Poemas sobre Ruas
Nem em uma quinta-feira
de ruas frias,
ônibus cheio,
as sete e dezenove,
à dezenove quilômetros de você,
conseguem me deixar longe o bastante
para que eu não pense em você.
De tantas ruas quanto atravessei
Quantas mãos eu segurei
Creio sejam tantas quantas me largaram
Quantas delas, ao longo do caminho
A gente pode confiar, não sei
Creio sejam tantas quantas
Hoje eu vejo aqui por perto
Estando assim, sozinho
Quantas pressas eu vivi
Nenhuma dessas eu guardei
Ficaram todas tão perdidas e esquecidas
Quanto os pés que alcançam
O outro lado
Das ruas que a vida atravessa
Cada esquina fria
Cada olhar atrás se esconde
Onde estão tantas cortinas
Vãos, desvãos, janelas e retinas
Todo olhar que nos espia e vê
Cada rotina
Nossas mãos perdidas
Esquecidas e vazias
Quase tão vazias quanto as nossas vidas.
Edson Ricardo Paiva.
Quem vem
E não se arrisca
Voltará no trem da vida
Quem prever
Esperança?
Nessas ruas desumanas
Quem acreditar
Floresce
Com o raiar do sol na pele.
hoje quase peguei o ônibus errado duas vezes e isso
invocou em mim as ruas labirínticas da cidade
em que o céu se desmancha
em escuridão nascente
a confusão que fiz com os nomes
não será perdoada
a memória anda ruim para coisas boas e pequenas
repentinamente a pequenez das coisas é o que importa
as pequenas ruas da cidade
Me perder?
Eu já me perdi várias vezes
Por ruas que nem sei o nome
Amores?
Já perdi umas dúzias,punhados mesmo,o que não perdi foi a coragem de seguir.
Vento... por quê não me levas daqui?
Eu caminho pelas ruas sem rumo.
Tu, bagunça e emaranha meus cabelos na envolvidão da tua dança.
Me sinto só, mas quando vem ao meu encontro, me abriga, acalenta o meu coração.
Ah, porque me bombardeias com um turbilhão de pensamentos toda vez que me debruço no parapeito de minha janela, quando o silêncio da madrugada insiste em me manter acordada?
Colinas e ruas
O Senhor preservará a sua saída e a sua entrada. - Salmo 121: 8
O salmo 121 era o favorito de meu pai. Os escoceses chamavam de “Salmo do Viajante”. Sempre que um membro da família, um hóspede ou um amigo estava saindo em uma viagem, esse salmo era lido - ou mais frequentemente cantado - nas orações da família. Quando meu pai deixou o “país antigo” quando adolescente para navegar sozinho para os Estados Unidos, ele foi despedido desse salmo.
Ao longo dos anos, meu pai desfrutou muitos dias saudáveis, mas suportou outros que eram sombrios e sombrios. Na Primeira Guerra Mundial, ele levou consigo as palavras deste salmo para a batalha, e depois disso, enquanto permanecia no hospital por quase um ano se recuperando de ferimentos por estilhaços.
No versículo 1, o salmista olhou além das colinas para o Deus que as criou. Meu pai morava na parte mais difícil da cidade de Nova York. Embora raramente visse colinas, ele mantinha a certeza de que o Deus das colinas também era o Deus das perigosas ruas da cidade.
Nos seus 87 anos, meu pai experimentou muitas "saídas" e "entradas". E quando saiu pela última vez, acredito que estava cantando o Salmo 121 enquanto descia o vale e viajava para casa, para o outro lado.
Como é reconfortante que o Deus das colinas e das ruas acompanhe todo crente em Cristo!
Ele sempre guardará a tua alma.
O que prejudicaria Ele controlará;
No lar e a propósito,
Ele te guardará dia após dia. - Saltério
Mantenha seus olhos em Deus; Ele nunca tira os olhos de você. Haddon W. Robinson
Indo para o ouro
As ruas da cidade eram de ouro puro. -
Apocalipse 21:21
Escritura de hoje : Apocalipse 21: 1-3,15-27
Isso pode ser uma surpresa, mas a cidade do ouro no mundo de hoje é Nova York. Sob as ruas frenéticas da Big Apple, fica o maior cache de ouro do mundo. Oitenta metros abaixo do distrito comercial é um cofre que contém cerca de um quarto das reservas monetárias em ouro do mundo.
Como era de se esperar, a segurança é hermética. O cofre não tem portas, apenas uma passagem estreita que é fechada por um cilindro de aço rotativo. Precauções elaboradas garantem que nenhuma entrada não autorizada seja feita no cofre.
O pensamento de tanto ouro em um só lugar é empolgante - mas pertence a outra pessoa.
Compare essa imagem de ouro, guardada com segurança e protegida pela tecnologia e pelos melhores esforços do homem, com o ouro que está ao ar livre no céu. Enquanto o ouro de Nova York é inacessível a todos, exceto a poucos privilegiados, o ouro do céu é tão abundante que é usado para pavimentar as ruas. Mas muito melhor do que estar perto do ouro é que estaremos perto de nosso Senhor e Salvador.
Tem certeza de que está a caminho do céu? Para chegar a essa cidade dourada, você deve admitir seu pecado e confiar em Jesus Cristo como aquele que morreu para pagar a penalidade por isso. Não deixe que nada o impeça de buscar algo muito mais valioso que o ouro - a alegria de estar com Deus para sempre.
Refletir e orar
Cara a cara - momento maravilhoso!
