Poemas sobre Saudade de grandes Poetas

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Se você fosse uma música, seria a minha preferida e eu passaria a vida inteira sintonizado na sua frequência tocando a minha melhor versão.

Se você fosse uma música, eu seria um compositor, e incluiria minhas notas musicais na perfeição dessa sua melodia infinita.

Se você fosse uma música, aumentaria o som ao máximo até sentir o seu sussurro de desejo nos meus ouvidos e a vibração dos seus lábios tocando os meus.

Se você fosse uma música, aprenderia todos os instrumentos musicais só para poder te tocar de todas as formas.

Se você fosse uma música, dançaria ao seu ritmo todas as minhas noites de solidão e sentiria a saudade do seu carinho cada vez que ouvisse a sua voz.

Se você fosse uma música, ao invés do Cupido disparar flechas fazendo todos se apaixonarem, ele cantaria.

-ESSE AMOR

Eu te amo em segredo,
te amo tanto que não cabe no peito.
Tenho vontade de gritar pro mundo inteiro o quanto te amo,
essa paixão já está me sufocando.
Não consigo conter ,
tudo que mais quero é te ver,
poder te tocar
poder te abraçar
sentir teu peito junto ao meu
seu suspiro em meu pescoço ,
aquele abraço apertado e longo.
Eu queria que você pudesse saber e sentir
lutar pra não deixar esse amor me matar,
não deixar esse amor morrer
vamos alimenta-lo e velo crescer.

(Gatos no Telhado)

As noites seguem sendo noite,
a vida pulsa no interior desta cidade
estou me prendendo a céu aberto, como gatos no telhado
Não sei se por medo da solidão ou insegurança de andar sozinho...
Tenho convulsões dentro de mim.
A alma grita: VIVE !!!!
O tédio tem sido meu companheiro, e eu já deitei sobre o comodismo
Conhecemos somente esta vida...
E, então, o que faço com esse gato preso no telhado, dentro de mim ?
Me de mais uma bebida, bem forte por favor, pra decidir se me iludo mais um pouco
ou se chuto o gato pra além das estrelas, perto do que se chama esperança
onde se possa ouvir o sussurro da liberdade, sem sofrimento, sem mágoas, sem dor...

Um "Olá" que surgiu assim do nada, sem forma oportuna, apenas o efeito sonoro do desconexo.
Uma certa arredoma de formalidades triviais do desconhecido.
E aos poucos o espaço, ainda que silencioso foi cedendo ante ao barulho da curiosidade.
Insigne e pragmático, quase indolente, com o cheiro caracteristico de encrenca.
Ah! O divino arôma da encrenca!
Claro que há os que abominam, enjoam, ou fogem, talvez esta seja a parte sábia deste mundo.
Mas há aquela classe de loucos desprovidos de sanidade, aqueles que se movem por anseios, pela fome e tudo que vicia e consome, são os abusados, ousados, intrigantes e abusivamente inteligentes.Tudo bem que nem sempre possuem um senso apurado de etiqueta, são aquelas criaturas esquisitas que falam demais, se mexem demais, mal sabem passar uma lombada, ou distinguir as cores secundárias, mas que no fim das contas por onde passam deixam o cheiro da encrenca e tal a inquietude da saudade.



Rê Pinheiro

Ficou tudo tão vazio desde que você foi embora.
Não quero mais me arrumar, nem ir pro bar, sei que você não vai estar lá.
Fico esperando você abrir a porta do meu escritório fazendo a mesma pergunta de sempre, mas nunca mais vai acontecer.
Nem durmo mais com o celular do lado do travesseiro porque você não tá mais aqui pra me ligar de madrugada, inventando a desculpa mais boba do mundo só pra vir pra minha cabine e dormir de conchinha.
Nem quis mais enrolar o cabelo e me maquiar, de repente parou de fazer sentido.

Nunca imaginei que fosse sentir tanto sua falta.

Cinco Dias

Há cinco dias sem te ver
Não consigo dormir
E muito menos escrever
Minha inspiração
Do outro lado da cidade
Com nome, sobrenome
E com vinte e cinco anos de idade

Estou sem sorte
Dias que parecem anos
Por favor, volte
Preciso de você aqui
Falando no meu ouvido
E me fazendo rir

Sem musica e televisão
deitado, jogado
Apadrinhado pela solidão
Lembrando da gente
Do nosso passado
E do presente

Volte pros meu braços
Pros carinhos
Mordidas e abraços
Que não seja temporário
E quando fizer frio
Serei seu agasalho

Então,
Quando abrir esta porta
Verá nos meus olhos
Como transborda
De felicidade ao te ver
Como um dócil cão
Que não vê seu dono há tempos
Mas aconteça o que acontecer
Jamais irei te esquecer.

