Poemas sobre Ruas
Porque escrevo tanto...
Muitos me perguntam
As vezes respondo:
Que andando pelas ruas
Tropeço em uma pedra
Vontade de palavrão
Mas a pedra me olha feliz
Contemplativa
E me diz:
_ Gratidão por ter me tocado...
Estava sozinha, solitária,
Solidão
Ninguém me via, ouvia
Decepção
Vivo estagnada, paralisada
Mutilação
Não consigo andar
Só sinto o ar, poeiras echuvas
Por isso, sou grata
Por sentir a sua vida
Sua pele, seu cheiro
A beleza do teu ser!...
Agradeço e continuo a caminhar
Emoções tocam-me
Pó da terra a me envolver
Matéria, condensação...
Mostram_me o ciclo da vida
Evolução
A inspiração explode
Big bang no ar
Meu acelerador de partículas
Explode sem cessar
Imaginações etéricas
Universos paralelos
Entro em ebulição
Começo a escrever
Chuvas magnéticas
Contaminam meu ser
Por isso tantas partículas
Do meu infinito mundo
Começam a aparecer
Super novas
Cosmogênese
Contagiação
E tudo surge para você
E assim vou renovando
A minha e a nossa
Atmosfera do coraçã
Paz e evolução
Não existe mais amor nas ruas da cidade.
O asfalto é cinza e sem vida
As ruas são frias e solitárias
É todos os prédios espelhados que nos julgam, demonstram nossa maior fraqueza.
A vida parece não existir na metrópole
Ela fugiu ou foi roubada?
A cidade é o espelho do egocentrismo, de pessoas que carregam apenas seus corpos, pelas entranhas sem fim.
Se estou perdido, vivo na morada eterna de minhas piores memórias.
A metrópole suja a minha vida e rouba o meu amor.
A minha dívida vai ser paga, pois devo meu tempo, minha morte e minha alma a alguns Deuses.
Escritora da janela
Da minha janela,
o que eu vejo?
Outras janelas ...
Poemas, ruas e vilarejos.
Viajo a olhar na direção das colinas.
Enxergo trens, flores, cores e ruínas.
Pássaros voando em bando e,
no céu a beleza da lua.
Vejo crianças cantando,
numa ciranda no meio da rua.
O tempo que passa, apressado,
no tic tac das horas,
um verso no papel, rabiscado.
O que vês,
escritora da janela?
Indaga-se, Francine, curiosa.
Vejo o que ninguém vê ...
Subjetivamente, misteriosa.
Lise Oliveira
Uma frase inspiradora!
"Os caminhos da vida são como ruas sinuosas, repletas de curvas e perigos. Para alcançar o destino, é preciso desviar dos obstáculos com coragem e determinação. Empenhe-se em direcionar seus passos para os objetivos e confie que, onde quer que Deus o coloque, você florescerá, mesmo nos momentos mais áridos."
ERA NOITE
De horas frias
No chão molhado
Silencioso momento
De ruas vazias.
Alagando a calçada
Embrenhado a escuridão
Luzes piscando
Em plena madrugada.
O vento em calmaria
Enquanto a chuva
Lava as nuvens
Borda com alegria.
E vem um novo dia
Raios de Sol
Brinca no solo
Vira poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Atrás do seu sorriso escondo a minha dor , nas ruas escuras eu vejo o seu rosto , fechando os meu olhos na minha mente só vem o seu sorriso. Só de pensar em te perder o meu coração se parti em mil pedaços, mas se me dissesses que nunca vou te perder eu usaria os mil pedaços só para escrever no céu o quão eu te amo, fica comigo meu amor!
De Alberto para meu amor Nélia
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
O mundo parou
Ruas desertas, incertas
Desnudas de proteção
Ameaçou e desestabilizou
A luz apagou
A música calou e a sombra se fez
Desfez sonhos
Encontros
Abraços
O vírus chegou
Se instalou e vidas levou
E agora?
O que tudo isso nos ensinou?
Que a mãe terra chorava devastação
Era preciso renovar as relações
A compaixão para com o irmão
O perdão e a partilha do pão
Quem vem
E não se arrisca
Voltará no trem da vida
Quem prever
Esperança?
Nessas ruas desumanas
Quem acreditar
Floresce
Com o raiar do sol na pele.
O lixo se acumulando nas ruas e promessas são jogadas ao vento...
Salários dignos...
Um sentimento abafado no peito...
E apenas mais um jogo do sindicato...
A população sofre pois a falta de respeito é grande.
O lixo alimenta famílias...!
O lixo trás doenças
Imagina no meio da pandemia mundial...
Todos tem direitos. Mas somos humanos...
O que há
Em todas as ruas há alguém em prantos,
não há o sorriso puro, apenas dor
Nas esquinas das ruas há aqueles que vendem sonhos
Não aqueles que pode-se almejar ou até se quer tê-los em segredo, mesmo que guardados ou escondidos, pois estes sonhos não são meus
O que há nestas pessoas que dizem sempre "como antigamente"
O que não há na atualidade
Há nada porque o ontem já passou e o que pendura é o hoje
O mesmo rio que nasce em sua fonte não sera mais o mesmo onde deságua...
ruas, palcos de coincidências,
ladeiras cheias de acaso
dançando e flertando
criando as consequências.
ecoa nosso “não é não”,
eco que sempre afirma
Moça! vaga sem rumo
apenas nessa noite
e tome muito cuidado,
ainda há perigo na esquina
Menina! descansa a alma
por hoje, só hoje, silencia
quietude é o que te falta
pois pausa também inspira
As ruas do meu coração
.
