Poemas sobre Ruas
"Se não fosse os bons ventos que rotineiramente passam por nossas vidas, fazendo aquela varredura nas ruas de nossos corações, muita coisa ruim ainda estaria por aqui".
Continuaremos perambulando por aí, falando nas ruas e sabendo que eles ouvirão. Sabe de uma coisa? Eles terão que ouvir.
A tristeza busca alegria em todo e qualquer abraço que apareça, sem entender, sem perceber, somente esperando respostas para curar uma dor que não se explica, que não se entende, buscando uma iluminação a onde não se vê, descansa-se da dor de caminhar, espera resposta sem ao menos falar, procura achar aquilo que não se sabe procurar, buscando proteção e refúgio mas sem saber as palavras que deve se dizer para entender toda essa dor que acontece sem ao menos perceber, chegou do mesmo modo que não foi, esperou até perceber se aquilo curaria sua dor, ou traria a resposta de algum verdadeiro amor.
Tentando entender como tudo começou, será mesmo que foi tudo preciso, será mesmo que não foi em vão
O tempo que passamos aqui é o tempo que podíamos estar nas ruas, mantendo as pessoas a salvo. Isso faz parte do trabalho e o fazemos com prazer. Desde que o tempo aqui seja bem aproveitado. Desde que seja sobre algo real. Isso não vale nosso tempo!
No futuro próximo já não haverá os direitos dos que vivem nas ruas. Terá leis que proibirá moradores de ruas em grandes cidades.
Estávamos com medo. E se não quisermos sentir medo amanhã, temos de sair às ruas e defender nossa posição hoje.
Moça cuidado por onde anda o mundo não é seguro, infelizmente os monstros dos quadrinhos estão soltos pelos caminhos. Se proteja com os que confia e não dê atenção para os desconhecidos. Demos cordas demais para verdadeiros animais e obscuro o mundo ficou sem prognóstico de melhoria adiante.
Se eu entoco o meu medo de passar/andar por essas ruas
Eu percebo bem na hora que o meu santo/anjo me ajuda
"Quando se sentir injustiçado, grite nas ruas. Por ali passa o seu algoz, mas também caminha por ela o seu socorro."
Pela dignidade, às ruas são tomadas. Pela paz, a guerra é declarada. Pedimos mais respeito ao povo, “saúde salarial” nas escolas públicas e “educação” nos hospitais. Queremos mais atitude nas promessas e menos eloquência nos diálogos. Exigimos o direito de termos direitos. Solicitamos aos nobres deputados a instauração de um processo contra si mesmo, avaliando a competência dada pelo povo, mas que é exercida de forma incompetente. Enquanto o ator principal ganha destaque com acusações, o coadjuvante aponta o dedo e finge que é santo na multidão dos hipócritas. Que desta vez, a moralização do Planalto não venha com status de celebridade, morô!?
E a vida segue nos surpreendendo: nas encruzilhadas, nas esquinas, nos atalhos, nas vielas, nos becos aparentemente sem saída, nos detalhes do caminho.
Toda coleção de arte deve estar sempre viva em constantes movimentos, com novas compras, novas vendas, exposições, participações, publicações, restaurações e significações. A coleção de arte, parada está morta, é um doentio complexo cumulativo sem sentido, um distúrbio de personalidade de posse do que não tem dono, pois pertence a todas culturas da humanidade.
Quando será que os profetas que tem visão de anjos, bola de fogo, bandeja de ouro, porta aberta... vão ter visões de vidas morrendo do lado de fora, nas ruas da cidade?
Como uma igreja dentro de quatro paredes vai transformar uma cidade? O que pode transformar uma cidade é uma igreja no modelo de Jesus, que se pra fora, nas ruas.