Poemas sobre Ruas
Você quer o quê?
Quer se iludir?
Achas que há brilho nas ruas?
A rua é cinza.
Fosco como uma esfera de chumbo,
Chumbo que invade a carne
E tinge a estrada de rubro
Trilha de um caminho de alguém que esteve lá
E por alguma força
Não chegará,
Nem voltará.
Caminho interrompido,
Escolha ou destino.
Apaixonado pela vida
É assim que sou
Caminhando pelas ruas
A procura de um grande amor
Amor que eu possa ter
Sempre ao meu lado
Uma pessoa para qm eu possa dzr
Que eu estou apaixonado.
Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.
No passado havia os fariseus que oravam gritando no meio das ruas para mostrar o quanto eram consagrados.
Hoje há os crentes do Facebook, que publicam orações e impõem condições: “se você é de fé, compartilhe”.
Ora, Satanás impôs as mesmas condições a Jesus no deserto: “se tu és o Cristo, faça das pedras, pães; se és o Cristo, pula daqui de cima”...
Por que não podem simplesmente fazer o que Jesus recomendou: ENTRAR NO QUARTO E ORAR EM SECRETO?!
Ela voltou, ela voltou devagar
Chegou assim ternamente
Que é pras ruas não alagar.
Chove chuva, chove calmanente...
mel - ((*_*))
Se é Carnaval
#11;#11;Os blocos estão nas ruas, meu amor...#11;
Feito os sorrisos que acompanham as lágrimas#11;
ou as lágrimas que acompanham os sorrisos.#11;#11;
Se as pessoas, felizes, sambam suas amarguras#11;
é porque há muita felicidade em trânsito.#11;
E se faço silêncio, é porque hoje é carnaval.#11;#11;
Por que, meu amor, é assim que tem de ser...
#11;Amar com fantasia, fantasiando a perfeição.#11;
Como se o carnaval jamais tivesse fim.#11;#11;
E se é carnaval,
#11;vamos brincar até o dia amanhecer e a noite se cansar de nós.
#11;Depois a gente vai pra casa e se ama como se não houvesse o fim.
MENINO DE…RUA?
Sempre que ouço essa frase
Fico intrigada a pensar...
Ruas não engravidam eu sei
Sua mãe onde estará?
De onde vem esse menino?
Quem o deixou assim ao relento
Sem carinho sem cuidados
Paro pra pensar um momento
E sinto enorme compaixão
Falta - lhe teto cobertor e pão
E quando ele sente dor
Quem vem lhe curar as feridas?
Ele não pediu pra nascer
Porque entao lhe trouxeram a vida?
O que faz quando sente frio
Se não conhece o calor de um abraço...
Menino de... rua?
O que tem a rua com isso
Somos todos responsáveis
Pelo futuro desse menino
Se deixarem,ele um dia vai crescer
Um homem sem rumo e sem destino
Jesus um dia foi claro ao dizer
Ame seu próximo como a ti mesmo
O seu próximo pode ser esse menino
Um vivente de corpo franzino
Que tem fome de amor e atè de pão
Ame – o,ele è teu irmão !
(By Fatima Queiroz)
Só acho que se cada um não fizer a sua parte, não jogar lixos e entulhos nas ruas, não deixar nos quintais água parada...o mosquito não terá vez.
Acho que alarmar com a história da zica, da dengue...como se fossem os piores problemas mundialmente, e não fazer nada, cruzar os braços, dizer que é culpa das vacinas em gestantes sem ter uma comprovação se quer, que é culpa do governo, dos políticos...
Generalizando, é culpa deles sim, mas também culpa nossa, que só sabemos cobrar, que acreditamos em histórias, que tudo que vemos, que lemos, que falam, acreditamos com todas as nossas forças.
