Poemas sobre Ruas
Natal
Está frio lá fora
Não há ninguém nas ruas da cidade
A janela de casa se abre, deixando o vento entrar
E trazendo lembranças que eu tento apagar
Hoje é natal
As luzes brilham mais que as estrelas
Somente para eles
Não há brilho mais forte do que o delas
É natal, e eu quero permanecer aqui
É natal, eu não tenho para onde ir
Eu fico por aqui, junto com essas estrelas
Permaneço com este imenso céu
Feliz estar com todos eles à sua volta
Feliz é esta sobre este gramado observando tudo ao meu redor
Você se parece tão só
Eu não serei o seu melhor,
É natal, você pode ficar por aqui
As luzes da cidade, são como
Lâmpadas apagadas para você
Sempre houve uma luz maior acima de você
Elas sabiam, que tudo um dia iria perder o brilho para você
Você nunca às enxergou,
Elas jamais deixaram de brilhar para você.
Era uma noite escura sem lua, as ruas estreitas fazia que o friu viesse diretamente contra meu corpo, um friu que fazia as ruas transpirarem e assim molhassem sua pedras.No longínquo via-se nitidamente a neblina que dobrava a esquina, que de tão densa parecia gemer ao se aproximar. Derepente encontro-me envolvido por ela, o medo surge no meu consciente,uma sombra parecida com um homem surgue a minha frente com uma capa de chuva preta que lhe cobria as canelas, botas tão negras que lhe confundiam com borracha molhada, suas mãos vestiam-se com luvas de couro, sua cabeça coberta com um capuz como se protegesse da chuva, seu rosto coberto até o nariz por um pano onde dava para notar sua respiração quente saindo pela boca, seus olhos unica parte do corpo descoberta golpeava minha mente com um olhar gelado e aterrorizante.
Quando dei-me conta ele estava ali dois passoa a minha frente. O medo começou a tomar maiores proporções, em sua mão direita um objeto reluzente prata, tento correr mas o medo ja desceu pela espinha e tomou conta das minha pernas.
Sera esse o meu fim? Morto na calada da noite por uma figura medonha que minha mente criou?
As noites são loucas, do mesmo que não tem tudo, mas tem o nada nas ruas.
Atropelando o próprio pé, batendo em ombros amigos.
Todos nós somos um, do álcool encontramos a diversão.
Encentramos o meio de expressa o escondido que a sociedade não permite
Não nos tornamos julgadores dos nossos próprio ser, para esconder tudo que a de bom em si mesmo.
Encarando a razão sem vergonha de uma sociedade perfeita das suas próprias visões duvidosas.
Quem somos nós para julgar na frente de um espelho?
Na rua escura a vagar choro só de lembrar
Sua ausencia me faz sofrer
Nas ruas da solidão
Sinto largadas no chão
Suas palavras de amor!
Meu coração a sangrar
Minha boca a calar
Sinto agora que perdi
Agora não consigo mais crer
Que um dia amei voce!
Passos na noite
Vagando pela noite mais escura e mais fria
Andando nas ruas sozinhas, olhando todos os rostos na doce ilusão de te encontrar,
Mas no fundo sei que isso não acontecerá, porque será?
Porque as lágrimas caem quando me vêem uma lembrança sua?
Eu sei, é porque eu sempre estou a sua procura.
É tão fácil viver sonhando enquanto a vida vai passando.
Mas o meu rosto é frio e quase não sorrio.
Mas a parte obscura de mim me puxa e acho que sou mais forte que eu.
Estou perdido dentro de mim com medo de olhar no espelho e não reconhecer quem vai se refletir, então porque ainda resistir?
As pessoas vivem sem sentido, e no final o seu prêmio é um beijo frio da morte.
Então ainda quer jogar esse jogo? Ainda quer vencer?
Eu não queria nem ter começado, só queria que você estivesse ao meu lado, pra esquecer de todas essas coisas, e talvez sermos “felizes”. Mas talvez a felicidade tenha seus próprios escolhidos, e eu nunca tive sorte em jogos de azar.
A morte e a vida, o bem e o mau, eles são os artistas desse palco e nós somos as marionetes.
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
"RUAS DESERTAS"
Pobre mulher de todas as esquinas que andas a vender? o aspecto do teu amor?
Ninguem o quer. cheira o esqueleto e o suor.
Pobre mulher de todas as ruas que andas a vende? carne de calafrio?
Ninguem a quer. cheira o poço frio.
Pobre mulher de todas as garras que andas a vender? A tua solidão?
Ninguem a quer. trazemos-la no coração.
Pobre mulher de todas as esquinas ja sem carne nova como as outras meninas. . .
Ninguem te quer! cheiras a terra. cheiras o siencio. cheiras a cova.
Quanto vale uma vida?
Muitos dizem que a vida é o bem maior, mas não é o que vemos nas ruas abandonadas...
Então quanto vale um vida?
Eu estive caminhando na ruas à noite
Apenas tentando ter certeza (Precisamos apenas de paciência)
É difícil ver com tantos por perto
Você sabe que eu não gosto de ficar preso na multidão
Linhas,Estradas,Ruas Destinos em comum que Entram por
acasos na nossas vidas amores amizades Que não tem nossão
e nem coerencia mas se não falar amor por se amar minha fonte
a morena mas linda que já vi com os olhares mas profuntos mas
intenções Mas puras a voz mas linda e doce que pode me acalmar
e bela mas Sincera que eu já vi a pela mas sedosa que já toquei
E os cheiros dos mas cheirosos jardins perdidos da Babilonia
Os sentimentos mas lindos estão escritos no teu olhar.
