Poemas sobre Ruas
Em meu quarto estou ouvindo a chuva que cai em ritmo de canções que se escorrem pelas ruas despertando corações
Os ventos batem em minha janela
Com sua voz tao bela
Um trago de doçura para aliviar a minha loucura..
Por muito tempo eu procurei o amor da minha vida, procurei por todos os lados.
Nas ruas;
Festas;
Filas;
Eu te procurava!
Procurei na luz do dia, no entardecer e no luar de uma noite fria.
Procurei de todos os modos;
Num olhar distante, num olhar que me parecia provocante;
Na melodia de uma certa voz;
Num abraço apertado;
Só eu sei, o quanto eu procurei, foi por toda parte da cidade, procurei em todos que passavam ao meu lado!
Procurei em cada esquina, em cada detalhe, em cada cuidados, em cada oi que eu recebia;
E foi ao amanhecer de um belo dia, que eu o encontrei!
Encontrei ao parar em sua frente;
Ao olhar fixamente para imagem que dentro dele refletia, só assim eu entendi, o que ele me dizia. Primeiro de tudo, temos que ter o amor próprio, só assim teremos o "AMOR"para dividir com um outro alguém!
Autora: #Andrea_Domingues
Eu ainda gosto daquele jeito simples de andar pelas ruas sem pensar em nada e prestando atenção em tudo.
Daquele instante em que o tempo para e fotografa a cena na memória sem resistir.
Das pessoas simples que fazem o dia de alguem muito melhor apenas com um sorriso.
Do gesto de gentileza de se doar simplesmente para ouvir.
Do canto dos pássaros anunciando um novo e belo dia.
Do espanto dos olhos de uma criança que ainda tem o mundo inteiro a descobrir.
Eu ainda gosto das almas leves, dos corações alegres, de tudo que resiste a incapacidade do ser humano de parar, observar e sentir...
Como eu ando pelas ruas:
Meu coração anda por aí
Batendo forte,mais frio
Que as geleiras da Antártida,
Mais quente que o vulcão
Da Malásia,mais difícil de
Aceitar do que a fome lá na África.
A vida anda perdendo
Seu valor,que a morte
Se tornou prática cotidiana.
Mau,sabem,mau sente,
Mal das mentes atuais ,
Jogam o quê presta no lixo,
E procuram a beleza de fora,
Que eles tem dentro de casa.
Eu sou sorrisal,sou paciente
Mas sou realista com a verdade,
Trazendo escritas das pedras
Feitas na antiguidade.
Poesias nas ruas
Achei!
O palco perfeito
Onde seremos ouvidos
Nossas manifestações serão agora respeitadas
Achei!
Aquela liberdade que de tanto lhe falei
E busquei
Achei!
O lugar ideal para mostrar minha arte
Seja dança
Seja poesia
Seja desenho
Seja teatro
Seja vivo
Seja arte
Aqui será interpretada por diversas maneiras
E por diversas pessoas
Mas...
Não consegui encontrar uma coisa...
O limite...
O limite da arte.......
Não é problema
Achei!
O lugar ideal.
MINHA CIDADE DOS SONHOS
Nessa minha cidadezinha
Tem ruas arrumadinhas
Casas bem pintadinhas
Com plantas nas janelinhas...
Tem jardim com plantas floridas
Todas as casas são bem coloridas
As ruas todas bem compridas
Onde só moram pessoas queridas...
Nessa minha cidade tem o alto do cruzeiro
Onde as tardes descansam o tropeiro
Tem pé de umbuzeiro
E tem aquele moleque ligeiro...
No meio da rua passa um riachinho
Tem até um barquinho
Que navega ligeirinho
Feito asas de passarinho...
Carro não passa por ela
Aqui só se anda de bicicleta
Todas elas na cor amarela...
A tardezinha se senta na porta da rua
Hora de prosear e ver a lua
Todos querem falar, cada um conta a sua...
EU ANDO NAS RUAS
Eu ando nas ruas vendo o tempo passar
Bebida barata , o amor esta no ar
Não adianta sorrir
Não adianta chorar
Sim, o amor esta no ar .
Não adianta falar
Não adianta olhar
Letra por letra o preconceito derrubar
Amigos do peito , amigos do coração
Juntos nós vamos cumprir essa missão
Eu quero ser livre , eu sei
Falar só por falar não da
Nós temos um jogo pra virar
Tu pode não saber mas isso pode te matar
Doença, preconceito, sujeira , corrupção
Essas são palavras da nação
Por elas criamos uma revolução através dessa canção.
Quando é tarde da noite
No auge da solidão e da melancolia
Onde as ruas mais parecem um cemitério
E os ventos chicotes de açoite a soar na vaga escuridão é que me vejo em espelho
E visito o mais profundo do meu ser
É onde vivo,choro,morro e amanheço.
