Poemas sobre Ruas
O mundo se calou!
Não se ouvi mais risos,nem buzinas, corre corre, sons pelas ruas ,famílias passeando um para cada lado ..
Não se ouve mais palavrões , badalação e nem abraços
As ruas estão vazias e as estradas parecendo deserto..
As pessoas com olhares tristes e medo que virou pânico..
Neste momento quem não se falava por motivos fúteis agora estão se falando ..
As famílias que se esparramavam um para cada lado agora estão juntos em quatro paredes ...
As bocas que só falavam palavrões agora rezam pedindo misericórdia para Deus
As festas onde todos iam curtir agora não vai ninguém, nem mesmo quem as programavam
Os abraços não são mais calorosos porque o medo de se tocar se tornou frio como gelo ..
O mundo parou..
Se repararem vão ver que nem os pássaros estão cantando..
O céu está triste assim como a terra está...
Onde estão as crianças que corriam de um lado para o outro?.
O medo se tornou prisão em uma gaiola ..
.
Talvez tenha cido a única forma de nós seres criatura de Deus enxergar o quanto erramos esquecendo de quem nos deu vida e quem é a nossa família...
Estou na estrada agora e refletindo e pensando de como somos ingratos em não reconhecer o verdadeiro amor recebido do nosso criador ...
Arrependimento, reconhecimento ,amor ,união e paz é o que pode salvar a humanidade ..
Olhemos para Deus e pedimos perdão pelos nossos atos e palavras ..
Olhamos para os lados ,dando as mãos para o nosso próximo fazendo a caridade ..
Não conte os bens adquiridos,..
Mais o bem que você pode fazer para alguém..
Ilda Leite
18/03/020
Por aqui tudo é cultura.
As ruas, as luas, as disputas.
Digo sobre o folclore que há na vida deste povo,
Onde Tudo pode te trazer um sentido novo.
Porém, não se enrole, pois não se tolera deboche.
E sem dificuldade,
Por aqui, um sorriso abrir é sempre coisa fácil.
A labuta que sustenta toda essa proeminência,
Vem de uma galera que sobrevive a duras penas,
Que não esmorece e nem recua.
A cada dia agradece e volta pra luta.
Com sonhos que cultuam,
Nem sempre o desejo é querer conquistar a lua ou dominar o mundo.
Mas, ter paz e uma vida Ubuntu.
Dentro do anoitecer
As ruas quase vazia...
Cadê música...
Cadê as festas.
Crianças brincando nas ruas...
Apenas motos nas ruas.
A chuva esbraveja...
Luzes das ruas acendem.
Nem o bar abriu
Nem bêbado que dorme na praça...
Apenas os carros passando...
Nem parece um dia de domingo.
A ponte que parece cair ainda está de pé.
O sol descansa mais um dia.
Inesperado dia vivemos em momentos histórico.
Os pequenos se lembraram no futuro como velhos uma história de infância.
Tudo bem falado descrito como o apogeu de uma era gloriosa.
Que mundo era de um jeito acordou de outro jeito.
Aonde começou a grande pandemia mundial...
Seus filhos e netos olharam com atenção...
Ficaram aterrorizados com ex presidente.
Os estragos e sua trajetória na tragédia que assolou o país.
Tristeza lembrar das vítimas da pandemia mundial.
Passeio pelas ruas do espinheiro
quero
pelos olhos da cidade
apreciar papoulas
abertas de par em par
para deleite dos cãezinhos
e colares de pérola de maiorca
(a pressa atropela a solidão do homem
que vende pipoca na esquina
o vento do carro
levanta a saia da moça lilás
para felicidade dos operários
já libertos do andaime
e da rigidez das horas)
quero
pelos olhos da cidade
sentir cheiro de pão e de fuligem
de brisa e de cimento
e testemunhar o preciso instante
em que o beija-flor afaga
a papoula aberta de par em par
−
invisibilidade —
quem mora nas ruas
tem superpoderes
−
morador de rua
não precisa de celular
ninguém vai ligar
−
não era bicho
era nossa gente
revirando lixo
−
mente aberta
militar não limita
liberta
Novos amanhãs
Nas ruas a população
move-se mascarada
- atônita-
Uma pontinha de vida
chora ...
Lagrimas mundiais
unem nações
Espalha-se a fome
e a dor tudo fecha,
Mas há o sol
acompanhando o mar
projetando novos amanhãs.
