Poemas sobre Ruas

Cerca de 1613 poemas sobre Ruas

Caminho com olhar
De desprezo
Pisados entre detritos
Ruas demasiadas de sujeiras
Pobre aterro
Atmosfera caótica
Contento com ver natural
A Visibilidade está em ser
Amante da própria alma.

Inserida por kaike_machado_1

Onde moro?
Nas ruas da nossa casa, construída com nossos beijos e abraços.. Moro na ilusão dos sonhos...
moro na solidão da noite sob o teto das estrelas.
Moro em ti, na tua alma. Moro nos caminhos buscando tuas pegadas.

Inserida por joanaoviedo

Poesia


As ruas,foram
tristes para quem
se aprisionava.
Agora vai de encontro a tragédia.
Perdeu-se no vapor do narcótico.

Inserida por GilmardaSilvaPaiva

a matemática das ruas
e suas esquinas perpendiculares e calçadas paralelas
com imperfeições imperceptíveis
e quadras em retângulos
que terminam em praças circulares
por onde passam carros a sessenta por hora
e pessoas atarefadas
e onde se sentam pessoas
que jogam o tempo e os silêncios
aos pombos indiferentes

Inserida por pensador

Quem sabe nos encontremos de novo
vítimas do acaso
Nessas ruas sem saída
dessa cidade que dormia

Labirinto de pedras e asfalto
Cobertos por tetos frágeis mas nada transparentes

Amanhã ou mês que vem
Procuramos um novo dia
Procuramos uma saída

Sol na palma da mão
E o violão,
desenvolvendo mais uma canção

Juntos só nós e as estrelas
Nós e o universo
tão sozinhos mas tão cheios de mistério

Luzes de calor
Luzes do céu
Nossas asas nos distanciam do aranha-céu

Pessoas nos sugam
E as cidades com suas grades,
ajudam

Fugir daqui é sensação de vento
Vento forte rompendo o cimento
Os estilhaços acenderam a chama que vem do centro

Nos perdemos naquele labirinto
nas ruas desalinhadas

Nos prendemos com cinto,
com ideias amarradas

Nos perdemos nas calçadas,
nos sinais, nos tijolos
Estamos construindo barreiras pelos solos

Nos perdemos no som,
nas faixas e na multidão
Nos perdemos em mais um vagão,
vagamos sem destino sem olhar pro coração

Nos perdemos em portas
Portas que não abrem
Nos perdemos no preto e no cinza,
esquecendo do verde e do azul da brisa

Óculos escuros mesmo sendo de dia,
escondemos o que o coração não via
A roupa de grife nos cobria,
jogando fora nossa carta de alforria

Marchem soldados,
temos cabeças de papel
Nossos olhos foram cobertos,
tampados por um véu
Ninguém parou pra ver o céu
Estamos muito ocupados cumprindo nosso papel

Marchem soldados,
temos o peito de aço
Coração controlado que não lembra do abraço
Corpo linchado
Soldado pau-mandado,
Foi mandado pra vala
sem nem ser notado

Inserida por anavfxp

esqueça que esta frio...
as pessoas vivem na ruas não esquecem,
o frio mata e constrói o amor...
tenha pena de quem não tem mais nada,
uma blusa, um cobertor salva uma vida,
um pouco de de comida,
olhe no espelho verá a verdade no teu coração...
as pessoas não são algo a ser ignorado,
seja humano não seja como ser humano.
aprenda que todos tem o direito de existir.
e compaixão te fará mais humano;
sendo amor e fraternidade em nossos corações.

Inserida por celsonadilo

SONHADOR

Absorto, passeando pelas ruas,
pareceu-me perto sentir o teu
perfume.
Olho para os lados, não te vejo.
Pensando bem o que farias ali,
se nem teu caminho é .
O inconsciente ao pensamento traí,
faze-o sentir coisas que ali não estão.
O sentimento, a saudades , o querer ,
tudo volta .
Só não volta o sonho ao coração.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

RUAS DE RORAINÓPOLIS

Nas ruas da minha cidade,
Não estou suportando andar,
Tem buracos para todos os lados,
Vamos ver até que ponto vai chegar.

O prefeito só sabe falar,
Mas cadê que ele manda arrumar?
Essa é a rua da prefeitura,
Mas parece o garimpo em chuva.

Mas futuramente as eleições vão chegar,
E o nosso prefeito pode sentar e chorar,
A nossa cidade vai crescer,
Ou ele age agora ou vai perder.

Tem lugares onde carros não estão passando,
Os carros baixos estão se acabando.
Vamos ter que se manifestar,
Pois essa é a nossa cidade e por ela temos que zelar.

Inserida por BibiPoesias

Sempre gostei do frescor e silêncio
da noite.
As ruas com poças
ainda da chuva.
Sombras coloridas nos olhos
um homem passa
um carro passa
um rato passa
não há ninguém além da noite
já começo de amanhã.

Inserida por pensador

RUAS DE QUINTANA

Tantas vezes cruzei por ti
na rua de teu andar

que pena!
não te reconheci

agora te encontro sempre
nas ruas que não andastes

naquela rua encantada
que nem em sonho sonhastes

Inserida por Tioanastaci0

Frio Minnesoteano

Vagando pelas estreitas ruas de Minnesota
A neve cobrindo os nossos sapatos
Os flocos se desmanchando ao caírem no seu nariz rosado
Suas mãos congeladas agarradas ao meu casaco
Meu olhar deslizando pelos seus cabelos castanhos ondulados
Querendo ir de encontro aos seus olhos encantados
Enfeitiçados, extasiados
Nesta bela noite estrelada por anjos alados
Do jardim...

