Poemas sobre Velhice
Na velhice
Já são anos escrevendo;
As histórias de uma face;
Já são dias escurecendo;
Desejando que me abrace.
São os dias de beleza;
Os que vens a encontrar;
E me vejo sem destreza;
E só falta te amar.
Um amor que é diferente;
Um que veio do infinito;
Um amor que faz contente;
Um do rosto mais bonito.
É uma bela que é fera;
É um rosto que se rende;
É uma força que é mera;
É uma força que a mim prende.
O abraço que não solta;
O beijo que não desfaz;
O caminho que não volta;
O amor que satisfaz.
Já são anos escrevendo;
Sobre o amor que nasceu;
E me vou envelhecendo;
E esse amor ainda é meu.
O homem tolo
acredita que viverá para sempre
se ele evitar a batalha;
mas a velhice não lhe dará
nenhuma paz,
ainda que as lanças o poupem.
O velho que pensa
Um velho pensando
Pensando a velhice
O ser velho....
O velho na mente
A mente velha
O velho pensando
A certeza de ser velho
O velho que pensa
O coração cansado
Cansaço de ser velho
De viver pensando
O Velho pensante
Um ser incessante
Pensando a velhice
O prazer do ser ....... velho.
O Velho na vida
A vida no velho
A velhice constante
O direito de estar velho!
Uma das vantagens da velhice é que a gente se torna um grande contador de histórias.
E, melhor, as pessoas param pra te ouvir.
E, melhor ainda, têm curiosidade de conhecer as histórias da tua vida!.
A INFÂNCIA, A JUVENTUDE E A VELHICE
Na INFÂNCIA
O ser humano ainda é um ser inocente
E a vida não passa de uma diversão
Tudo vem fácil na mão por um presente
Pois em sua mente não existe preocupação
E vive sempre com um sorriso na face
Que é um dos meios que tem, para nos transmitir alegria
Na JUVENTUDE
tudo começa a mudar aos poucos
Pois já não carrega em seu coração, toda aquela inocência
E aí cada vez mais, a vida perde um pouco daquela diversão
Pois se tem o inicio a caminho da sobrevivência
E logo se encanta com o primeiro amor
E a partir daí, se tem o início da primeira experiência de vida mais madura
Nascendo a primeira lágrima
E com sua primeira perda, sentindo seu primeiro momento de dor
Um dia cai mais logo se levanta
E começa a entender que a vida tem seus altos e baixos
Mas ele nunca deixa morrer suas esperanças
Pois sabe que tem que aprender cada vez mais
Já na VELHICE
Sua mente vive com mais tranquilidade
E aquele fogo de amor tão forte
Começa a diminuir como o pisar de um freio
Procurando o descanso do corpo, em uma cadeira de balanço
Esperando o chegar de sua hora para poder partir em paz
No seu descanso eterno
Mas antes de partir, olha seus filhos já bem crescidos
E vê no olhar de seus netos
A felicidade de um Pai que hoje é um Avô
Mas ele sabe que a vida continua
E que esta profecia irá sempre se repetir
Pois aquela criança um dia crescerá
E mesmo que os anos continuem a vir
A mesma história sempre se repetirá
Não te preocupes meu amigo
A velhice vem a todos, prós novos,
Prós velhos, prós tolos,
Não se trata somente da pele
Mas da cabeça que cada um tem
Se você não se amou na
juventude buscando felicidades fora de você, na velhice terá que aprender a amar-se e viver para si mesmo, viver para você e com você somente, não haverá distração exterior.
NÃO ESQUECER DE BEBER BASTANTE ÁGUA PARA PERMANECER VIÇOSA!
A velhice não me assusta
quando aumenta a minha idade
porque nela se degusta
o bom vinho da saudade
Na velhice da alma
Eu não escolho sonhar; os sonhos que vêm sobre mim
Algum velho e estranho desejo por ações.
Quanto à mão sem força de algum velho guerreiro
O punho da espada ou o capacete usado desgastado pela guerra
Traz vida momentânea e astúcia longínqua,
Então para minha alma envelhecida -
Envelhecida com muitas justas, muitas incursões,
Envelhecida com nomear de um aqui-vindo e daqui-indo -
Até agora eles lhe enviam sonhos e não mais deveres;
Assim ele se incendeia novamente com poder para a ação,
Esquecido do conselho dos anciãos,
Esquecido de que aquele que governa não mais batalha,
Esquecido de que tal poder não mais se apega a ele
Assim ele se incendeia novamente em direção ao fazer valente.
TROVA SEM PRESSA
Ninguém me convence,
Pois na minha mente,
A velhice anda sempre,
Vinte anos à minha frente.
O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.
Faça melhor torne cada segundo de vida uma decada de conhecimento.