São tantas pessoas
São tantos carros
São tantas ruas
São tantos ratos
São tantos prédios
São tantas casas
São tantas pombas
São tantas asas
São tantos lares
São tantos mendigos
São tantas segundas
São tantos domingos
São gentes descalças
São saltos altos
Essa é a cidade
Essa é São Paulo
RODA VIVA GIGANTE
A pressa nas ruas me apressa
Mas não me entrego, não
Continuo com meus passos lentos
E deixe que falem, chatos, emburrados
Eu só quero que o dia termine bem
Bem, sem estresse
Leve e calmo como uma folha que cai
Se incomodam por eu não ter pressa
Ou por eu ser a única a não ter
No meio dessa gente toda?
Não sou eu que preciso de respostas
Pois delas me alimento todos os dias
Na imensidão de um quarteirão
E na fraqueza das mentes caretas
Eu tenho vontade de rir
Mas na verdade, estou triste
Não ter alguém que me acompanhe
Nessa roda-gigante que chamam vida
E me pergunto: para que servem as rodas-gigantes?
São para enfrentar medos
E até mesmo acompanhar o vai e vem da vida
De forma tão lenta a perceber
Como a pressa desvaloriza momentos
Mas ninguém se importa
Nem mesmo eu que escrevo,
escrevo,
escrevo...
E nada muda
Cidade de poucas ruas, quando eu for, um dia desses.
Quero poeira em meus olhos.
Vento frio de madrugada, e a mesma mulher pra amar.
LAR DOCE LAR
Nas ruas,
o barulho tardio.
Pessoas atônitas,
andando de um lado para o outro.
Há crianças perdidas.
Observa-se penumbras.
Pássaros voando sob telhados...
Tudo à céu aberto,
cheiros triviais,
desses sentidos no aconchego do lar.
Em flash back,
as feridas vão se abrindo,
uma a uma...
A percurso será longo,
como a acre canção que não finda.
A chegada cortante,
como o rio e seus talha-mares.
Lentamente,
tudo fica longínquo...
Ventos formam alusões,
e o infinito distorcido aparece.
A metrópole dá lugar a paisagens exuberantes.
A cidade vai encolhendo com seus arranha-céus.
O coração distante,
bate descompassado...
Os olhos molhados agradecem,
na esperança que as telas se reiterem,
e os quebra-cabeças regressem um a um como antes.
A saudade vai sendo esquecida.
E o doce lar vai abraçando seu tirano,
serenamente...
'PERCURSO...'
Ele sempre caminhava pelas ruas observando a crueldade.
Numa de suas andanças,
percebeu uma pobre criança,
a pedir comida a um senhor que o rejeitou.
Mas à frente,
um vetusto de idade,
já sem conhecer a cidade,
tentando atravessar a rua sem que ninguém o ajudasse.
Mas à frente,
observou um nasocômio,
Ali presenciou pessoas enfermas!
Outras truculentas.
Pessoas sofrendo nas filas ali formadas.
Olhares abatidos,
desesperadas...
Voando pelos lados,
viu pessoas jogadas ao chão.
Cheiro de fome e frio,
sem brio perdidas no vício.
Amotinação de carne humana,
sem ação.
Céleres andando de um lugar para o outro,
andar sem direção.
Caminhando em volta da pequena praça,
ninhos de celeiros à céu aberto...
Cidade metropolitana com seus metropolitanos fantasmas.
Passou na igreja e presenciou uma porção de tristezas espalhadas.
Refúgio de ludibriados,
pensando ser desanuviados.
E a nuvem de truculências e idolatrias estavam seguidas juntas.
A partir de então,
o homem resolveu ser triste por excelência.
Um mundo triste,
cheio de pessoas tristes.
Tristeza refletindo adolescentes contemporâneos.
As tantas guerras entre si,
sementes cultivadas pelo esboço humano...
O homem triste sempre chora ao perceber que os milagres não mais existem.
E que as enfermidades escurecem o amanhecer.
Toda sua tristeza percorre-lhe novamente à alma como um menino nascendo.
E lembra do pequeno parto que é a vida,
dos pequenos verbetes que lhe atingem a alma olhando fotografias antigas.
Pequenas descobertas parecem tão reais,
triviais,
fortalecendo o percurso.
Ele toma seu café da manhã como se fosse o primeiro,
talvez o último.
Cheiro de 'novo'.
Mas novamente faz o mesmo decurso,
cheio de atalhos,
sem pássaros para mostrar-lhe as melodias.
Percursos que ainda podem reviram um coração cheio de dor...
O SILÊNCIO
POR: José Luiz Mak.
No anoitecer encontro o silêncio das ruas, o barulho tímido das folhas e o som distante da cachoeira, que cobre com um véu de espuma branca as mais escuras pedras do lago.
O silêncio da noite me faz lembrar as muitas em que passei a tua procura, passos largos enfrentando a chuva e o frio.
O vento no rosto corta como uma navalha me tirando a paz, aquele lenço guardado no bolso do jeans molhado com a cor do seu batom, manchado de inúmeras carícias em seus lábios.
As estrelas aparecem tímidas ao céu, um pequeno filete de luz da lua me envolve o rosto tomando a parte mais bela.
Os olhos já encharcados pedem desesperadamente por sua silhueta próxima ao meu peito.
Por dentro meu coração arrebentando, como uma orquestra no auge de sua maior nota em uma sinfonia tocada para uma multidão.