Se por acaso encontrar
Aquela crosta manchada e congelada
Que parece um estufim
Não a destrua, meu amor
Ela nos impede de alcançar o fim
Apenas deixe a pequena e fria redoma
E retorne para nossa querida e linda
Minnesota.

Inserida por AlanPoll

De novo se repete
Coração me engana
Sem jeito
Tanta espera
Tantas ruas
Sonhos pisados
Desfeitos
Enganos !
23/09/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

TUDO ERA LINDO EM PARIS

Essa é a madrugada mais fria
e a ruas estão vazias...
Vazias de mim, de você...
Em nada se parece a primavera
dos nossos porquês, dos porquês
da vida embriagada.

Nem tudo é literal...
O carnaval se arrasta na estradas
vestidos de trapos humanos,
junto às sombras do que fomos
e que nos tornamos

Relâmpagos cortam os céus de Paris
Enquanto penso nas ruas de Scrambuer!
E outono chegou...
A flor -de- liz, solta no ar
o seu matiz, e seus pomos
vê-se em alguns jardins;
Tudo era tão lindo em Paris!

Inserida por joanaoviedo

Preferia não saber das ruas
onde posso desfazer-me do desejo.
Ir ao encontro das estátuas
para me refazer do medo.

A noite é pequena e cabe
num gesto atirado ao ar
quando se parte sem olhar para trás,
nem necessidade de confirmar amor algum.

Tirei tudo dos bolsos.
Toquei o rosto para sentir a temperatura.
Não estou morta nem vou morrer.

De regresso a casa, a única certeza:
que a manhã virá para reflectir a palidez,
a habitual dificuldade em existir cedo.

Inserida por pensador

A solidão se desmanchou em chuva
Ensopou as ruas do meu coração
Onde havia buracos de mágoa
Lagos cheios de paixão

A solidão tem dois lados
Pra quem quer
Pra quem pode
É um adeus mal colocado

Inserida por pensador

Eu caminho pelas ruas da minha cidade onde percebo talentos escondidos, corações feridos, e almas partidas ao meio prestes a serem jogadas para dentro de um precipício, Vejo pessoas vazias que fazem cair lágrimas invisíveis de seus olhos, vejo mães tristes por terem perdido os seus filhos tão novos, vejo pais cansados de tanto trabalhar para no final do dia os seus filhos se alimentarem, vejo mães novas que carregam seus filhos que acabaram de nascer, tanta responsabilidade é ter um filho, eu vejo crianças inocentes que vagam pela calçada brincando de qualquer brincadeira que lhes vier em mente, também vejo no canto de uma rua, um senhor maltrapilho com suas roupas todas rasgadas e seus chinelos desgastados, sua face é de alguém muito cansado e pela sociedade tratado com desprezo e pouco valor.
Enquanto em diversas casas muitos comem, bebem, festejam, dormem em seu lugar de descanso e lazer, muitos dormem congelados pelo sereno e o vento frio de uma noite escura.
Assim como aquele senhor a quem nem um pedaço de pão tinha na mão, eu vi seus olhos aflitos pedirem por socorro eu ouvi sua alma gritar, quero sair daqui, alguém me tira daqui, mas ele sorriu, apenas sorriu, esse velho mendigo maltrapilho me fez ver a simplicidade do viver e que não é preciso ter muito para ser feliz.

Inserida por EvelyEmanuely

Tese e Antítese

I

Já não sei o que vale a nova idéia,
Quando a vejo nas ruas desgrenhada,
Torva no aspecto, à luz da barricada,
Como bacchante após lúbrica ceia...

Sanguinolento o olhar se lhe incendeia;
Respira fumo e fogo embriagada:
A deusa de alma vasta e sossegada
Ei-la presa das fúrias de Medeia!

Um século irritado e truculento
Chama à epilepsia pensamento,
Verbo ao estampido de pelouro e obuz...

Mas a idea é n'um mundo inalterável,
N'um cristalino céu, que vive estável...
Tu, pensamento, não és fogo, és luz!

II

N'um céu intemerato e cristalino
Pode habitar talvez um Deus distante,
Vendo passar em sonho cambiante
O Ser, como espectáculo divino.

Mas o homem, na terra onde o destino
O lançou, vive e agita-se incessante:
Enche o ar da terra o seu pulmão possante...
Cá da terra blasfema ou ergue um hino...

A idéia encarna em peitos que palpitam:
O seu pulsar são chamas que crepitam,
Paixões ardentes como vivos sóis!

Combatei pois na terra árida e bruta,
Té que a revolva o remoinhar da luta,
Té que a fecunde o sangue dos heróis!

Inserida por pensador

E o vento sopra
Ela mora em ruas solitárias onde ninguém vai
Sozinho
Apenas uma jovem garota
Nascida no lado esquerdo deste mundo destro

Inserida por pensador

No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada

Inserida por pensador

FÔLEGO DE LÁGRIMAS
"Ruas enlatadas em sonhos de valsa, baila a noite no dia que se acaba. O céu se quebrou em cacos de chuvas, quem diria, o Senhor Deus fez nascer flores nas feridas! Nas plumas dos anos, me apego no balanço, logo no colo da paz, em meu lance te lanço. A conjugação conjugou minha ação, e no cabeçalho da dor, um alívio no meu topo brotou. Quero remar! Não só quero remar! [...] Quero, na verdade, nocautear os meus erros, com os levantes dos acertos. Quero navegar na esperança, mesmo quando minhas lágrimas forem meu único ar".
Gleydson Sampaio das Neves
Belo Horizonte, Março, 2019.

Inserida por GleydsonSampaio007