Poemas sobre Si Próprio

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Oi, lembra de mim? É, eu mesmo. Aquele cara que foi loucamente apaixonado por você. Aquele que só queria o seu bem. Aquele que sempre esteve ao seu lado. Aquele que em um dia de chuva ia até a sua casa, porque você tinha medo de trovões. Aquele que te ensinou como viver bem a vida. Aquele que dedicou todo o tempo que tinha, a você. Ah está se lembrando? Pois é, sou aquele também que aprendeu que palavras não provam nada. Que nada é para sempre. Que o amor é um sentimento único, mas também doloroso. Que o amor tem de ser um sentimento recíproco, e que não se deve amar por dois. Aquele que aprendeu com você, que devemos nos amar antes de tudo, para assim poder dar amor a um outro alguém. Aquele que passou a ser alguém frio com um coração vazio. Alguém que perdeu a fé no amor. Vejo que por um lado você me fez muito mal, mas por outro me ensinou coisas que eu só poderia ter aprendido passando por isso. Não te vejo como um monstro, ou algo do tipo, longe disso, te vejo mais como uma amiga, aquelas pessoas que te ensinam coisas que você jamais esquecerá. E foi essa lição que você me passou que me fez chegar até aqui, no começo foi difícil, admito, mas é na pratica que se aprende. Enfim, eu estou aqui, finalmente bem, e hoje sei o que realmente é o amor, e aqui está o convite do meu casamento, espero que possa comparecer.

Sou incapaz de despertar interesse em outro ser, pois, nem eu mesmo consigo acreditar nisso.

Se eu fosse você, não teria tempo para mim.
Sendo eu mesmo tenho todo o tempo para Voce.

Essa é a minha história. Eu mesmo invento, e por isso eu decido como acaba, vou levando, misturando o real com a ilusão.

Colei um “eu amo você” no espelho. É pra eu mesmo ver todos os dias e lembrar: me amar primeiro, para depois amar alguém. Aprender amar meu jeito, aceitar meus defeitos, gostar das minha manias, enfrentar meus medos, superar minhas inseguranças. Aprender que não preciso me humilhar e nem aceitar migalhas de ninguém, aprender a me valorizar e me aceitar assim, imperfeita mas com meus valores. Me amar hoje, me amar todos os dias, me re-amar e me amar mais uma vez para depois amar alguém.

Houve pequenos momentos em que me senti verdadeiramente eu mesmo, e isso aconteceu quando estive ao seu lado.

"Nenhuma religião há, em toda a terra, que ensine esta doutrina da justificação; eu mesmo, ainda que a ensine publicamente, com grande dificuldade a creio em particular."

Às vezes eu não sou eu mesmo. Sou… outra pessoa. E sempre que essa pessoa está no controle, eu não consigo me lembrar das coisas.

⁠Como diria eu mesmo : a vida e como tem que ser , porque se não for assim não será o que era pra ser.

Eu me vi perdido em ecstasy, me vi arruinado por
Barreiras que eu mesmo escrevi, em um parâmetro
Eficaz ao óxido, tudo era tão familiar, parecia que
Eu já tinha passado por essas sensações.
Então você apareceu, era fevereiro, carnaval de 85,
Me convidou para dançar frevo, eu não sabia, me
Chamou para dançar forró, também não sabia, e
Você me perguntou, tu danças ? Siim. Oque ?
Tango, é isso que eu sei dançar

Palavra do dia:( Meu melhor amigo sou eu mesmo ! )
"Descobri que o meu melhor amigo sou eu mesmo, e mesmo assim, brigo com "êle" 24 horas por dia...
Brigo comigo mesmo todos os dias ...
Vai entender essa amizade ?
Mas a única e melhor certeza é que por ser meu melhor amigo, morreremos juntos !
Vai entender uma amizade assim ?
Na verdade o meu melhor amigo ,pode ser um inimigo também !
Por isso somos parecidos até nas nossas sombras.