Temos que acreditar que o nosso País vai andar para frente, e é nosso dever ajudar no desenvolvimento dele, é nosso dever fazer o bem, estudar a fundo o que ouvimos, é nosso dever saber como lidar com adversidades, nos proteger, conquistar um mundo melhor. E claro, nosso dever lutar para que nossa saúde seja uma das prioridades, além da educação..........Estamos tratando a dengue, a zica...como se fosse uma guerra. Claro que eles nos trazem prejuízos graves se não cuidarmos de nossa saúde, mas a guerra não tem que ser só contra os mosquitos, mas com os atos de irresponsabilidades daqueles que não se importam com ninguém, com a violência que vem aumentando...com muitas outras coisas também...........Quando acabar os jogos Olímpicos, ou talvez quando começar, a dengue, a zica e todos os outros problemas serão esquecidos. Só acho!
Árida vida no planeta água
Ah! Essência da vida: natureza projetada
andando pelas ruas desertas,
ilusão de uma vontade
onde se espera o amor e o entendimento.
Eis o árido deserto da raça humana
criado na estrutura do desengano.
Vida sem razão!
Andei por tantas ruas,
Vivi tantos amores,
Deixei lembranças e
Vivo de saudades.
Reguei alguns sonhos,
Tantos outros partilhei,
Muitos nem nasceram,
Pela ausência do amor.
Não acumulei riquezas,
nem vivo na pobreza.
a viva me fez nobre.
Sou simples por natureza.
... Um pedido. ..
Temos que refletir naquilo que pedimos, um menino que andava pelas ruas, pois havia perdido seus pais muito cedo, vivia de esmola e pedindo favores, mas sempre pensava em ser rico e bem sucedido, o tempo foi se passando até que um dia teve a sorte grande e ganhou uma considerável riqueza, porém junto com isso veio os problemas de saúde, que estava associado a riqueza adquirida, passado o tempo, de joelhos no chão, pediu que não queria mais aquela vida, porque não tinha a saúde para desfruta-la, nisto soou uma uma voz em sua consciência: "filho sabeis o que pedirdes, pois quando EU senti-lo merecedor, talvez não queiras mais".
... sivi...
Na escuridão de mim
Vejo teus olhos
Distantes léguas, ruas...
Na loucura de ter-te por perto
Te caço entre grades, tetos.
Sou refém das minhas loucuras
Loucos, tortos devaneios.
Me aprisiono na saudade
Me acorrento nas memórias
Lembranças,
Enlouqueço na vontade
Obsessiva, delinquente...
Muros, portas se trancam
Se fecham,
Me perco na agonia
Sem rumo,
Só o passado a minha frente.
Procura sem limites
Sem medidas,
Não há espaço, não há luz.
Só réstias,
De um sonho esquecido
Perdido,
Na história do tempo.
Já é madrugada
Já é madrugada e o sono não vem
Já é madrugada e não tenho vintém
As ruas desertas, a brisa tão leve, o luar... aquém?
Delírios eu tenho ao lembrar de meu bem
Quisera ter você em meus braços, te fazer afagos, te beijar além
Jurar-te amor eterno, declamar os meus versos, para o meu mundo te chamo: vem?
Já é madrugada e não tenho vintém
Já é madrugada e o sono não vem
Caminhar em ruas vazias
Por trechos que soam como utopias;
Por passos que não mais são dados
Nos desfragmentos fragmentados(...)
Liberdade não é simplesmente
Andar pelas ruas, mas ser livre
É ter o nome escrito no livro da vida
É conhecer a verdade
É encontrar a saída
É ser exemplo
É ter paz na vida
É fazer o bem
Sem olhar a quem
É estar batizado
E ser purificado
No fogo pentecostal
E liberto de todo mal
É ser dizimista fiel
É ser mais doce que o mel
É viver como criança
É ter a esperança
É negar a si mesmo todo dia
É ser benção para o outro
Uma ótima companhia
É buscar as almas perdidas
E sarar as suas feridas
E anunciar que Jesus em breve vem
E ser fiel até a morte
Louvando ao senhor
Para todo sempre, amém
Nas ruas frias de uma cidade quente
La esta ele, caçando um lugar aleatoriamente
Extremamente fiel a aquele que lhe deixou
doente
Pobre quatro patas inocente
Diálogo
A escuridão, ainda menina, chama-me às ruas frias
Sou a andarilha proscrita das noites de luas vazias
Não escondo meu rosto destas gentes curiosas...
