Poemas sobre Ruas
Às vezes costumo descer as ruas descontraidamente, pensando longe em coisas diversas. Sinto-me feliz porque ainda posso andar assim nas ruas de minha cidade.
Escutei um “oi” vindo do lado da calçada e olhei rápido quando ele me estendeu a mão e disse: sou o Scott e seu nome, como é?
Em pouco tempo torceu uns arames de cobre, era como se bordasse modelando uma linha sobre o ar.
Falei: Sua Arte é linda, prometo que passo aqui outro dia para comparar algo seu. Hoje não tenho nada na bolsa.
Ele pediu que eu lhe desse a mão e colocou um anel no meu dedo e disse: tem coisas e momentos que não se compram com dinheiro. É seu!
Amazonas
Todo dia abençoado
Estou cedo acordado
Indo para trabalho,
Graças a Deus.
Ruas, parques, avenidas,
Prédios e museus.
Entre um dia e outro
Até esqueço-me de ver
A quão bonita cidade.
Princesinha que cresceu
Tudo diferente e a cada ano
Muitos vêm admirar você.
Moça da pele morena
Do corpo de Deusa
Menina mulher.
Que um dia corria no tempo
Com os cabelos ao vento
Longo e negro feito à noite.
Seduzindo viajantes, ribeirinhos e navegantes,
Apaixonados pela sereia que agora é mulher
Moça das águas, inteligente e viajada,
Conhece o mundo inteiro sem sair do lugar.
Merece o mundo com seu sorriso
Que encanta e balança o coração
Do negro, do branco e do índio,
Daqueles que sabem te amar.
Mora dentro do povo, do peixe, do novo,
Na vida, no verde, nas águas do rio.
E nos encontros da vida se faz dividida
Quando a água barrenta vem te namorar.
Não perca seu tempo procurando respostas no vento
e no silencio das ruas,
Não há nada lá além de suas perguntas.
Nada para se ouvir além da batida forte
de um coração: angustiado
CAMINHANDO
O caminhar estende-se
Pela rua e pelas ruas;
Até que chega à praia.
O céu estrelado é o cobertor
Daqueles que jamais esquecem
Que viver é preciso.
E vir ver é sempre bom.
Ver o sol nascer,
Ver o sol se pôr
Ver a chuva cair.
E não ver jamais sair,
Daqui ou daí
A alegria de sempre estar
A sorrir.
Não perca seu tempo procurando respostas
no vento e no silêncio das ruas.Não há nada lá
além da batida forte de um coração angustiado.
É um amor perdido de todas as ruas
escrito nos passeios sujos da vida
esquecido nos paralelepípedos
sugados pelos bueiros da paixão
amargurado, preso nas esquinas da desilusão
amor
um gesto de tresloucados
insanos
perdidos na imensidão do asfalto cotidiano.
Observar
Todos os dias observo as pessoas nas ruas e penso como será a vida delas ? O que gostam de fazer ? Por que parecem tão tristes, felizes ou mal humoradas ?
Ai percebo que passamos tanto tempo correndo, pensando em nossos compromissos, em nossos deveres que não temos mais tempo para olhar o outro. Deseja um bom dia, ter um gesto de gentileza, perguntar se está tudo bem, se precisa de algo.
Estamos sem tempo até parar e olhar pra nós mesmos e também fazer essas mesmas perguntas.
Estou bem ? O que posso fazer por mim ? De que preciso?
A vida passa tão rápido, por que não aproveitar, nem que seja por alguns instantes pra se olhar, agradecer pelas oportunidades que temos a cada dia de fazer melhor, de ser melhor...
Agradecer as pessoas que compartilham das nossas vitorias, que se dispõem a nos ajudar quando mais precisamos, que estão ao nosso ao nosso lado até mesmo quando não temos razão.
