Poemas sobre Ruas
VAGO
Andando por ruas tão vazias quanto eu. em uma noite tão obscura quanto a minha mente sucumbida a um turbilhão de pensamentos.
Penso se toda essa dor que sinto arder em meu peito agora neste momento é necessária.
Doi tanto que me sinto sem ar, gosto do céu e de olhar as estrelas, então lembro dela, que carrega uma galáxia inteira nos seus belos olhos que brilham como nada que jamais vi.
Mas nem isso me conforta, me sinto perdido.
A morte diz; afogue-se calmamente na suas dores e venha comigo descansar.
Aceito esse convite ? Ultimamente é o que venho a pensar.
Nas ruas continuo a vagar, o que procuro
Eu não sei, apenas sei que a dor e angustia segue ecoando dentro do meu vazio coração.
-DARK P.
O delineado dela é seu escudo
Sai pelas ruas de São Paulo
Com seu skate cheio de rasuras em baixo
Ela é diferente e só quer sentir algo que faça sentido
Ouça seus pensamentos vulneráveis confusos
Dê uma ou mais chances pra ela te mostrar que o que guarda por dentro é lindo
Só não ache que ela não pode ser o seu próprio abrigo
Olhe para ela como nunca, só nunca ouse tirar seu brilho.
Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.
Candidatos que saem as ruas com microfone em mãos, gritando, na falta de respeito à vizinhança, tumultuando o
trânsito, carreatas barulhentas, buzinassos, foguetórios; a única forma de educá-los é reprovando-os nas urnas por essa velha e ultrapassada forma de
fazerem "política". Existem maneiras mais eficientes e educadas de pedirem os nossos votos.
"De onde vim as ruas eram tão calmas onde só o barulho do vento podia ouvir e sentir, as pessoas não sabiam por onde se passava o tempo.
Todo dia era um dia qualquer...
Sem novidades, apenas as mesmas coisas, já não mais fazia sentido.
E hoje acordei mais cedo e vi que o problema não era no tempo e sim as pessoas que utilizavam nesse tempo".
A esperança e a cegueira
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas lixeiras;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas latinhas;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nos plásticos;
São pessoas de todas as idades.
Eu não estou 'cego'.
Quem está 'cego'?
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
Nas doçuras da vida,
Caminhando pelas ruas e avenidas,
Resolvo tirar o dia,
Pra comer doces,
Sem intervalos
Vou apreciando,
Olhando e planejando,
E assim fui comendo,
Aquilo que fui desejando,
As que meche com meu desejar,
Misturei algumas iguarías,
Muitas que avistei,
Me fascinaram,
Mas começei com,
Pâo com banana e canela,
Em meio de uma tigela,
Saboriei um apetitoso assaí,
Pra não parar por aqui,
Continuei a comer um caqui,
Na minha emoçâo,
Pedi um doce mamão,
Pelas doceterias da vida,
Meu paladar atiçou,
Saboreando uma Maria Mole,
Tomei uma água,
Mas só dei um gole,
Olhando para o lado,
Acabei tropeçando no caramelado,
Fui á padaria,
Entrei pela porta lateral,
Pra não fazer feio comprei um jornal,
Fui apreciando,
E desejando aquilo que eu vinha planejando,
Provei do pâo de mel,
Quase fui ao céu,
Olhei no balcâo,
Avistei as tortas e caí no châo,
Pedi também um suco,
Veio doce como guárapa,
Padi pra trocar por uma marmelada.
Saí desse ambiente,
Fui seguindo a frente,
Dou de cara com um pivete,
Oferecendo-me um pé de moleque,
Nas singelezas de meus versos,
Vivo nesse universo á poetizar,
Mas não sairei daqui,
Enquanto não comer o manjar,
Sentindo o cheiro do cacau,
Aprecio um delicioso chocolate,
Mas me lembrei também do curau,
A planta em meu coração.
É jardim de poesias,
Nas perfumarias da vida,
Detesto o cheiro doce,
Ainda conectado,
Mas preciso parar com essa doceria,
A alma pediu pra parar,
Pois preciso descansar,
Dá um tempo por hoje,
Chega de comer doce,
Isso pode até me dar alucinação,
Passar mal do coração,
Pra não ir parar no cachâo,
E isso jamais quero que aconteça comigo,
Se deixei alguém aqui com água na boca,
Peço mil desculpas,
Doce demais comi por hoje,
E acabei passando mal.
