Poemas sobre Vida dos Cangaceiros

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“Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é”.

( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poemas Inconjuntos - In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001.)

Nas discussões sobre preconceito.
Quem não respeita a opinião do outro,
também é preconceituoso,
pois também sofre do mesmo mal,
a intolerância!!!

Juntos novamente...

Talvez amanhã ou depois, a gente
Volte a conversar sobre nós dois,
Precisamos dar um tempo, e refletir
Tranquilamente sobre a gente.

Onde estará você neste momento
— Pensativa sobre o fato decadente,
Que levou a nossa separação, por
Pessoas de má índole inconsequentes.

Às vezes penso que estou ficando louco
Quando me pego conversando com você
De repente volto a realidade, olho pros
Lados e não consigo mais te ver.

Saio pra rua procurando em outros rostos
Pra ver se encontro um pouquinho de você,
Mas que tolice, são apenas rostos estranhos,
É mais um dia que eu passo sem te ver.

Sei que você está sozinha atualmente,
Uma fonte inteligente me informou,
Que está de volta e desta vez é pra ficar
Pois não consegue esquecer o que passou.

Chega de dar um tempo
Acabou o sofrimento,
Agora é só love, amor
O que já passou, passou
Enfim, juntos novamente.

Seus olhos.

Seus olhos cor de mel raro,
trouxe sobre mim um alto preço a pagar, amargo e caro.
Eu desconfiei do perigo atrás do seu astuto sorriso.
Senti pulsar forte e temeroso meu coração de menino.
Eu sabia que seria perigoso demais,
Que teu abraço me faria dormir em teus braços,
E que aquela madrugada me arrastaria a sua cama.
Seu cheiro ainda está em mim,
Os detalhes do teu corpo ainda estão como um quadro pintado nas paredes das minhas lembranças.
Sei que você está em algum lugar,
Sorrindo, conversando, cantando
Letras invertidas à sinfonia de um coração apaixonado.
Perdoa-me em não aceitar ter sido teu...
Pois meu corpo é de homem, mas meu coração é de menino.
Se o tempo me perdoasse,
E me desse uma única oportunidade de voltar,
Tomaria a mesma dose do nosso pecado só pra ter você novamente,
Na mesma paixão, no mesmo lugar.

Oração ao Cadáver desconhecido

“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento.

Ignore o que vou dizer sobre o que ficou depois de tudo. Escrever é a única forma que encontro neste momento para externar essa dor que parece consumir cada pedaço que você não levou da minha alma partida. Tem noção do quanto isso dói?

Eu só queria lhe dizer, mesmo que não leia, que mesmo sem querer eu ainda penso em nós. Mas já esqueci a cor dos seus olhos castanhos e o jeito estranho como pisca quando fica confusa. Está tudo bem agora. Eu sei que é só uma questão de tempo até eu me acostumar com a sua ausência (mesmo que eu ainda não tenha me acostumado comigo mesma).

Embora eu ame madrugadas, foi em uma de insônia que você voltou a me atormentar. Fechei o livro que me contava como eram os finais felizes e desejei ter um, também. “Como esperar por finais felizes se eu nem sequer tenho começos?”, pensei e ri de mim mesma. Dormi pensando em você, em mim, nos laços, em nós. Quem foi que desatou a gente? Aí pensei em escrever e… Enfim. Não importa. Somos linhas paralelas. Obrigada por não ler, estou bem melhor agora.

A discussão racional sobre a fé muitas vezes é uma distração atrelada mais a uma busca. Eu vejo isso em mim.
Discuto muito racionalmente a minha fé, eu convivo com muita duvida, mas as minhas duvidas não me impedem de crer...
Eu tenho tudo para ser ateu, mas simplesmente não consigo ser...
As mesmas angustias não me impedem de crer...
Eu acho que a experiência espiritual acontece. Mesmo quem nega a Deus, convive com ele o tempo inteiro, nem que seja pra nega-lo.

Mas...

E eu que achei que a lua não brilhasse
sobre os mortos no campo da guerrilha,
sobre a relva que encobre a armadilha
ou sobre o esconderijo da quadrilha,
mas brilha.

E achei que nenhum pássaro cantasse
se um lavrador não mais colhe o que planta,
se uma família vai dormir sem janta
com um soluço preso na garganta,
mas canta.

Também pensei que a chuva não regasse
a folha cujo leite queima e cega,
a carnívora flor que o inseto pega
ou o espinho oculto na macega,
mas rega.

Também pensei que o orvalho não beijasse
a venenosa cobra que rasteja
no silêncio da noite sertaneja, sobre as ruínas de esquecida igreja,
mas beija.

Imaginei que a água não lavasse
o chicote que em sangue se deprava
quando, de forma monstruosa e brava,
abre trilhas de dor na pele escrava,
mas lava.

Apostei que nenhuma borboleta
- por ser um vivo exemplo de esperança -
dançaria contente, leve e mansa
sobre o túmulo de uma criança,
mas dança.

E eu pensei que o sol não mais aquecesse
os campos que a guerra empobrece,
onde tomba do homem a própria espécie
e a sombra da dor enlouquece,
mas aquece.

