Poemas sobre Ruas

Cerca de 1613 poemas sobre Ruas

⁠Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.

Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.

Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.


"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.

A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.

Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.

Inserida por wbrit

⁠Ruas de São Luís...

Nas ruas que sussurram histórias, São Luís,
Calçadas de memórias, onde o passado reluz.
Pedras que ecoam passos de outrora,
Caminhos que entrelaçam cada aurora.

Pelos becos estreitos, segredos a contar,
Casarões coloniais, a cidade a se revelar.
Cada esquina, um verso guardado,
No silêncio das pedras, o tempo é eternizado.

O vento, mensageiro dos contos do passado,
Em São Luís, o encanto é preservado.
Nos azulejos, o colorido da tradição,
Pintura viva que resiste à efemeridade da estação.

As praças, testemunhas dos encontros e despedidas,
Em cada canto, São Luís tece suas vidas.
Ruas que sussurram poesia a cada esquina,
Na cidade que guarda em si uma rica sina.

São Luís, nas entrelinhas do seu calçamento,
É poesia viva, pulsante sentimento.
As ruas sussurram, e nós, seus leitores,
Imersos nesse livro, exploramos seus arredores.

Inserida por wbrit

⁠A máquina do tempo na ponta dos dedos,
Em São Luís, onde o passado se faz segredo.
Ruas que respiram o pulsar do tambor,
Blocos tradicionais, dança que encanta com fervor.

Cada tecla pressionada é um portal aberto,
Nas letras digitadas, o tempo é descoberto.
A cidade é palco, o bloco é poesia,
No ritmo do tambor, a história se inicia.

Inserida por wbrit

⁠Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.

Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.

Inserida por wbrit

Me diga o quão orgulhosa esta?
De ir e vir.
Veremos o luar pelas ruas vazias da pandemia amorosa onde poucos se contaminam com o amor,Ou poucos tem coragem para amar?
Amor cura e os defeitos atura,As Bobagens surta e viva a curta metragem da paixão com direito a trailer para vida toda.
Ando sozinho pela rua escura porém eu ainda sinto,Assim eu sinto
Sim..!

⁠Ao longo das décadas como militante do Partido dos Trabalhadores, atuando nas ruas, ônibus e em meu trabalho e nos últimos anos mas no campo virtual, me sinto profundamente representado por nossa sigla. Este trabalho constante, seja no campo real ou virtual, obedece a um processo hierárquico onde busco sempre criar o melhor conteúdo dentro da minha área de atuação, principalmente tecnicamente. O mundo girou e a forma de fazer políticas públicas também. É essencial, na política, que todos apoiem aqueles que estão à frente na luta por nossas pautas. Em vez de competirmos, devemos apoiar e acompanhar aqueles que nos representam, pois quando eles alcançam seus objetivos, todos nós avançamos juntos. Nosso trabalho de base, embora muitas vezes discreto, é fundamental para construir uma força coletiva. A colaboração e o suporte mútuo são a base para uma política democrática e eficaz, onde a vitória de um é a vitória de todos.

#fernandokabral13

Inserida por fernando_kabral

No dia que eu for andar pelas solitárias ruas⁠

Eu aguardo o olhar doce do luar
para assim, memorias doces e decisões amargas...

apenas sumam junto de minha alma

Inserida por 5O5

⁠Flores em Paris

Perambula
Carros
Prédios
Avenidas

Observa
Homens
Janelas
Ruas

Para
Mulheres
Portas
Ruelas

Senta
Crianças
Arcos
Praças

Respira
Bolas
Pontes
Parques

E as flores!

Inserida por zuleica_klauck

⁠Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.

Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.

Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.

Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.

Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.

E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.

Inserida por italo0140

Andando a esmo por ruas estreitas
Que lugar me procura, questiono.
Flutuo por horas sobre respostas largas.
- Não sei onde estou, respondo.

O mar se precipita, mas não estou no mar
A terra me convida, mas nela não estou
Estou em mim, reflita
Não sei se em mim estou.

Se sou esse corpo, concluo
Seria igual eu morto
Mas não me precipito
As palavras me precipitam.

Por isso escrevo esse poema pobre
Ou esse poema pobre me escreve
como qualquer coisa que serve
para dar um fim ao fim.

Inserida por Eu1695

⁠TRIANON

Longe das ruas de terras
Do Capão conhecido
Dos becos e vielas
Lugar onde vivo.

Longe do Parque Fernanda
Longe do gueto querido
Longe do Parque Santo Dias
Eis me aqui... Na Paulista.

Longe da amada. Ó
No Parque Trianon.

Cercado de árvores
Brisa na face
Enquanto escrevo meus versos
Os pedestres passam.

Inserida por poetafuzzil

⁠Relicário de Memórias

Ruas estreitas,
Pedras antigas,
Casas coloridas,
Memórias ancestrais.

Aqui, o tempo passa devagar,
E o passado se mistura ao presente.

As memórias estão aqui,
Guardadas em cada pedra,
Em cada casa, Em cada pessoa.

Inserida por wbrit

DIREI À MINHA LINHAGEM:

Jamais aceitem ruas, praças
Ou avenidas com meu nome.

Não queiram bustos e estátuas
Em jardins ou mesas de café.
Fujam de homenagens e medalhas
de metal. Tudo é vão!...

Em vida nunca me quiseram!
Depois de morto sou eu quem
Os não quer! E se assim não for,
Será apenas o meu nome
Ou o meu rosto que usarão ...

