Poemas sobre Si Mesmo

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⁠Ele guarda no peito um segredo,
Um oceano profundo e calado,
Onde as ondas do seu medo
São ecos de um amor sufocado.

Nos seus olhos, um brilho contido,
Mas em seus lábios, silêncio frio,
Cada palavra que não foi dita,
É um barco perdido no vazio.

Seu coração bate em ritmos lentos,
Cercado por muros que ele ergueu,
Entre sorrisos e momentos,
Há um universo que ele escondeu.

Os sentimentos são folhas secas,
Presas no outono do seu ser,
E cada gesto que ele nega,
É uma primavera que não quer nascer.

Ele caminha em passos firmes,
Com uma alma que nunca se entrega,
Mas por dentro, há sonhos tímidos,
Que o tempo aos poucos desintegra.

E assim, ele segue na vida,
Um enigma que ninguém desvela,
Com um amor que não se revela,
Preso em sua própria ferida.

Mas quem sabe um dia o vento,
Leve embora a sua prisão,
E em um instante de sentimento,
Ele entregue de vez o coração.

Inserida por Sicandiera

⁠Sou fácil para amar, como a terra à chuva,
Que se abre para a gota que vem,
Basta um toque, um gesto, e eu me arruo,
Com a reciprocidade que enche além.

Em cada olhar sincero, um brilho acende,
Em cada palavra verdadeira, um calor,
Meu coração, que esperava, então se rende,
A um amor que se alimenta de valor.

Não há mistério no que eu busco,
Apenas a troca de sentimentos reais,
Dê-me a mesma afeição, e eu me arrisco,
A compartilhar o mais profundo dos meus sinais.

Sou fácil para amar, um campo a florescer,
Com a atenção que recebe, ele se abre para o sol,
Oferecendo em troca um amor a envolver,
Que transforma o simples em um amor sem farol.

Inserida por Sicandiera

⁠Sou um girassol que brilha com o Sol,
Erguendo-me alto, para captar a luz,
Minhas pétalas abertas são um farol,
Que reflete o calor que o dia nos traduz.

Mas também danço na chuva, com graça,
Cada gota que cai é uma melodia,
Meu coração se alegra, não se embaraça,
E a chuva transforma a beleza em poesia.

Enquanto o Sol me beija com calor,
A chuva me envolve em seu doce refrão,
Eu celebro a vida em cada esplendor,
Com um espírito que nunca se desfaz na estação.

Brilho sob o Sol com um sorriso dourado,
Mas encontro alegria na tempestade,
Pois em cada momento, em cada estado,
Descubro a plenitude da diversidade.

Sou o girassol que vive a plenitude,
Abraçando o Sol, e a chuva a dançar,
Mostrando que a vida é um misto de virtude,
Onde brilhar e sentir são formas de amar.

Inserida por Sicandiera

⁠Sou o retrato de uma paisagem serena,
Com cores que encantam e formas a brilhar,
Mas a verdadeira beleza que emana
Está no coração, na alma a pulsar.

O cenário é feito de montes e mares,
De céus que se tingem ao amanhecer,
Mas é no interior que se escondem pares,
De sentimentos que não se podem ver.

Cada flor no campo, cada raio de sol,
São apenas reflexos do que sou por dentro,
A verdadeira beleza, o real farol,
Vem da paz interior e do amor sincero que sustento.

O mundo externo pode ser deslumbrante,
Mas é na quietude da alma que resplandeço,
Onde os sonhos dançam, tão vibrantes,
E onde meu coração encontra o seu começo.

Por isso, sou mais do que uma imagem,
Sou o sentimento que se revela na luz,
A beleza real, além da paisagem,
Está na essência que nunca se reduz.

Inserida por Sicandiera

⁠Eu declarei-me com o coração aberto,
Mas as palavras soaram em vão,
O sentimento, profundo e incerto,
Falou sozinho, sem direção.

Meus lábios formaram o desejo,
Mas o eco respondeu apenas à solidão,
O amor que tentava ser um beijo
Transformou-se em silêncio e confusão.

Em cada sílaba, uma esperança,
Em cada olhar, uma súplica não ouvida,
Mas o seu coração não dançou a dança,
E o meu ficou preso na espera não vivida.

Eu gritei ao vento o que sentia,
Mas o som se perdeu na bruma do ar,
Meu coração, com a alma vazia,
Falou em sussurros que ninguém quis escutar.