A paz que você me levou de graça

Eu quero paz, quero viver mais sem mim, assim, por ser, eu mesmo. Viver isto, cansar de estar com um sorriso só. Compartilhar a solidão de ser um sol à morrer. O que? Isso é muita depressão? Então terei que segurar essa minha indagação. Isso é ser feliz, ser bom de coração? Felicidade grita nas asas da solidão. Terei de ser eu mesmo, infelizmente sei bem como o fazer. Eu tenho muito a dizer. Mas será que serei o que quero ser? É triste aguentar esse eu que ganhei. Não pedi para ter essa vida estragada, preciso de mais alma enlatada. Espero que entendam que isso é verdade. Minha vida, sua casa, nosso parque de diversões. Nossas divisões. Entendam, sou eu. Esqueçam! Sou meu. Eu queria escrever algo que fizesse sentido. Organizar minha mente em uma linha, como um metido. Sério, serei aquele que a levou. Acertei que este te amargou. Matou o pouco que lhe sobrava. Avenida transformada em uma grande estrada de vazias duplas faixas. Trazia a tua paz, a paz que eu pedi. Pois quis viver sem mim. Agora sou assim, sem saber se sou quem seu, meu? Acho bem difícil. Farei questão do vício que tenho que levar. Terei de me afastar dessa falta de razão. Todos agora cantam sua canção. Serei seu, se meu amor lhe resguardar dessa gente estranha que só pensa em amar. Esses versos que eu tenho que levar nas costas junto com o que você não quis ficar, é tudo que me sobrou, exceto o que ficou faltando me levar acima do que eu tenho que carregar, em cima do que eu já não sei cantar. Cantei para sua paz, embora já não há mais sentido eu ficar querendo te guardar. Se nem mais me insiste que você não existe. Terei que enfim sorrir e cantar, para que, no fim, eu volte a sonhar...

Não faz sentido amar o outro mais que a si!
O outro, um dia se vai.
Mas você, o seu EU, mesmo com suas cicatrizes, continuará contigo, ainda que você tenha mudado tanto à ponto de nem se reconhecer mais.
Nessa situação, Ame-se ainda mais!
Se você não for capaz de amar-se em primeiro lugar, espera mesmo que o outro faça isso por você?

Minha cama
É feita de solidão
Revestida por frieza
Fui eu mesmo que a fiz
Com os materiais que
Você me deu.

este ano promete
nao vou mas esperar o mundo mudar pra mim ser feliz
eu mesmo vou buscar minha felicidade !!!!

Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobresselente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos,
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!...

Fernando Pessoa

Nota: Versão adaptada de poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa

Quem sou eu?
Tem dias que nem eu sei quem sou
Há pessoas que sabem mais sobre mim
Que eu mesmo
Sei que bens capitais não tenho
Nem manchete de emissoras de radio e televisão sou
Nem agraciado com beleza visual e inteligencia fui
Defino-me como...
Mais um imperfeito
Na terra dos perfeitos.

Talvez um dia
eu possa ser eu
somente eu, eu mesmo.
um eu que talvez seja seu.

CAMINHOS DA VIDA
Meu destino eu mesmo traço
Estendo a mão
Mas não entrego o braço
Sigo em frente
Sem olhar para trás
A cada passo
A vida me refaz

Pela estrada escolhi meus caminhos
Juntei as pedras e colhi os espinhos
Das pedras construí meu alicerce
Dos espinhos minha coroa
Sou peregrina não vivo a toa
Da vida não faço segredo e não disfarço
O que prego eu faço

Sou da vida um errante
Mas não desanimo
Sigo avante
Sou religiosa
Mas acredito na sorte
Amo a vida
E não temo a morte

Meu dia a dia
É minha oração
Faço da vida
Minha religião

A vida é minha escola
Tenho meu Mestre
Fiz a minha história
Na minha passagem,
O meu diploma
A minha glória

Minhas indecisões são pedaços que nem eu mesmo consigo explicar sem me sentir tão adulto responsável de atestar alguma coisa.
Ser tão correto ou até tão bonito não me dá o direito de perceber que eu lhe amo.
Eu sei que a quero, mas a distância foge ao meu alcance e se esconde a minha razão.
Tenho a confusão um pouco em exagero que me faz lembrar e esquecer-se do que não vivi.