Poemas sobre Ruas
Ainda te busco pela casa,ainda sinto seu cheiro na madrugada.Saio pelas ruas a te procura na esperança de mais uma vez te encontrar.Numa esquina,numa praça,numa ponte ou numa sacada.
Vagando pelas ruas desertas durante a madrugada, percebo que a escuridão me atormenta. Ouço vozes, escuto gritos enfurecidos pedindo por ajuda. Percebo que o que eu via e ouvia, era o que se passava dentro de mim.. Gritei, chorei, pedi ajuda mas ninguém me ouvia.. Todos me olhavam e se perguntavam se era verdade o que descobriam. A menina da roupa preta, do rímel borrado pelo choro, dos fones de ouvido, a mesma menina do passado, a sombria, a fria, a decepcionada, a confusa, a entediada, para muitos a esquisisita. Essa menina sou eu.
Loucos nas ruas
Olhando de minha janela e vejo que as pessoas andam nas ruas como loucos que não tem conhecimentos para onde as vais.
Há pelo menos 50 anos as pessoas ainda davam bom dia e adeus nas ruas, já hoje em dia somos capazes de pisar umas em cima das outras, jurando que estamos evoluindo enquanto homem.
A vida é como as ruas, ás vezes passamos por curvas, ás vezes continuamos na mesmas, tem dias que é preciso acelerar e mudar o percurso, em algumas vezes estamos no alto, e do nada precisamos descer.
Encare cada etapa como parte do caminho que devemos percorrer para chegar ao destino final.
Eu saio pelas ruas toda manhã, sem esperar nada da vida. Alias, há algo que eu quero, ser surpreendida. Eu gosto de caminhar pelas calçadas úmidas depois de uma madrugada fria, gosto de parar no ponto mais alto da avenida só para ver o sol nascer. Eu não sigo padrões, meu padrão é o que me faz bem. O que fizer meu coração palpitar e minha pele se arrepiar para mim já está bom. Acho que é por isso que hoje sou uma ladra, uma grande ladra, pra ser honesta. Mas não me leve a mal, afinal eu não prejudico a ninguém, nunca prejudiquei. O meu furto é simples, é honesto, e na maioria das vezes a minha vítima me agradece. Eu roubo sorrisos. E por mais que seja um gesto simples, eu aqueço o coração de muita gente.
Vivo vagando por essas ruas, na esperança de encontrar quem me compreenda. Talvez a solidão tenha me tornado necessitado de pessoas ao meu redor; ou talvez, minha dureza às tenha afastado de mim.
guardo em um caderno cada palavra sua , fico pelas ruas embosca de uma cura por esse amor que n me aceita e guase me levar a loucura
me perdendo recentemente pelas ruas, ando longe, ando por aí, minha cabeça lá em você, lá atrás. E você anda por aí, anda em si, anda seguindo em frente, anda bem.
Me dê a mão.Vamos andar por ai.Escolha as ruas mais bonitas, as esquinas mais inóspitas.Vamos somente seguir, sem caminho a lugar algum a principio. É só seguir a voz do coração.Não importa quais são os caminhos escolhidos por ele,são os caminhos que mais valerão a pena.São estes caminhos, que te trarão felicidade ao findar da caminhada.
Quanta injustiça eu sofri, presenciei, no centro de São Paulo, no vai e vem,eu era um filho das ruas.
Poderia quebrar o vidro e mudar a cena, andando pelas ruas gritando, pintando um arco-íris no asfalto? Poderia? Sim, poderia! - E o que me impede? - a coragem de ser o que sou, e não a subversão do que as pessoas gostariam que eu fosse.
Com um sorriso de estampa acetinada, saltitante aos olhos, abro a porta do mundo e jogo-me para a vida real.
As noites eram mais curtas, mas antes a gente podia sair nas ruas ou apenas deixar as portas abertas.
E naquela noite escura um labirinto de ruas escuras espalhava-se a minha frente, e a morte esperava-me em cada esquina...
Mendigo não é lixo. Há um Cristo em cada um deles que se veem nas ruas da cidade e corre sangue nas artérias da luz e nas roupas da caridade. Seja mais solidário.
O falso mundo moderno, onde os primitivos estão nas ruas, e os adeptos ao modernismo estão de baixo de um teto.
Andei pelas ruas mais escuras, pelas avenidas menos movimentadas. Atravessei obstáculos, bati, apanhei, sofri, chorei, sorri. Senti os medos mais profundos, e enfreitei-os. Congelei no frio, fui torturada pelo calor. Machuquei meus pés, cansados de tanto andar. Carreguei minha cruz como nenhuma outra pessoa pode carregar.
A vida não me engana mais, não mais. Desistir não é meu forte, prefiro arriscar a minha sorte.
"Quero tanto esbarrar com você em alguma esquina qualquer das milhares de ruas dessa cidade, te contar o que se passa e como as coisas podem ser. Mas me calo, enquanto o coração manda dizer que eu te amo. Seguro meu coração desesperado, dobro, guardo no bolso, e tento agir com a pouca sanidade que ainda me resta."