O Poeta não estará nessa mentira!

Inserida por Eliot

É Natal -

É Natal nos sopés da madrugada!
É Natal na voz de cada Homem ...
Pelas ruas! Pelas casas! Há em mim,
como em todos, um apelo de ordem,
amemo-nos uns aos outros sem ter fim.

Tocam sinos na voz dos horizontes!
Há luzes que se acendem na escuridão ...
Há desejos que convergem para a Paz,
nasceu um Menino que esmaga a solidão,
e eu, ao longe, contemplando Monsaraz.

É Natal! E nós precisamos de Natais!
Precisamos que o Natal chegue aos Corações.
Que cada Homem saiba o que é o Bem ...
Que não viva apenas de paixões
e traga Amor no seu olhar também.

É Natal na Raiz do dia vão!
Aquele que nos esmaga sempre
que não sabemos por onde ir ou que fazer
ou que nos apetece regressar ao ventre
da nossa Mãe p'ra voltar a adormecer ...

É Natal nos vales da escuridão!
Aí onde a Luz precisa de brilhar.
Amemo-nos uns aos outros sem ter fim
porque nasceu um Menino p'ra nos salvar,
cultivemos o Amor como Rosas num jardim.

Inserida por Eliot

O Virus do Vazio -
(Covid-19)

Vou sozinho p'la cidade ...
Nao há nada!
As ruas estão vazias tal qual os corações
dos homens ...
Não sinto nada! Nada se ouve, nada se escuta,
só o vento que anuncia o vazio das ruas e
dos corações dos Homens ...
As janelas estão fechadas, as portas também!
Não se ouve nada! Só há gestos partidos
cheios de noite e escuridão!
Passa a solidão ... lenta e absorta.
Évora está deserta!
Deus fechou as Portas!
Os Homens estão despidos!
Não há nada! Não sinto nada! Não vejo nada!
Um só desejo me veste o corpo neste instante,
abraçar-te novamente, óh Évora Encantada!

(O Poeta, caminhando sozinho, por Évora vazia, na solidão das ruas desertas ...)

Inserida por Eliot

⁠sorrisos de Sangue -

Pelas ruas caiadas, desertas, cheias
de repugnância e solidão,
passeio obsoleto!

... passo a passo ...

Escorre dos meus olhos um liquido
viscoso que não são lágrimas!

...gota a gota ...

Há no espaço um cheiro intenso
a maresia humana, vozes por detrás
de cada porta, sonhos, mentiras e
cansaços!

... gente ... tanta gente ...

E eu passo ... vou passando ...
... nocturno como a noite que me veste
o corpo ... meu corpo!
Sem sonhos nem ilusões!

Nada é verdadeiro, tudo é absurdo.
Há em torno a mim sorrisos de sangue.

Inserida por Eliot

⁠Lord -

Nossos olhos se cruzaram
pelas ruas do Chiado em horas de temor
e em nossos Corações
logo soçobrou a expectativa d'um Amor!

Foi entre gentios que o nosso encontro
brotou! ... e ficamos a sós!

Alvo, esguio, sereno,
trazia charme nas mãos!
- um Lord -

Vivia nas recepções da embaixada
entre a Corte e a Diplomacia
mas era uma Alma atormentada,
quando só, tão só, se revia!
Culto, fino, bem-talhado,
mas só, tão só, se sentia! Dizia!

Mas quem acreditaria,
ante aquele encanto,
que o Cônsul do Consulado
vive-se num pranto
sem Amar nem ser amado?!

Depois de horas de Mistério,
olhares, ternuras e abraços,
num imenso desidério,
o Cônsul do Consulado,
saiu à pressa, muito sério ...

"- Até breve! Em breve regresso …"

Telefonou!

" -Perdão, mas tenho que voltar
àquele que me deixou!
Tenho que tentar ...
Teria sido para Nós um bom começo!
Adeus ..."

E não voltou!

Era o que temia!
Alguém a quem amava
mas que junto a mim não existia!

Tudo desfeito! Conta errada!
Eu de novo sem expectativa,
ele de volta à Embaixada!

Inserida por Eliot

⁠De Mim -

Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...

Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...

E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...

Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...

Inserida por Eliot

⁠Évora Morta -

Évora morta curvada à solidão,
ruas tristes, tristes ermos, calçadas e janelas
que na dolência, ao passar, ansiando por perdão,
gemem pelas horas a desgraça das vielas …

Évora morta deleitada à solidão
terra seca de melancolia
que o tempo leva pela mão,
na brancura, dia-a-dia …

Évora morta num silêncio que vigia,
num espasmo de quimera
numa noite que inicia … e quase desespera!

Mas quando manhã alta o Sol desponta,
Évora desperta, Évora amanhece,
para logo anoitecer, e voltar a ser, Évora morta!

Inserida por Eliot

⁠Velhas Pedras da Cidade - Évora -

Velhas pedras da cidade
que outrora já foi Moura
"Ruas-Frades" por piedade
que o passado não perdoa.

Velhas pedras da cidade
que o silêncio não calou
passe a vida ou a idade
pois o tempo as consagrou.

Velhas pedras da cidade
são cansaços do destino
são poemas sem vaidade
de poetas sem caminho.

Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
não se esqueçam da saudade
no olhar de toda a tente.

Inserida por Eliot