A declaração, uma vela ao vento,
Acendeu a noite, mas não iluminou,
E o amor que era puro sentimento
Foi apenas uma sombra que se apagou.

Agora, restam apenas ecos e lembranças,
Do que foi dito, mas não compreendido,
O coração falou em esperanças,
Mas o amor ficou, apenas perdido.

Inserida por Sicandiera

⁠Quem não sabe o que quer,
Vaga em estradas sem fim,
Perdido entre o que é e o que era,
Sem norte, começo ou fim.

Segura nas mãos vazias
Sonhos que não conheceu,
E deixa escapar pelos dias
O pouco que já recebeu.

Os passos incertos que dá
O levam a lugar nenhum,
E aquilo que tem se esvai
Como areia entre os dedos, comum.

Os olhos buscam horizontes
Mas o coração não escolhe,
Entre montes e fontes
A indecisão o engole.

O tempo não espera a certeza,
Passa veloz como o vento,
E leva com sua destreza
O que ficou no intento.

Saber o que o coração clama
É acender interna luz,
Pois quem sua vontade proclama
Conquista o que lhe conduz.

Portanto, encontre o querer
Dentro da alma, tão bem,
Pois quem não sabe escolher
Perde o que supostamente tem.

Inserida por Sicandiera

⁠Eu fico onde o amor floresce,
Como um jardim que o tempo não apaga,
Onde cada gesto, cada palavra,
Em harmonia, se tece.

Fico onde a reciprocidade dança,
Em um ritmo de almas em sintonia,
Onde o dar e o receber, com elegância,
Se encontram na mesma melodia.

Onde as ações falam tão alto
Quanto as promessas proferidas,
E o que é dito não é falso,
Mas verdade que enche as vidas.

Eu fico onde o abraço é sincero,
Onde o carinho é ato, não promessa,
Onde o coração é livre e espero
Por tudo o que o tempo não cessa.

Onde os passos seguem juntos,
Em uma estrada pavimentada de fé,
E as palavras são mais que pontos,
São trilhas que ninguém desfaz.

Fico onde encontro o que mereço,
Amor, verdade, e plena paz,
Pois sei que onde há esse começo,
Um bom fim sempre se faz.

Inserida por Sicandiera

⁠No silêncio da madrugada fria,
Onde os sonhos flutuam ao léu,
Minha alma vaga, leve e vazia,
Buscando um brilho no céu.

As estrelas, como faróis distantes,
Sussurram segredos do além,
E eu, em passos hesitantes,
Procuro o que o coração não tem.

Há um rio que corre em mim,
Feito de lembranças e saudade,
E em suas águas, sem fim,
Nadam peixes de felicidade.

Mas as margens são incertas,
Cercadas por névoas de incerteza,
E o que outrora eram promessas
Hoje são ecos de tristeza.

Ainda assim, sigo a corrente,
Esperando que a maré mude,
Pois o amor é persistente,
E a esperança, quem a ilude?

No horizonte, um novo dia,
Traz a promessa de um amanhã,
E no peito, a melodia
De um coração que se quer sã.

Assim, na dança dos versos,
Encontro a força para seguir,
Pois nos caminhos do universo,
A poesia me faz sentir.

Inserida por Sicandiera

⁠Há um medo que se esconde no seu peito,
Como uma sombra que não se revela,
É o temor de expor o que é perfeito,
E ver o seu coração perder a aquarela.

Cada palavra não dita é um fardo,
Cada gesto contido, uma prisão,
E o silêncio, que pesa, é um bardo,
Cantando versos de indecisão.

O seu coração quer falar, mas se cala,
Temente ao frio da rejeição,
E na alma, a dúvida se instala,
Será que vale a confissão?

Mostrar os sentimentos é despir-se,
É caminhar na corda sem rede,
Mas o medo insiste em reprimir-se,
Enraizando-se como uma parede.

E assim, o amor fica trancado,
Em um peito que não quer arriscar,
Mas a vida, que passa ao lado,
Não espera quem teme amar.

No fim, resta apenas a saudade
Do que poderia ter sido,
Pois o medo, em sua crueldade,
Rouba o que era prometido.

Mas quem ousa quebrar as correntes,
Mesmo com o risco do não,
Descobre que os corações valentes
Encontram força na superação.

Inserida por Sicandiera

⁠Você despertou em mim o brilho da alvorada,
Fez renascer os sonhos e a cor da paixão,
Mas o seu medo, como uma sombra pesada,
Apagou o encanto, a luz do coração.