Alma em fuga...

Acordei um pouco vazia, sensação de vazio... e uma nostalgia (mas passa) são coisas da vida, talvez a idade avançando, a incerteza e até certezas do que a vida nos apresenta num mix de alegria e também de frustração, alguns planos feitos outros desfeitos, é interessante como em certo momento de nossa vida nos deparamos com essa sensação, aí o peito estufa e o suspiro solta profundo...profundo...ai lembro minha mãe e volto imergir no útero materno e me coloco na posição fetal e sinto o acolhimento da alma e volto a suspirar novamente... E a vida segue seu curso comigo dentro daquele barquinho de papel que fiz na infância navegando no líquido amniótico de agora....nessa saudade imensa de outrora...

Quando achar que é o fim, ame.
Quando achar que perdeu as forças, ore.
Quando não couber em si de alegria, chore.
Quando a tristeza te invadir, ame.
Quando tudo começar, ore.
Quando a fúria te dominar, chore.
Quando não aguentar mais, durma
Quando pensar em desistir, recomece
Quando for explodir, silencie
Quando for bom, ame
Quando for ruim, ame
Quando for meio termo, não se manifeste.
Sobretudo ame.
O amor torna fácil o que é dificil, ainda que não seja.
O amor põe no rosto um sorriso, ainda que na alma ele não esteja.

Dizem que o tempo ajuda. É mentira. Talvez mais mentira do que o teu "amo-te".
O tempo piora as coisas. A saudade aumenta e a dor acumula. A única diferença é que
aprendo a lidar com isso todos os dias. Parece que não andar bem é andar normal, não está certo. Por muito tempo que passe, sempre que ouvir o teu nome não vou ficar indiferente, afinal não sou como tu que consegue esquecer tudo sem remorsos.

Mande um sinal
Dá um alô, dá uma chance pro amor, pois eu não tô legal
Mande um sinal
Se a saudade aumentar, vai ser golpe fatal
Mande um sinal
Eu preciso dizer que a minha vida parou sem você, tá um caos

►Esquecimento Árduo

Eu a deixei, senhor
Não estava mais suportando a dor
Meu coração gritava diariamente por socorro
Mas, ao tempo em que ele queria desistir,
Ele criava motivos para persistir
Não sei o que sua santidade planejou,
Mas, ela fora a deusa que em meus sonhos deitou-se
E, o senhor sabe bem das minhas lágrimas
Sabe bem das noites claras,
Que fiquei esperando suas mensagens.

O senhor sabe o quanto chorei
O quanto solucei para manter um semblante,
Calmo, tranquilo, como um monge
Mas, por dentro, me encontrava despedaçado,
Visto somente em relance.

Por que o senhor me fez assim?
Escrevo dedicatórias quando por alguém estou afim
Escrevo depressão quando estou sozinho
O tempo passa diante de mim, e,
Junto dele, as lembranças da amada
Daquela que decorava minha imaginação mais adorada
E que hoje, me maltrata em sonhos lúdicos
Que me abraça em devaneios tão lindos e únicos
Por que, senhor, eu continuei, mesmo em desconfiança?
Por que, após a mágoa que sofri, desejei as alianças?
Por que eu a desenhei em textos de vulgo “dama”?
Por que ela não se desprende de meus pensamentos?
Nem mesmo um dia sequer da semana?

Nome

Apagar dos contatos
Excluir das redes
Não mais pesquisar
Nem mais olhar
Como esquecer
Quem um dia amei
Se, no coração, teimei
Em seu nome gravar?

Não quero relacionamentos mornos ou amores duvidosos, não sou metade para que me destrate, sua ausência me causou uma profunda saudade, mas também recordo da sua mediocridade.
É fácil admirarmos quem é intenso, mas não sabemos lidar com o imenso, é mais cômodo então dizer:
“eu ti dispenso”.
Você não soube lidar com minha complexidade mas eu amo minha intensidade.
É ela o que me faz encarar o mundo mais profundo, eu sou o acumulado de grandes variações de mim mesmo.
Sou amor, sou caos, sou o tudo.