Autor :José Ricardo
#Saudades Mãe
Mãe tantas saudades suas
A saudade que sinto de faz-me andar sobre as ruas tentando ver se mãe não está por aí
Mas depois lembro que mãe está bem distante de mim
Saudades Mãe
Não sei Oque dói mais se é a distância que nos separa
Ou se calhar a solidão que nos ampara
Mãe por favor onde estás diz pra mim
Que eu preciso te ver
Mãe por favor Não minta
Mãe Hoje ando tão triste a procura do poema mais triste
No meu coração é o único sítio que posso achar porque a tristeza lá se mantém
A solidão define o sofrimento
E a distância define a saudade
Saudades Mãe
Quando irás voltar mãe
Eu estou esperando a meses
E mãe diz que irá voltar
Apenas quero saber quando
Que cansei de sofrer
Saudades suas mãe
#PrimeiroMcPoeta
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
O mundo se calou!
Não se ouvi mais risos,nem buzinas, corre corre, sons pelas ruas ,famílias passeando um para cada lado ..
Não se ouve mais palavrões , badalação e nem abraços
As ruas estão vazias e as estradas parecendo deserto..
As pessoas com olhares tristes e medo que virou pânico..
Neste momento quem não se falava por motivos fúteis agora estão se falando ..
As famílias que se esparramavam um para cada lado agora estão juntos em quatro paredes ...
As bocas que só falavam palavrões agora rezam pedindo misericórdia para Deus
As festas onde todos iam curtir agora não vai ninguém, nem mesmo quem as programavam
Os abraços não são mais calorosos porque o medo de se tocar se tornou frio como gelo ..
O mundo parou..
Se repararem vão ver que nem os pássaros estão cantando..
O céu está triste assim como a terra está...
Onde estão as crianças que corriam de um lado para o outro?.
O medo se tornou prisão em uma gaiola ..
.
Talvez tenha cido a única forma de nós seres criatura de Deus enxergar o quanto erramos esquecendo de quem nos deu vida e quem é a nossa família...
Estou na estrada agora e refletindo e pensando de como somos ingratos em não reconhecer o verdadeiro amor recebido do nosso criador ...
Arrependimento, reconhecimento ,amor ,união e paz é o que pode salvar a humanidade ..
Olhemos para Deus e pedimos perdão pelos nossos atos e palavras ..
Olhamos para os lados ,dando as mãos para o nosso próximo fazendo a caridade ..
Não conte os bens adquiridos,..
Mais o bem que você pode fazer para alguém..
Ilda Leite
18/03/020
CAMINHO SÓ VAGUEIO
Vagueio por estas ruas acidentadas
Escuto o som das algemas da mente
Onde o amor mudo roía-me desde dentro
E mastigava as flores de todos os sorrisos
O vento que uiva voa invisivelmente
Rasga a alma sombria com o pranto do dia
E veio a noite verter as lágrimas do céu
Para poder morder as palavras já escritas
Desfazendo a carne sem deixar os ossos
Âmago olhar imortal na calma do silêncio
Sombra inércia perde-se no nada dentro da íris
Nos submersos movimentos que a poesia penetra
Por aqui tudo é cultura.
As ruas, as luas, as disputas.
Digo sobre o folclore que há na vida deste povo,
Onde Tudo pode te trazer um sentido novo.
Porém, não se enrole, pois não se tolera deboche.
E sem dificuldade,
Por aqui, um sorriso abrir é sempre coisa fácil.
A labuta que sustenta toda essa proeminência,
Vem de uma galera que sobrevive a duras penas,
Que não esmorece e nem recua.
A cada dia agradece e volta pra luta.
Com sonhos que cultuam,
Nem sempre o desejo é querer conquistar a lua ou dominar o mundo.
Mas, ter paz e uma vida Ubuntu.
Dentro do anoitecer
As ruas quase vazia...
Cadê música...
Cadê as festas.
Crianças brincando nas ruas...
Apenas motos nas ruas.
A chuva esbraveja...
Luzes das ruas acendem.
Nem o bar abriu
Nem bêbado que dorme na praça...
Apenas os carros passando...
Nem parece um dia de domingo.
A ponte que parece cair ainda está de pé.
O sol descansa mais um dia.
Inesperado dia vivemos em momentos histórico.
