Poemas sobre Ruas

Cerca de 1620 poemas sobre Ruas

⁠Ruas vazias
Eu sigo sozinho
O vento tão frio
O sol congelado
O mundo perdeu sua luz
Eu carrego sua imagem
Querendo você
Pra caminharmos
Por 1000 mares
De volta para nós
Um lindo horizonte
Me faz sorrir
Alguém de bem longe
Voltando surgir
1000 mares serenos
Me faz enxergar
Minha linda Liane
Que vem me acalmar
Não perca confiança em sua crença
Apenas confie em mim
Temos 1000 oceanos largos
1000 estrelas para nos seguir
Vamos ser livres para viver nossa vida
Eu sei que em algum lugar
Nós vamos nos encontrar
Nada acabou
Uma maneira diferente
Não é possível sentir o pulso
Em nossas veias
Tão fraco hoje
vamos deixar o nosso batimento cardíaco
nos guiar através do escuro
Apenas confie em mim
Não há nada que vamos perder
E um dia vamos olhar para trás sem arrependimentos
1000 oceanos amplo
1000 anos intermináveis morreram
1000 estrelas estão passando por nós
Por favor, não se afastam de mim
Pois a sua partida não foi o fim.

Inserida por ANTONIOSOUTO

⁠Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos

As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas

Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna

O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.

Inserida por armandolouder

⁠⁠⁠Ah! as ruas, são ladrilhadas de passos, caminhos que se cruzam, vidas, passados e mais passados de desconhecidos mas que se veem por acaso e não se conhecem, que fatalidade! Mas são passos de gentes, de alguéns, de caminhos e de passado.

De minha janela vejo o sol, estrelas, luzes no céu, confundíveis, clarões e noites vadias, um pouco de sereno que passa por mim e se esvazia, quem sou eu, se por acaso não existo? Se há beleza nas coisas estranhas, tudo se encontra pois somos coniventes.

A vida se revida no tempo!

Inserida por gnpoesia

⁠" melhor amigo do ser humano "

Infelizmente, vemos todos os dias nas ruas desertas
Sem abrigo, sem comida
Apenas andando com os ossos em vista
Quando acham alimentos, são de formas diferentes
Lixo ou no chão
Talvez alguma pessoa passe a dar de comer para o velho cão


Tão diferentes
E mesmo que seja caramelo
Ou dama e o vagabundo
São bonitos
Sempre terá amores infinitos
Dado por pessoas boas

Tem de todas alturas
Pequeno, grande
Uns são vira latas
Outros são de raças
Mas tendo o mesmo amor
Pelo seu fiel Cuidador

Inserida por isabella_bergamin

⁠O que há
Em todas as ruas há alguém em prantos,
não há o sorriso puro, apenas dor
Nas esquinas das ruas há aqueles que vendem sonhos
Não aqueles que pode-se almejar ou até se quer tê-los em segredo, mesmo que guardados ou escondidos, pois estes sonhos não são meus
O que há nestas pessoas que dizem sempre "como antigamente"
O que não há na atualidade
Há nada porque o ontem já passou e o que pendura é o hoje
O mesmo rio que nasce em sua fonte não sera mais o mesmo onde deságua...

Inserida por LuisHenrique23

⁠Velhas Pedras da Cidade - Évora -

Velhas pedras da cidade
que outrora já foi Moura
"Ruas-Frades" por piedade
que o passado não perdoa.

Velhas pedras da cidade
que o silêncio não calou
passe a vida ou a idade
pois o tempo as consagrou.

Velhas pedras da cidade
são cansaços do destino
são poemas sem vaidade
de poetas sem caminho.

Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
não se esqueçam da saudade
no olhar de toda a tente.

Inserida por Eliot

Paraíso colorido

⁠Tudo tudo mais tudo vazio nas ruas,
O maramos de solidão queima os pensamentos em vão...
O colorido se perder na areia do chão,
E o coração só esperando você chegar!

Ando pouco feliz nas ruas procurando solução.
Imagino dentro das casas,
Pessoas se amando de alma e paixão.
E fico a pensar nesse teu pequeno olhar...
Que poderia sair pela janela e vir me namorar.