Onde pisas?
Com seus pés descalços,
Seria solo fértil?
Ou terreno inabitado?
.
O que te inspiras?
Descansar em meus braços,
Pés na areia,
Ou beleza dos vales?
.
Em que direção olhas?
O horizonte no mar,
Para o céu em aurora,
Ou para o amor em um olhar
.
Caminha sem medo,
Do solo, a mais bela flor,
Habitado ficou o terreno,
O caminho repleto de amor.
Velhas Pedras da Cidade - Évora -
Velhas pedras da cidade
que outrora já foi Moura
"Ruas-Frades" por piedade
que o passado não perdoa.
Velhas pedras da cidade
que o silêncio não calou
passe a vida ou a idade
pois o tempo as consagrou.
Velhas pedras da cidade
são cansaços do destino
são poemas sem vaidade
de poetas sem caminho.
Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
não se esqueçam da saudade
no olhar de toda a tente.
Paraíso colorido
Tudo tudo mais tudo vazio nas ruas,
O maramos de solidão queima os pensamentos em vão...
O colorido se perder na areia do chão,
E o coração só esperando você chegar!
Ando pouco feliz nas ruas procurando solução.
Imagino dentro das casas,
Pessoas se amando de alma e paixão.
E fico a pensar nesse teu pequeno olhar...
Que poderia sair pela janela e vir me namorar.
Nem que fosse um segundo antes da lua se esconder.
Eu só queria ter o poder de beija-la por inteira.
Fazer brincadeiras sérias de amor a noite inteira...
Pois sentir você é da inocência verdadeira,
O brilho a quimica de uma vida inteira...
Lançado nos braços da esperança a fé
que ela me alcança no calor dos seus abraços mulher!
Eih! acelere o seu tempo deixe de brincadeira.
Vai que você está aí sozinha de bobeira,
Precisando de um cheiro de um afeto.
Louca de amor pronta pra fazer uma besteira comigo algo certo!
Não tenhas medo de se apaixonar por mim?
Esse nosso segredo ele é infinito e morre comigo...
Eu te deixo livre para sentir ir e vir quando quiser.
Meu desejo é só ama-lá se assim puder...
Se assim desabrochar para o meu nobre coração de fé...
Que a sua alma e seu corpo me revele seu mistério de mulher.
Pacífico, indico e atlântico nossos beijos renascem novos oceanos.
Eu cantaria te amo e como é doce sua boca que me calas...
Essa melodia meu poema falaria do seus olhos cheios de estrelas.
Eu adoro vê-la o paraíso cheio de brilho e coloridos.
17.11.2022
Ando sentindo a sua falta.
Caminho pelas ruas, visito alguns bares e no final da noite encontro os lábios de um outro alguém.
Ando sentindo a sua falta em cada beijo que não é o seu.
O verdadeiro cão de raça
Nas ruas dos subúrbios
Existem vários cachorros,
Desde os bem tratados
Que só comem rações,
E vão sempre ao petshop.
Até os mais maus tratados,
Que só comem nos lixões
E tem as ruas como os seus sexshop.
Os de raças tomam vacinas,
Vira latas! Só nas pracinhas.
Os de raças andam limpinhos,
Vira latas! Todos sujinhos.
Os de raças vivem de dengo,
Viras latas! Quase de vento.
Os de raças morrem de câncer,
Viras latas! Morrem de fome.
Esta luta pela sobrevivência
Mostrou-nos o outro lado da vida,
Antes de qualquer interferência,
Pense na opção escolhida.
Analisando o modo de sustento,
Vemos os verdadeiros cães de raças.
Os vira latas sempre surpreendendo,
Foram eleitos os donos da marca.
Ah! ...
...Se pudesse
Saí às ruas
Pichar os muros
Com versos.
Contagiar
A alma
Daqueles
Que por covardia
Esconde-se
Não pinta o mundo
Com cores vivas
Nem descreve
Numa tela
A poesia da vida.
Deixando o medo
Ter tanto efeito
Que nem cabe
Num embrulho
Mal feito.
E se afunda
No abismo
Dos sonhos adormecidos
Em passados esquecidos...
'OUTUBRO'
Há multidões em ruas coloridas,
betumes.
Fogos e tantos fungicidas,
artifícios.
Representa-se 'partidos',
'fatias'.
Céus de esperanças,
exageradas mudanças...
País de adornos,
adereços desabrasileirados.
Ilusão paraense,
paulistano,
nordestino.
Covis Inter-raciais disputando palanques,
qualidades,
personagens,
discursos.
Mistura embaída,
bandeiras coloridas...
Subsiste-se eloquente até a data prevista.
Impetuosos nas pranchas de sonhos,
anseios.
Todavia,
são balões que esvai-se no espaço.
Tácitos desesperados,
agora desalentos,
brasileiros,
utopias...
Memórias da vida passada.
Fortaleza, Ceará, cidade do pôr do sol
Me recordo brincando nas ruas, uma flor de girassol
Me afoguei na tempestade que o teu amor criou
Não lembro de mais nada, só do tempo que esfriou
De repente estava nublado, sem festança ou alegria
De repente estava sozinha, triste sem harmonia
O cheiro de perfume barato invadiu o que eu sentia
Aqueles olhos encantados, era tudo que queria
Abriu-se uma cratera, que foi até o fundo do mar
Me vi no meio das estrelas, o universo a me observar
Uma paz descomunal me disse que tudo acaba
Nasci em outra vida, com os teu olhos de jabuticaba