Por isso achei que eu não mais fizesse
poema algum após tanto embaraço,
tanta decepção, tanto cansaço
e tanta espera, em vão, por teu abraço,
mas faço.

Converse comigo
Descubra tudo sobre mim
Depois se pergunte
Quem sou Eu.
Apenas um rosto
Talvez lhe apresente
Muitas formas de pensar e existir.
Muitas verdades confortantes,
Algumas maneiras de mentir,
Não sou Eu, se disser que sou tudo
Serei Eu, se estiver a olhar tudo
Muitas visões sobre o mundo e uma só forma de ver o amor.
Conheça-me e tente se conhecer um pouco mais
Sem rótulos para das coisas, tirarem valor.

Sobre o tempo.

O tempo é o bem mais precioso que o criador nos da, junto à saúde, o tempo e o que temos de mais precioso na vida...
Portanto, quanto vale um segundo do nosso tempo?

Desnecessário nos perdermos em cálculos e chegar a conclusão de que nosso tempo é impagável...!!!

Quando dedicamos um segundo que seja de nosso inestimável tempo a uma atividade e sobretudo a uma pessoa, há que se dar a devida deferência...

Embora passe desapercebido a muitos, este e um cuidado que todos deveriam exercer ...

Valorar o tempo, é valorar a todo o contexto da vida.
Eleger atividades que o valham...
Antepor as pessoas merecedoras...
Proclamar quem somos, o que queremos e principalmente, o que merecemos segundo o que somos...
Onde e com quem gastamos nosso escasso e singular bem maior...?

Essa é nossa missão de aprendizado,
muito embora,
gastemos nosso tempo com situações de menor valia em muitas circunstâncias, isso não deve deixar de ser apenas uma mera circunstância,
breve e passageira...

Isto posto, determino que o meu bem precioso, será cada dia mais seleto finamente a quem e a oque o dedico...

E.santos

Anos e mais anos que nunca mais me inspirei para escrever, escrever sobre mais absolutamente nada, nada que não fosse melancólico e triste. Mas você reapareceu, sem data prevista, sem pedir permissão, sem dizer oi, foi chegando...
Roubou meu olhar, minha atenção, minha afeição, e por fim, meu coração.
Mesmo que sem intenção(ou não), me cativou, fez-me ver-te diferente, da forma que jamais imaginei lhe ver, reaparecendo após anos em que lhe conhecia(somente sabia de sua existência).
Eu não te notava, não desejava, via-te de forma superficial, e hoje a cada dia que passa te vejo mais belo, mais belo que o mundo, enche meus olhos, minha alma, minha vida de plena alegria.
Algumas vezes respirei fundo, preparei-me para dizer-te adeus, porque a certeza do fim era tudo o que eu sabia e tinha na vida. Mas nunca me veio a coragem, não fui capaz de te deixar, de abandonar tudo antes mesmo de começar, me envolvi, me entreguei, agora é tarde para pensar em desistir.
Me tens, sem correntes, sem posse, sem títulos, sem gritar ao mundo, simplesmente me tens, à ti pertenço.
E não me importa quanto tempo irá durar, não me importa o que a língua podre das pessoas será capaz dizer, não me importa tampouco se o que eu escrevi está bem escrito.
Somente me dê sua mão e esqueça o texto, esqueça as pessoas, esqueça o mundo por tempo determinado de um dia e viva ao meu lado.

Ela queria voar
e com um salto os céus alcançar,
e sobre o gelo da lua de saturno
suavemente patinar,ela queria sonhar
apreciando as estrelas daquele lugar.

Aquilo que ninguém me conta que sou
É aquilo que realmente sou
As coisas que ninguém sabe sobre mim
São as coisas que me fazem acreditar que
dentro de mim existe a paz, o conhecimento e o desconhecimento

tudo ao mesmo tempo;
pra mim isso basta
pra quem não quer ser entendida
estudada
medida
nem normal, nem notada
subestimada, ou decifrada
em um minuto,
mas sim em uma vida.

Cuidado: O que dizer sobre esta palavra que instiga tantos significados? Palavra que engessa e que acolhe, que oprime e acalenta. O cuidado com o corpo, o cuidado com as relações, o cuidado com o outro, nesta vida atribulada, repleta de desafios, stress, dificuldades, agressões, ultrajes e indignações. A vivência do dia a dia que dificulta o cuidado de si e consequentemente nos limita no cuidado com o outro. Como lidar com as cobranças internas, quando a mídia nos empurra o tempo todo para o caos e ao mesmo tempo incita a buscar a saúde, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, o cuidado com a família.
Nesta luta pela sobrevivência e vivência a capacidade de olhar para dentro, conhecer nossas limitações, defeitos, anseios, sonhos pode nos transformar. Quando aprendemos a nos reconhecer, passamos também a nos amar. E amando seremos capazes de aceitar o outro e conviver também com suas limitações, defeitos, anseios e respeitar seus sonhos.
Quiçá possamos trazer harmonia as nossas convivências, ainda que em muitos momentos elas exijam dureza nas ações e tomada de decisões, isso pode acontecer com doçura, leveza, gratidão e acolhimento. Somos seres capazes de pensar, refletir, transformar e principalmente amar. Façamos desta nossa capacidade algo a contribuir para nossa existência delicada e evitemos assim as agressões ao próprio corpo. Explosões, bloqueios e acúmulos se refletem em nosso organismo como reflexos daquilo que está além do suportável. Neste turbilhão de emoções e sentimentos, adoecemos. A vida merece mais que isso. Nos podemos ser mais que isso. Ame-se, ame e deixe ser amado. No final será somente isso que contará.