Nem que fosse um segundo antes da lua se esconder.
Eu só queria ter o poder de beija-la por inteira.
Fazer brincadeiras sérias de amor a noite inteira...
Pois sentir você é da inocência verdadeira,
O brilho a quimica de uma vida inteira...
Lançado nos braços da esperança a fé
que ela me alcança no calor dos seus abraços mulher!

Eih! acelere o seu tempo deixe de brincadeira.
Vai que você está aí sozinha de bobeira,
Precisando de um cheiro de um afeto.
Louca de amor pronta pra fazer uma besteira comigo algo certo!

Não tenhas medo de se apaixonar por mim?
Esse nosso segredo ele é infinito e morre comigo...
Eu te deixo livre para sentir ir e vir quando quiser.
Meu desejo é só ama-lá se assim puder...
Se assim desabrochar para o meu nobre coração de fé...
Que a sua alma e seu corpo me revele seu mistério de mulher.

Pacífico, indico e atlântico nossos beijos renascem novos oceanos.
Eu cantaria te amo e como é doce sua boca que me calas...
Essa melodia meu poema falaria do seus olhos cheios de estrelas.
Eu adoro vê-la o paraíso cheio de brilho e coloridos.

17.11.2022

Inserida por Itaoe

⁠Lord -

Nossos olhos se cruzaram
pelas ruas do Chiado em horas de temor
e em nossos Corações
logo soçobrou a expectativa d'um Amor!

Foi entre gentios que o nosso encontro
brotou! ... e ficamos a sós!

Alvo, esguio, sereno,
trazia charme nas mãos!
- um Lord -

Vivia nas recepções da embaixada
entre a Corte e a Diplomacia
mas era uma Alma atormentada,
quando só, tão só, se revia!
Culto, fino, bem-talhado,
mas só, tão só, se sentia! Dizia!

Mas quem acreditaria,
ante aquele encanto,
que o Cônsul do Consulado
vive-se num pranto
sem Amar nem ser amado?!

Depois de horas de Mistério,
olhares, ternuras e abraços,
num imenso desidério,
o Cônsul do Consulado,
saiu à pressa, muito sério ...

"- Até breve! Em breve regresso …"

Telefonou!

" -Perdão, mas tenho que voltar
àquele que me deixou!
Tenho que tentar ...
Teria sido para Nós um bom começo!
Adeus ..."

E não voltou!

Era o que temia!
Alguém a quem amava
mas que junto a mim não existia!

Tudo desfeito! Conta errada!
Eu de novo sem expectativa,
ele de volta à Embaixada!

Inserida por Eliot

⁠De Mim -

Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...

Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...

E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...

Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...

Inserida por Eliot

⁠Évora Morta -

Évora morta curvada à solidão,
ruas tristes, tristes ermos, calçadas e janelas
que na dolência, ao passar, ansiando por perdão,
gemem pelas horas a desgraça das vielas …

Évora morta deleitada à solidão
terra seca de melancolia
que o tempo leva pela mão,
na brancura, dia-a-dia …

Évora morta num silêncio que vigia,
num espasmo de quimera
numa noite que inicia … e quase desespera!

Mas quando manhã alta o Sol desponta,
Évora desperta, Évora amanhece,
para logo anoitecer, e voltar a ser, Évora morta!

Inserida por Eliot

⁠Pelas ruas!...

""" Brasileiríssimas e assustadoras multidões!
Empacadas pelaí...
Enquanto absolutamente improdutivas
Mas fedendo à mordomias e direitos...
...O mais das vezes malandramente adquiridos.
Desses tantos, quantos admiráveis indivíduos...
- Ainda moralmente eretos, ativos e confiantes! -
Poderiam seguir exalando aqueles saudosamente "antiquados"
Mas civicamente saudáveis, agradáveis, estimulantes
E exemplares aromas...
...Dos próprios deveres cumpridos?!? """

#ArmenizMüller.
...Oarrazoadorpoético.

Inserida por armeniz_muller

⁠Relato nas calçadas
A reflexão ausente
De uma falta de
Mim,
Uma decisão amuada
Pelas ruas solitárias
De vultos e memórias.

Inserida por adrianovox

⁠Nas ruas da cidade nua

Sob o frio orvalho da noite,
sombreiam-se os meus cabelos brancos,
cansados da vida severina,
pingada nas ruas da cidade nua...

