Poemas sobre Ruas
"OUTONO"
Outono, outono meu...
Quero entregar-te os meus delírios.
Nas ruas do nosso outono
Onde os nossos passos vão ficar
Folhas do abandono pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Os nossos olhos verão tudo a mudar
E eu escreveria um livro só para te ver chegar
Se eu te fosse contar, antes de te encontrar
Subiria os montes, desceria as ladeiras
Enfrentaria perigos, sentiria a força vento
A romper a fúria de uma tormenta
Molharia o corpo neste mar profundo
Dormiria com o teu olhar, perderia a noção das horas
Se as ruas do nosso outono pudessem
Despiriam as vestes da hipocrisia em folhas
Anjos e demônios,
já escolhi meu lado!
Faço por ti, pois sempre ajudará,
a beleza das ruas me fascina,
ilusão tão bela, tão incerta,
como procurar cantos em uma esfera,
todo lugar é lugar.
Afastar-me de toda a maldade,
fez com que minha alma poudesse andar,
bem devagar, aproveitando a cada instante,
viajante por tempo inderteminado,
navegando entre o tempo e o espaço,
mergulhos rasos e pensamentos profundos,
ensinou-me a olhar o mundo.
Tropeçando e machucando,
levantando, seguindo e guiando,
horas deixo a vida levar,
mas quando não convém,
tomo as rédeas,
sem histórias tristes e pouca conversa,
devemos esperar o merecido?
Ou correr atraz de nosso juízo?
A oração é boa intensão,
mas a ação, faz acontecer.
Muita fé e sorte,
que sejes forte,
que a língua maligna esqueça teu nome,
que a paz te encontre,
que Deus seja sua morada.
Siga a estrada.
Ai, tô sofrendo de amor!
E hoje dirigindo pelas ruas percebi os primeiros sintomas; passar por um lugar e lembrar dos momentos q passamos, ir ao lugar onde sempre jantamos, me surpreender a cada dia com seu talento, saber q foi você quem sempre esteve ao meu lado, nos melhores e piores momentos, lembrar o carinho , o amor, os sorrisos, os mimos, as brigas, os conselhos, a sabedoria, a paciência, a dedicação...È sim, to sofrendo mesmo de amor, não por qualquer amor, ou mais um amor, mas sim o amor certo pra se sofrer, e sofrer não por não existir mais amor, mas pelo aperto que da em pensar em ficar longe da representação física dele..
Nem fui e já to sentindo falta do que tive aqui do meu lado, de acordar as 3 da manhã, entrar no seu quarto dizendo que estou passando mal e ouvir sua voz num misto de sono e preocupação dizer:
- Vem cá filha, deita aqui, eu cuido de vc!
Te amo mãe!
Caminho nas ruas
Encontro luzes
Encontro escuridão
Encontro tudo
Menos a sua razão
Você não sabe o que é amar
Você não sabe o que é paixão
Talvez algum dia
Alguém possa decifrar seu coração.
Passeio de Ônibus pela cidade, passo horas vendo as mesmas imagens, casas, ruas, vilas, pessoas tristes pelo caminho...Não há nenhum sorriso nas pessoas, elas estão preocupadas demais para sorrir ou mesmo olhar para os lados.
Sentado do meu lado está um estranho e vou passar as horas com ele até chegar no ponto final,e nem um oi, nem um olhar, estamos ocupados demais com nossos pensamento...SOMOS MAQUINAS.
Mudamos muito, hoje não sabemos mais demonstrar nossos sentimentos,as pessoas estão frias.
HOJE EU SÓ QUERIA UM SORRISO PARA ESQUENTAR MEU CORAÇÃO MINHA ALMA.
Pobre poeta...
Ai de ti pobre poeta...
Qual um arlequim chora pelas ruas de
muitos carnavais a solidão da alma....
Ouve-se uma musica ao fundo de suas
interpretações espetaculosas
São dedilhos de piano longínquos...
Que são trazidos pelos ventos de outros tempos...
Por que choras se tua vida tu a desenhaste em
canções carnavalescas?
Lamentas o que poderia ter sido ...perdeste tua colombina
Vem...levanta-te pega teu violino e acompanha as melodias que
São trazidas e como se fosses a brisa beija o rosto de tua amada
Deixa que o perfume das rosas do jardim perpetuem
Este momento perene...quem sabe assim ela terá olhos pra ti?
Ai de ti pobre poeta que escreves poemas à luz da Lua...
Essa Cidade
Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.
Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.
Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos
Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.
As ruas largas, folhas nas calçadas
Um vento forte de verão.
Um rosto lindo quase tão perfeito,
Mas nunca se compara à solidão.
Você passa e não me vê,
As folhas caem, cadê você?