Girassol

Boa noite, sei que não deseja me ver
Não se irrite, já estou indo embora
Mas, antes que eu desapareça, queria te dizer
Que o meu coração por ti chora
Sei que você não irá me atender
Já estou indo, chegou minha hora
Mas, antes que eu saia de perto da sua porta,
Poderia apenas prometer que irá ler?
Por favor, só peço alguns segundos
Não te ofereço o mundo, pois ele está de luto
Coitado, perdera seu sol, perdera seu tudo
Por favor, leia esta carta, de um menino sujo
Que tocou sua campainha sem nem pensar no futuro
Prometo que não irei mais incomodá-la, girassol
Prometo, ao fim destas palavras, que ficarei só.

Fui tolo, confesso, cobicei uma presença real
Fui bobo, sonhei que seríamos um casal
Deixei minhas desilusões carinhosas me levarem
E, cá estou, chorando sem conseguir aguentar,
A falta que me faz te olhar, te ver gargalhar
Gostaria tanto de poder vê-la suplicar,
"Só mais um abraço, amor, venha cá"
Gostaria tanto de te abraçar, dizer te amar
Me perdoe se eu mudei, me perdoe
Deixo aqui, com várias dores, meu adeus
Eu te amei, ele sabe tanto quanto eu
Eu te amei, girassol, e agora,
O campo não mais floresce, apodreceu.

⁠E antes de adormecer...
Eu torno a pensar
Como é que faz
Pra não te sonhar
Pra não te desejar
Nessa noite
E em todas elas
Que eu não te vejo
Que eu não te beijo.

Talvez eu ainda vigie o seu online
Talvez eu ainda veja suas fotos no meu celular e lembre dos seus beijos
Talvez eu ainda escute seus áudios só para ouvir sua voz
Talvez eu ainda leia nossas conversas para matar a saudade
Saudade...
Saudade que aperta e deixa o coração pequenininho
O que faço com essa saudade de te abraçar e sentir seu cheiro?
Como dói um quase amor.

⁠Infância

Saudades de você, meu querido eu: inocente, calmo, serelepe, cheio de vida, sem medo de ser feliz;
Saudades de não saber de nada, mas ter o mundo na palma da mão;

Eu sabia o segredo da vida, mas desperdicei, pois cometi o pecado de desejar crescer;

Agora, querido eu, sou um poço de incertezas, sentimentos falsos, ou são reais?;
Sou um poço de arrependimentos, pois tirei a melhor parte de mim;

Espero que me perdoe,
por quebrar todas as nossas promessas.

⁠Para você ler e lembrar de mim

Hoje você viu minha flor favorita
Sentiu o meu perfume no ar
Ouviu meu cantor predileto
Lembrou da minha risada
Gargalhou de felicidade
E depois chorou
Pois ao ler estes versos
Então você lembrou de mim
Novamente

⁠Meu amor me trocou por um andar qualquer num prédio sem elevador
o amor me trocou por meias modernas com estampas de Van Gogh e rosto plácido de Monalisa
Trocou meu Grimório por um novo lançamento da Apple
O amor me trocou por um filme no cinema com pipoca e manteiga
trocou como quem avança uma playlist de musicas inteira
trocou o endereço,
trocou de par
me trocou por algumas rolhas de vinho e toalhas brancas
me trocou por afinidades sorrateiras
Meu amor me trocou por festivais de Rock e Indie
Trocou meus gatos por agaves no quintal
trocou minhas ilhas de gelo por dedos de moça vermelhos
O amor me trocou por olhos cheios de vida de quem tem em casa flores de plástico empoeiradas

⁠Voar



Eu tinha asas, podia voar.
Eu tinha voz, podia cantar.

Um dia você se foi e levou minhas asas.
Eu perdi minha liberdade.

Já não podia mais cantar,
Já não podia mais voar.

Meu mundo escureceu sem você

O tempo passava,
Mas eu parada estava.

Eu não sabia o por quê,
Mas meu tempo não passava sem você.

Com o tempo me vi presa na escuridão,
Eu só queria poder segurar sua mão.

Sem você eu não tinha nada,
Não sentia nada,
Não via nada.

Com o tempo eu não me via mais sem você.