A pureza em suas mãos.
deicha ja inventeei
Os sentimentos mas lindos estão escritos no teu olhar.
A pureza em suas mãos.
A lindesa em teu corpo.
Morena da cor de janbo ,
Você me facina.
Me deucha completo eternamente
Hoje , amanhã e sempre
Ruas de terra, onde o asfalto se encerra.
E dai pra frente é grande a sequela,
Mas não me estressa, paciência tenho a beça.
Seu tempo seu espaço, veja e maça.
Ruas de terra, era terra de ninguém.
Forasteiro, grileiro, prejudicou alguém.
Terra não tem, escritura não vem.
Em nome da justiça a tia diz amém.
Ruas de terra, onde se desce a serra.
Criançada no frevo logo se alegra.
Da risada, corre pra lá e pra cá.
E quando chove fica melhor de brincar.
Se esquece de tudo, se esquece da vida.
Criança feliz é criança sadia.
Tem gente que vem, tem gente que vai.
De chinelo no pé, esbanjando a paz.
Ruas de terra sempre tem algo a dizer.
Por aqui, sim, aprendi a viver.
Veja você que o bagulho é mil grau.
Ruas de terra, terra na rede mundial.
Caminharei, outra vez, pelas ruas, sob o sol...
Olharei as estrelas, brincarei sob elas novamente...
Irei viajar mais vezes, irei sorrir mais vezes...
Continuarei acordando todos os dias e olharei la fora as pessoas passando...
Ainda voltarei a dizer: "Eu te amo!". "Você é tudo pra mim", sim, voltarei a dizer isso, porém não para ti...
Nunca mais para ti, nunca mais contigo...
Nunca mais voltarei a olhar em teus olhos...
Nunca mais iremos ouvir "The Heart Never Lies" juntos, Nem a cantarei para ti pelo msn...
Nem nunca mais um irá acordar o outro com beijinhus...
Nem nunca mais iremos sonhar juntos, brincar juntos, passear juntos...
Nunca mais sremos um só.
Nunca mais seremos namorados apaixonados.
Nunca mais iremos para a missa, juntos, todos os finais de semana.
Nunca mais brincaremos juntos, em sua casa, enquanto tomamaos café da manhã...
Nunca mais sentiremos o gosto dos lábios um do outro enquanto nos beijamos com todo o amor do mundo...
Enfim, nunca mais viveremos juntos.
Nunca mais, provavelmente, nem nos veremos...
Simplesmente, nunca mais.
Os companheiros de sorrisos
As ruas ficavam tão mais atraentes quando todos estavam juntos. As horas podiam até não estarem ao nosso controle, no entanto eram tantos abraços e gargalhadas soltas numa atmosfera igual a vírus entusiasmava quem passasse por perto, que nada mais importava tanto e muitos de nós nos esquecíamos de problemas existentes, pois não havia momentos tão bons como aquele assim tão facilmente, e os amigos há... Os amigos são para toda a hora e quando preciso fosse que seus problemas fossem compartilhados eles estariam lá ,se quisesse dividir as dores das duas lagrimas, isso seria simples pois eles estariam lá do teu lado. Não são lugares, são pessoas que tornam as coisas intensas e verdadeiras e transformam em marcantes... Hoje percebo o quanto eles são importantes na minha misera existência, e que sem as várias frases de mau gosto como: Abestada, Bicha lesa!Nada teria graça... Essas se tornaram coisas no mínimo divertidas e até carinhosas! E as tantas vezes que ouvi as frases: Se precisar de mim, estarei aqui! Ou meu anjo vai ficar tudo bem, ou então amiga eu te amo...Essas palavras são tão intensas que nunca se apagam mesmo que sejam revertidas por algum ato.São essas amizades que nos tornam mais fortes pra superar quais quer guerra.
Foram elas que pintaram o céu de cinza, e choveu
Em algum lugar entre ruas e calçadas, a chuva se perdeu
Das nuvens ela nasceu, mas viveu tão pouco,
e no asfalto frio, simplesmente morreu
As vezes ficam mais de um dia,
mas o vento sempre as muda de lugar
Os dias passam, mas passam de vagar
E quase sempre é assim
Tudo vem, tudo vai
E o que fica em mim
Em muitos já não há mais
"Hoje andando pelas ruas me peguei pensando:
O que ainda me chama a atenção nesses lugares, nessas paisagens que eu conheço bem? As pessoas, os carros, as janelas das casas, as risadas, as formas das nuvens, os desenhos nas rachaduras das calçadas...
E dentro da minha alma? O que ainda me assombra, me dá calafrios e me tira o fôlego?
Resolvi seguir o conselho de um amigo:
Apenas respire..."
Por várias vezes descobri a morte,
umas nas ruas sob o som dos bares,
em meio à alegria e luz dos peões
outras,dentro de mim, em forma de dor.
Continua a chover, as ruas estão vazias, são 17:46 e logo não é mais dia.
Aqui mais um fim de tarde, lembrando de você, ao lado esta da saudade.
Aqueles dias que venho devagar
Vagando pelas ruas
De manha,te tarde
So em pensamentos
So em esperanças
Parecem voltar
Parece que nunca se foi
Talvez não mesmo
Mais é difícil de acreditar
É difícil de entender
Mais também sei que vale sonhar
Pois você os torna mais simples e mais legais
Do que realmente são
Sei e desconfio dessa felicidade que um dia possa existir
Mais faço de conta que vale sonha
Mais do que viver
Todo perder é um encontrar lentamente.
E em cada curva, as esquinas escondem
as ruas que já foram viradas.
Os nossos passos decretam o nosso caminho,
Ainda que sozinho
por essas calçadas.