Raios de fé
ondas de esperança
dizendo que ainda
devemos sonhar.
Veste o verso os terços.
Sai com a benção de ser ele poeta das belezas.
Anda vagando pelas ruas, com a beira do mar carregada na ponta dos olhos.
As curvas, o brilho da lua supri cada irradiar da íris daquela moça, diz o verso.
Sai a moça da janela de casa para ver o verso passar, grita ele, nu e bêbado na rua.
(Tudo isso porque ele queria sair da própria nuca. )
:- Sou verso sim, poesia. Porém sou parte de ti, da tua alegria, mas não sou eu quem a faz poesia, é a dobra da tua paz. Não me culpe por não completar a tua rima, tua correria. Eu vivi a te completar. Lhe pergunto minha linda, quem ira de me versar nas ruas para ser tão linda quanto tu era ao me ter?
O amor não tira a beleza do outro poesia, o amor unifica a clareza dos detalhes, sem falar de dor.
E agora sinto nas cambalhotas que o coração da no peito, o que era esse tal de amor. Eu entendi poesia!! Sim, eu entendi.
O amor tem voz de leitor, precisa ser interpretado, conhecido, saboreado, sentido, para chamar de amor.
Me perder?
Eu já me perdi várias vezes
Por ruas que nem sei o nome
Amores?
Já perdi umas dúzias,punhados mesmo,o que não perdi foi a coragem de seguir.
Vento... por quê não me levas daqui?
Eu caminho pelas ruas sem rumo.
Tu, bagunça e emaranha meus cabelos na envolvidão da tua dança.
Me sinto só, mas quando vem ao meu encontro, me abriga, acalenta o meu coração.
Ah, porque me bombardeias com um turbilhão de pensamentos toda vez que me debruço no parapeito de minha janela, quando o silêncio da madrugada insiste em me manter acordada?
Há muitos mistérios no mundo...
Que não nos cabe revelar...
Tormentas que vagam nas ruas...
Sombras frias que pairam no ar...
Espaços sem estrelas...
Ares pesados a girar...
O que vi...
Nessa madrugada fria...
Hoje...
Me é permitido contar...
Sobre casas ...
Sobre coroas de pessoas...
Nos ventos...
No silêncio tenebroso...
Vi chegar...
Sem rosto...
Veio buscar...
Algo estranho...
Muito estranho...
Sem palavras para explicar...
Sei apenas...
O que vi...
Sei apenas que esse pouco posso dizer...
Do pouco que vejo...
O que está para acontecer...
Toda vez que eu vi...
Toda vez que senti...
Toda vez me calei...
Toda vez respeitei...
Toda vez olhos fechei...
Toda vez orei...
Sempre a Deus recorri...
Para alguns pude avisar...
Não quiseram me ouvir...
De nada adiantaria também...
A hora era aquela...
Que estava a chegar...
Alguns olhares tristes...
Vi se despedir...
Alguns cães a sentem...
Quando se põe a uivar...
Lamento triste...
Nessas ruas...
Madrugadas frias...
Espaços vazios...
Quem vem buscar?
Nada mais posso dizer...
Nada mais posso contar...
Sandro Paschoal Nogueira
#Em #ruas...
Vielas...
Ela está...
Sob a luz da lua...
Ou de postes bruxeleantes...
Cantos em penumbra...
Jovens mancebos...
Alguns senhores garbosos...
Andarilhos da noite...
Ficantes...
A pele não tem mais viço...
Noites mal dormidas...
Bebidas...
Drogas...
Tudo consumiu...
Vulgaridade sua amiga...
Nessas horas vazias...
O perigo é certo...
Seu tempo que é incerto...
Ri de sua infelicidade...
Justifica sua iniquidade...
Das escolhas erradas...
De sua mocidade...
A ânsia de viver ainda é grande...
Mais madrugada não garante...
Sofre...
Não se dá por vencida...
Enquanto haver um sopro de vida...
Quando aurora anuncia...
O início de mais um dia...
Tal qual Nosferatu...
Volta para sua tumba...
Que antes vazia...
Agora preenchida...
Pela triste criatura...
Das madrugadas perdidas...
Sandro Paschoal Nogueira
#Hoje #entardeço #lilás...
Sai de casa esquecendo a razão...
Entrei em ruas, avenidas e vielas...
Em contra mão...
Cada um tem o seu amor...
Cada um sua forma de amar...
Seu destino a traçar...
Entreguei-me a vida...