Que vejam a mulher vil, triste que sou...Lamuriosa.
Mas amiga, nem sempre foste assim, amarga e sombria
Houveram dias de sol e mar à brilhar sobre tua tez macia
Diga-me: Porque te enfadastes das doçuras do amor?
Porque voltaste as costas ao toar das carícias em clamor?
Ah, minha amiga, nada sabes das minhas dores imensas...
Das noites em que doei o mais sublime amor que pensas
Ofertei-me de corpo e alma, desnuda em juras e poesias
Ofereci rosas e mel; em troca ganhei abandono e heresias.
Mas não te entregues às trevas, óh amiga tão triste e bela.
Busca a luz dos sonetos mais puros, alegres em aquarela
Esqueça-te do passado, volta-te para os presentes dias...
Quem sabe, ainda pousam nos teus jardins as andorinhas?
Não perca teu precioso tempo com minh'alma, óh amiga!
Não haverão pássaros à cantar para minha causa perdida.
Sou aquela que vaga em busca da morte que trará paz
Somente o corvo me acompanha, nada e ninguém mais...!
Ei-la, Eulália
E quando Eulália sai pelas noites além,ruas frias e vazias
Todo o ar se condensa em torno dela, uma tristeza corpórea
Ela não anda. Plaina leve tal qual um fantasma desgraçado
Uma aparição que surgiu não se sabe de onde, para onde...
Eulália nem mesmo sente mais como uma mulher corpórea
Há muito perdeu a crença em qualquer sentimento alheio à dor
Vaga pela vida, branca como a neve, o seu rosto belo e medonho
Àqueles que a veem, à desejam, mas fogem dela com pavor!
Ela é a expressão de todas as " Eulálias", Marias e Anas da vida
As mulheres que se doam e nada recebem, tornam-se opacas
Não aspiram mais o amor nem carícia alguma que as embale...
Por isso, apartem-se de Eulália_ Deixem-na só com sua agonia!
Que ela perambule pelos bares ébrios e confins desta terra morta
Deixem-na só com seus sonhos mortos, com sua poesia triste...
Nada melhor que caminhar pelas ruas vazias, pelos comércios fechados, longe de pessoas, de falatório, de complicações, LONGE DA MULTIDÃO.
Nada melhor que caminhar sem pensar em nada, apenas ao som de uma boa música aos ouvidos; caminhando sem destino, aproveitando a oportunidade de observar detalhes ao qual nunca prestei atenção.
Nada melhor que sentir o vento batendo em meu rosto como sinal de liberdade.
Nada melhor que sentar embaixo de uma bela árvore , e sem pressa relatar cada sensação de um simples momento.
Nada melhor que respirar fundo e se sentir em paz.
Os abandonados da sociedade
Pelas bonitas e importantes ruas de flores,
perambulam fracos e mal vestidos senhores,
com sede e sem teto, sentindo fome e dores.
Sem esperança de futuro e sem amores,
das latas de lixo se tornam frequentes consumidores.
Que cena mais caótica de tanta tristeza!
Quanto abandono e quanta pobreza,
nos pobres a perambular entre os diamantes da nobreza,
diante dos olhos cegos das figuras da riqueza,
que não enxergam senão o que lhes dá prazer e proeza!
Anciãos de barbas brancas como o algodão,
deambulam de roupas velhas e sem ambição,
pedem aos transeuntes apenas um pouco de pão,
sob a luz do sol que brilha para todos em comunhão,
e dá seu exemplo de partilha sem fazer distinção.
Oh quinhão da vida, devorador de tantos desvalidos,
dos vultos viventes no mundo que são esquecidos,
amparados pelas árvores-mães adotivas dos afligidos,
dos sem tetos e abandonados, dos seres humanos sofridos,
dos que fazem de cama os duros concretos batidos!
Rozilda Euzebio Costa