Poemas sobre Ruas

Cerca de 1621 poemas sobre Ruas

⁠SOMBRAS

Nesse poema trago as amarguras e decepções
Sinto-me um ser vagando pelas ruas na contramão
Cabisbaixo, perdido sem direção envolvido pelas sombras
que se apoderam da minha insatisfação.

Faltam luzes no meu pensamento
deixando os sentimentos presos
a uma névoa, envolto de indecisão
Não sei se são sombras do passado.

Do presente que me causam inquietação
Sobretudo muita desilusão
continuo lutando para um dia fugir
dessas sombras que vivem a me perseguir.

Do futuro nada a dizer
Se do passado não me defini
Do presente não me encontrei
Talvez as sombras continua a seguir.

Inserida por nivaldo2021

⁠Pelas ruas

Pelas ruas da cidade
Ando a pensar
Observo a sociedade
Os vários modos de andar

Na calçada a criança
Que está a brincar
Sinto a esperança
Na inocência do olhar

Lembro da pequena idade
Em que era inocente
E sinto uma saudade
Que me deixa bem contente

Tenho fé na criança
Que mora dentro da gente
Tem amor e perseverança
No coração e na mente

A vida fico a observar
Sua beleza fico a admirar
Maldade também posso ver
Mas a bondade há de vencer

Na praça um casal
Que está a namorar
Como é belo o amor
Toda forma de amar

As pessoas caminhando
Os velhinhos conversando
Os cachorros e seus donos
Juntos felizes passeando

As árvores e suas sombras
E os pássaros cantando
Em um lindo céu azul
As nuvens se desenhando

A imensa luz do sol
Faz do mundo um girassol
Criação humana e Divina
Se misturam em cada esquina

A vida fico a observar
Sua beleza fico a admirar
Maldade também posso ver
Mas a bondade há de vencer


Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠A noite

Andando pelas ruas
Navega nos pensamentos intensos
Oculta tortura que guarda para si
Extensão de emoções e sensações
Inspira tristeza de quem superou as piores.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Noite escura, pensamentos a milhão,
Busco em mim um pingo de concentração.
Vago pelas ruas, entendendo a mente,
Fortaleço o que me é mais decente

Inserida por Jovem_JP

⁠Sou um pedaço de mim e uma parte de você
Sou os seus passos assim
Vielas sujos becos ruas sem fim
Amor retorcido permitido distorcido
Camas remexidas corpos dourados
Cheiro que chama amor de chama
Promessas repetidas, esquecidas
Fé no abraço quando se ama.

Inserida por eduardortavares

⁠Soneto da ABCP

Das ruas, perdido e sem direção
Assim é o adicto que luta pela vida
Ansiando encontrar uma saída
Desesperado buscando recuperação

E mesmo diande de sua solidão
Quando as causas estavam perdidas
E as almas estavam partidas
A igreja se dobrava em oração

ABCP foi criada para o povo
E nos acolhe com carinho e amor
Quando o erro nos pega denovo

E quebra todo nosso interior
Para nós, que em silêncio sofremos
Posso dizer que juntos vencemos!

Inserida por davidmassari

⁠Na escuridão da noite
O crime suspira
A cidade não dorme
A vida que se retira
Nas ruas frias
A sombra se agiganta
Crime e castigo
A dor que nunca se espanta

Na esquina escura
O destino se revela
Corações partidos
A alma que se revela
O vício seduz
Uma vida em pecado
Crime e castigo
O preço do passado

Nas favelas
A violência se perpetua
O sangue que escorre
A dor que continua
A lei não enxerga essa realidade crua
Crime e castigo
Uma vida sem lua

Inserida por Proseed

⁠Espírito sociangustista

Nas ruas da desilusão,
Onde o eco da injustiça ressoa,
Caminhamos com o peso da opressão,
Na sociedade que nos despoja e magoa.

Erguem-se muros de indiferença,
No labirinto do progresso vazio,
Onde a esperança é uma crença,
E o amor, um bem desafio.

Mas ainda na angústia coletiva,
Há uma chama que persiste,
A luta por uma vida ativa,
Onde a justiça enfim existe.

Quebraremos as correntes do medo,
Com a força da união e da palavra,
Por um futuro onde haja mais enredo,
E menos dor que a alma lavra.