Cara a cara - para ver e saber;
Cara a cara com meu Redentor,
Jesus Cristo, que me ama tanto. —Breck
Nada na terra se compara a estar com Cristo no céu. Dave Branon
ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO ABRAÇO
desejo-lhe escafandro
ruas no oceano
olhos y guelras
faz jus adivinhar o mar
júbilo não vai lhe faltar
júbilo não vai lhe faltar
"Os ipês- amarelos
Podemos encontrá-los em ruas, avenidas, alamedas, mas estradas ou à margem do caminho de entrada de propriedades rurais.
Mas os que eu vi estavam bem pertinho e pude desfrutar de alguns momentos admirando a beleza de suas flores amarelas a brilhar.".
Quando o vento adormece e surge a lua...
Um canto triste e longínquo ecoa nas ruas...
E as estrelas caladas e do meu pranto testemunhas...
Elevam minha alma a tão doce e puro encanto...
Fazendo-me lembrar dos amores esquecidos...
Por mim, tão vividos...
A saudade então me abraça...
Que a delirar então me obriga...
Enquanto a mim murmura...
A sonhar na vida...
Minhas partidas...
Minhas chegadas...
Noites vividas...
Alvoradas...
Ah doce amor...
Que agora beijas minh'alma...
É noite...
E é tão escura...
Nem o brilho das estrelas...
Nem o brilho da lua...
Esconde essa minha angústia...
De não ter minhas mãos junto às suas...
Tudo dorme...
Só eu velo...
Desejando você...
Que é feito de tudo?
Por que tudo assim?
Dormir, sonhar e sorrir...
Ronda rotineira...
Toda noite é assim...
A lhe buscar pra mim...
Sandro Paschoal Nogueira
Ruas vazias
Eu sigo sozinho
O vento tão frio
O sol congelado
O mundo perdeu sua luz
Eu carrego sua imagem
Querendo você
Pra caminharmos
Por 1000 mares
De volta para nós
Um lindo horizonte
Me faz sorrir
Alguém de bem longe
Voltando surgir
1000 mares serenos
Me faz enxergar
Minha linda Liane
Que vem me acalmar
Não perca confiança em sua crença
Apenas confie em mim
Temos 1000 oceanos largos
1000 estrelas para nos seguir
Vamos ser livres para viver nossa vida
Eu sei que em algum lugar
Nós vamos nos encontrar
Nada acabou
Uma maneira diferente
Não é possível sentir o pulso
Em nossas veias
Tão fraco hoje
vamos deixar o nosso batimento cardíaco
nos guiar através do escuro
Apenas confie em mim
Não há nada que vamos perder
E um dia vamos olhar para trás sem arrependimentos
1000 oceanos amplo
1000 anos intermináveis morreram
1000 estrelas estão passando por nós
Por favor, não se afastam de mim
Pois a sua partida não foi o fim.
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
Ah! as ruas, são ladrilhadas de passos, caminhos que se cruzam, vidas, passados e mais passados de desconhecidos mas que se veem por acaso e não se conhecem, que fatalidade! Mas são passos de gentes, de alguéns, de caminhos e de passado.
De minha janela vejo o sol, estrelas, luzes no céu, confundíveis, clarões e noites vadias, um pouco de sereno que passa por mim e se esvazia, quem sou eu, se por acaso não existo? Se há beleza nas coisas estranhas, tudo se encontra pois somos coniventes.
A vida se revida no tempo!
" melhor amigo do ser humano "
Infelizmente, vemos todos os dias nas ruas desertas
Sem abrigo, sem comida
Apenas andando com os ossos em vista
Quando acham alimentos, são de formas diferentes
Lixo ou no chão
Talvez alguma pessoa passe a dar de comer para o velho cão
Tão diferentes
E mesmo que seja caramelo
Ou dama e o vagabundo
São bonitos
Sempre terá amores infinitos
Dado por pessoas boas
Tem de todas alturas
Pequeno, grande
Uns são vira latas
Outros são de raças
Mas tendo o mesmo amor
Pelo seu fiel Cuidador
Palavras sem motivo vagam pelas ruas.
Músicas com letras vazias saem de carros.
Falta de cultura inspira pessoas sem personalidade.
Esperança de algo melhor morre nas cinzas de um cigarro estranho.
Vou chover junto com essa chuva e derramar minha vontade do carinho seu,
rodar pelas ruas molhadas, enfrentar a estrada,
imaginando o beijo que a gente não deu.
E quem sabe eu chegue inteiro, sem a metade do meu coração, que é seu.
A noite mostra tanta coisa e só basta a gente observar. Hoje dei volta nas ruas, seguindo a luz do luar.
Essa brisa serena no meu rosto e as batidas do meu coração.
Calmaria que sinto sozinho, vou seguindo minha direção.
SONETO AO ANDARILHO
Senhor dos becos e ruas
Das estradas por aí a fora
Sem teto para dormir
Às vezes um pedaço de pão.
Caminhando sem preocupação
De passo em passo sem direção
Alguns caminham sozinho
Outros na companhia de um cão.
Difícil alguém lhe estender a mão
Muitas vezes de bandido é taxado
Um ser perdido e desesperado.
Andarilho sem projeção
Sem carinho e paz no coração
Para ele apenas desilusão.
Palmas para Palmas
Capital de Tocantins
Para as ruas calmas
Para as praças e jardins
E não é por acaso
Que o mais belo ocaso,
O mais lindo por do sol
É o daqui!