Valorizo cada momento, por que tudo é único e mesmo que seja parecido jamais será igual !
o profundo pensamento é contraste do nosso país,
a imundice que aflora nas ruas e mesma do do senado,
o lixo pode dar lucro ser reciclado e também faz bem a natureza,
o lixo politico mata alma do Brasil e empobrece o povo já tão sofrido,
mudar um conceito é dever de todos
mudar o país é para o povo,
pelo povo, nossa gente, todo que somos,
amantes da liberdade,
guerreiros vividos na alma no espírito da igualdade,
guerreiros na justiça e no direito de ser.
guerreiros de um sonho melhor para nossos filhos,
guerreiros de uma vida melhor a todos.
por celso roberto nadilo
Entre passos em traços de ruas perdidos te procuro sob o luar da meia noite.
Sei que não vou te encontrar nem de dia nem de noite;
Nem na aurora com meus sonhos;
Nem no sabor dos teus beijos.
Até mesmo nos seus beijos penetrantes você está distante.
Que nem alma penada vagando pelas ruas,
escrevendo notas sobre coisas que ninguém escuta.
Morrendo a cada trago ou gole,
andando sozinho para que não me roubem a sorte,
de sozinho estar.
A cada palavra escrita é um demônio que se aquieta,
buracos e pedras, não tenho com quem reclamar,
me deixe sozinho ou me traga um taça de vinho e poderemos conversar.
Dedos sujos, vocabulário imundo,
vista grossa ao mundo, me deixe por cá,
não me juntarei ao grupo,
o dragão no escuro, só sai para se alimentar.
O vento leva, o vento traz,
segundos somam dias,
e ela me dizia,
que eu deveria me cuidar.
O que pensar?
Amigos desaparecem,
o copo esvaziou,
sozinho aqui estou e
sozinho irei ficar.
Por fora bela viola...
As reclamações a respeito dos buracos nas ruas, do lixo espalhado e mal recolhido que entope os bueiros e impede a vazão das águas pluviais, dos mendigos urinado e defecando em cada canto das calçadas têm sido algumas das muitas reclamações dos moradores do Guarujá e dos visitantes que fazem coro no desagrado com a política de baixo nível que deveria administrar a cidade mas só pensa em administrar as próprias vantagens.
Há alguns bastiões das sociedades de outras cidades, como as sociedades de servir, clubes e associações de comerciantes, que por aqui são ou foram dirigidas por incompetentes e conhecidos puxa sacos que governo após governo dão apoio a prefeitos que fazem da cidade quintal da própria casa.
Nanicas, algumas associações trocam seus presidentes e diretores que se contentam e ser fotografados e aparecer nas muitas “colunas sociais” da cidade. Algumas parecem, pela qualidade das fotos e pela feiura dos homenageados, verdadeiros terreiros onde se oferece o sacrifício de animais.
Salvo honrosas exceções, que não nomearei para não incorrer em erro, clubes e associações de servir fazem cortesia com chapéu alheio e fazem festas e churrascos onde o presidente é anfitrião e os comensais são conhecidos aproveitadores da pseudo benemerência.
Há clubes que nem por fora são “bela viola”. Quem olha a fachada mal cuidada com faixas velhas e sujas, ao arrepio da lei, pode imaginar que por dentro não vai encontrar nada melhor.
Há um clube na cidade que fez da área de embarque e desembarque dos passageiros de veículos que são deixadas à sua porta, estacionamento para motos e bicicletas.
O resultado é a parada em fila dupla que é ilegal,prejudica o trânsito, tira a segurança desse desembarque, arrisca a integridade física e subverte a finalidade do espaço.
Por fora, nem bela viola, lá dentro, churrasco semanal para a panela bolorenta.
Ah noites (...) noites mal dormidas,
vidas sem serem vividas!
ruas desertas!
aguas sem vidas, sem cores
luzes apagadas de meu quarto
ruins pensamentos, e desejos incompletos
é simplesmente assim quando me pego
imaginando a minha vida ao seu lado
e quando acordo dessa realidade
e me vejo sozinho
mas o meu dia chegará
e será o mesmo que o ceu estiver
branco e o sol brilhar fortemente
com a chuva vc chegará
e até a neve passar você não partirá!
pois ao teu lado desejarei estar
até a morte vir a minha procura...
Noites.
Meu corpo habita sozinho
Enquanto minha mente
Vive vagando pelas ruas
Pergunto a Deus o motivo
Da minha solidão
Talvez o culpado seja o amor
Talvez o motivo seja paixão!