Você jurou sempre me encontrar,
Você falou que estaria lá.
Ja faz tanto tempo que eu não te vejo,
Mas um dia eu vou te encontrar.
Lembra das promessas que nós ja fizemos, de um dia a gente se encontrar?
Mas esse dia ja chegou..
Eu sei que você nunca lembrou,
Você sumiu e me esqueceu.
O que será que aconteceu?
Lembra das promessas?
Lembra dos desejos?
Lembra do Amor que acabou?
E nossos planos?
E nossos projetos?
E nosso futuro? Não chegou.
As folhas caem e cadê você?
Você jurou nunca me esquecer,
Você falou que estaria lá.
Mas onde agora você está?
Me perco em poesia,
me perco nas ruas
entre as pessoas
as folhas que me cobrem
o vento que me tapa de ansiedade
é o tempo que passa
depressa
apressa
aperta..
PAPIRO VIRTUAL
Ando tão calado pelas ruas do universo
Meu verso contido tem sede de ti
Na praça do mundo sou poeta mudo
Cansado e querendo sempre prosseguir...
Somente te olhando em silêncio choro
Choro e, amo-te para além de mim
Num mundo de loucos sem alma e sem letras
Quem desejará conhecer algo assim?
Quem tempo perderá para ler meus devaneios,
Que em forma de versos tão pouco falam de mim?
Por muito que falem precisam ser lidos,
Ouvidos, sentidos para não ter fim...
Neste caos moderno, inferno civilizado
Aldeia global de multidões perdidas
Solidão acompanhada é hoje rotina
Pras tantas retinas secas e opacadas...
Quantos compreendem a dor do poeta?
Que verso se faz, em tal cenário vil?
Mas só posso ser aquilo que sou...
E sendo o que sou...
Solto meu verso febril!
Agora destilo meus versos contidos,
Em dias intensos de trabalhos sem sentido
Nas veias virtuais da rede global,
Me lanço voraz com pena e papel
Para aliviar todo o desejo reprimido!
-O meu final
Eu andando nas ruas e procuro um pouco de luz, as sombras me tocam !
E as lagrimas não caem .pois este fim eu já vi
É onde eu fico sozinho apenas no vazio .
pedindo cores !
As falas não me expressam ,pois estou aflito implorando paz .que em mim não ah
É como se fosse um sonho ,mas a realidade é cruel de mais para me ver feliz!
E eu sou feliz? Não! Não posso ser feliz assim .caminhar sozinho!
é o meu fim!
Vagabundos.
Ninguém mais se escandaliza ao ver as ruas do Guarujá tomadas por vagabundos andarilhos que incomodam os transeuntes de várias maneiras.
Bêbados, flanelinhas, flanelinhas bêbados, homens e mulheres jovens e fortes, perambulam à cata de qualquer trocado que lhes supra as necessidades.
A condescendência com essa situação, aliada à piedade que a maioria de nós tem pelos seres humanos e pelos animais abandonados, impede que façamos justiça com as próprias mãos, negando votos para os verdadeiros culpados pela situação que o país atravessa.
Vagabundos criminosos posam de políticos enganando a cada eleição todos os que os elegem.
Não há muito que a maioria de nós possa fazer senão execrar esses políticos vagabundos.
Aqui no Guarujá precisamos banir a eleita por contar mentiras.Não contente em não cumprir as promessas, atirou a cidade num caos maior ainda do que o deixado pelos últimos prefeitos.
Todos ladrões e corruptos, inelegíveis e condenados por atos de improbidade.
Para alguns foi necessária a justiça divina, porque em vida teriam burlado em toda e qualquer instância a justiça dos homens.
Ruas tristes
Na noite escura
Misteriosa é a lua.
O vento percorre pelas ruas
Uma noite de escuridão.
Ás vezes sombras,
Passos,
Mistério,
Vagam pelas ruas da noite.
Ruas tristes,
Tempo de solidão,
As horas passam,
O tempo não.
O AMOR SE FOI EM SUA VAIDADE
Ele se foi...
foi entre ruas procurando o amor,
clamando preces para encontrar o conforto em alguém.
Ele se distraiu...
ao olhar incessantemente por lugares mais atraentes,
na simplicidade da esquina ele a viu.
Por não ver os detalhes que o amor foi plantando
que viu naquela esquina uma mulher com pouco a lhe dar.
Cego ele de não ver que a maior riqueza daquela mulher
estava nos olhos sinceros e no seu jeito recatado.
Por desconhecer o verdadeiro sentido de amar
descartou o olhar discreto e interessado daquela mulher.
Cego pelo vaidade e pelo materialismo
ignorou a curiosidade em saber o porquê da mulher sempre
estar sentada naquela esquina, perto de um bar popular.
