Poemas sobre Ruas
Ando pelas ruas e tudo oque vejo, são olhares vazios, focados num objeto entre as mãos, as pessoas não se olham mais nos olhos, parecem hipnotizadas, retardadas, a tecnologia trouxe todos pra perto, mas deixou todos tão longe...
Tudo oque vejo não mas queria ver, fico só torcendo, quem sabe.... um dia, humanos voltemos a ser.
Eu confesso que fico feliz quando passo pelas ruas, e arranco olhares indelicados das pessoas, sabe aqueles, que fazem curvas?! Fico ainda mais feliz que as pessoas não podem ver o que se passa dentro de mim, assim qualquer julgamento que façam sobre mim será invalido, do mesmo modo como as opiniões dessas pessoas são para mim. Não estou sendo grosso! Só estou tentando achar uma resposta para essa pergunta... O veneno de uma cobra também pode ser antídoto?
...
Eita! Então toma mais cuidado com o que você julga.
Rio e mar, pedras se encontram, nós iremos nos encontrar.
Becos, ruas, vielas...há de haver um lugar onde seja apenas
eu e você, você e eu.
A noite é feita pra viver
Pelas ruas eu quero caminhar
De noite é bom pra escrever
Sem ter motivos pra desabar
Nesse mundo ainda tenho tanto pra aprender
A noite é feita pra pensar
Para quem passa a vida jogando lixo nas ruas, caminhando dentro de carros ou de transporte coletivos, não podem reclamar quando sofrem efeitos das inundações!
Estão recebendo de volta da natureza a mesma medida que fizeram uma vida inteira.
Nossas ruas não são LIXÕES A CÉUS ABERTOS!
É a continuidade das nossas casas.
O planeta inteiro é o nosso lar!
Temos que respeitar a vida em todos os sentidos!
Não reclame de alguma inundação, quando você não cumpre com seu papel de um limpo cidadão!
Jogar lixo nas ruas é acima de tudo, uma ENORME falta de EDUCAÇÃO!
QUESTÃO DE CIDADANIA!
ACORDA CIDADÃO!
Estou andando pelas ruas vazias da cidade
e meu coração parece não entender
todas as noites é assim
um sofrimento que não tem fim
Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!
Quem está indo às ruas
abrindo a boca e protestando
quer ver a classe política calada
e trabalhando.
Ausência
Continuo a percorrer
as mesmas estradas,
as mesmas ruas e
os mesmos caminhos.
Continuo também
a freqüentar
os mesmos lugares,
os mesmos bares.
Enfim, nada mudou.
A não ser a tua ausência,
que faz com que tudo isto,
já não tenha o mesmo sentido
que tinha antes:
fazer-nos felizes.
Andei por ruas desertas onde ninguém ousou andar.
Provei de vários venenos dolorosos, mas tive que experimentar.
Vaguei por horas e dias sem saber o que procurava.
Procurei por muito o errado, errei por muito o procurado, sabendo das consequências, mas obtendo respostas para minhas dúvidas. Acumulando dívidas.
Por muito passei, por pouco ainda estou vivo.
Mas sem todas as respostas necessárias.
TRISTEZA...
Tristeza,
não é a casa vazia,
não são ruas desertas,
nem a falta de dinheiro,
nem mesmo o tempo nublado...
Tristeza,
é uma dor muito forte,
que dilacera o coração,
e coloca tudo em desarmonia.
Tristeza,
é a vontade de chorar,
as vezes sem motivo,
as vezes de saudade,
e tem saudade que nem tem nome,
tem saudade que dói,
mas não se sabe de onde vem...
Tristeza,
é o nó na garganta,
é a boca cheia de palavras,
e ninguém para ouvir.
É o retorno dos carinhos,
que não temos.
São as noites de solidão
a espera de alguém, que nunca vem.
É a triste certeza de amar solitariamente,
é sentir que em um encontro,
um só coração bate forte,
é a decepção de mais um amor perdido.
Tristeza,
é tudo aquilo que não conseguimos conter,
o que trasborda e faz ferida,
a distancia e a dúvida,
o desamor e a angústia,
a saudade e a carência
Tristeza,
sou eu a te amar assim,
o meu esperar sem fim,
a minha vida vazia.
Tristeza,
sou eu,
longe de você...
Que Bela "Diva" anda discretamente pelas ruas...
Cercada de olhares sedentos, de homens com intensos desejos...
Mas que "Diva" intrigante...
Parece não percebê-los. Os trata com intrigante doçura...
Doçura que mais parece o canto de uma sereia...
Mas... sozinha em seu quarto...
Sonha, intensamente por um amor verdadeiro.
Uma "Diva" como uma rosa, delicada e cheirosa...
Romântica, e paciente...
Na solidão, espera por seu par.
