Poemas sobre Ruas
Não morra.....
Ainda falta muita coisa para fazer.
Sorrir, caminhar entre as ruas
Aprender a compartilhar
Aceitar as dificuldades da vida
Não, não morra não.
Por que tantas coisas ainda serão ditas
Tantos erros, sem perdão.
Tantos sonhos como ilusão
Uma verdade ou uma mentira
Entenda que ainda não é tempo
Melhor é ter que se entregar e apostar
A vida é o melhor remédio
Muito bom ter você aqui, então não morra
A minha mão será a sua
Vou ajudá-la a enxergar
Darei passos seguros para te auxiliar
Ainda não, não morra não.
Chegou agora, é hora de viver
Viu quantas coisas linda a vida tem
Bom poder olhar em seus olhos
E ótimo ouvir de você, que me diz.
Não, não morra não.
Você é minha vida.
Jan.09
VINTE E TANTOS ANOS
Andando pelas ruas,
deparo com um homem,
me chama a atenção, seus passos lentos,
demonstrando tamanho desalento.
Aparência sofrida...Parecendo descrente da vida.
Andar cabisbaixo... Semblante sombrio... esguio.
Aparentando muito sofrimento... Puro abatimento!
Parecendo não ter forças,nem sonhos, nem esperanças,
Penso até que de si já desistiu.
Afinal! Já é um homem velho...
Tem lá, seus vinte e tantos anos!
chamamento de São Mateus]
Lc 2:29
Via-te em sonhos agora vejo-te em ruas pisadas de um tédio desesperado. Não é figura de. Não. Vejo-te mesmo. Os olhos brilhantes a barba dura de dois dias o andar gingão. E eu sei que és tu porque tu páras e deitas-me um sorriso perdido. Como quando me sentava ao teu lado na cama e te olhava e te via nos olhos o medo a comer-te as entranhas. Depois desistias. O corpo caído na cama fechavas os olhos para eu não te ver. Às vezes escorriam-te da boca sussurros roucos que eu não entendia. Depois viras a cara e então já não és tu. É outro. Tão diferente. Por isso eu sei que és tu. Não é uma miragem. És tu. E sabes. Nesses momentos em que me deitas o teu sorriso perdido. E te vejo de novo nos olhos a dor que te. A sério. Já não estou cá.
entao pintei de azul meus sapatos
por nao poder pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori minhas mãos e as tuas
"TENTE VER O MAL QUE SOU
ANDO PELAS RUAS EM TRAJES MORTAIS
SOU O PIOR DOS DEMONIOS
SOU O MONSTRO QUE SE PARECE COM TODOS".......
Andando pelas ruas..
eu vejo as pessoas..
que olham para frente..
olham para baixo..
olham para si..
apenas para si..
Não olham para o lado..
não olham para o outro..
enchergam apenas a si..
Mas não é isso que eu quero..
Por isso olho para o lado..
e vejo as flores..
a paisagem..
a cada dia há algo novo..
eu quero ver além..
eu quero ver o outro..
eu quero ver você..
eu quero ver a vida!"
Caminhando pelas ruas de Venceslau
observo, atentamente, pessoas, animais, pássaros,carros, prédios, casas, ruas, avenidas,estudantes,maritacas...
Mas o que me chama atenção
é um aparelhinho:celular.
Pois os fatos mais banais se tornam urgências "eminentes". Será que o Criador sussurra o décimo primeiro mandamento on line?
Sai pela rua
não eram
ruas de outono
Apenas ruas
não solitarias
e nem cheias de
casinhas de vovós
com cheiro de
bolinho de chuva
e café saindo
pelas janelas e portas
e nem com aquelas fumacinhas
ficticias ..
Porém
esgoto,bichos e animais
crianças e homens
mulheres e roupas
nos varais,não em
suas casas mais sim ..
sai pela rua.
Caminharei, outra vez, pelas ruas, sob o sol...
Olharei as estrelas, brincarei sob elas novamente...
Irei viajar mais vezes, irei sorrir mais vezes...
Continuarei acordando todos os dias e olharei la fora as pessoas passando...
Ainda voltarei a dizer: "Eu te amo!". "Você é tudo pra mim", sim, voltarei a dizer isso, porém não para ti...
Nunca mais para ti, nunca mais contigo...
Nunca mais voltarei a olhar em teus olhos...