Sentimentos envolvem o encontro das almas frias já decompostas pelo tempo.
Cigarras caluniando o orvalho que toma conta das folhas já cansadas do vento.
Fingindo ter vida, a solidão me toma por completo, olho ao redor vejo o final da rua e você não vem.
Abri mão da própria vida, fui cúmplice de meus próprios erros, doei o que deveria receber.
Fui refém da esperança e percebi que estava cada vez mais distante.
Durmo todas as noites com seu nome em minha mente, esperando acordar e poder sentir o teu perfume em minhas entranhas.
Olho o quarto vazio, meia luz em um tom romântico lembra o suor de nossos corpos.
O silêncio da noite me trás as lágrimas e a certeza do final da música em minha garganta.
Comumente Só
Caminho pelas ruas ,viro esquinas.
A tua procura, em rosto qualquer.
Tão cansada, extremadas colinas.
E em languidez, momento requer.
Quando a noite chega, o dia cansa.
Estendido sol, uma distante calçada.
Solto meu olhar, onde ele te alcança.
Depois recolho, em desesperançada.
Em minha janela, comumente só.
Vejo transeunte, que vêm e vão.
Repetindo saudade, apertado nó.
Sem pena espreme meu coração.
Tuas palavras silenciosas, e sinto.
Falta de uma conversa informal.
Quanto meu amor, jamais minto.
Meu coração, tão teimoso afinal.
Resistindo meus argumentos reais.
Olvidando as dores, e tanto já senti.
E tão ressentido, buscando-te mais.
Pois dentro dele, reservado só a ti.
A ganância leva os homens
para as frias ruas do egoísmo...
Devasta o amor, a paz, a solidariedade,
empurra a bondade para o abismo.
Caminha indiferente aos apelos,
pisa os que se interpõem em seu caminho,
esmaga a tantos em seus atropelos,
perfura a todos com seus espinhos.
A ganância caminha sem compaixão,
destrói convivência pacífica, sonhos, encarna Caim,
leva em seu cerne indiferença sem fim
e no final do caminho mergulha num lago de solidão.
A ganância é um poço sem fundo,
inimigo-mor que destrói a perfeição,
na sua voracidade esvazia e destrói o mundo,
faz da vida um palco em confusão!
Por tantas ruas já andei procurando encontrar
O que tanto já sonhei, por quantas vezes imaginei
E por ventura me deparei um dia com teu olhar
Teu jeito de ser você, a essência do seu ser, eu sei
Foi amor desde o princípio
Só precisei te notar para saber
Que vou viver te amando feito vício
Repara em meus olhos, eles vão te dizer
Eu sou os rios, a mata e o mar
Sou o Sol que te ilumina
Sou a lua e as estrelas no céu a brilhar
Sou passarinho fazendo cantiga
Eu sou moda antiga, sou flor a brotar
Eu sou a alma gêmea perdida
Que você procurou nas ruas encontrar
Me deixa se aproximar, me deixa cantar pra você
Me deixa te amar e ser quem você quer ter
Me deixa realizar, mas por favor não me deixa se não gostar
Pode me moldar, me desfazer, me reinventar
Talvez eu tenha tanto amor trancado em mim que já não cabe mais falar
Poemas eu já fiz para recitar
Canções eu já compus para cantar
Nunca me conformei...
Quero tudo poder lhe dar
Tudo que nada possa comprar
Meu amor já lhe entreguei
E ninguém pode tomar
Quantas vezes tentei, mas fracassei
O corpo congela, o coração dispara
Tua foto na tela, meu sorriso na cara
Escrevo e apago sentimentos
Lanço a fumaça nos ventos...
...Que ecoando meu coração
disparado por essa emoção
balbucia pelo espaço-tempo
no compasso da vida e de cada momento...
Amor Genuíno e Incondicional é o que sinto por você...
( Tainah Amaral )
Queria
Queria pelas ruas,junto a ti andar,
de mãos dadas, pelas calçadas
caminhar.
Olhar o céu, as estrelas contar.
Em frestas de portões espiar,
ser criança, pois criança sabe amar,
sem se preocupar com o que os outros
possam vir a falar.
Abraçar-te em plena luz da lua,
voltar no tempo,lembrar a infância
sentir que a vida sempre se renova,
como o viver, o amar e a esperança.
Em tua cintura firme segurar,
e beijar tua boca, em plena rua.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Caminho tranquilamente
até altas horas da noite,
desarmado e despreocupado,
pelas ruas do pensamento.
Ruas
Ruas da vida sendo percorridas
no dia a dia que temos.
Ruas das dores sofridas,
ruas das falsas verdades,
ruas de alegrias já tidas
em momentos que deixaram saudades.
Ruas dos amores vividos,
de momentos que nunca serão
esquecidos.
Ruas, ainda tantas existem.
Será que ainda andaremos todas?
Sei que por elas passando,certezas
tenho, dentro de mim,
quem sabe ainda caminharemos
e certo o faremos, passar por ruas
que nos conduzam ao fim.
Roldão Aires
Membro da Academia de Letras Cabista de Letras Ciências e Artes
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E