Há tempos pensei que amar
Fazia de nós pessoas felizes
E hoje vejo que amar
Nem sempre é assim
No âmbito de uma terra
As dores me consomem
Cade você?
Não sei nem teu nome!
Vago com meus sentimentos
Como um cavalheiro andante
Vivo jogado pelas ruas
Num mundo tão distante
De que é feito o amor?
Alguém pode me responder?
Acho que de loucuras
Que eu faço por você!
“FOR YOU”
Se essa canção existir
terá a alma livre,
o gosto seco das ruas
e a insensatez
do oculto coração.
Se o amor for paisagem
vou construir
minha janela
em sua direção.
Se mesmo assim,
você não acreditar,
deixo a poesia
consumir um outro amor.
Se nada disso for possível
invento o impossível
para celebrar
a nossa imaginação.
Sou só...
só mais uma na multidão... só.
Sou simplesmente só,
vagando pelas ruas da vida,
sem tino, sem destino...
só... na vida... perdida,
só... em meio à multidão.
Sou só eu... pura solidão,
sou apenas mais um coração
só...
batendo... de porta em porta,
da vida buscando a razão.
Quem sabe, em caminhos longínquos,
pra solidão eu encontre solução.
Poeta das ruas
soldado do asfalto
seguindo em busca do meu objetivo deixando meu legado...
Porque no dia em que o poeta morrer, suas palavras em meus versos serão eternizados!!!!
Viva a vida
Nas vielas escuras e nas ruas frias,
nas quais se arrastam os dias,
somos somente ecos de outros ventos,
memórias póstumas da verdadeira dor,
de nossos mais inefáveis tormentos.
Porém, se quiser viver viva,
se quiser amar ame,
se quiser ser, sinta,
mas jamis reprima essa natureza afã,
esse grande amor,
que nasce dos nossos sentimentos.
Não importa a dificuldade, se estiver decidido a vencer
Não importa por quantas ruas ande,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu pés enquanto meu caminho oscile na curvas da vida...
Não importa quantas músicas escute,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu coração enquanto o mundo desaba sobre meus olhos...
Não importa quantos amigos eu tenha,
Sempre haverá de ter um que me de a mão e que faça valer todos os outros que acreditei precipitadamente...
Não importa a voracidade dos olhos que me observam,
Haverá de existir algum que me olhe verdadeiramente...
Não importa quantos tombos eu tenha que cair,
Sempre haverá de encontrar forças para me levantar, porque o meu Deus é grande...
Não importa o quanto a vida seja injusta, aprendi que sonhos são para serem realizados...
E assim não importa o que a vida ofereça, tirarei o melhor de cada oportunidade, de cada situação, porque tudo que acontece visa uma realização maior, amadurecer faz parte e nada, mas nada nessa vida é por acaso!!
Caridade
Pelas ruas, avenidas, ruelas e becos da cidade
Migalhas querem
Lagrimas na face
Dinheiro na mão
Caridade em vão
Se dou - te uma moeda
Tenho o perdão
E fico bem...
Bem diante de tua miséria
Bem com os “santos” a – gentes
Bem com os liberais anteriores e “benevolentes”
Minha consciência ficaria livre
De transformar essa ordem
Bem diante de mim
Ordem que me faz sentir culpada
Por não te dar um centavo sequer...
05.139
Passando pelas ruas sem a sirene gritar
Calmamente, olhando devagar.
Em busca do culpado pela situação.
Era a 05.139
Estudava o comportamento da população
Vendo assim pensei que fosse um hobby
Ela voltou, voltou a indagar
Passando silenciosamente parecia investigar.
Mas aqueles eram diferentes
Que estavam na 05.139
Eram simpáticos e pacientes.
Se não me engano era Andrade e Bob.
Porém o que buscam parece não ter solução.
Quem foi o culpado pelo mal do mundo pretendem encontrar.
Procuram, procuram. Uma longa investigação.
O culpado querem interrogar
Querem perguntar se tem um antidoto para mundo,
Se ainda pode melhorar.