Poemas sobre Si Mesmo

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Se pudesse, hoje, varria, isso mesmo, varria as pessoas todas com vassoura, como se fossem ciscos.

Teu carinho me tomou o peito. Hoje, sem você, não mais consigo ser do mesmo jeito.

Eu queria enfiar a cabeça dele na privada e dar descarga.Ao mesmo tempo q eu queria a liberdade de nadar naquela água suja.

A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, o vínculo articulado que une o indivíduo ao Estado e ao mundo, a cultura incorporada que transforma lutas materiais em lutas intelectuais, e idealiza suas formas brutas.

Vou ensinar o que agorinha eu sei, demais: é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro.

Orar não é o mais importante. Importante é praticar a caridade e o amor, mesmo para uma pessoa que não seja religiosa.

Alguma coisa em mim não consegue desistir de você. Mesmo depois de todos os fracassos. E tento, tento.

O hábito de me recolher a mim mesmo acabou por me tornar imune aos males que me acossam, e quase me fez perder a memória deles. Desse modo, aprendi com base na minha própria experiência que não está no poder de outrem fazer com que uma pessoa se sinta miserável quando apenas a própria pode se dar esse luxo.

E você aprende que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz.

Veronica Shoffstall

Nota: Trecho adaptado e adulterado de poema de Veronica Shoffstall.

Eu definitivamente não consigo me desligar das pessoas. Todo mundo é meu pra sempre, mesmo que seja eu quem tenha ido embora.

Em verdade, as coisas boas acontecem a despeito de nossos desejos, por vezes até mesmo em oposição ao que desejamos, e muitas vezes, após nossa excitação e sofrimento por causa de coisas sem mérito.

Apresento ao inimigo as minhas forças como se de fraquezas se tratassem, ao mesmo tempo em que transformo as suas forças em fraquezas, e busco onde mais fraco ele será. Oculto os meus rastros para que ninguém me veja e conservo-me calado para que ninguém me ouça.

O homem que confessa os seus pecados, os seus crimes ou os seus erros nunca é o mesmo que os cometeu.

Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube.

Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só.

O povo deve ser educado com o mesmo cuidado e ternura com que um jardineiro cultiva uma árvore frutífera de estimação.

"É muito fácil ser macho, isto até um bicho consegue ser. Difícil, mesmo, é ser Homem."

Não há mal pior que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.

Vinicius de Moraes
Álbum "Como dizia o poeta"

Nota: Trecho da música "Como dizia o poeta"

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Assim que a gente entrega a alma, tudo continua com mortal certeza, mesmo no meio do caos. Desde o princípio, jamais passou de outra coisa que não o caos: um fluido que me envolvia, que eu respirava pelas guelras. Nos substratos, onde a lua brilhava constante e opaca, era liso e fecundante; acima, confusa vozearia e discórdia. Em tudo eu via logo um oposto, uma contradição, e entre o real e irreal, a ironia, o paradoxo. Eu era o meu pior inimigo. Não desejava fazer nada que fosse melhor não fazer. Mesmo em criança, quando não me faltava nada, queria morrer: queria render-me porque não via sentido em lutar. Sentia que nada se provaria, consubstanciaria, somaria ou subtrairia pela continuação de uma existência que eu não pedira. Todos á minha volta eram um fracasso, ou, se não, ridículos. Sobretudo os bem-sucedidos. Estes me entediavam até as lágrimas. Eu era excessivamente compreensivo, mas não por simpatia. Era uma qualidade totalmente negativa, uma fraqueza que desabrochava à simples visão da infelicidade humana. Jamais ajudei a quem quer que fosse esperando que isso fizesse algum bem; ajudava porque não podia agir de outro modo. Parecia-me fútil querer mudar a condição das coisas; convencera-me de que nada se alteraria, a não ser uma mudança de opinião, e quem conseguiria mudar opiniões dos homens? De vez em quando, um amigo se convertia: coisa que me dava engulhos. Eu não precisava mais de Deus do que Ele de mim, e se houvesse um Deus, dizia-me muitas vezes, eu O enfrentaria com toda calma e cuspiria em Sua cara.

(...) Esperando porque é o que resta mesmo, não é falta de coragem, não é de se fazer, é de se sentir e só.