Amor

Muito se diz sobre o amor, pouco são os que sabem o que é amar, e quase ninguém ama...

RÁPIDO COMENTÁRIO SOBRE O CONCEITO DOS PÓVOS SOBRE AS TRAGÉDIAS ATUAIS DA HUMANIDADE
(Teorilang)

Fico muito irritado e até decepcionado mesmo, mais uma vez, com o ser humano, quando este, equivocadamente, se manifesta contra as notícias dos atentados na França, só pelo simples fato desta, também grande tragédia acontecido em Minas, naquele exato momento não estar sendo cogitada também.
Como se qualquer acontecimento no mundo, só por ser distante de nós passasse a não ter nenhum valor.
Para os sentimentos não deveriam existir fronteiras, pois o que esta em jogo é a vida daquele ser que constitui a humanidade como um todo, e não o sofrimento de apenas uma pequena parcela deste povo, só porque à distância os separa das desgraças dos outros. Se formos levar em conta apenas aqueles mais próximos, que importância teria a notícia de que a cada seis segundos morre uma criança de fome no mundo? A África, por exemplo, colabora com números alarmantes nestas estatísticas de terror. Os efeitos da grande crise humanitária que se vitimou milhares de refugiados na fronteira da Europa fugindo de guerras?
É muito óbvio que este desastre que começou por Mariana e se alastra até o mar, é tão devastador que nem os próprios especialistas ainda conseguiram dar um número desta proporção, mas daí a quererem regionalizar suas próprias catástrofes, tirando a importância e o sofrimento dos povos de outra região, chega a ser cruel.
O sentimento normal seria somarmos esta tragédia no Brasil com a da França e muitas outras que causam o sofrimentos de milhares de pessoa por este mundo afora, para podermos ter um cenário realmente atualizado e sério sobre nós e nosso destino, como habitantes do planeta.
Estamos ha um passo de um colapso MUNDIAL, mas pouca gente se da conta disto.

DE AMARITUDINE (SOBRE A AMARGURA)

Como nos salvarmos de nós mesmos? Somos o que somos, um núcleo duro cercado de clara de ovo por todos os lados, de liquidez instável, porém que não nos modifica em nada a vida. Somos o resultado de estímulos vívidos diferentes, nada mais. Mudam-se os prantos e os pranteados, a marca do cigarro consumido à exaustão durante as madrugadas. Mas os dentes amarelados continuam os mesmos, bem como o jeito esquisito de sorrir, os olhos baixos, tão inexpressivos e preguiçosos. O núcleo duro permanece intacto, a personalidade com suas imensas crostas, a ira das lágrimas e o tremor das mãos ávidas por revide.

Essa inépcia do Ego em servir-se do resto de alma que ainda subsiste sob o imponderável de nosso Ser é o que nos permite sobreviver sem sermos pulverizados de uma só vez neste mundo terrível. Não, não o orbe terreno, mas o mundo, esse teatro armado de emoções humanas, sem destino, sem motivos. Acaso, o que sobraria de nós se nossa fornalha interior trabalhasse sem descanso, sempre mais voraz?

Nossas palavras e pensamentos tem um poder surpreendente sobre todas as pessoas e sobre tudo que nos cerca.
Estou praticando o amor a cada dia que passa onde quer que eu vá, foi uma decisão que tomei.
Por favor! estou recusando situações de infelicidade na minha vida.
Eu quero ser feliz!
Eu posso ser feliz!
Eu vou ser feliz!

Translúcida


Sobre tudo que aconteceu,
Agora paro para refletir.

Posso ter chorado, sofrido, te amado.
Tudo materializado por uma alma insana.

Buscando meu pico de centralidade,
Rodo como um pião afinando meu eixo.

A maturidade bate na porta.
Ajusta os ponteiros,
Calcula horas, dias e meses de desespero.

Com tanta desesperança,
Parece que o pique esconde é com a felicidade.
Que hoje vive em local incerto e não sabido.
Assim como um criminoso ou forasteiro,
Machuca pessoas, vem com data e hora para ir embora.
E some.

Nessa seca de verão,
Secou tudo.
Canal, afluentes e coração

Descrente com as águas de março,
Sigo sem salvação.

Terreno quando judiado pelo tempo,
Nasce flor com espinhos.

Sobre recompensas celestes...

Se te enveredares pelos caminhos do bem, mesmo cumprindo os "mandamentos", não esperai por recompensas celestes; e assim verás que a consciência pura e seu bem-estar são tua melhor paga.