Seu receio de arriscar, de se entregar,
Transformou o desejo em saudade,
E o amor, que poderia se transformar,
Morreu na incerteza da sua vontade.

Em cada olhar, uma promessa não cumprida,
Em cada gesto, uma chance perdida,
E o que era puro, forte e vibrante,
Desfez-se em um mistério distante.

Você trouxe a chama, a esperança e o calor,
Mas sua hesitação selou nosso destino,
E eu, que buscava o doce amor,
Fiquei apenas com o eco do que foi divino.

O encanto se perdeu na névoa do medo,
E o amor que era sonho se tornou dor,
Agora, eu sigo sem seu enredo,
Com a lembrança de um amor que não teve cor.

Seus medos apagaram a magia do sentir,
E eu, que amava com tanto fervor,
Perdi o encanto de te seguir,
Pois o risco é parte do verdadeiro amor.

Inserida por Sicandiera

⁠Não posso ficar onde o medo reina,
Onde o coração se esconde na sombra,
Um amor que se nega, que se acanha,
É como uma chama que já não assombra.

Um homem sem coragem, sem brio,
É como um rio que não corre ao mar,
Preso em suas margens de vazio,
Tem medo de se entregar.

A vida é feita de voos altos,
De saltos no abismo da emoção,
Mas ele prefere os passos falhos,
Esquivando-se da paixão.

Eu busco mais do que palavras,
Quero ação, quero verdade,
Um amor que se desafia nas brasas,
Que não teme a intensidade.

Se não há coragem para o amar,
Se o medo o prende como corrente,
Eu não posso, não vou ficar
Em um lugar onde a alma mente.

Prefiro partir em busca de um coração
Que não hesite em pulsar forte,
Que se lance, sem condição,
E encontre no risco, a sua sorte.

Pois o amor é para os que se arriscam,
Que se entregam sem olhar atrás,
E eu, que anseio por esses sentimentos,
Não ficarei onde o medo jaz.

Inserida por Sicandiera

⁠Talvez eu seja só uma paisagem,
Um encanto que passa e se vai,
Teus olhos me contemplam de longe,
Mas o coração, hesita e não sai.

Se fosse amor, não haveria medo,
Não existiria essa dúvida no ar,
Mas teu silêncio fala mais alto,
E as palavras ficam por declarar.

Sou apenas um reflexo distante,
Bonito, mas intocável ao teu olhar,
Pois se fosse amor de verdade,
Teria coragem de me alcançar.

Inserida por Sicandiera

⁠Há um fogo que arde em meu peito,
Uma chama que não se apaga,
É um desejo que cresce, imperfeito,
Que em meu corpo se espalha e me embriaga.

Cada olhar teu acende a centelha,
Cada toque é um convite ao prazer,
Meu coração é terra vermelha,
Ansioso por tudo o que podes oferecer.

Sinto teu calor antes mesmo de te ter,
Um vulcão adormecido a despertar,
O desejo é um rio que quer correr,
E em tuas águas eu quero mergulhar.

Teus lábios, um sonho proibido,
Teu corpo, um enigma a desvendar,
Meu desejo é forte, é desmedido,
É um fogo que nunca vai cessar.

Nas noites em que a lua se esconde,
E o silêncio da escuridão domina,
Meu pensamento em ti responde,
E o desejo em mim só se ilumina.

Quero o toque, o abraço ardente,
Quero sentir o calor da tua pele,
Meu desejo é voraz, é latente,
E a tua presença, minha alma compele.

Inserida por Sicandiera

⁠Você despertou em mim um desejo antigo,
Uma chama que há muito se apagou,
Tocou meu coração como um abrigo,
E um sentimento esquecido se renovou.

Mas a falta de transparência, o véu que ergueu,
Ofuscou a luz que começava a brilhar,
O que era doce e intenso, se perdeu,
Num mar de incertezas a me sufocar.

Queria te dar o meu amor sem medida,
Mas a dúvida envenenou o que era puro,
O desejo que antes era vida,
Agora é só sombra em um caminho obscuro.

Sinto que poderia ter sido real,
Um sentimento profundo e verdadeiro,
Mas sua falta de clareza, afinal,
Transformou o amor em um devaneio passageiro.

E assim, o que nasceu em ardente paixão,
Morreu nas entrelinhas do que não foi dito,
Perdi o encanto, a força da emoção,
Por um amor que nunca se revelou infinito.

Inserida por Sicandiera

⁠Havia um lindo amor em meu coração,
Como um jardim que florescia ao sol,
Mas sua indecisão apagou a emoção,
E o desejo se tornou um sonho que se dissolveu.