Na linha do trem que pro sul desce,
Um ser tão pobre que padece
Sobre as ruas da cidade grande.
Um sertão nobre se voltasse
Mil léguas retroativas.
Respirar o ar limpo e quente
E não mais poeiras radioativas.
Ela babando e dançando, te seduz
A letra confusa te induz
A alimentar esse avestruz que de todos se alimenta.
Sobra oportunidade pra quem tem,
Sobra oportunista pra quem vem,
Claramente que não convém.
Amigos de pele de onça reveste,
O lobo na pele do cordeiro investe,
Não deixe seu palmo de terra
Pra viver a guerra biomédica onde você é a peste.
Horas que passam
Saio pelas ruas e sou mais um.
Entro por becos e não sou nenhum.
Passo por praças e não vejo nada.
Me perco em meus passos pelas calçadas.
Agora sou pequeno ante arranha céus,
Deixo pra tráz o que já passou...
Entro em mim novamente.
Ah! essas horas que passam...
Passam como meus pensamentos, rápidos.
Passam como meus passos, lentos.
Quando me vejo, nem de casa sai.
Quando percebo, nem minha vida vivi.
Ah! essas horas que passam...
Que passam e te distanciam de mim...
Mais ou menos assim...
O Poeta da Sarjeta
Por becos e mundos,por ruas escuras
Passarelas da marginália
Desfila o bardo em sua face mais crua
Gritando os seus versos canalhas
Cortantes como navalha
Tolouse Lautrec do verbo
Divino entre a bandalha
Retira palavras concretas do lixo
E cospe verso em sua cara
O seu cavalo de batalha
Párias,pivetes,ninfetas
Produtos "made in sarjeta"
Vida bandida,gente suspeita
Um antro de mutretas
Num jogo de cartas marcadas
Meteu-se com a turma errada
Um traficante,um proxeneta
Um tiro de escopeta
Adeus poeta das sarjetas
Adeus mundanas e ninfetas
Adeus poemas e vinhetas
"As ruas cheias, iluminadas e confortável
Uma única vez no ano elas ficam assim
A unica vez no ano, que as pessoas não pensam apenas nelas.
Compartilham a felicidade com o proximo.
Pela janela dá para ver a neve cair.
Estou onde eu queria estar, com quem eu queria estar.
Meu coração não está mais só e eu posso sentir a felicidade no ar.
Olho para você, as luzes coloridas iluminam seus olhos azuis.
Olho ao redor, amigos e pessoas adoraveis.
Compartilhando a mesma coisa.
O amor.
A unica vez no ano que as pessoas amam sem ligar para o resto.
O natal, a unica vez no ano em que todos compartilham a felicidade que é ter
Alguem para amar. "
Privilégios
E eu não ando só, tenho noite sem lua, chuva sem trégua, ruas compridas, curvas perigosas, estranhos bem intencionados, bobos pedindo água... Não ando só!
Severamente seguida, por carinho, amor incondicional, amizade passional, gastrite e outros.
Você decide.
Eu ando pelas ruas, estou traçando caminhos,
Mas não sei por onde estou indo, não sei onde vou chegar,
apenas estou indo á frente, mesmo sem saber como andar.
Ironicamente o para frente está me deixando para trás,
eu busco por algo que me tire disso, desse ciclo vicioso,
não quero viver apenas por estar vivo, quero decisões,
quero as certas, quero as que me levem para frente,
quero evolui, não quero o fim para esse meu caminho,
apenas quero o fim para essas ruas, essas que confundem minha mente, e me fazem desconfiar do meu grande quem sou
Você está vivo, você respira, você necessita apenas abrir seus olhos
E agora você decide
Decida-se quem será o senhor da sua vida,
quem será o patrão de seus afazeres,
quem te dará suas decisões,
quem te dará suas escolhas!
Não á razão para parar, me diga então...
Existe alguma razão?
Existe uma razão para desistir de mim?
Eu apenas quero encontrar a razão para desistir do mundo
O mundo que me chama para essas ruas...
Mas não quero o que me confunde, não quero o que
anseia me destruir, não quero ser mais um
Quero ser quem sou, quero descobrir quem sou.
Quero desistir do que tenta me corromper,
Quero dizer sim para o que quer me salvar.
observava não só pessoas, mas olhares. questionava não só sorrisos, mas lágrimas.
via ódio nas ruas, pobreza nas praças, violência nas esquinas,desespero nos olhares impiedosos e desrespeito contra os idosos.
A guerra brigava pela paz, as crianças imploravam por amor, com dor.
O caos personativo ganhava força, ganhava aumento, só não ganhava um fim.
à esperava todos estavam, mas, quem não faz nada não pode ter certeza do que se quer
apenas aceitar o que vier…