Nunca mais iremos ouvir "The Heart Never Lies" juntos, Nem a cantarei para ti pelo msn...
Nem nunca mais um irá acordar o outro com beijinhus...
Nem nunca mais iremos sonhar juntos, brincar juntos, passear juntos...
Nunca mais sremos um só.
Nunca mais seremos namorados apaixonados.
Nunca mais iremos para a missa, juntos, todos os finais de semana.
Nunca mais brincaremos juntos, em sua casa, enquanto tomamaos café da manhã...
Nunca mais sentiremos o gosto dos lábios um do outro enquanto nos beijamos com todo o amor do mundo...
Enfim, nunca mais viveremos juntos.
Nunca mais, provavelmente, nem nos veremos...
Simplesmente, nunca mais.
Você teve uma joia em casa
mas preferio pegar pedras
das ruas, parabens isto prova
que você não foi digna dessa joia.
boa sorte.
A poesia está ali no canto
Invisível ao olho arrogante
A poesia está ali nas ruas
Sozinha, triste e vagando
A poesia está ali no beco
Sem ninguém que acalme seu medo
A poesia morreu no banco
Mas no céu virou encanto!
Os lugares que passei não se lembram de mim, as ruas não conservaram o barulho dos meus passos.
Por isso peço,
Falem sobre mim,
Contem minha historia,
falem da minha terra, da minha familia,
contem o que fiz de bom e sobre meus erros,
falem sobre o que não consegui fazer por ser pequeno demais para a vida que é tão grande.
Não me omitirei
Serei o martelo que golpeia a tua consciência
Te perseguirei pelas ruas e gritarei teu crime,
Te incomodarei de mil maneiras, não te darei paz.
Quanto te olhes no espelho, serei o teu reflexo,
te apontarei o dedo e te chamarei covarde,
covarde por viver só para ti, covarde por não agir,
por pensar que o pouco que faria não seria nada;
quando o teu “nada” poderia ser o tudo para alguém.
Publicarei nos jornais tua cruel omissão,
porque tuas palavras vazias e teu olhar de pena,
não alimentam a fome dos flagelados do mundo.
Te caçarei no cinema, nas lojas, na academia,
em todos os lugares onde alimentas a tua futilidade.
Te farei lembrar da mão estendida, do prato vazio,
das noites escuras de outros, que dormem sem teto,
que já não têm mais lágrimas para derramar.
Miragem
Pelas ruas sem destino
Vago, vago...
Vago e esbarro no vazio
Na busca incessante
Obra de arte esquecida
Na quinta avenida
De uma esquina qualquer
Cruzo a fronteira
Levando a certeza
Que apenas foi o reflexo
Dos meus devaneios
Em seus desertos
Nas ruas dos passos mudos
os cidadãos passeiam sisudos.
Ah,morena,mal sabem eles qual
o samba que embala nosso mundo.
Se eu sair pelas ruas da minha cidade
eu vejo o que tornou-se esta sociedade
que eu faço não é música nem poesia
e para descrever o que eu vejo todos os dias.
Oração
Ela reza por mim enquanto eu ainda ando pelas ruas escuras da cidade, mas nem sempre vai ser assim. E o vento gelado já não me afeta mais, as cores perderam a intensidade e os sons não se definem quando ela não esta aqui. O tempo passa e eu fico olhando para longe esperando ver o sorriso dela vindo ao meu encontro, mas hoje ela não volta. As pessoas me olham e eu sei que nada vai mudar, elas que esperam esperançosas por alguma reação, por menor que seja, que eu fale, grite, ame ou esvazie uma garrafa, e eu sei que nem sempre ela vai me amar. Apenas vesti a farda da sociedade e aceitei viver por ela, ou viver esperando outro dia bom com ela.
Na passagem dos dias, corre o tempo, sopra o vento...
Nos passos pelas ruas, andam histórias, cruzamentos e desencontros, no agora ou como outrora.
Na oração sinto presença, que a vida a Ti pertença, rezo sem cessar. Que a Fé seja crescente e na passagem dos dias, conjugue -se o verbo Amar.
Corre o tempo, passa por essas ruas da vida, corre sem parar. Ainda que eu tenha me atrasado a chegar na Estação da Esperança, embarco no vagão da redenção.
Meu Senhor, me guia nessa viagem terrena. Somente em sua misericórdia, há vida plena.
M.A.Freitas - 11/07/2015