Vagueiam infinitos fantasmas,
repousam castelos assombrados,
escondem-se os gritos de medo por entre
as ruínas dos sonhos que não brotaram...

Quando o sol chega no horizonte.
É hora de levantar...
Recolher o papelão,
esconder o lençol da miséria
e Zumbitear pela vida.

Inserida por Valnia

⁠Sombra que segue os desejos...
Alma que tanto procura...
Sem encontrar...
Em ruas, conversas vazias...
Fundo de copos se aventura...

Doidos passos incontidos...
Império dos sentidos...
Enfim o copo vazio...
- "Enche outra vez vizinho"...

Vinhas de vinhos de oiro não bebidos…
Ócios e sossegos…
Desejados e outros sentidos...

Noite sucedendo noite...
Vertigem em qualquer leito...
Tanto faz...
Tudo tem jeito...

Amores, esperanças e desejos...
Quase os mal diz...
Eis que entrega seu coração...
De nada serve e vale...
Tudo é ilusão...

Dias mal gastados...
Noites mal dormidas...
Desejos de coisas esquecidas...
Lembranças de velhas feridas...

Incansável a tudo retorna...
Rotina a que se entrega...
Fraqueza que vira resistência...
Quando qualquer hora e hora...

Mas pois por vosso mal seus males vistos...
E todos os dias finjes te-los esquecidos...

Já nem vives...
Nunca aprendeste...
Vem de sua saudade, o que presume...
A ânsia de realmente viver...

Dizes que ficas tonto…
Hás de então ficar louco...
Tonto, o feio fica bonito...
O corpo só arde em desvario...

No entanto, o imaginário
desejo de alcançar...
Já nada mais importa...
Nem mesmo se terá outro amanhã...
Ou se terá...
No dia seguinte se arrependido...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Que ruas escutam vossos passos?
Quais das pedras mudas e inertes testemunham por ti?
Onde anda agora a vossa vida repartida?...
Que outrora foste minha companhia...
E que agora, pelas estradas, tua alma tão sozinha...

Onde um dia fostes rei...
Agora é impuro plebeu...
Já não és importante...
És repudiado pelos teus...

Aos solavancos do destino...
Que embebe o ar de calafrios...
Tudo é orgulho e inconsciência...
E que por isso tanto dói...

Escolhestes o antigo degredo...
Já me tardava este espinho...
Agora tão longe...
Eu cá tão sozinho...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠O sol se pôs,
neste dia interminável,
de ruas infindáveis
e pessoas apressadas...
Escureceu.
Estrelas, lua e a
calmaria...
Me verei
no sono cansado
após
mais um dia superado.

Inserida por Moapoesias

Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.

Inserida por RosangelaCalza

Quanto vale uma vida?
Muitos dizem que a vida é o bem maior, mas não é o que vemos nas ruas abandonadas...
Então quanto vale um vida?

Inserida por davidhaubert

Tarde com céu rosado e chuva fina...
Molhava suavemente os carros,
As ruas, os pássaros...
Menos o meu amor.
Ele se tornava abstrato
Porque nele, a chuva não tocava e nem esfriava.

O tempo parou quando nos olhos você me olhou...
Quando na boca você me beijou e delicadamente degustou.
O guarda chuva que eu segurava joguei ao léu...
Me senti como pássaro colibri, livre e dona de mim.
Dona também do teu coração
Que pulsa em mim com toda exatidão.

A chuva que caiu foi fugaz...
Foi cenário para embalar a nossa paixão
Que é eterna fusão.
As árvores da rua que nos cercavam,
Fotografavam sutilmente as sutilezas dos nossos gestos.

O momento em si, parecia ilusão, devaneio.
Engano bobo, era real...
Era visceral.
Não existia alheio, nem credo, era mais...
Era espiritual.
E hoje é sagrado pelos laços do amor.
E esculpido na pedra do simples pecador.

Inserida por camilasenna

Nas ruas
Nas calçadas,
Nas pessoas.
Dentro de algum alma
Ou em um pequeno jardim,
O amor está
Aonde se deixa
Ele entrar!

Inserida por pablodanielli