Ainda tempos depois, ele continuou a ir atrás do amor
e a bela mulher sempre no mesmo lugar.
Uma sexta à noite, então, ele caminhou perto da mulher.
Tempos depois de ver sempre a mesma cena,
percebeu a mulher na frente do bar chorando.
Agora ele se dirigia à ela até parar a frente dela.
_Por que chora, moça? Posso te ajudar?
_Obrigada, mas ninguém pode me ajudar.
_Por que não? Há solução para tudo.
_Não há solução para um coração na esperança de encontrar alguém especial. Quando acho que vou achar alguém para amar, que vai me amar, esse alguém não vem.
Ele se foi...
foi falando de coisas bonitas para aliviar o coração daquela mulher, que retribuiu com um sorriso.
O amor passou aos olhos dos dois trazendo bem estar,
mas sempre vaidoso não percebeu o que acontecia,
se despediu da mulher e continuou a procurar o que
ele achava que era amor.
A cada passo dele que o afastava daquela mulher,
ela o via, chorando e pensando "pouco tempo perto de mim, tão bem perto dele, ele se foi, o amor se foi".
Se o ar faltar, faço balanço com a brisa...
Danço mudo pelas ruas...
Dou nó na correnteza e me atiro nas nuvens desse abismo em pedras, em flores!
as ruas estão cheias de pessoas vazias e cabeças dementes
nos bares as mentes estão ocas
eles procuram palavras para vomitar de suas bocas
eles encontram a bebida e se afogam nela
eles se comunicam entre olhares, indiretamente
eles mergulham nas mais belas pernas paradas ali, eles pensam que são más e não resistem
eles se escondem na inércia da sua própria existência
a hipocrisia se infiltra no corpo como prego na madeira depois de muitas marteladas
o corpo se cansa, e eles pedem,
pedem pra parar
eles percebem que a maior diversão que encontram não estão lá e
se dão conta que não está em nenhum lugar e isso tudo não passa de uma mentira incubada numa verdade.
eles fingem dar risada
eles fingem,
eles dão risada.
eles escondem suas tristezas quando saem de casa
eles deixam suas angustias e dores e sofrimento na cama quando partem
eles se envergonham do seu desespero contínuo
eles se esquecem de que todos sofrem e fazem a mesma coisa
ninguém se mostra de verdade por medo da sua verdade
eles não demonstram fraqueza ou sequer algum incômodo
eles mentem como ninguém
eles mentem como alguém no mundo mente
e assim eles vão vivendo
como se o dia de hoje fosse o único para morrer
o destino tem caminhos cruéis,
todas a ruas que seguimos tem buracos,
ate mesmo cacos de vidro,
embora todo caminho tenha direções diferentes,
aprendi a olhar o futuro com outros olhos,
a sentir meus pés no chão, no presente...
e não esperar nada do passado.
a não ser levado pela emoção...
e sim movido pela razão.
por celso roberto nadilo
Nesta noite fria, sigo vagando pelas ruas como se foce cego,
fugindo da verdade que me persegue
da tristeza que me consome,
do ar que me polui
com medo da vida, tento seguir o caminho das estrelas
para achar alguma razão, para voltar a viver com a tua ausência.
Depois de te amar,
de te conhecer, não quero amar mais ninguém
Que importa se as ruas estão cheias...
Esbanjando a beleza e as promessas...
Se tu já não me queres, meu amor...
Será e é funda e sem remédio, a minha solidão...
Era fácil ser feliz quando tu estavas comigo...
Quantas vezes, sem motivo nenhum, ouvi o teu sorriso...
A rir de felicidade, com gargalhadas,
mesmo sem te beijar eu já estava a beijar-te
com as mãos, com os olhos,
com os pensamentos, numa ansiedade louca,
os nossos olhos, os meus nos teus, os teus nos meus,
misturam-se e confundem-se com as cores do sol,
ansiosos que não conseguem dizer adeus...
de ternura com ternura no mesmo olhar de amor
Ainda ontem, a alegria era exuberante
cada instante é uma nova espera e sem limite.
Depois de te amar não quero amar mais ninguém
Podia até morrer, já não há belezas ignoradas
quando te despiste, de alegrias calculadas
como é bom recordar um amor, quando se ama sem orgulho,
sem competição, perdoa-se tudo, ama-se e sente-se vida,
A primavera, o outono, o inverno,
ver o nascer e o por do sol,
a lua, a chuva, o mar, as flores a nascer,
belas e frescas, com o seu aroma da manhã
amem e sejam felizes onde há amor,
há perdão, onde há paixão,
os corpos amam sem pudor e não pensam em mais nada
amem muito a vida é curta,
não tenham medo de viver amando...
é sempre bom sentir o orvalho da manhã da nossa vida!