E ela namorou comigo...
Flores e sorrisos alheios...
Se abrem para eu passar...
Caminhando em pedras azuis...
Meus devaneios...
Vivo cercado de flores...
Esquecendo meus dissabores...
Cultivando muitos amores...
Logo eu tão simples...
Assim quero ser...
Ouço cantos suaves saindo de algum lugar...
Bem longe...
Vozes se escondendo por alguns becos...
Que estou a chegar...
A chuva hoje não veio...
Não sei se ainda virá...
Isso, agora, não me importa...
A tarde finda...
Em doce encanto me convida...
A me perder no horizonte...
A abrir minhas asas...
E seguir mais adiante...
Em lugares mágicos e desconhecidos...
Farei deles meu abrigo...
Encontrarei a verdade bem além...
Banharei-me em fontes de virtudes...
Levando em minha bagagem..
Um sonho interminável...
De que a paz seja meu teto...
E de ter você sempre ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
É Carnaval -
Então,
é Carnaval:
ruas cheias de pessoas
coloridas,
fantasiadas de felicidade.
Em que a realidade
e a quarta-feira
são sempre de
cinzas.
Eu procuro por essas ruas,
O olhar que me cativa.
Que me traz de volta a vida.
Eu quero estar ao seu lado,
Eu quero você!
Não me importa o tamanho da tempestade que iremos ter.
Estou enlouquecendo...
Com tantos pensamentos.
Mas é a única forma de eu te ter comigo.
Por favor, tente entender.
Não quero te ferir jamais.
Quero te amar profundamente,
Não pense que eu quero o seu mau.
Te amo...
Te amo!
Quero acordar todas as manhãs
Com o teu sorriso brincalhão.
Quero te ter em meus braços apertados.
Te dar logo cedo beijos apaixonados!
Nós, homens, deveríamos reverenciar as mulheres nas ruas:
- POR SUA GRACIOSIDADE E BELEZA; são as flores que dão vida e beleza ao jardim da nossa existência.
- POR SUA IMPORTÂNCIA; são as geradoras, guardiãs e cuidadoras das nossas vidas, isto é, são as “flores da vida”.
- POR SUA DUALIDADE; a sua sensualidade e poder de sedução beiram o sobrenatural, mas seus corpos são sagrados enquanto mães.
- POR SUA FORÇA, CORAGEM E COMPETÊNCIA; são mulheres, mães e excelentes profissionais.
Costumamos chama-las de “o sexo frágil”, mas a palavra “frágil” jamais definiria alguém que suporta a piores dores do mundo, sangra frequentemente e tem uma carga horária de trabalho ininterrupta. Delicadas, talvez,frágeis jamais.
Às vezes, tentam imitá-las, mas como elas, lindas, perfeitas, completas e complexas, somente elas conseguem ser, as mais lindas criaturas da criação divina.
Este mundo não teria GRAÇA sem a GRAÇA feminina.
"Horizontes"
Abandonei as ruas
E apaguei-me as estradas
Esqueci os meus medos
E sabe do que lembrei?
Dos meus sonetos
Noite e dia
Tão diferentes hoje
E semelhantes quando você sorria
Horizontes
Abandonei as sombras
E apeguei-me as luzes
Esqueci o papel e a ceneta
E sabe do que lembrei?
Que sou um poeta
Inverno e verão
Rivais e antónimos hoje
E sinônimos quando você sorria
"Não faz sentido"
Últimopensador
O seu canto me encantou
Eu te busquei em outros corpos,
madruguei pelas ruas procurando a tua,
jurei te esquecer querendo te encontrar,
quis fugir imaginando que ia me achar,
relatei a minha saudade em mesas de bar,
cantei nossa musica pro céu,
pro luar,
aqueci minha alma com teu cigarro,
fumar era um nojo sem o gosto dos teus lábios,
tudo é escuro e sombrio sem o teu olhar,
o castanho dos teus olhos é mais profundo que todo azul do mar.
Talvez quem eu queira
esteja pelas ruas
se perdendo aos poucos
em cada corpo
que o aconchegue
como a sua cama.
que ao mesmo tempo
se assemelha aos meus braços
que o traçava
na saudade da noite.
Tolo é aquele quem tem uma
joia rara nas mãos e sai
às ruas pra catar pedras.
Cata pedras porque é pedra.
Prefere as pedras porque
tem medo das joias.
Não sabe o que fazer
com elas.