Poemas sobre Ruas
Havia gente nas ruas, lojas abertas até tarde, luzes de natal, agitação, e como sempre, casais. Casais de mãos dadas, casais abraçados, casais se beijando, casais por toda a parte. Foi estranho, mas pela primeira vez em muito tempo, não pensei "todo mundo tem alguém para abraçar ,menos eu" ,eu só pensei "ainda bem...Ainda bem que estou sozinha, que estou solteira. Ainda bem que as luzes brilham e logo é natal. Ainda bem que as pessoas riem e ainda bem que me livrei de você".
Em uma noite como outra qualquer estava triste e sozinho, andando pelas ruas desertas e a procura de um caminho , buscando uma saida para tirar a dor que estava sentindo no meu coração , nao aceitava a perda do meu unico e verdadeiro amor e naquele sofrimento constante não encontrava a solução e ai o que me restava eram somente lembranças boas de um tempo maravilho que vive ao lado dela, os seus beijos e abraços, suas palavras de carinho e agora me sinto tāo sozinho.
Viajei muitos lugares,percorri varias ruas,chorei,cantei,brinquei,beijei,amei eu ri há como eu ri,chorei novamente,eu vi vidas começarem,terminarem,crianças nascendo,velhos morrendo.tive esposa filhos,amigos,Eu Fui feliz.Hoje ainda choro,canto e dou risada,ao lembrar dos meu amados que um dia me deixaram aqui nesse asilo.
pelas ruas que andei procurei te encontrar sempre! porém as ruas que eu andava vc não passava! então fui andar pelas avenidas para ver se em algum acaso da vida,por essas grandes avenidas poder te encontrar.
Trilhando caminhos...deixando sonhos ! A frente um rio de saudades; um mar...vou, sigo em ruas desertas...sem arrodeios, sem voltas...já.não encontro músicas... silêncio, vazio. Em mim, sorrisos falsos... engano !
As pessoas andam cheias de vazios e razões, buscando abrigo nas ruas, da solidão que as perseguem de casa.
Os incircuncisos ainda existem: basta ouvi-los em todas as esquinas das ruas das cidades, fazendo aliança com o diabo.
A vida me leva pelas as ruas, vagando no acaso, não sei que sou, qual é o sentido de tudo que me resta. O que me falta, um dia foi motivo de sobra
Aos assobios que ouço ao caminhar pelas ruas, aos dias em que deixo de usar certas roupas, aos momentos de medo que vivi, mando-lhes um súplica de compaixão.
Quando as luzes foram se acendendo, uma a uma, coloquei minha alma para caminhar. Vagueou por ruas, sobrevoou casas. Mas encontrou mesmo abrigo, foi na melodia inspiradora daquele violinista emitindo suas notas de cima do telhado, sob a luz do luar. (Violinista do Telhado - Victor Bhering Drummond
A lei das ruas é clara, Galvão: Se não for o lixo que orbita minha cabeça de merda, não é arte e eu atropelo mesmo.
"Enquanto revolucionários andarem à vagar sozinhos pelas ruas sem saída, de um povo sem cultura; o poder continuará na mão de idiotas."
Imagino se o Messias se voltasse hoje..
Teria que chamar de novo seguidores retirados das ruas, homens simples, aleijados pela religião e pela sociedade opressoras, agregaria gente sincera e inconformada de dentro dos templos instituídos pelos homens e fundaria uma "NOVA IGREJA", à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás...
Que o inferno seja feito de ouro, e as ruas onde eu caminho de prata. A onde tem fogo também haverá Fumaça.
Em ruas de inverno, em águas de sonhos encontro flores, sorrisos...me aqueço no sol de verão, me cubro com cores de outono ! São trajes que uso: pintados, bordados...tardes de primaveras aguçam meu corpo e me trazem teu cheiro. Sigo, nessa busca louca de dar de cara com teus olhos, colar em tua boca...matar a sede da minha loucura...saciar meu riso !
22/03/2017
Moramos nas ruas, mas somente alguns se deitam nelas mesmo tendo o endereço são flagelados do mundo.
Até quando teremos nossos direitos na balança? Até quando teremos que sufocar nas filas, nas ruas, nas praças, nos campos lutando por nossos direitos como cidadãos? Será que somente, a pequena massa, outrora eleita, deve ter privilégios e altos salários, com acesso a tudo, até mesmo as nossas conversas privadas? Cadê o Brasil que, outrora acordou para gritar por um Impeachment? Cadê os sons das panelas nas janelas? Cadê os gritos da juventude, daqueles que clamam por justiça? Que sonha com dias melhores? Até quando ficaremos sendo massacrados com projetos de benefícios para aqueles que tiraram o direito de outros? Homens maus querendo assumir o poder, buscando acobertar suas ações... Homens que em nome de "deus" percorrem casas e igrejas pedindo votos e ao serem eleitos, não pensam duas vezes para se prostar diante de baal. A média dita e a grande massa aplaude. As babás eletrônicas continuam cuidando dos seus bebês de provetas. Agora, fica, cada vez mais claro porque nós brasileiros somos vistos com olhos de repulsa por uma sociedade externa; não estou aqui generalizando, mas, usando da matemática para definir conjuntos. Minha geração vem de uma geração marginalizada, perseguida e executada em alguns casos; está na hora das sementes dessa geração que parte, não associar-se ou se deixar fundir-se com seus dizeres, afazeres e descreveres, mas acordar o gigante que novamente adormeceu: "Ouviram" não mais do Ipiranga às margens plácidas, mas de cada canto dessa, seja às margens das cidades, das comunidades, das escolas, das industrias, das universidades, de cada cantinho que faz esse país tão grande na extensão, mas tão pequeno no bravejar para que os quatro cantos do mundo possam ouvir e esse mesmo mundo possa ouvir e pensar"o Brasil acordou!", pois nessa terra não tem somente palmeiras onde canta o sabiá, mas tem brasileiros e brasileiras que acreditam e lutam por dias melhores.