Pois somos mais que meros números,
Somos vozes, sonhos e ação,
Contra os abismos sombrios e erros,
Levantamos a bandeira da transformação.

Inserida por Moarfiso

⁠Você não ouviu o som das
buzinas de gente normal nas
ruas?

Seu telefone não tocou te
chamando para despertar ?

Perdeu o noticiário onde se
encontra tudo o que você chama
de conhecimento ?

Se não percebeu nada disso, você
compreende o sentido do nada
pode estragar uma vida.

Inserida por VanessaLoureiro

Imagina eu e você andando de mãos dadas pelas ruas da cidade
vendo o amanhecer e o pôr do sol eu olhando nos teus olhos e dizendo o quanto eu amo você.

Para Rômullo A.

Inserida por Desconhecida27

Os abandonados da sociedade

⁠Pelas bonitas e importantes ruas de flores,
perambulam fracos e mal vestidos senhores,
com sede e sem teto, sentindo fome e dores.
Sem esperança de futuro e sem amores,
das latas de lixo se tornam frequentes consumidores.
Que cena mais caótica de tanta tristeza!
Quanto abandono e quanta pobreza,
nos pobres a perambular entre os diamantes da nobreza,
diante dos olhos cegos das figuras da riqueza,
que não enxergam senão o que lhes dá prazer e proeza!
Anciãos de barbas brancas como o algodão,
deambulam de roupas velhas e sem ambição,
pedem aos transeuntes apenas um pouco de pão,
sob a luz do sol que brilha para todos em comunhão,
e dá seu exemplo de partilha sem fazer distinção.
Oh quinhão da vida, devorador de tantos desvalidos,
dos vultos viventes no mundo que são esquecidos,
amparados pelas árvores-mães adotivas dos afligidos,
dos sem tetos e abandonados, dos seres humanos sofridos,
dos que fazem de cama os duros concretos batidos!

Rozilda Euzebio Costa

Inserida por bellamagnolia

Homem que toda mulher sonha,
é aquele que pegue em suas mãos
e saia pelas ruas do bairro com ela.
É aquele que sem nenhuma vergonha,
carregue a sacola dela...
Que a pé,
lado a lado,
mostre a todos a sua mulher,
sem esconde-la em um carro.
Homem assim é raridade,
um homem de qualidade.⁠

Inserida por DanielChrystianno

Natal

O Natal chegou,
Com sua magia e luz,
Enchendo os corações
De amor e de paz.

As ruas se enfeitam,
As casas se iluminam,
As famílias se reúnem,
Para celebrar o nascimento do menino Jesus.

É tempo de dar e receber,
De perdoar e esquecer,
De espalhar a alegria,
E fazer o bem ao próximo.

Que o Natal seja um momento de renovação,
De esperança e de amor,
Que possamos viver em paz,
E construir um mundo melhor.

Inserida por usually

⁠Esquina da Vida

Anda pelas ruas
Esquece a solidão
E se torna solicitude
Intensidade do caminho
Dá direção incerta
Vive a inspiração da dádiva apaixonante.

Inserida por kaike_machado_1

⁠A criança sorridente corre pelas ruas de asfalto,
voando sobre as rodas da pequenina bicicleta.
Encantada no caminho, segue em zigue-zague,
borboleteando rumo ao futuro...
Um banho de chuva
Uma risada de palhaço
Um jogo da vida...
Quanta beleza soma-se ao deleite do despertar...
Do amar
Do plantar sonhos
Do criançar...

Inserida por Valnia

⁠Ruas escuras percorro nas sombras da noite um alvoroço.
Viver nessas ruas sem poder circular inteiramente nua, sem pressa e sem meta é falta de alegria, igual a uma epidemia.
Mesmo assim eu insisto em sair na rua, pois cada canto tem um cheiro, um ar e um apelo.
Lá naquela casa que moro, sou apenas mais um corpo.
Ninguém fala, quando falo, ninguém me escuta, estão todos sem astúcia.

Inserida por AnneBeth30

⁠Perambulando pelas ruas a te encontra com essa ilusão notória,
De um passado que me afoga afim de um dia tentar te esquecer,
Que a partir do dia que eu te ver sei que cairei em pedaços,
Mar de de risos e abraços que me faz lembrar de você,


Tão coerente e convincente foi tentar explicar pro coração,
que você não volta mais não,
E que a única solução foi sair do seu caminho .
Mas até hoje sofro sozinho e tudo me faz lembrar, tua boca , teu cheiro , tudo tenho no peito e isso me leva a chorar.

