não existem.
O movimento natural de equilíbrio do “Sapiens” é de reação: ataque ou fulga. Porém o RISO e o CHORO são expressões poderosas e criadoras sublimes de conexão. Conexão divina e criadora de forças poderosas e ainda incompreendida pelo seres humanos.
O movimento AGORA é de entrega. Conexão.
Ame, Seja Aqui e Agora.
Flagelado na concepção,
Criado em meio à violência,
Instituíram a transgressão,
Formas de governo em decadência.
Força Bruta
Flagelado na concepção,
Criado em meio à violência,
Instituíram a transgressão,
Formas de governo em decadência.
Costuraram sua deformação,
Nutriram sua imprudência,
Sem alusão, sem referência.
Força Bruta !
Abruptamente me conduz.
Sigo a conduta,
Clones sangrentos é o que se produz.
Traduz a luta, combate a parte, Declarada a guerra civil;
Centenas de bonecos marchando,
Algo que nunca se viu.
Ordens são covardes
E não se discute,
Os seguidores são zumbis
Ascendendo o pavio.
Robôs são neutros.
Humanóides a poucos metros do Gran Finale.
Dos males o maior, e o que é pior ?
É que é pior !
Força Bruta !
Abruptamente me conduz.
Sigo a conduta,
Clones sangrentos é o que se produz.
vindo de geração em geração, a violência, o descaso
tudo isso fica gravado na memória daquele que não teve um afago
só pedras nas costas, direitos tomados
presos, mortos, calados
o show tem que continuar, é A lei da vida
mas quem é que vai se salvar no meio de tanta maldade envolvida
no olhar de quem não quer resolver o problema, só quer eliminar
bang bang bang, mais uma mãe a chorar
As emoções na zona de conflito.
Insanidade desmedida.
Quanta violência na inquietude.
O roubo da virtude.
A lingua felina.
Eu sou caçador de mim.
Quando perco os passos.
Não percebo os traços.
Ferido e ferindo sim.
O quão homem falho e presunçoso.
A arrogância e orgulho é uma morte dolorida.
Crateras nas emoções, elas muitas feridas.
O eu indelicado, insensato, como sou danoso.
Mas eu sei, que o Santo sangue dolorido.
Bondoso e em demasia atrevido.
Que socorre me diariamente, a que permita nascer a mansidão, um carinho, dizer não, quando então mata o amor, cruel como aborto.
Eu continuo a tramitar, encurralado no madeiro do conforto.
Mas é dolorido, as emoções trafegar na zona do aflito.
Meu pai, minha mãe, meus acenstrais, Deuses mil, respirando e conspirando.
Quão grande a ciência, a técnica e a magia, a religiosidade do crime, faca no meu olho que se oprime, eu, meu irmão, meus tantos semelhantes, sociedade discrepante.
Cansaço, abraço, minhas pálpebras dilatadas, sinuoso pensamento pendurado numa corda, radiante andar, atravessar os oceanos como as baleias, voar, gorjear, entretanto o canto, o grito, prisioneiro e aflito, a questão de um povo, as emoções, vagões e porões agito, agonias, aflito, aflito, aflito.
Giovane Silva Santos
22 estações e meia
Uma é sempre palco
Pressa, riso, violência
Cada um atua da forma que convém
Oi, sai da frente
Metralha com o olhar
Bate em toda gente
Um sorri com uma mensagem no papel
Que muitos estão a entregar
Algumas veem de delinquentes
22 estações e meia
E não há como entrar
Entropia na porta
Segunda Lei sendo posta
Com licença as vezes se escuta
É um bate e empurra
Um músico cantando
Será que alguém o escuta?
Sentadinha fico eu aqui
Só imaginando