A paixão que ardia, vibrante e pura,
Foi abafada pela dúvida e pela incerteza,
E o que era forte, agora é apenas uma sombra,
De um amor que se perdeu na tristeza.

O calor que antes aquecia o meu ser,
Agora se esconde na bruma do passado,
A vontade que era para sempre, agora não quer,
Por um sentimento que ficou desalentado.

O amor, que antes dançava em plena luz,
Desapareceu na névoa da hesitação,
E o coração, que antes vivia em fluxo e cruz,
Agora busca o alívio na reflexão.

Assim, o que era um desejo profundo,
Se desfaz em fragmentos de uma ilusão,
Pois a indecisão apagou o encanto do mundo,
E deixou meu coração em desilusão.

Inserida por Sicandiera

⁠Quando o acaso se tornou destino,
Te encontrei, sem procurar,
Como estrela que ilumina o caminho,
Um brilho que não cessa de brilhar.

Em cada palavra, uma nova surpresa,
Um universo inteiro a descobrir,
Teu sorriso, uma leveza,
Que faz meu coração insistir.

E mesmo que o tempo passe lento,
Há uma certeza que me faz ficar,
Se for para amar, sem arrependimento,
Estou aqui, disposto a me entregar.

Nosso encontro, um sopro do vento,
Que trouxe pra perto, sem avisar,
E agora, em cada pensamento,
É você que eu escolho lembrar.

Inserida por Sicandiera

⁠No silêncio das noites escuras,
Teu nome ecoa em meu pensar,
Como uma brisa suave que sussurra,
Promessas que não posso ignorar.

És o mistério que me envolve,
A doce tentação do desconhecido,
Em cada gesto teu, o coração dissolve,
Num mar de emoções, perdido.

Teu olhar, um segredo revelado,
Desperta em mim desejos profundos,
E sem medo, me lanço ao teu lado,
Disposto a desbravar novos mundos.

Se for para amar, eu me rendo,
Aos encantos que só você tem,
Em ti, encontro tudo que entendo,
E o que jamais soube que também.

Inserida por Sicandiera

⁠Entre a força e a sensibilidade,
Há um equilíbrio raro, delicado,
Como a maré que encontra a cidade,
Com poder imenso e toque abençoado.

A força se mostra em cada decisão,
Em cada passo firme que se dá,
Mas é na sensibilidade do coração,
Que a verdadeira coragem se verá.

É a força que ergue o mundo pesado,
Que enfrenta as tempestades sem temor,
Mas é a sensibilidade que dá o recado,
Que acalma a alma e acolhe com amor.

Entre ser forte e ser sensível,
Não há escolha, há união,
Pois no coração, o mais incrível,
É ter ambos em perfeita junção.

A força nos leva à vitória,
A sensibilidade, ao perdão,
Juntas, constroem nossa história,
Nos guiam na eterna missão.

Inserida por Sicandiera

⁠Ternura é o toque suave da manhã,
O primeiro raio de sol no rosto,
É o abraço que envolve e acalma,
Um gesto de amor sem alarde ou posto.

É o sorriso que nasce sem razão,
A palavra que aquece sem esperar,
É o silêncio que entende o coração,
Sem precisar nada mais falar.

Ternura é o olhar que acaricia,
É a gentileza que se espalha no ar,
É a simplicidade da alegria,
De quem só quer o bem desejar.

É o gesto pequeno que engrandece,
A alma que se deixa florescer,
É o amor que na delicadeza aparece,
E faz do cotidiano um eterno viver.

Inserida por Sicandiera

⁠Na ausência da verdade, o silêncio pesa,
Palavras ditas sem brilho, sem cor,
A falta de transparência é uma reza,
Que afasta, aos poucos, todo o calor.

Os olhos que antes se encontravam,
Agora evitam o reflexo, o olhar,
Pois o que era claro, se escondeu,
E o que era certo, se perdeu no ar.

A falta de transparência é neblina,
Que encobre o caminho a trilhar,
Transforma o afeto em dúvida fina,
E deixa o coração a questionar.

É um véu que sufoca a alma,
Uma sombra que teima em ficar,
E o que poderia ser paz e calma,
Se torna um labirinto a desvendar.

Mas a verdade, mesmo ausente,
Ainda tem força para brilhar,
E na falta de transparência aparente,
A luz um dia voltará a triunfar.

Inserida por Sicandiera