Termino esse poema com aperto no coração,
Sofro de amor e paixão e a única solução e nunca mais querer amar.
Voltar a amar quem me fez bem é tudo que me faz falta , mais não sei se era amor ou uma simples percepção falsa,
E se um dia amar de novo peço que não caia no poço a minha outra pessoa amada.

Inserida por Wemersonreis

⁠- Periferia Favela
Nas vielas e ruas da favela,
a vida continua a todo vapor.
Entre os barracos e a poeira,
há uma força que vence a dor.
A cada dia, um novo desafio,
a cada esquina, uma nova história.
Os sorrisos são mais fortes que o frio,
e a esperança alimenta a memória.
Nas periferias, a vida é forte,
a vontade é maior que a realidade.
Os sonhos se tornam fonte,
de coragem e persistência na luta diária.
Aqui, a vida é uma obra prima,
desenhada com o lápis da resistência.
Cada casa é um monumento à sobrevivência,
cada rua é uma teia de solidariedade.
Nas favelas e nas periferias,
há mais que pobreza e desigualdade.
Há uma comunidade que enfrenta a realidade,
e tece a própria identidade.

Inserida por CesarKaabAbdul

⁠Há entre as pedras um murmúrio de queixume...
E nada mais se ouve ao longo das ruas...
Ocultos, na agonia das casas, velhas saudades de olhos que fitam o nada...

Apressa-te, amor, que amanhã eu morro...

Destila-se de lágrimas as preces e a profecia...
Do que outrora havia...
Do futuro que se avizinha...
Tremem mãos...
Escondidas nas cortinas...

No abismo do pretérito foram-se os dias...
Caminhantes se vão da terra...
Perdidos na própria sombra...
Levando consigo seus sonhos e histórias...
Deixando para trás...
Apenas algumas lembranças partidas...

Não demores tão longe...
Não se esconda em lugar tão secreto...

Anos após anos...
Seguimos aprendendo mais com os desenganos...
Meu ser traçado pelo som do vento…

Apressa-te, amor, que amanhã eu morro...
Amanhã morro e não te vejo...
Amanhã morro e não te escuto...
Não demores tão longe...
Não se esconda em lugar tão secreto...

Todos passam...
As pedras não...

Queixando-se dias após dias...
Por serem ignoradas...
Dos que ainda ficam de vozes amargas...
Urdindo a grande teia... Sobre nós a vida...
Não demores tão longe amor...
Que amanhã eu morro...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠⁠"O Vazio Silencioso"

Na cidade onde os prédios parecem tocar o céu e as ruas ecoam de passos solitários, há uma história que se desenrola em meio ao desamor. Não é uma narrativa de lágrimas derramadas em noites solitárias, mas sim um relato silencioso de corações que se afastaram sem alarde. Em um café aconchegante, onde o aroma do café recém-coado mistura-se com a melodia suave de um piano ao fundo, duas almas perdidas encontraram-se, não por acaso, mas por um capricho do destino. Ele, com seu sorriso contido e olhos que guardavam segredos não ditos, e ela, com sua aura de mistério e uma tristeza velada nos cantos dos lábios. O encontro foi casual, como muitos outros na cidade movimentada, mas algo na maneira como trocaram olhares fugazes indicava que ali havia algo mais profundo. Conversas se iniciaram, histórias foram compartilhadas, mas entre as palavras havia um abismo, um vazio que nenhum deles ousava preencher. Eles dançaram ao redor do desamor, mantendo uma distância segura, como se temessem o que aconteceria se permitissem que seus corações se aproximassem demais. A cada encontro, o silêncio entre eles crescia, preenchendo o espaço com uma melancolia sutil. Até que um dia, sem aviso prévio, eles se despediram com um abraço frio e palavras vazias. Não houve lágrimas, não houve gritos, apenas um entendimento mútuo de que o desamor já havia se instalado entre eles, como uma sombra persistente. E assim, eles seguiram caminhos separados, perdidos em suas próprias névoas de desilusão. No café aconchegante, o piano continuou a tocar suas melodias, enquanto as cadeiras vazias testemunhavam o desfecho silencioso de uma história de desamor, onde o vazio era a única certeza.

Inserida por TiagoJSilva