Uma decada de alegria. divertimentos entre seus melhores.
Faça como os. mais sabios, aproveite cada segundo, este que eo maior e mais valoiso presente. nos concedido por. #DEUS nosso bem. maior a #VIDA. faça cada segundo valer apena. pois jamais se recupera um segundo de vida perdida.by Max Daniel
“A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.”
(trecho extraído do livro "Elogio da Sombra", Editora Globo - Porto Alegre, 2001, pág. 81 projeto releituras)
A velhice é a última página aberta do seu livro, esperando apenas um ponto final para fecha-lo.
72. Reflexões Chá da Vida.
73. A velhice é a enciclopédia do tempo. É o primeiro livro da estante da biblioteca da vida.
Reflexões Chá da Vida.
A pior velhice
não é aquela que vem com os anos;
é aquela que está dentro das pessoas
ainda na flor da idade.
A Velhice
Penso em como será a velhice
Olhar meus dedos enrugados
Querer andar sem firmeza
Mas com uma nobre certeza.
Com a velhice vem as tristezas
O abandono e a solidão
Mas devemos viver a vida
Com alegria no coração.
Envelheci na aparência
Mas não no coração
Pois na vida deixei um legado
Com minha singela gratidão.
Agradeço a deus
Pela vida que tive
Pelas emoções que vivi
Pelos amores que eu senti.
Mas acima de tudo pela alegria
Que eu nunca perdi.
Velhice não é doença.
É pior. Doença a gente trata e muitas vezes têm cura.
Já a velhice em que pesem as muitas opiniões de gente nova, de que se trata da melhor idade, ela vai se instalando e minando tudo o que a gente tem ou já teve de melhor.
Não vou cair na armadilha de fazer da minha uma opinião geral mas contesto com veemência qualque opinião de quem não seja velho.
Também não vou repetir o que já disse, que a velhice é uma merda, mas fica bem longe da maravilha que é juventude, mesmo com toda a sua vasta inexperiência.
Deveríamos nos acostumar com mais facilidade com os efeitos da velhice, com o declínio dos nossos ídolos, com o fim dos nossos sonhos e com o destino inexorável.
Poderíamos caminhar serenos por onde já corremos, viver dos louros alcançados e nunca lembrar das derrotas mal sofridas.
Seria bom poder escolher a hora de partir assim como escolhemos a hora de ir dormir.
Diríamos até logo,sairíamos de cena e todos saberiam que todo espetáculo tem que terminar, uns com aplausos, outros com alívio.
Na Velhice
O último rosto a esquecer, é aquele que nos acompanhou até aqui.
O cansaço me colocou a dormir um pouco mais do que o habitual, o galo não cantou como de costume, danado não me despertou, causou-me estranheza, o que teria acontecido com o velho petrukio, nosso único galo no galinheiro. Quando fui pego pelo cheiro e um aroma delicioso que vinha da cozinha, era de bolo de milho e café, por certo não passa dás dez. Levanto, calço minhas chinelas surradas e a passos lentos vou espichando daqui e alongando ali até chegar na varanda, onde o café está posto na mesa grande, o sol pela janela lambe quase toda a varanda, o manto azul no céu doa aos pássaros a liberdade de ir e vir sem nenhum obstáculo, ouço um som de água borbulhando dentro da chaleira e da madeira a estalar no fogão a lenha, quase que atropelado pelas brincadeiras das crianças, penso, a algazarra está completa pelo pega-pega, pelos gritos e gargalhadas que ecoam nos corredores da velha casa, sinto-me regozijado pelo feito, então o silêncio sobrevém juntamente de uma tristeza sem fim, quando finalmente sou amparado e com suas mãos a cariciar meus cabelos, de uma voz doce e conhecida a me conduzir ao um grande tacho onde ela me banha todas as manhãs, diz-me o presente. O que meu velho anda sonhando acordado?
Se quiseres ausentar-se da cegueira de sua velhice
Recuse aos seus olhos, amanhã, o consolo dos jornais
Visite uma vez mais o radiante pomar de sua infância
Mas rejeite, então, a madureza sedutora dos pêssegos e das mangas
E deixe que os ventos levem os sucos que se precipitam
Siga a oeste sobre o sabor fluido do terreno
Não gatinhando como o menino que fora
Enverede, antes, para o profundo alinhamento de suas árvores
Agarrando-se à zelosa firmeza dos troncos mais cansados
E alcance o ressentido perfume dos limoeiros
Se quiseres ausentar-se da cegueira de sua velhice
Viole os limões com a vil severidade dos seus dedos murchos
Transpasse a falência dos seus olhos com as cascas laminadas
Despeje dentro deles o sumo corrosivo
E esconda-os, depois, atrás destes óculos de espinhos