Os pequenos se lembraram no futuro como velhos uma história de infância.
Tudo bem falado descrito como o apogeu de uma era gloriosa.
Que mundo era de um jeito acordou de outro jeito.
Aonde começou a grande pandemia mundial...
Seus filhos e netos olharam com atenção...
Ficaram aterrorizados com ex presidente.
Os estragos e sua trajetória na tragédia que assolou o país.
Tristeza lembrar das vítimas da pandemia mundial.
Passeio pelas ruas do espinheiro
quero
pelos olhos da cidade
apreciar papoulas
abertas de par em par
para deleite dos cãezinhos
e colares de pérola de maiorca
(a pressa atropela a solidão do homem
que vende pipoca na esquina
o vento do carro
levanta a saia da moça lilás
para felicidade dos operários
já libertos do andaime
e da rigidez das horas)
quero
pelos olhos da cidade
sentir cheiro de pão e de fuligem
de brisa e de cimento
e testemunhar o preciso instante
em que o beija-flor afaga
a papoula aberta de par em par
−
invisibilidade —
quem mora nas ruas
tem superpoderes
−
morador de rua
não precisa de celular
ninguém vai ligar
−
não era bicho
era nossa gente
revirando lixo
−
mente aberta
militar não limita
liberta
Novos amanhãs
Nas ruas a população
move-se mascarada
- atônita-
Uma pontinha de vida
chora ...
Lagrimas mundiais
unem nações
Espalha-se a fome
e a dor tudo fecha,
Mas há o sol
acompanhando o mar
projetando novos amanhãs.
Raios de fé
ondas de esperança
dizendo que ainda
devemos sonhar.
O LIXO DO NATAL
Demétrio Sena - Magé
Está nas ruas chuvosas e precárias de minha cidade, Magé, o lixo de Natal. Houve comemoração no mundo inteiro, mesmo com essa festa macabra e longa do Coronavírus. Umas mais modestas e respeitosas, outras bem mais extravagantes e "nem aí" para o sofrimento alheio.
Nos guetos, becos e vielas, houve os olhos de quem assistiu às festas na expectativa de revirar o lixo do Natal, no dia seguinte, para roer os ossos da ostentação, do barulho e do "nem aí". Pessoas sombrias e silenciosas, entre os restos de luzes multicoloridas fabricadas para estampar, com requintes especiais de crueldade, as diferenças sociais.
E para contribuir com o cenário, a vingança pós-ano eleitoral, dos prefeitos não reeleitos ou mal sucedidos em suas apostas: A não coleta do lixo de Natal, porque as prefeituras não honraram seus compromissos com as empresas contratadas e, os coletores, que ficaram sem seus proventos finais ou o décimo terceiro, não saíram para realizar a coleta.
Eis a performance do Natal: contrastes de ostentação e miséria, expectativas trabalhistas frustradas e vinganças políticas que penalizam, proporcionalmente, as classes cotidianamente mais sacrificadas. O lixo do Natal vai muito além do que os olhos veem.
Veste o verso os terços.
Sai com a benção de ser ele poeta das belezas.
Anda vagando pelas ruas, com a beira do mar carregada na ponta dos olhos.
As curvas, o brilho da lua supri cada irradiar da íris daquela moça, diz o verso.
Sai a moça da janela de casa para ver o verso passar, grita ele, nu e bêbado na rua.
(Tudo isso porque ele queria sair da própria nuca. )
:- Sou verso sim, poesia. Porém sou parte de ti, da tua alegria, mas não sou eu quem a faz poesia, é a dobra da tua paz. Não me culpe por não completar a tua rima, tua correria. Eu vivi a te completar. Lhe pergunto minha linda, quem ira de me versar nas ruas para ser tão linda quanto tu era ao me ter?
O amor não tira a beleza do outro poesia, o amor unifica a clareza dos detalhes, sem falar de dor.
E agora sinto nas cambalhotas que o coração da no peito, o que era esse tal de amor. Eu entendi poesia!! Sim, eu entendi.
O amor tem voz de leitor, precisa ser interpretado, conhecido, saboreado, sentido, para chamar de amor.
Ontem resolvi viajar pra dentro de mim mesma.
Nessa viagem as ruas da cidade eram sem nomes e com muitas curvas.
Todas tinham placas escritas apenas: Siga em frente...